Confrontando
- Harry, olha pra mim.
Depois de deixarem a sala de jantar, após o depoimento de Hermione, eles haviam sido deixados sozinhos na sala de estar.
Hermione viu Harry caminhar até a poltrona mais distante e se afundar nela. Ela suspirou, foi até ele e se ajoelhou na sua frente. Ele olhou fixo pros próprios joelhos.
- Harry, olha pra mim – ela pediu de novo.
Ele lhe lançou um olhar indiferente e depois fixou os olhos num ponto acima da cabeça dela.
- Sabe, eu preferiria que você estivesse gritando – ela tentou novamente – aposto que o Rony vai fazer isso – completou com um sorrisinho torto.
- O que quer que eu diga? – ele ainda olhava longe, mas seu tom era frio – Eu nem sei se te conheço mais.
- Não diga isso, Harry – ela pediu segurando suas mãos, porém ele as tirou do aperto – Sou eu, a Mione. Sou eu agora e sempre, sempre fui eu nesses últimos anos, sempre!
- Então você sempre foi amiguinha do Malfoy – ele soltou uma risada debochada.
- Harry, você sabe que é a pessoa que eu mais confio nesse mundo. Você sabe que eu te conheço como ninguém mais conhece. Desde o primeiro ano, nós dois juntos num mundo totalmente novo e desconhecido, nós nos tornamos a família um do outro nesse mundo... Tudo que eu tenho feito com você todos esses anos parece uma loucura, mas eu fiz e tudo foi por você! Porque eu vi aquele menino frágil, mas corajoso, já tão novo e tendo que lutar contra tanta coisa, e decidi me apoiar e dar apoio a ele quando ele precisasse. Você sabe que eu fui e sou uma das pouquíssimas pessoas que não te vê como Potter, o Herói ou O Menino que Sobreviveu ou O Eleito. É somente o Harry, o meu melhor amigo, que eu tanto amo, o meu irmão... Harry, eu nunca quis isso, mas ele nos ajudou tanto... Harry, por favor, grite, berre, xingue, me bata, me azare, mas faça algo por favor!
Harry finalmente encarou a garota, que tinha algumas lágrimas escorrendo pela face vermelha. Ele olhou todo o lugar aborrecidamente antes de voltar a olhá-la.
- Repito: o que quer que eu diga? – ele não conseguia mais disfarçar a emoção na voz – Quer que eu diga que entendo e agradeço o que vocês fizeram?
- Mas você tem que entender, você tem que me entender! Durante seis anos eu vi você tendo que lutar contra Voldemort sem nenhuma vantagem sobre ele, a não ser o que você via através da cicatriz, mas mesmo assim... Nós sempre estávamos com um pé atrás, sempre tendo que nos arriscar, procurando por meses as informações corretas, a Ordem nunca nos revelava nada também. E de repente eu podia ter tudo àquilo sem nada em troca, sem nenhum esforço ou chance de você estar em risco. Eu... Eu fiz por você, entenda. Sem o Malfoy nunca saberíamos sobre todas as Horcrux, nunca teríamos conseguido esconder nossos segredos de Voldemort, nunca teríamos achado a espada de Gryffindor, até sem a mãe dele você estaria morto... Harry, você tem que entender que a verdade é que...
- Que você virou amiguinha do Malfoy em meu pro – ele interrompeu se levantando e indo pra longe dela.
- A verdade, Harry, é que se não fosse por ele nós estaríamos mortos a muito mais tempo do que você imagina – ela se levantou também e se aproximou dele, que estava de costas.
- Não Hermione, não é por causa dele que estamos vivos! Nós teríamos nos saído muito bem sem ele, nós sempre dávamos um jeito lembra? Sempre conseguíamos um. Não diga que tudo isso foi só por causa da ajuda dele.
- Não estou dizendo isso. Não foi tudo, mas uma parte foi... Eu sei que você deve estar achando tudo isso um enorme absurdo, mas...
- Absurdo, Hermione? - pergunta Harry, a interrompendo – É do Malfoy que estamos falando! Aquele que sempre nos humilhou, que sempre nos xingou, que sempre se dizia tão superior.
– Sabe, eu estou começando a achar que você não está bravo ou magoado por eu ter recebido informações de alguém pelas suas costas, mas sim só porque esse alguém foi o Malfoy! O que é ridículo por você deixar que uma rixazinha de escola cause isso. E pare de falar que eu virei amiguinha dele, você deveria saber que eu seria a última pessoa a fazer isso depois de todos os anos que ele só me insultava e me chamava de sangue-ruim! Você ouviu o depoimento, não tinha nada, absolutamente nada de pessoal na aliança! Eu simplesmente ouvia o que ele tinha a dizer e ia embora, ponto.
- Por que você não me contou? – ele virou e olhou pra ela, mas agora só havia magoa sob os olhos verdes.
- Pra você ter essa reação na época e por tudo a perder? Eu quis, e muito, acredite. Tem idéia do quanto às vezes eu queria te contar sobre as informações ou então sobre o Malfoy e o Snape? Era quase sufocante esconder as coisas assim de você e do Rony... Mas eu tinha que aproveitar aquela chance. Não é como se existisse uma lista com nome de Comensais que estariam dispostos a nos ajudar, sabe?
- Mas por que o Malfoy? Nunca pensei que você poderia se quer cogitar em conversar com ele.
- Ele mudou, Harry. Assim como nós, ele teve que crescer para poder enfrentar a guerra.
- Você acredita mesmo que ele mudou?
- Ele nunca foi tão... cruel assim.
- Hermione, veja tudo o que ele já fez contra você, contra nós, contra todo mundo! O passado dele já diz por si só!
- Essa foi a coisa mais inacreditável que eu já ouvi você dizer, Harry. Só porque ele fez aquelas coisas no passado não quer dizer que ele as fará novamente. Errando e aprendendo, não é? Imagina se ninguém pudesse se arrepender, o mundo estaria perdido! Você não pode julgar ninguém pelo seu passado, e sim pelos seus atos do presente. Pensei que soubesse disso.
Harry ia responder quando um pigarreio lhes chamou a atenção. Hestia, o Sr. Weasley e Kingsley haviam acabado de entrar na sala, e todos pareciam meio receosos de interromper a discussão.
- Podem nos dar licença – pediu Harry com um tom frio na voz – estamos... conversando e não gostaríamos de sermos interrompidos.
- Desculpe Harry – pediu Kingsley – mas terão muito tempo para discutirem mais tarde. Agora, precisamos de vocês para resolver mais um assunto importante.
Hermione olhou para o chão e tentou secar as últimas lágrimas que ainda insistiam em cair. Harry suspirou e voltou a sentar, agora num dos sofás. Todos imitaram o gesto e os olhares se dirigiram para Kingsley.
- Hermione, por favor, pode retirar suas memórias e entregá-las para Hestia? – pediu o Sr. Weasley, entregando um frasquinho de vidro a garota.
Hermione pegou o frasquinho, levou a varinha até a têmpora e demorou quase um minuto puxando os longos fios prateados que eram suas lembranças. Colocou-as no frasquinho e o entregou a Hestia, que se retirou da sala.
- Bem – Kingsley chamou a atenção - é um pouco complicado o que eu vou pedir a vocês agora – ele suspirou e coçou a cabeça, pensando como terminar logo com aquilo – Depois de tudo o que foi revelado hoje sobre o Sr. Malfoy, é incompreensivo a Ordem não oferecer proteção a ele já que o ministério não se envolverá.
- Não podemos simplesmente aceitar o que ele fez e deixá-lo seguir seu próprio caminho? – pergunta Harry amargo.
- Ele tem direito a escolher o que bem quiser. Não podemos deixar de oferecer tal proteção por causa dos direitos que a mãe dele abriu a favor dele.
- E então?
- Sairemos em breve daqui de Richmond. O pessoal da Ordem merece um descanso, cada um fará o que quiser agora. Somente os aurores se preocuparam com o que ainda há para resolver, como alguns comensais foragidos. E quanto a vocês, imagino que queiram descansar... Vocês serão levados para a próxima sede, que o restante do pessoal está decidindo agora aonde vai ser. Quanto ao Malfoy... por ter sido informante por quase dois anos, se ele aceitar nossa proteção, não será mais do que nosso dever acolhe-lo.
- Como assim, acolhe-lo? – pergunta Harry, cerrando os dentes – Hermione o ajuda, ele dá algumas meras informações, fica livre de Azkaban e nós vamos ter que aguentá-lo morando com a gente?
- É tudo muito complicado, Harry – diz o Sr. Weasley e Harry o encara. Ele não ia defender aquela idéia, ia?
- Complicado como? Ele pode muito bem voltar para aquela bendita mansão e continuar vivendo aquela vidinha medíocre dele com todo o dinheiro que o tão querido papai dele deve ter deixado para ele.
- Está brincando, não é? – pergunto Kingsley com o mesmo escárnio de Harry - Tem idéia do que vai acontecer quando o que foi dito hoje aqui começar a se espalhar? Virão atrás dele! Comensais, pessoas que se acham injustiçadas, até mesmo criaturas de todos os tipos e espécies.
Harry olhou com desgosto para o homem, mas com um aceno admitiu que ele estava certo. Bufou. Como se não bastasse descobrir que Malfoy compactuava com Hermione nos últimos tempos, também teria que aceitar ter a companhia dele por uns tempos? Ridículo!
Kingsley, vendo que Harry não se oporia mais, chamou Hestia com a voz alta. Ela logo voltou à sala, acompanhada dos Malfoy.
- Por favor, sentem-se – pediu o ministro – Vamos logo acabar com isso – fez uma pausa – A Sra. Malfoy não irá cumprir sua pena em Azkaban, mas não terá uma pena menos pesada. Quanto ao Sr. Malfoy, já sendo maior de idade poderá fazer o que bem entender, mas por ter colaborado com o bem da guerra, segundo como ainda vamos confirmar pelas memórias de Hermione, lhe será oferecida proteção, tanto por parte do ministério, quanto pela Ordem da Fênix. O Sr. aceita nossa proteção ou a acha desnecessária?
- Ele aceita – responde Narcisa antes que Draco pudesse responder.
- Mãe, por favor, me deixe... – Draco olha para sua mãe, mas ela o interrompe.
- Não, Draco, não faça isso comigo.
Por apenas um instante, Draco pareceu perder todo seu ar arrogante perante o olhar de sua mãe. Ele olhou novamente para Kingsley.
- Eu aceito.
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Estavam de volta a sala de jantar, praticamente nos mesmos lugares. Os outros membros da Ordem ainda não haviam decidido para onde eles iriam.
- Que tal aquele prédio em Londres?
- Não dá, alguns trouxas estão zoneando por lá... A casa dos Diggory em Liverpool?
- Seria pedir demais, eles não vão lá desde a morte do garoto.
- E aquela fazenda na Escócia?
- Vamos mandá-los para outro país?
- Por que não? O ministério já voltou a ter total controle sobre os meios de transporte bruxos.
- Mas então que seja um pais mais acessível. Não há ninguém mais na Escócia. Também não me lembro de ninguém na Irlanda.
- O mais perto seria Holanda, Bélgica ou até mesmo França.
- Os Saylor têm uma propriedade em Gent, perto de Bruxelas. Mas não é um lugar muito agradável.
- Vocês podem voltar o largo Grimmauld, eu não me importo – disse Harry de repente, chamando a atenção de todos – Como não pretendo voltar lá nunca mais, é só um de vocês se tornar o novo fiel do segredo.
- Tem certeza, Harry? – perguntou Kingsley.
- Sim, tenho. A casa pelo menos será útil para alguma coisa.
- Mas ainda temos que decidir para onde vocês três vão – lembrou Hestia, se referindo a Harry, Hermione e Draco.
- Temos mesmo que ir pra algum lugar? Não podemos simplesmente seguir sozinhos – Harry olhou de esguelha para Hermione quando disse as últimas palavras. Ela estava com a cabeça abaixada desde que entraram na sala.
- Harry, já falei com você sobre isso – suspirou Kingsley – Vocês serão muito assediados e será mais fácil pra gente ajudar vocês a fugir disso se vocês permanecerem juntos... Alguma idéia de pra onde podemos mandá-los?
- Hermione – o Sr. Weasley lhe chamou a atenção – lembra de quando conversamos sobre o costume dos trouxas de irem a praia se banhar?
A garota, que pareceu ter despertado de um transe quando o homem ruivo a chamou, agora o olhava fixamente. Onde ele queria chegar com aquilo?
Ela acenou.
- Lembra-se também que chegou a comentar comigo que sua família tem uma casa perto da praia em algum lugar da França?
Ela acenou de novo e pareceu abrir a boca pra dizer algo, mas a fechou, depois de alguns segundos abriu-a novamente, porém parecia ter achado somente metade de sua voz.
- A casa fica perto de St. Tropez – disse ela baixinho – Meus pais a dividiam com mais duas famílias de amigos... Não sei se ela está desocupada agora.
- Isso não é problema – comentou Hestia – podemos enviar alguém pra verificar e vocês vão pra lá amanhã, se estiver tudo bem pra você, é claro.
- Não tem problema – ela abaixou novamente a cabeça.
- Então está decidido – falou Kingsley se levantando – Sr. Malfoy pode passar a noite na sua casa, mas esteja aqui cedo. O mesmo vale para vocês, Harry e Hermione. Boa noite a todos.
Todos se levantaram e aos poucos os bruxos começaram a aparatar ou a entrar nas lareiras. Em pouco tempo ficaram apenas Harry, Hermione, McGonagall, Hagrid e o Sr. Weasley na sala de estar. Nenhuma palavra havia sido dita entre o grupo até que o Sr. Weasley chamou Hermione de canto.
A garota se afastou dos demais com ele com precaução. Sabia que ele iria falar sobre o Malfoy e tudo mais, mas ela tinha medo da reação que aquele homem que ela tanto respeitava poderia ter.
Somente quando eles estavam no corredor que os levaria de volta a sala de estar, foi quando ele começou a falar, com certo ar rigoroso e receoso, meio paternal talvez.
- Olha Hermione – ele começou, se apoiando na parede – Eu não sei o que te dizer. Por um lado eu entendo o que você fez. Você se deixou levar pela forte vontade de proteger o Harry e de querer que ele se desse bem a qualquer custo nessa guerra. Mas por outro lado, é esse custo que não entra na minha cabeça e eu acho que você entende isso... Mas se não se tratasse de um Malfoy, devo admitir que faria a mesma coisa.
Hermione encarou chocada o homem a sua frente. O Sr. Weasley era o homem mais anti-comensal que ela conhecia e agora ela estava ouvindo que ele compactuaria com um. Aquele dia realmente estava trazendo muita coisa à tona.
- Você e Harry são como filhos, tanto pra mim, quanto pra Molly, e eu faria qualquer coisa pra ter certeza que qualquer um dos meus filhos estivesse 100% seguro. Sei que você e Harry são mais especiais um pro outro do que alguns irmãos de sangue podem chegar a ser, e é por isso que eu não vou te julgar, até porque você ainda tem o Rony pra enfrentar por hora.
Ela sorriu e, segurando as lágrimas que queriam cair, ela o abraçou. Ela sempre o considerou como um tio, e agora ele era a figura paterna mais próxima que ela tinha. Era tão bom saber que alguém a apoiava.
- Vamos – disse Sr. Weasley, quebrando o abraço – Vou levar você e o Harry para passarem a noite na Toca.
- Espere – ela pediu – Só peço que me explique por que mencionou a casa na França.
- Só achei que seria mais fácil pra você se acertar com o Harry e com o Rony num lugar que você conhece, mas principalmente que eles não saibam como fugir.
- Obrigada, Sr. Weasley – ela sorriu – não só por hoje, mas por tudo.
Eles voltaram até a sala de jantar e se despediram de McGonagall, que por sinal era a dona daquela mansão. Hagrid já havia partido.
Harry se colocou ao lado do Sr. Weasley, como se pedisse para aparatar com ele, e os dois partiram. Hermione deu uma última olhada para McGonagall, que lhe deu um sorrisinho sem graça, e aparatou também.
Ela demorou um pouco para abrir os olhos. O cheiro de grama molhada e lavanda tão acolhedor daquele lugar invadiu suas narinas. Uma pequena brisa brincou com seus cabelos e os pássaros cantaram levantando vôo ao longe. Iria chover logo.
Mas todo o encanto foi embora quando ela abriu os olhos.
A Toca, perante o céu cinzento, parecia um tanto cinzenta também. A Toca nunca havia parecido monótona, sem graça, inóspita, nunca havia parecido neutra, até agora. A Toca estava em luto.
Harry e o Sr. Weasley já estavam na metade do caminho até a porta da cozinha. Ela continuou parada enquanto via a Sra. Wesley sair para o quintal e recebê-los com seus abraços calorosos. Viu quando a mulher olhou em sua direção e pode imaginar o Sr. Weasley dizendo que lhe desse um tempo. Ela os viu entrar e era como se quase conseguisse ouvir a mulher dizendo que ia lhes preparar um chá e alguma coisa para comer.
Observou os andares da casa torta. Percebeu que a luz do quarto de Gina estava acessa, diferente da de Rony no último andar, que estava apagada. Observou o jardim e viu alguns duendes correrem de volta para suas tocas, ao mesmo tempo em que sentiu as primeiras gotas da chuva.
Olhou para o céu, mais gotas caíram no seu rosto. Fechou e abriu os olhos num piscar lento. A chuva finalmente caiu, com gotas finas, rápidas e cortantes, como se a avisassem o que viria a seguir.
Não soube quanto tempo ficou ali, alguns minutos ou uma hora. Só abaixou a cabeça quando seu pescoço começou a doer. O quintal já começava a ficar lamacento. Ela caminhou até a porta da casa. Respirou fundo procurando por ar. Segurou a maçaneta soltou um suspiro, abriu a porta.
A cozinha da Toca estava iluminada por poucas velas, fazendo com que houvesse algumas sombras longas dançando pelas paredes. Na pia, algumas loucas eram lavadas sozinhas através de um feitiço. A porta que dava acesso a sala estava fechada. Uma poça de água se formou aos seus pés. Na cadeira de cabeceira a sua frente estava uma toalha. Na cabeceira oposta, estava Rony.
Seus cabelos ruivos estavam úmidos, como se tivesse acabado de sair do banho, e seus olhos azuis estavam voltados para a janela, refletindo a monotonia cinzenta lá de fora.
- Precisamos conversar – ele disse.
O primeiro raio cruzou o céu, seguido por um estrondoso trovão. Ambos anunciando o começo da tempestade.
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N/A: Oi pessoal. Sei que demorei bastante pra postar esse cap. e que ele ficou pequeno, mas é que eu tive um bloqueio de inspiração, sem falar em outras coisas. Eu comecei a trabalhar, tenho ensaios todos os dias, além da escola e ainda vou prestar vestibular esse ano, então a coisa tá corrida.
Eu queria que a cena do Harry e da Mione discutindo tivesse ficado melhor e mais dramática, fiquei ouvindo milhares de vezes a música Don’t Speak do No Doubt, pra escrever essa parte, mas o que leram foi o máximo que saiu.
A única coisa que gostei desse cap. foi o final, mas espero que tenham gostado mais do que isso.
Agradeço muito os comentários que recebi, lembrando que criticas são tão bem vindas quanto elogios.
Até o next.
Bjuus :*
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