Capítulo 8



Capítulo 8



Dois dias depois...


Desde a noite em que ouviu a estranha conversa de Harry com a Morte, James não conseguia se concentrar em mais nada. Nada parecia ter tanta importância. Só o fato de saber que aquele garoto era o seu filho e de Lily já era muito para administrar. Ah, e ainda havia aquela história de que ele iria morrer, e isso não era algo muito animador.



Naquela tarde, James estava na biblioteca fazendo seu trabalho de Transfiguração com Marlene. Por mais bizarro que fosse, o trabalho dos dois ia muito bem. James concordava com quase tudo o que ela dizia – o que não era nada comum.



Assim que terminou de fazer as anotações em seu pergaminho, Marlene suspirou e encarou o rapaz com a sobrancelha erguida.



- Sei que vou me arrepender por fazer essa pergunta – Marlene começou a dizer – mas o que foi que deu em você, Potter?



- Oi? – James encarou Marlene como se tivesse notado sua presença naquele momento– Desculpe, McKinnon, eu estava distraído.



- Percebi – Marlene agora o encarava com curiosidade – ‘Tá tudo bem?



- Não sei – James respondeu com sinceridade – Sinceramente não sei.



- Quer que eu te acompanhe a enfermaria? – ela agora estava preocupada.



James balançou a cabeça e sorriu.



- Acho que a Madame Pomfrey não tem solução para o meu problema.



- Ok então! – Marlene deu de ombros – O trabalho está pronto. Particularmente acho que ficou ótimo.



- Isso é bom!



- Verdade... E eu que pensei que você nem soubesse o que era Animagia.



James não conseguiu evitar uma risada alta. Se ela soubesse que ele era praticamente um especialista no assunto não faria aquele comentário.



- Qual é a graça?



- Nenhuma – ele mentiu.



Marlene o encarou por um breve segundo e revirou os olhos. Garotos costumam ser tão idiotas! Em seguida recolheu suas coisas e saiu da biblioteca.



Já estava no corredor, pensando na vida, quando James a alcançou.



- Ei, McKinnon, espere!



- O que você quer, Potter? – ela perguntou sem parar de andar.



- Te fazer uma pergunta.



- Olha só, se você for falar da Lily, nem adianta...



- Não é sobre a Lily e muito menos sobre o Sirius, fique tranquila. – James garantiu – É sobre outro assunto. Você pode me ouvir?



Marlene parou de andar e o encarou com certa dúvida. O que havia dado nele, afinal?



- Ok Potter! Aproveita que ‘tô de bom humor.



James sorriu e passou a mão nervosamente pelo cabelo.



- McKinnon, se você soubesse um segredo... Um segredo estranho e doloroso sobre algumas pessoas, mas que fizesse muita diferença... Você... Você contaria ou não?



Marlene o encarou como se, de repente, estivesse muito preocupada com James.



- Eu acho que não – Marlene respondeu pensativa – Se alguém te conta um segredo, você não deve sair por aí espalhando.



- Mas e se a pessoa para quem eu pretendo contar for a dona do segredo?



Marlene piscou confusa.



- Como assim?



- Bom, em uma situação hipotética, imagine que eu descubra algum segredo seu que envolve mais algumas pessoas... E eu quero te ajudar porque acho que isso vai ser bom... Você iria querer que eu te contasse?



- Aí a coisa muda de figura – Marlene observou – Se você soubesse algo sobre mim, é claro que gostaria que me falasse.



- Mesmo que isso pudesse assustar você?



- Como um segredo meu poderia me assustar? – Marlene perguntou – Francamente, Potter, você andou bebendo?



James deu uma risada fraca.



- Antes fosse, McKinnon, antes fosse...



E então James saiu, deixando para trás uma Marlene completamente confusa.



 



 



 



~*~



 



 



 



Harry estava sentado debaixo da copa de uma árvore pensando na vida, ou melhor, na Morte. Aquele aviso lhe deixou angustiado por dois motivos: ainda não conseguia entender a razão para matar Merope e o tempo com seus pais estava acabando.



Estava de olhos fechados, com a cabeça encostada no tronco da árvore, tentando encontrar respostas. Suas dúvidas seriam bem mais fáceis de serem explicadas se seus amigos estivessem por perto.



- Ah, Mione, que falta você me faz – Harry suspirou.



- Imagino que essa tal de Mione seja a sua namorada, acertei? – James perguntou, embora agora soubesse que a namorada de seu filho se chamava Gina.



Harry abriu os olhos para encarar seu pai e balançou a cabeça negativamente.



- Não, ela é a minha melhor amiga – Harry respondeu e então ergueu a sobrancelha – Não deveria estar com a Marlene?



- Ah, cara, cuidado como faz essa pergunta. Vai que o Sirius aparece, ouve, entende tudo errado e pensa que ‘tô saindo com a garota dele? – James disse e se sentou próximo a Harry.



- Putz é verdade! Ele pode quebrar o seu nariz por isso.



James sorriu um pouco constrangido.



- Sobre aquele dia, acho que lhe devo desculpas mais uma vez.



- Ah, tudo bem. Não liga para isso!



- Claro que ligo! Harry, eu...



- Do que foi que você me chamou?



James piscou confuso.



- De Rony!



- Não! Você me chamou de Harry! – Harry estava tão branco quanto uma folha de papel – Você... Ah não, você...



- Sim, eu sei. – James confessou.



- Como?



James respirou fundo e contou – um pouco sem jeito – sobre sua desconfiança e a forma como decidiu segui-lo no dia em que ele saiu do dormitório de madrugada. Contou também que ficou escondido e que quase desmaiou quando descobriu toda a verdade.



- Apesar de ser totalmente absurdo, sei que é a verdade. – James disse – Também, nem se eu quisesse poderia negar a sua paternidade. Você é a minha cara!



Harry riu. Estava se sentindo aliviado, ao mesmo tempo em que sentia um frio estranho no estômago. Agora que seu pai sabia a verdade, a ideia fixa de salvar a sua vida se tornou praticamente uma obsessão.



- E, para o meu azar, também tenho seus problemas de visão.



- Para o seu azar? Cara, as mulheres adoram homens que usam óculos!



Dessa vez Harry gargalhou e tratou de travar uma longa conversa com James a respeito de sua vida. Queria obter todas as informações que pudesse a respeito de seu pai e também queria fazer todas as perguntas que guardou durante todos esses anos.



James, por sua vez, sentia-se a vontade com aquela situação estranha. Apesar de o seu filho ter a sua idade, misteriosamente, o instinto paternal falava mais alto e ele respondia a todas as perguntas sem problema nenhum.



- Só uma pergunta, o Sirius é mesmo o seu padrinho?



- Sim!



- Merlin, eu deveria estar bêbado quando convidei o Sirius para ser o seu padrinho – James comentou – E a Lily também, já que concordou com isso.



- Pois é – Harry concordou entre risos – Pai, é tão bom conhecer você.



James sorriu fraternalmente e estendeu a mão para bagunçar ainda mais os cabelos de Harry.



- Apesar disso soar meio estranho, é muito bom conhecer você também, filho.



- Ah não, vocês começaram o momento emotivo sem mim? – Sirius perguntou e se jogou ao lado do amigo e do afilhado, sem esperar ser convidado.



- Olha só, se não é o padrinho do meu filho?!



- Cara, fico lisonjeado, mas o garotão aí é meio velho para ser batizado, não?



- Tecnicamente, eu já fui batizado. – Harry franziu o cenho – Caras, não se esqueçam, eu não sou desse tempo.



- As vezes é difícil acreditar que você veio do futuro só para conhecer o Pontas – Sirius provocou – Ele não tem nada a acrescentar!



Os três continuaram a conversar. Era impressionante como se davam bem! Harry até tentou se lembrar de algum momento em que esteve tão feliz, mas não conseguiu.



- Harry, sei que vou me arrepender de perguntar isso, mas como... Como foi que... – James não conseguia completar a frase.



- Eu entendi, mas infelizmente não posso contar isso. Uma das regras desse feitiço era que vocês nunca soubessem quem sou para que isso não interferisse em seus destinos, mas aí vocês descobriram e, bem, não sei exatamente quais são as consequências para isso.



James e Sirius se encararam, e engoliram em seco. De fato, seria bem estranho ouvir de alguém como seria a própria morte e, pensando bem, eles não estavam tão curiosos assim.



- Tudo bem, esse papo estava ficando meio mórbido mesmo – Sirius comentou – Então, mudando de assunto completamente, Pontas, a Evans deixou escapar que você estava meio estranho. E, aparentemente, não sou um bom amigo por não ter notado... Ah, ela também disse que eu deveria levá-lo a enfermaria.



- Uau, a Lily disse tudo isso? – James perguntou surpreso – Ela é a primeira pessoa, depois da minha mãe, que se preocupa comigo desse jeito.



- Então deveria ir falar com ela – Harry disse – E dessa vez tente ser mais legal com a minha mãe.



James balançou a cabeça concordando e então se colocou de pé.



- Pode deixar, prometo ser legal com o meu Lírio.



- E não esquece que ela não pode saber de nada, ok?! – Harry o lembrou – Para a Lily eu ainda sou o Rony.



- Certo – James disse e começou a se afastar – Vejo vocês mais tarde!



Harry e Sirius continuaram conversando sobre algumas coisas que envolviam o mundo dos Marotos. Mesmo que não conseguisse salvar seus pais, carregaria aquela experiência pelo resto de sua vida e se algum dia seus filhos lhe perguntassem sobre seus avós e padrinho, ele teria várias histórias para contar.



- E depois das três meninas me trancarem no armário de vassouras, acabei dormindo e no dia seguinte, quando o Filch me encontrou, ganhei uma detenção daquelas.



Harry gargalhou com aquela história. Eram bem a cara de Sirius marcar um encontro com três garotas, no mesmo dia e na mesma hora, e se esquecer que havia feito isso.



- Você precisa começar a anotar o dia dos seus encontros – Harry disse – Ou então sossegar com uma garota só.



- Você acha mesmo que eu, logo eu, sossegaria com alguém?



Harry ia responder a pergunta, mas naquele momento Marlene cruzou jardim junto com Dorcas. Ela ria de algo que sua amiga tinha acabado de dizer. Pelo canto do olho, Harry pode ver Sirius assumir aquele olhar apaixonado que só aparecia em seu rosto quando a via.



- Deveria tentar mudar por ela – Harry comentou.



- Ela não me aceitaria nem que eu passasse o resto da vida sem sair com alguma garota – Sirius disse e, pela primeira vez, Harry notou certa tristeza em sua voz – Ela é orgulhosa demais para admitir o que sente.



- Ela só tem medo de ser mais uma na sua lista, Sirius – Harry explicou – Não deve ser fácil gostar de alguém e pensar que pode ser trocado a qualquer momento.



- A qualquer momento? Ela deveria saber que jamais faria isso e... – Sirius interrompeu a própria frase para sorrir para uma menina que passava e dar uma piscadela.



Harry revirou os olhos. Sirius não tinha jeito mesmo.



- Ei, Terra chamando Sirius Black! – Harry deu um cutucão no parinho.



- Outch! – Sirius resmungou – O que foi?



- Não me espanta que a Marlene não queira nada com você. Cara, você não tem jeito! Agora entendo porque sua forma animaga é de um cachorro.



Sirius riu e coçou a cabeça.



- Eu ‘tô estragando tudo, não é?



- Sim! – Harry respondeu – E é melhor arrumar uma forma de corrigir isso, se não quiser perdê-la.



Sirius balançou a cabeça positivamente e ficou pensativo. Precisava mesmo começar a repensar suas atitudes ou estaria ferrado.



 



 



 



~*~



 



 



 



Alice estava sentada em um dos bancos do jardim da escola, escrevendo em seu pergaminho, quando sentiu alguém se sentar ao seu lado. Estava tão entretida que levou alguns minutos para perceber de quem se tratava.



- Escrevendo algo importante?



Alice sentiu seu coração falhar uma batida para logo em seguida assumir um ritmo descompassado. Precisava se controlar ou teria um ataque cardíaco.



- Ah, oi Longbottom! – Alice o cumprimentou – E sim, escrevo algo muito importante. O que quer?



- Você estava sozinha e... Bem, achei que seria legal vir aqui dizer um “oi!”.



- Oi! – Alice disse e se sentiu a pessoa mais estúpida do mundo por isso. Por quanto tempo esperou para ter uma conversa decente com Frank? Precisava começar a agir como uma “garota normal que nunca intimidava ninguém” ou estragaria tudo – Você tem algum tempo vago mais tarde?



- Sim – Frank respondeu – Por quê?



Alice sorriu e colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha.



- Porque precisamos terminar o trabalho da Professora McGonagall – ela o lembrou – Já estamos no final e o trabalho é para amanhã.



Frank balançou a cabeça positivamente e se colocou de pé.



- Certo. Depois do treino de Quadribol a gente se vê, ok?!



- Ok – Alice sorriu com doçura e recolheu seu material – Até mais, Longbottom!



- Me chame de Frank, por favor.



- Só se você me chamar de Alice.



- Certo, Alice, até mais!



- Até mais, Frank!



Alice sorriu, se levantou e começou a se afastar. Caminhou alguns metros quando ouviu a voz dele a chamar mais uma vez:



- Ei Alice!



- Sim? – ela se virou e, com surpresa, o viu correr em sua direção.



- Gostaria de me ver treinar? Quero dizer, ver a Grifinória treinar.



Alice se sentiu tão feliz que pensou que fosse soltar estrelinhas pelas orelhas e levitar.



- Sim, eu adoraria! Mas será que o Potter não vai reclamar? Quero dizer, eu sou da Corvinal.



- Eu sei, mas o James é tranquilo e não vai se zangar por isso. Te vejo no treino então – Frank se despediu e, antes que a coragem desaparecesse, beijou o rosto de Alice – Até logo, Alice!



- Até! – Alice conseguiu colocar essa palavra para fora e precisou se controlar para não começar a pular de alegria ali mesmo. Esperou que Frank estivesse longe dali para abrir o maior e mais bobo sorriso de todos, e correu de volta para o Castelo. Precisava achar suas melhores amigas para começar a contar o que havia acontecido.



 



 



 



~*~



 



 



 



Lily estava na Sala Comunal quando Harry a encontrou. Lia distraidamente um livro de Poções e, vez ou outra, parava para fazer algumas anotações.



- Hey Lily! – Harry a cumprimentou – Temos algum trabalho para entregar?



- Oi Rony! – Lily sorriu – Não! Estou apenas estudando para passar o tempo.



- Uau, você me lembra a minha melhor amiga, Hermione – ele comentou – Ela lia livros gigantes só por diversão.



- Você fala como se isso fosse ruim – Lily observou.



- Não, isso não é ruim. – Harry tratou de dizer – O ruim mesmo era quando ela obrigava o Rony e eu a ouvir.



- Rony?



- Sim, o meu amigo. – Harry respondeu distraído.



- Sério mesmo que você e o seu melhor amigo tem o mesmo nome?



- Ahn? – Harry ficou confuso por um momento e então caiu a ficha. Ele havia dado a maior mancada ao citar o verdadeiro Rony em uma conversa com sua mãe – Ah sim. Eu tenho o mesmo nome que o meu melhor amigo, o que é totalmente constrangedor, principalmente quando a namorada dele fala “Ronald” e nós dois respondemos.



Lily deu uma risada. A companhia de Harry animava seu dia, embora não entendesse muito bem o motivo.



- Sua namorada não deve gostar muito disso.



- Na verdade, ela não liga, já que a Hermione, a minha amiga, namora o “Rony um”. Eu, o “Rony dois”, namoro a Gina que é a irmã caçula do “Rony um”.



Lily piscou um pouco confusa e então deu uma risada.



- Oh Merlin! Isso é muito confuso – Lily comentou – Pela forma como você fala deles, deve amá-los muito.



- Sim, eu daria a minha vida por eles...Você deve entender isso, eu acho.



- Sim, entendo! Eu faria o mesmo por meus amigos. Aliás, faria isso por qualquer pessoa que eu amo.



- Tipo um filho, por exemplo.



- Apesar de ser meio nova para ter um filho, sim, eu daria a minha vida pelo meu. Acho que qualquer mãe que ama o filho de verdade faria isso. O amor que se transfere para um filho é algo natural.



E então, como se tivesse levado um choque de realidade, Harry compreendeu algo que havia lhe tirado o sono nos últimos dias. Como ele não havia pensado nisso antes? O motivo para ter que matar Merope estava na sua cara o tempo inteiro.



Merope passou a vida sem conhecer o amor. Seu pai e seu irmão sempre lhe trataram mal. Para ter o homem dos seus sonhos – por quem estava obcecada e não apaixonada – precisou enfeitiçá-lo com uma poção e, quando pensou que ele a amava de todo coração e suspendeu o uso da Amortentia, foi humilhada e abandonada grávida de um filho dele. Em nenhum momento ouviu com sinceridade um “eu te amo” de alguém. Sua vida sempre foi puro ódio e desprezo. Nunca conheceu o significado do verdadeiro amor. Morreu odiando o mundo e desejando vingança durante do parto. Ainda que parte dela amasse seu filho, uma parte muito maior odiava aquilo tudo; odiava o mundo e desejava se vingar.



Quando Lily morreu, seu amor protegeu Harry de todo o mal. Quando Merope morreu, seu ódio e desejo de vingança se projetaram em Voldemort no instante em que ele chorou pela primeira vez.



O amor de Lily envolveu Harry; o ódio de Merope se impregnou em Voldemort. Ele não poderia matar Voldemort quando criança porque o ódio de sua mãe o protegeria, e por mais que parecesse absurdo, Harry sabia que não podia subestimar esses dois sentimentos.



Agora sim Harry entendia porque deveria matar Merope. Mesmo que ele a impedisse de se casar com Tom Riddle, ela encontraria outro objeto de obsessão, o faria tomar a poção do amor, seria abandonada e humilhada, e tempos depois daria a luz a uma criança que se tornaria o maior assassino de todos os tempos, já que seu ódio e desejo de vingança iriam ocupar a mente e o coração desse filho.



- Mas é claro! – Harry disse em voz alta.



- O que é claro? – Lily perguntou confusa – Está tudo bem, Rony?



- Sim, me desculpe Lils! – Harry se colocou de pé – Eu lembrei que preciso organizar umas... Umas cartas que tenho que enviar para a Gina e os meus outros amigos. – ele disse – Vejo você mais tarde, certo?



Harry nem esperou resposta. Simplesmente saiu da Sala Comunal e correu para o seu dormitório. Precisava ficar sozinho para pensar e sabia que sua decisão seria definitiva.



- Morte, sei que no geral odeio suas visitas, – Harry começou a dizer em voz baixa – mas precisamos conversar. Espero a... er... a Senhora pode vir essa madrugada? É importante. Eu descobri porque preciso matar a Merope.



Harry se sentia a pessoa mais idiota do mundo chamando a Morte, mas não via outra forma de resolver aquela situação.



De início, não aconteceu nada. Mas no segundo seguinte, em resposta ao seu chamado, Harry sentiu um vento frio atravessar a janela – apesar do sol – e sacudir a cortina. A Morte havia acabado de confirmar a sua presença.



 



 



 



 



 



 



 



 



~~



 



 



 



 



 



 



 



 



 



N/A: Definitivamente os capítulos dessa fic estão vindo mais rápido do que imaginei HUAHUAUHA a inspiração tem sido legal comigo esses dias hauhauhauhau



Agora que o Harry descobriu porque precisa matar a Merope as coisas vão começar a se encaixar. Na verdade, tudo vai começar a se encaixar porque a fic está entrando na sua reta final.



Espero que estejam gostando *-*



Continuem comentando, certo?



Um agradecimento especial a Hell Yeah e a Natti Black, que estão sempre aqui comentando *-*



Ah, Natti, acho que o site engoliu seu último comentário hahahah Apareceu aqui nas notificações que vc havia comentado no capítulo 7, mas quando fui ver não tinha nada. Acho que a Morte roubou seu comentário u.u kkkkkkkkkkkkkkk



Enfim, vou ficar por aqui.



Até a próxima!



Xoxo,



Mily.

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Comentários (4)

  • Lana Silva

    Nossa o que eu posso dizer desse capitulo ? Ele foi realmente bom, não que os outros não sejam mas ele foi muiiito bom mesmo. Curti tudo, Harry descobriu o significado da morte de Merope de uma maneira surpreendente noss a ideia foi simplesmente fantasitca com você pensou tudo isso flr ? Relamente maravilhoso *-*

    2011-12-07
  • Carol Evelin

    Oi, td bem? Então, ja faz um tempinho que eu leio sua fic, mas se eu não me engano, eu nunca comentei nela, e agora estou fazendo pela primeira vez. Mas então, eu estou amando a sua fic, a historia é muito boa e bem criativa, e você está montando todos os ships que eu amo: Sirius/Marlene, James/Lily, Remus/Emeline, e está otima. Continua postando, pq ai eu continuo comentando kkkkkParabens, bjs.

    2011-08-07
  • hell yeah

    JAMES FOFO. sério, acho que sua fic é a fic de idéia mais original que eu já li, nunca vi nenhuma fic que explorasse o relacionamento harry/marotos assim! além do que, você escreve muuuito bem! estou esperando o próximo cap. <3

    2011-07-31
  • Natti Black

    É eu percebi isso em geral eu sempree leio meus comentarios ou a ultima frase do ultimo capitulo para me lembraaar de tudo , eeee meldeuss eu fiquei com meu coração disparado  de tanta felicidade na conversa com o James e o Harry awwwn eu to muito apaixonadaa , e que historia é essa de retas finais , nananinanão eu a proibo de acabar com essa fic , vc deveria fazer que o Harry mate a Meropee Uhuul  e depois ele vai passar a vida inteira com o James e a Lily , e você tem que reportar essa parte da vida dele okok ??? Bem é issso abrigada pela sua fic maravilhosa , e se o comentario não aparecer dessa vez eu ligo pros carinhas da FEB e choro na orelha deles.( enfim to mandando pro seu email caso não apareça aquii)

    2011-07-30
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