Capítulo 6
Capítulo 6
Harry se viu na situação mais difícil da sua vida. De repente, enfrentar Voldemort na batalha final que acontecera em Hogwarts parecia muito mais simples e prático do que enfrentar seu pai e seu padrinho, que não pareciam nada amigáveis com as varinhas em mãos, prontos para azará-lo a qualquer instante. Naquele instante, Harry percebeu que James e Sirius não confiavam tanto nele quanto imaginava.
- Estamos esperando a sua explicação. – Sirius disse friamente e Harry não conseguiu se lembrar de uma vez que o vira tão parecido com um membro da família Black, como naquele momento.
- Olha só, eu vou explicar tudo ok?! Mas antes é melhor nos afastarmos do Salgueiro antes que sejamos atingidos – Harry observou.
Os três amigos se entreolharam e concordaram com a sugestão. Juntos, se afastaram com Harry o suficiente para que estivessem longe da árvore, mas não tanto que pudessem ser vistos por algum curioso que estivesse passeando pelo jardim da escola.
- Você já pode começar a falar, Ronald. – James disse sério – Ou será que prefere que te obriguemos a isso?
- Eu vou falar, mas se acalmem ok?! – a consciência de Harry pesou só de imaginar partir para a briga com o seu pai (mesmo que James não fizesse a mínima ideia de que ele era seu filho).
“Podem ficar irritados comigo se quiserem, mas a verdade é que na última vez que Remus se transformou, eu segui vocês. O cara já estava mal e quando vi os quatro saírem do Salão Comunal as pressas, fiquei preocupado e decidi segui-los para ver se poderia ajudar de alguma forma. Eu...”
- Espera aí! Como não vimos você? – Sirius perguntou.
- É. Como não vimos você? – Peter ecoou a pergunta de seu padrinho.
- Usei o Feitiço da Desilusão. Esse feitiço pode ser bem útil quando as pessoas seguidas estão distraídas demais para perceber o mundo a sua volta.
“Enfim, a questão é que vi vocês se transformarem antes de chegarem ao Salgueiro Lutador e então entendi tudo. Remus é um lobisomem. E quando descobri isso comecei a pesquisar sobre o assunto para caso algum dia tivesse a coragem de contar a vocês que já sabia desse segredo. O problema foi que vocês descobriram antes que eu pudesse falar...”
Para sorte de Harry a história que havia acabado de contar era verdade. Ou pelo menos parte dela. Ele havia mesmo seguido os Marotos na última vez que Remus se transformara, mas a história de que havia pesquisado sobre o assunto era mentira. Todo o conhecimento que tinha sobre o assunto ele devia a sua melhor amiga Hermione Granger, que no terceiro ano da escola perdera noites de sono lendo todos os tipos de livros que falavam sobre Lobisomens e, quando todos já sabiam o que Remus era de verdade, transmitira seus conhecimentos para Rony e ele – mesmo que eles não estivessem com tanta vontade assim de saber.
Harry achou que os três rapazes fossem mesmo azará-lo, já que continuavam com suas varinhas apontadas para ele e expressões pouco simpáticas. Até mesmo Peter parecia corajoso ali, cercado por seus amigos. Amigos esses que ele trairia mais tarde, mas isso não vinha ao caso no momento. Por um segundo, ele pensou que nunca mais conseguiria manter-se próximo ao pai e ao padrinho. “Por que eu tive que me meter nisso mesmo, hein?” ele pensou. Ficaram parados ali por mais alguns instantes, até que finalmente James sorriu e guardou a varinha dentro do casaco.
- Cara, você deveria ter contado isso há mais tempo, sabia? – ele falou – Sorte a sua que somos pessoas que preferem ouvir antes de agir. Imagina só se fosse o contrário?
- Você estaria ferrado e provavelmente acordaria na enfermaria, cheio de furúnculos na cara. – Sirius observou.
- E cuspindo lesmas nojentas. – Peter reforçou e dessa vez Harry não conseguiu evitar uma risada.
- ‘Ta certo! Da próxima vez prometo falar antes de sair por aí me metendo em assuntos que não me dizem respeito.
- Isso é ótimo!
- Sabe o que é ótimo também, Pontas? Irmos logo atrás do Aluado. Já está quase anoitecendo e precisamos estar lá antes que o cara fique deprimido.
- Mais do que ele já é? Impossível! – James brincou e então encarou Harry – Rony, será que você pode...?
- Inventar uma desculpa para que vocês não estejam no jantar e encobrir o sumiço dos quatro até amanhã? Claro que sim. Boa sorte e se cuidem!
Os quatro se despediram e então Harry voltou para o castelo, a fim de deixar os três fazerem o que deveriam fazer para ajudar Remus.
~*~
Marlene McKinnon estava caminhando pelos corredores da escola, cantarolando baixinho uma música da Celestina Warbeck, enquanto pensava em como a música bruxa precisava de uma melhora urgentemente. Um coração cheio de amor quente e forte poderia até estar na moda, mas não tinha uma letra tão envolvente quanto Lene gostaria.
Rindo consigo mesma, Marlene virou a direita em um corredor e sem querer trombou com Sirius, que parecia muito, muito cansado e estava bem sujo. Isso a intrigou é claro e, como sempre, Marlene não pode ficar com a boca fechada e teve que se meter onde não era chamada.
- O que aconteceu com você, Black? – ela perguntou realmente preocupada.
- Nada! – Sirius respondeu. Seco. Sem fazer nenhuma piada ou tentar passar uma de suas famosas cantadas.
- Então por que você está todo sujo e com essa cara?
- É a única cara que eu tenho, McKinnon – Sirius suspirou exasperado, e Marlene pode ver um corte em seu braço que ainda sangrava.
- Você está sangrando! – ela observou; seus olhos estavam arregalados com a preocupação.
Sirius passou a mão pelos próprios cabelos e revirou os olhos, como se estivesse apressado demais para perder tempo parado ali, batendo papo sobre algo tão ridículo.
- Não é nada, ok?! Será que agora você pode parar de fazer tantas perguntas e seguir seu rumo? Para quem não se importa comigo, você parece preocupada demais.
Marlene chegou a abrir a boca para rebater aquele comentário, mas então viu que a situação de Sirius não era nada, nada boa. Seus olhos estavam com olheiras e ele parecia ter enfrentado a pior batalha da sua vida em apenas uma noite. Ele estava escondendo alguma coisa e ela sabia disso.
- Você precisa ir à enfermaria, sabe?
- E você precisa deixar de ser intrometida. – Sirius ergueu a sobrancelha direita, e de repente começou achar um pouco de graça naquela situação. – McKinnon, é sério, eu estou bem. Você não precisa ficar aí toda preocupada. Vou sobreviver.
- Eu não estou toda preocupada – ela protestou, empinando o nariz e encarando Sirius como se o desafiasse a dizer o contrário.
Sirius deu uma risada fraca e balançou a cabeça negativamente.
- Certo então. Bom dia para você, McKinnon! – Sirius disse e tornou a seguir seu caminho, ignorando a dor em seu braço, que ainda sangrava, mas sentindo-se um pouco mais contente. Parece que aquela barreira de gelo que ficava sempre entre ele e Marlene estava derretendo e finalmente a menina começava a demonstrar algo além de desprezo por ele. “Talvez isso seja até bom”, ele pensou e, seguindo o conselho da menina, mudou seu rumo para a enfermaria. Era melhor mesmo cuidar daquele ferimento antes de aparecer no Salão Comunal. Não precisava de mais pessoas perguntando sobre o assunto, definitivamente não.
~*~
- E então foi assim. Ele olhou para mim, me desejou um bom dia, sorriu e se foi.
Alice parecia estar nas nuvens, e de fato estava. Seus contatos com Frank, por mais curtos e estranhos que fossem, sempre a deixavam assim: em êxtase total.
A verdade era que Alice nunca amaria ninguém como amava Frank – ainda que ele não soubesse disso. Por mais louca e tresloucada que fosse, ela sabia que aquele sentimento crescia em uma velocidade para lá de assustadora e que nada seria capaz de reverter aquela situação. Nem mesmo se o cara mais lindo da escola lhe pedisse para sair seria capaz de aceitar (até porque se Sirius ou James a convidassem e ela tivesse a pachorra de aceitar, Lily e Lene arrancariam seus cabelos com uma pinça).
- Ele é perfeito, sabe? – Alice suspirou, lembrando-se dos olhos negros de Frank e de seu sorriso encantador. Ele era totalmente encantador, não só por não fazer a linha de garoto pegador que James e Sirius faziam, mas simplesmente porque ele era ele e fim.
- Você deveria dizer isso a ele, Alice, eu já disse. – Dorcas falou, encarando a amiga sobre a capa do livro que estava aberto em suas mãos – Faz meses que você fica aí babando pelo Frank. Deveria ir até ele e dizer de uma vez como você se sente.
- Exatamente como você fez com o Remus.
- Exatamente como eu fiz com... Heeeey, espera aí! Eu não falei absolutamente nada com o Remus.
- Exato! Você não falou nada com ele, portanto não está em posição de cobrar nada parecido de mim. Se bem que a sua situação é diferente, né? Você gosta do mesmo cara que uma de suas melhores amigas, e como ela está saindo com ele e não você, o melhor a se fazer é partir para outra. Gostar de quem gosta de você, eu diria.
- Aham sei! E quem é que gosta de mim, Alice?
- Jura que você não sabe?
- Eu...
- Bom dia meninas! – a frase de Dorcas se perdeu quando Amos Diggory apareceu no local, com um sorriso para lá de radiante – Hey Dorc, eu encontrei aquele livro que você queria. Quando estivermos de volta ao Salão Comunal, me lembra de te entregar, certo?
- Pode deixar! – Dorcas sorriu para o rapaz com doçura.
- Se quiser eu posso te ajudar com o trabalho.
- Você faria isso por mim?
- Blá, blá, blá... É claro que ele faria, Dorcas, ou não teria oferecido ajuda né? – Alice revirou os olhos. Estava começando a ficar enjoada com todo aquele mel que havia entre Dorcas e Amos, e não estava disposta a continuar no meio daquela situação – Depois ela procura você, Amos, agora pode nos dar licença? Eu estava aqui rasgando seda para o Frank quando você apareceu e interrompeu meu discurso.
Amos deu uma risada e balançou a cabeça em um sinal positivo.
- Sabe, ele gosta de você.
- Ele quem? – Alice perguntou distraída.
- O Frank, quem mais seria? – Amos respondeu como se aquilo fosse óbvio.
- Se ele gosta de mim, por que diabo não se declara de uma vez?
Amos riu mais uma vez e encarou Alice com a sobrancelha erguida.
- Querida Prewett, não tente me matar por isso, mas você não pode ser considerada a menina mais doce e gentil do mundo né? O cara deve se sentir meio intimidado com o seu gênio, vai saber.
- Intimidado pelo meu gênio? – Alice pareceu chocada com aquela informação – Eu sou a pessoa mais compreensiva e calma do mundo! Como assim meu gênio pode intimidar alguém? Me diga, Diggory, me diga já!
Amos franziu o cenho e balançou a cabeça como se a menina a sua frente estivesse ficando louca ou coisa do tipo.
- Bom, Alice, é melhor você perguntar isso ao Frank, certo? Minha missão aqui já está cumprida. Agora vou para a minha aula. Vejo vocês depois.
Amos se afastou dali antes que Alice pudesse ter mais um daqueles ataques que costumavam assustar qualquer um, deixando as duas meninas sozinhas novamente.
- Você acha que o que ele disse é verdade?
- E por que não seria? – Dorcas perguntou – É totalmente possível que o Frank goste de você, assim como é totalmente compreensível que ele se sinta meio intimidado com relação a você. Vamos combinar, amiga, você não é exatamente como as outras garotas.
- E isso é ruim?
- Claro que não! Você é decidida, louca, divertida, super amiga... Alice, você deve intimidar os meninos por saber sempre o que quer, entende? Eles estão meio acostumados a tomar a iniciativa.
Alice parou para refletir por um momento. Talvez eles tivessem razão e para que sua relação com o Frank finalmente acontecer ela precisava agir como a donzela indefesa, e não como aquela que sabe se virar sem ajuda de ninguém. Um sorriso surgiu em seus lábios com tal ideia.
- Alice? Alice, tire já esse sorriso maligno da face, anda!
- Que sorriso?
- Esse sorriso de quem está prestes a aprontar alguma coisa.
- Aprontar alguma coisa? – Alice se fez de desentendida – Mas eu nunca apronto nada.
Dorcas a olhou com desconfiança. Que Alice ia aprontar alguma coisa isso era óbvio, mas agora a questão era saber “o quê?”. Geralmente os planos dela sempre davam certo, mas também envolviam grande parte das meninas e Dorcas sempre tinha certo medo de se meter em encrenca.
- Fique tranquila, Dorc. Se eu for aprontar alguma coisa, não vou envolver nenhuma de vocês.
- Há-há, como se isso fosse mesmo me deixar mais calma. – Dorcas fechou seu livro e se colocou de pé. – Vou indo nessa. Tenho aula de Herbologia agora e não posso me atrasar.
- Ok, vai lá! – Alice disse – E se encontrar o Amos, por favor, dê um beijo nele por mim.
- Você quer dar um beijo no Amos? – Dorcas arregalou os olhos.
Alice deu uma risada e balançou a cabeça em um sinal negativo.
- Não, mas você deveria! Ele é um gato, sabia? E caso não tenha notado, lerdinha, está totalmente a fim de você. – Alice também se colocou de pé e ao avistar Marlene saindo do castelo, começou a seguir em direção a ela – Não fica aí parada, bobinha, vai logo para a sua aula antes que se atrase.
Dorcas, ainda confusa e um pouco desconfortável com aquela nova informação, fez o que a amiga falou e seguiu para aula, enquanto Alice caminhou em direção à Marlene, com mil e um planos fervendo em sua mente a respeito da sua grande paixão: Frank Longbottom.
~*~
Algumas horas depois
Harry havia acabado de se preparar para o jantar e não estava a fim de esperar os amigos se aprontarem para seguir em direção ao Salão Principal. Passaram-se dias desde que tivera seu segundo encontro com a Morte e de lá para cá não conseguiu entender o recado que Ela lhe dera: a única solução para os seus problemas era matar Merope.
Como assassinar alguém poderia resolver seus problemas? Não seria mais fácil esperar então que Voldemort nascesse para matá-lo antes que se tornasse o grande Lord das Trevas? Ok, talvez isso fosse crueldade demais, pois teria que matar uma criança, mas ainda assim fazia mais sentido do que tirar a vida de alguém que, bem ou mal, já estava condenada a morte. Harry não conseguia entender isso.
Caminhando pelos corredores em direção ao Salão Principal, Harry estagnou assim que ouviu uma conversa bem estranha. Aquela voz, ainda que mais jovem, era inconfundível para ele. Severo Snape conversava com algum membro de sua Casa e o assunto não era nada, nada agradável.
- Vou me juntar a Ele quando sair daqui. Você deveria fazer o mesmo, Amico.
- Talvez eu faça. Unir-se a Ele vai ser bom para nosso status.
Harry – que agora estava escondido atrás de uma armadura – ouviu a risada debochada de Snape.
- Você é realmente burro, não é? Como unir-se a alguém que está ameaçando meio mundo pode ser bom? Conveniente, sim. Mas bom para o nosso status? Ah, Amico, isso só os idiotas pensam. Unir-se ao Lord vai nos abrir inúmeras portas para a vingança e apenas quando Ele dominar o mundo bruxo as coisas vão realmente melhorar para o nosso lado, mas antes disso temos é que nos conformar que iremos ter muitos inimigos quando passarmos para o lado das trevas.
- Você parece muito seguro do que diz.
- E estou. – Snape garantiu – Assim como também já tenho a minha primeira vítima quando me tornar um comensal.
- E quem vai ser, posso saber?
- É claro que sim. – mesmo sem poder ver o rosto de Snape, Harry soube que um sorriso maligno se formou em seus lábios – A primeira pessoa que vou matar quando me tornar um Comensal será James Potter, claro.
Amico riu com aquele comentário. Uma risada que mais parecia um relincho e fez com que Harry se sentisse nauseado. Apesar de saber como a história terminava para o seu pai, ele não pode deixar de sentir um calafrio percorrer sua espinha. O ódio que Severo sentia por seu pai era tão grande, que faria qualquer coisa para matá-lo; ainda que para isso tivesse que se aliar a força das trevas para conseguir a sua vingança.
Sentindo as pernas um pouco bambas, Harry fez algo que poderia ser considerado bem estúpido: se apoiou na armadura, que estremeceu e fez um barulho daqueles.
Snape e Amico ficaram em alerta.
- Quem está aí? – Snape já tinha sua varinha em mãos e Amico seguiu o seu exemplo.
Parecia meio estúpido de sua parte, mas Harry não queria enfrentar Snape. Ele havia salvado sua vida. Havia morrido por isso, e Harry não se sentia nada a vontade em ter que machucá-lo para se defender.
- Não é ninguém, Severo. Deve ter sido apenas um fantasma.
- Um fantasma não é capaz de fazer esse barulho, seu imbecil. Eles atravessam as coisas, e não esbarram nelas. – Snape caminhou com cautela. Estava cada vez mais próximo a armadura onde Harry se mantinha escondido. – Anda logo, covarde, apresente-se.
Harry respirou fundo. Estava pronto para dar um passo em frente, quando sentiu uma mão segurar seu braço e o puxar para dentro da parede com rapidez. Se é que isso fosse possível.
- Mas o q...?
- Shhhhh, Rony! – Lily, sua mãe, mantinha a mão sobre sua boca, impedindo que ele dissesse uma palavra se quer – Você está louco? Enfrentar Amico e Snape em um corredor escuro é praticamente suicídio. – ela sussurrou.
- Eu... Céus, como eu vim parar aqui? – Harry cochichou, se dando conta naquele momento que estava em algum lugar entre a armadura e a parede. Ou pelo menos era isso o que ele pensava.
Lily fez um gesto para que ele permanecesse em silêncio. Assim que os passos de Snape e Amico se distanciaram, suspirou pesadamente e tocou em algum lugar da parede que havia atrás deles para que a passagem se abrisse e eles pudessem sair.
- Isso aqui é um esconderijo. Ou pelo menos eu acho que é, já que nunca tentei entrar e muito menos explorar o que tem aí dentro. – ela fez um gesto com a cabeça, indicando a falsa parede com armadura atrás deles – Vi o Sirius se esconder aqui uma vez do zelador, o que não me surpreende em nada já que ele sempre se mete em encrencas. Nas costas da armadura tem uma alavanca. Se você puxar, automaticamente a parede abre e fecha em questão de segundos.
Harry parecia muito surpreso com aquilo, pois em sete anos em Hogwarts nunca soubera da existência daquela passagem. Algo lhe dizia que até mesmo Fred e Jorge não haviam descoberto aquilo.
- Puxa, obrigado! – Harry agradeceu – Mas você não precisava ter feito isso.
- Ah sim, precisava sim! – Lily disse – Snape e Amico são bem perigosos quando querem e se percebessem que você os estava espionando, e não adianta dizer que não estava fazendo isso porque eu sei que estava, você levaria dias para sair da enfermaria.
Harry balançou a cabeça, um pouco atordoado com o que sua mãe estava dizendo e com o que havia acabado de ouvir de Snape. A simples ideia de que um dos motivos para que Snape se tornasse comensal era para se vingar se seu pai lhe deixava com a cabeça pesada.
- Obrigado, mã... Lily! – Harry agradeceu com sinceridade – Bom, eu estava indo jantar. Quer vir comigo?
- Claro! – Lily abriu um largo sorriso para Harry.
Lily passou seu braço pelo de Harry e seguiu com ele para o Salão Principal.
De longe, alguém que acompanhava a cena desde o instante que eles saíram do esconderijo, mantinha os punhos cerrados e os olhos cheios de raiva. James Potter iria cobrar sérias explicações do seu novo amigo, e era bom que ele falasse a verdade ou a situação complicaria para o seu lado.
~~
N/A: Hey pessoas! E aí, gostaram do capítulo? Demorei menos do que esperava, ainda bem. A situação do Harry está cada vez mais difícil, hein? Se ele não tomar mais cuidado, logo todo mundo vai descobrir sua verdadeira identidade.
Ahhh, alguém aí se arrisca a dizer o motivo do Harry precisar matar a Merope? hauhauhuahua Quero só ver se alguém acerta =P
Até a próxima!
Façam uma autora feliz e deixem seus comentários aí, ok?! *-*
Xoxo,
Mily.
Comentários (3)
Ahhh eu acho que sei...Acho que ele não precisa matar ela desse jeito...Ele precisa matar tipo a identidade de Merope...sei que a ideia é meio idiota mas acho que é isso...E se não for creio que tenha que matar ela porque tudo começa quando ela enfeitiça o Tom...
2011-12-06Tadinho do Jayy , ele esta morto de ciumes uehueuh' beem , eu acho que o Harry tem que maatar a merope e pronto...mata elaaa , mata elaa , ou faça que ela não fique com o Tom riddle ( pai) dai o voldy não nasce tbm *-* ahh ia serr , tãaao lindo se ele conseguisse fazer com que o Voldy não nascesse , e talss *-------* beem é issso esperando os outros capitulos essa fic ta maravilhosa .
2011-07-19adoro essa fic! mas é muito tenso o harry não poder falar quem ele é, nem que seja pelo menos para dar ao james o alívio de saber que ele a lily vão ficar juntos eventualmente! xoxo
2011-07-15