Sexta- feira emocionante.
Lilian Potter 10-Também fiquei com dó, não tenho irmãos, mas acho que é difícil receber uma frase daquelas sem ficar sentido, esta sendo difícil construir aos poucos a amizade de Scorp e Al, existem varias coisas maiores nisso, é a quebra de uma briga de gerações, não se pode ir com tanta sede ao pote, eu estava dando uma revisada básica e realmente Scorpius estava Scorpions, é que meu lindo Word estava corrigindo automaticamente e eu não prestei atenção, mas agora eu já adicionei ao dicionário e tudo esta resolvido. Bjs!
Capítulo 4
Sexta feira emocionante
-O que vocês pensam que estavam fazendo?- O professor Neville Longbottom estava, em pé diante de sua mesa com suas mãos apoiadas na mesma, olhando os três garotos a sua frente com uma cara severa, todos estavam na estufa de Herbologia, toda a sala de aula estava cheia de ervas e plantas, o que causava um cheiro agradável e natural no lugar, do lado de fora, pássaros cantavam em sincronia uma melodia suave, e ao longe, alunos socializavam nos campos da propriedade, dali se podia ver o lago refletindo a luz do sol, o campo de quadribol, grandioso e imponente, e a floresta proibida, com seus inúmeros mistérios, mas nem a vista e o cheiro maravilhoso daquele lugar tiravam a tensão do ar, Alvo olhava de Scorpius para Theo Cooper, ele acreditava que não tinha começado aquela confusão no corredor e esperava um dos dois se pronunciarem, afinal, ele tinha entrado de gaiato no problema, também queria esclarecer o porquê daquilo. - Vamos, respondam!
- Quem começou foi ele. – Cooper apontou para Alvo, seus cabelos castanhos estavam molhados e caídos em seu rosto, suas roupas estavam encharcadas, ele exalava um cheiro azedo de suor insuportável e sua expressão era de pura raiva, seus olhos brilhavam de ódio, era como se ele estivesse possuído. - Eu estava andando com Malfoy, quando ele apontou a varinha pra mim e lançou o feitiço, eu não tinha feito nada.
-Não foi bem assim, professor. - disse Scorpius dessa vez, enquanto Alvo olhava Cooper com um olhar assassino. - Cooper me pegou pela gola da camisa e me puxou a força, Alvo só me defendeu, na verdade ele não tinha nada a ver com a historia.
- Não perguntei quem começou ou deixou de começar, quero saber o que levaram vocês a esse ato de violência, nada mais. - O professor Longbottom olhava para cada garoto com o máximo de atenção, dava pra ver seu descontentamento, sua impaciente estava nítida como água cristalina, ele não entendia o porquê daquela demora em responder uma pergunta tão simples.
Theo Cooper tinha um olhar ameaçador para Scorpius, e ele respondia com um olhar tremulo e confuso, como se estivessem conversando internamente, um segredo onde só os dois tinham conhecimento, Alvo percebeu aquele olhar, era quase impossível não perceber, parecia que cada um lançava ondas magnéticas que afetavam todos que estavam naquele ambiente.
- Tudo bem, vocês não vão me responder, entendo que é um assunto de vocês e querem deixa-lo oculto, não posso fazer nada a respeito, já tive a idade de vocês. - o professor Neville olhou para Alvo, como se aquele pequeno garoto pudesse saber como o professor os entendia, e ele sabia, o professor estava se referindo as pequenas aventuras que teve quando era mais novo, e muitas destas aventuras foram ao lado de seu pai, que todo sábado narra às mesmas historias de suas aventuras para ele, ou pelo menos narrava. - Mas, não posso deixa-los impune pelo que fizeram no corredor, por isso vou dar uma pequena detenção para vocês. - o professor Neville disse com um pouco de sarcasmo no olhar e um pequeno sorriso no canto da boca. - Vocês vão ajudar Hagrid em um dever muito especial, amanhã à noite. Agora saiam.
Os três garotos olharam assustados para o professor, se perguntando qual detenção eles iriam ter que cumprir, e se realmente era tão pequena assim, os três se encaminharam para a porta com um olhar perdido, uma cara espantada e um pensamento que refletia o porquê de estarem ali, como fizeram aquilo e principalmente o que os levaram a fazer aquilo, Alvo só tinha uma certeza, os dois garotos ao seu lado escondiam algo e ele iria descobrir, de qualquer forma.
A hora do almoço passou rápido, já que Alvo e Scorpius tinham perdido uma boa parte dele, eles comeram rapidamente e cada um seguiu caminhos diferentes, Scorpius tinha ido à sala comunal e Alvo se encaminhava para os armários dos alunos embutidos nas paredes do corredor do primeiro andar, ele estava pegando seu livro de feitiços no armário 12 quando sentiu uma presença ao seu lado, era Rose que tinha se aproximado pela primeira vez depois que Alvo começou sua repentina amizade com Scorpius.
- Virou amiguinho do Malfoy, então?- disse Rose abrindo o armário 16, que estava a dois de distancia do dele, com extrema confiança, coisa que ela sempre tinha.
- Não sei se posso considera-lo um amigo, por quê? - ele falou, a verdade era que Alvo ainda não confiava em Malfoy, principalmente depois de saber que ele estava escondendo algo dele, amigos não fazem isso.
- Alvo, você não deveria nem andar com ele depois do que ele fez no expresso, e você ainda tem coragem de arrumar confusão por ele?- Rose disse quase gritando, olhando-o com uma raiva incontrolável enquanto pegava seu livro de poções no armário.
- Ele me pediu desculpas, Rose! Papai sempre diz que temos que dar uma segunda chance. - Alvo respondeu no mesmo tom de voz.
- Alvo, já demos chances demais para os Malfoy, você realmente esqueceu o que eles foram? Ou que talvez continuem sendo? Esqueceu-se do que eles já fizeram com as nossas famílias? Podíamos não estar lá, mas sabemos o que eles fizeram!- disse Rose elevando um pouquinho mais a voz.
- Olha Rose, eu sinceramente não estou te entendendo, logo você sempre certinha esta crucificando alguém pelo que ele nem cometeu, não fui eu que esqueci e sim você, porque que eu saiba ele nem tinha nascido naquela época, para ser um... Aquilo lá, ou para fazer qualquer coisa com a nossa família!- Alvo disse, com toda a calma do mundo, sem elevar a voz, nem dizer Comensal da morte, Scorpius tinha feito algo a ele e não a ela, e mesmo assim parecia que ela estava mais incomodada com aquilo do que ele mesmo, depois que Alvo virou um Sonserino, todos que ele conhecia viraram as costas para ele, inclusive Rose, o único a estender a mão foi Scorpius, mesmo ele não sendo uma das pessoas mais confiáveis do mundo ele foi o único a apoia-lo, ele não admitiria que desconfiassem da única pessoa que estava do seu lado por algo que ele nem mesmo fez. – Se eu quiser me tornar amigo dele será uma decisão minha e não sua!- Alvo fechou seu armário com violência e saiu pelo corredor deixando uma Rose desolada para trás.
Alvo foi em direção as escadas de mármore, assim que deu as costas para Rose ele se arrependeu do jeito que tinha tratado sua prima, ela não tinha falado aquilo por mal e ele sabia disso, ela só queria protege-lo e abrir seus olhos, ele se sentia culpado por ter pensado tudo aquilo de Rose, ela não tinha virado as costas para ele, e nem tinha algum preconceito por ele ser um Sonserino, só estava receosa com as novas companhias do primo, e ela tinha motivos para isso, e mesmo sem querer admitir, Alvo também tinha, ele não confiava plenamente em Scorpius , apesar de se abrir, Alvo sentia que não podia contar com ele no momento que mais precisasse, e é claro que ele se sentia culpado por usar o colega para não se sobrecarregar com seus sentimentos internos, e com a solidão, mas ele também sabia que Scorpius fazia o mesmo, esses pensamentos assombravam Alvo enquanto ele descia as escadas até os terrenos externos da propriedade de Hogwarts e se sentava debaixo da fonte de mármore branco cercada de flores nos belos campos da escola, aquela fonte tinha sido uma homenagem as vitimas que combateram na batalha de Hogwarts, seus nomes estavam escritos em torno do mármore, independentemente do lado em que lutaram, sendo comensais ou não, seus nomes estavam lá, dentro da fonte tinha uma enorme escultura, pequenos centauros estavam na extrema esquerda, dentro da floresta proibida apontando suas flechas aos inimigos, ao lado deles uma imponente Hogwarts um pouco destruída ficava, inúmeros bruxos saiam dela com suas varinhas em punho prontos para atacar, na extrema direita, comensais da morte estavam com suas típicas capas pretas, caminhando para Hogwarts na estrada de Hogsmeade, todos seguindo um mestre tolo, um pouco mais a frente uma batalha se irrompia, estava em seu ápice, estatuas, aurores e cidadãos bruxos duelando contra comensais, gigantes e lobisomens, algumas pessoas Alvo conhecia naquela escultura, pessoas que estavam mais ao centro, por exemplo, sua avó estava duelando com Belatriz Lestrange e protegendo sua mãe, Ginevra Molly Weasley, seu professor Neville Longbottom decapitando uma cobra, e seu tio e sua tia, Rony e Hermione, juntos um pouco atrás de seu pai, que duelava no centro da escultura, com um ser repugnante, Lord Voldemort , da varinha dos dois personagens principais da escultura saia à água, que caia do lado deles e representava o lago de Hogwarts, com seus inúmeros sereianos a postos, a escultura era graciosa, e remetia há muitos anos atrás, como se estivessem realmente participando daquela batalha, em torno da fonte existia milhares de flores, que dava uma beleza a mais naquele lugar, olhando para aquela singela homenagem, Alvo viu que seus problemas eram muito menores do que aparentavam, e decidiu não pensar mais naquilo, o que tivesse que acontecer, aconteceria, tudo era tão simples como caminhar, um pé na frente do outro, como os alunos estavam fazendo, caminhando dessa forma para dentro de Hogwarts, alguns corriam, deveriam estar atrasados para alguma aula, e foi aí que Alvo se deu conta que sua próxima aula já tinha começado, ele se levantou limpando as folhas que estavam em seu corpo e correu para o terceiro andar.
Alvo já não aguentava mais falar Lumus e Nox, vendo sua varinha acender e apagar, e perceber o olhar do professor Flitwick quando ele dispensou os alunos, sua baixa estatura, a pele enrugada, o nariz um tanto grande e o cabelo branco dava a impressão que ele era um duende alto, que o observou durante toda a aula, mas ele não deu importância, o professor por si já era um tanto estranho com sua aparência, também seria com seus atos, e observar um aluno com atenção exagerada deveria ser o mais comum deles, Alvo estava recolhendo a pena, o pergaminho, o livro e a varinha e colocando-os em sua bolsa quando o professor o chamou, Scorpius disse que iria espera-lo do lado de fora, e alguns alunos da Lufa-Lufa olharam para trás e relutaram em sair para ouvirem um pouco da conversa, mas se deram por vencidos quando o professor lançou um olhar sinistro a eles.
-Sim, professor. - Disse Alvo se aproximando da mesa do professor, de perto a imagem era ainda mais épica, o grande duende estava sentado em uma pilha de livros para enxergar a sala inteira, Alvo segurou a risada, mas seus lábios automaticamente fizeram um grande sorriso, o professor não tinha percebido a real atitude por trás daquele sorriso tão convidativo e o ignorou.
-Chegaram informações sobre o seu desempenho no corredor, Sr. Potter. - Alvo enrubesceu quando o professor disse isso, e sentiu um frio na barriga por pensar o que ele falaria depois, ou pior, se lhe daria outra detenção. - E queria saber aonde aprendeu feitiços tão avançados para a sua idade.
-Observando meu pai e meu irmão, professor. - respondeu, estava aliviado por ele só perguntar aquilo.
-Interessante. – O professor disse pensativo, e olhou para a porta.
- Sr. Potter, eu e o professor Flitwick estávamos pensando em reabrir o clube de duelos, e quando soubemos do que aconteceu no corredor pensamos que você poderia ser um bom capitão para os alunos do primeiro ano, o que acha da ideia?- Alvo olhou assustado para a direção da voz, e encontrou a professora Charlotte Wilson em pé, na porta esperando por sua resposta, assim que percebeu o susto que o menino levou a professora abriu um grande sorriso e a visão acalmou Alvo, ela deveria ter abrido à porta sem que ele percebesse e ouvido o final da conversa, pegando Alvo de surpresa, mas a surpresa não foi só pela presença e sim pela pergunta, Alvo não sabia o que responder, era uma responsabilidade a mais que ele não queria assumir, e nem sabia se era o mais apto a assumir, mas se ele, filho do grande herói do século, não podia assumir a liderança de uma simples tarefa quem mais faria? Alvo não estava se achando superior a ninguém, só tinha medo de que outra pessoa que assumisse aquela tarefa não desse o melhor de si, e se ele queria algo bem feito, deveria fazer ele mesmo.
-Uma ótima ideia, professora. - respondeu Alvo.
-Vamos conversar com a diretora e depois passaremos mais informações. - a professora aumentou o sorriso ainda mais.
-Irei aguardar. – Alvo se encaminhou para a porta, a abriu e quando botou o pé para fora a professora o chamou.
-Alvo, obrigada!- ela se aproximou e se abaixou até ficar do tamanho dele, depositou um beijo em sua bochecha e abriu um grande sorriso, Alvo retribuiu o sorriso e saiu da sala, fechando a porta atrás de si, Scorpius estava parado do lado da mesma, o olhando com uma cara pasma, seus olhos estavam arregalados e sua boca entreaberta.
- Eu não acredito, Al. - ele sussurrou, balbuciando com a boca seca. – ELA TE BEIJOU?- ele gritou de repente, Alvo começou a rir da cara do colega e o puxou pelo braço para irem à próxima aula.
Os alunos do primeiro ano de todas as casas estavam a postos no campo de voo com as vassouras em mão, era a ultima aula do dia, e todos aprenderiam como voar, Alvo estava entusiasmado, ele sempre adorou voar, jogava quadribol com seus primos em casa e apostava corrida com seu pai, mas nunca teve uma vassoura que pudesse chamar de sua, sempre pegava uma emprestada de alguém, agora ele poderia ter pegado emprestada a vassoura da escola, mas aquela seria sua até ele entrar no time de quadribol, pelo menos foi isso que sua mãe prometeu, ela dizia que só ia dar vassouras aos filhos que entrassem para o time de quadribol de suas respectivas casas, e caso não entrassem ela não daria, Alvo sempre achou que era brincadeira, sua mãe nunca deixaria seus filhos sem vassouras por eles não terem entrado no time de quadribol, mas ele não pagaria para ver. A professora Olivia se aproximou e falou para todos os alunos montarem, e darem impulso para voarem, Alvo fez o que ela pediu, montou em sua vassoura, jogou o bico dela para cima e deu impulso com sua perna para que ela voasse, ele se sentiu renovado, o vento frio batendo em seus cabelos e os bagunçando ainda mais era renovador, dar giros no ar e parar bruscamente era como uma brincadeira de criança, Scorpius tinha dificuldade em acompanha-lo, mas vinha logo atrás, quando Alvo se cansou de voar ele parou para ver os outros alunos tentarem, o desenvolvimento era lento para todos, mas principalmente para Rose e sua Bella, enquanto Isabella ria da situação, Rose ficava emburrada, ela sempre teve dificuldade em voar, por vezes Alvo deixava de jogar com seus primos para lhe fazer companhia, e ouvir as lindas melodias que ela tocava em um instrumento trouxa, que se chamava violão, por causa dela ele teve que aprender, já que sua mãe tinha se encantado com o objeto, mas não tinha sido uma perda total, Alvo no final das contas gostava de tocar e passar um tempo a mais com sua prima, mas aquilo parecia estar em um passado longínquo, muito distante daquela realidade que agora eles viviam.
-AH, SOCORRO!- Alvo ouviu um grito vindo de longe o acordando de seus devaneios, ele reconhecia aquela voz e se virou a tempo de ver o que tinha acontecido, Isabella tinha dado uma guinada na vassoura que a fez voar para longe, Bella não conseguia controla-la, segurava firme no cabo e se debruçava no mesmo deixando as pernas pendentes ao lado da vassoura, seus cabelos voavam de um lado para outro e sua capa negra deixava um rastro no ar, o sorriso que ela tinha a pouco desapareceu de seu rosto, Alvo enxergou aí a sua chance, sua vassoura foi em direção a dela o mais rápido que pode, mesmo assim ele não conseguia alcançá-la, sua vassoura era velha e lenta, e ele já estava a uma distancia muito grande de Isabella, mesmo que conseguisse alcança-la não chegaria a tempo, quando já estavam saindo da propriedade de Hogwarts, a vassoura que Isabella montava virou para o lado esquerdo e seu corpo saiu da mesma, ela segurava o cabo com as duas mãos e gritava desesperadamente, mesmo a uma distancia razoável, Alvo pode ver que suas mãos escorregavam lentamente do cabo, então ele jogou sua vassoura para baixo e aumentou a velocidade, ele não podia deixar que Bella caísse, iria se culpar pelo resto da vida se não conseguisse salva-la, ele estava a vinte metros abaixo dela, preparado para uma queda, e foi então que a vassoura novamente deu outra guinada e Isabella soltou o cabo se debatendo enquanto caía, Alvo voo para cima, soltou as mãos do cabo da vassoura e se preparou para receber um corpo pesado que a cada metro que se aproximava ganhava mais impulso, ele tirou sua varinha do bolso e lançou o único feitiço que conhecia que servia para aquela ocasião.
- Aresto Momentum!- o tempo pausou por um instante que passou rapidamente, Isabella parou de cair a poucos centímetros de Alvo e depois que o feitiço passou ela continuou sua queda até repousar nos braços acolhedores de seu salvador sem sofrer nenhum dano, a vassoura de Alvo caiu alguns metros por causa do peso, e com um das mãos ele segurou o cabo da mesma, a levando para o campo de voo. Isabella estava com os olhos fechados e quando percebeu que não estava mais caindo os abriu, e olhou diretamente para a pessoa que estava a sua frente, Alvo olhou no fundo dos olhos profundos cor de âmbar de Isabella e sentiu um desejo enorme de aproximar seus lábios dos dela, como se aquela boca rosada o chamasse, ela se aproximou e o abraçou forte, chorando em seu ombro enquanto Alvo descia até o campo, quando ele pousou a professora se aproximou dos dois e levou uma Isabella chorosa para a ala hospitalar, Rose olhou para Alvo por alguns instantes e depois acompanhou sua amiga junto com outra menina da Grifinória.
-Safado! Aproveitou-se do momento de fragilidade da menina para ficar abraçadinho com ela, que feio Al!- Scorpius falou gargalhando e dando um soco de leve no ombro de Alvo, ele devolveu o soco, e todos os alunos voltaram para dentro de Hogwarts.
Todos os alunos estavam no Salão Principal jantando, olhando para o teto dava para ver que o tempo estava fechado, as nuvens acima das cabeças dos alunos indicavam que iria chover a qualquer momento, e Alvo ainda estava preocupado com a situação de Isabella, a ultima vez que ele a viu, ela estava sentada em uma cama da ala hospitalar bebendo alguma coisa, que ele na hora pensou ser uma poção, depois daquilo a professora fechou a porta e ninguém pode ver mais nada, Alvo ficou desolado, passou o resto do dia de cabeça baixa, se culpando por não ter conseguido alcança-la antes que caísse, estando triste pela briga que teve com Rose antes da aula de feitiços e se perguntando como seria capitão do Clube de Duelos do primeiro ano.
-Como? – Scorpius perguntou se engasgando com a costeleta que ele tinha acabado de colocar na boca. – Você vai ser Capitão do Clube de Duelos e só veio me contar agora? Eu preciso divulgar isso, Al.
-Você não vai dizer para ninguém, Scorp. - Alvo disse, segurando Scorpius pelo braço quando o mesmo estava se levantando para ir fazer fofoca com o resto dos alunos da Sonserina. - Os professores ainda vão confirmar com a diretora e depois me passar às informações, enquanto isso você vai ficar quieto, entendeu?
- Al é mais forte do que eu, eu não vou conseguir guardar segredo.
-Scorpius, você esconde um segredo muito maior de mim há dias, vai conseguir guardar uma bobagem dessas por um tempo. - Alvo disse com extrema segurança se referindo aos olhares de Scorpius com Cooper, depois disso, Scorpius se sentou e corou, ficando calado enquanto terminava de comer sua costeleta, assim que ele se sentou Isabella entrou no Salão e o coração de Alvo disparou, suas mãos começaram a suar e sua boca ficou seca, ela estava com as bochechas vermelhas e seu cabelo loiro preso em um rabo de cavalo, ela se sentou entre Rose e Phoebe Morgan, a menina da Grifinória que a acompanhou até a ala hospitalar, Isabella comeu algumas tortinhas e olhou diretamente para a mesa da Sonserina, procurando por alguém, seu olhar cruzou com o de Alvo e parecia que ela tinha acabado de achar o que procurava, Alvo não desgrudou seus olhos dos dela, manteve um olhar firme, mesmo estando escarlate, Scorpius percebeu a atitude estranha, e seguiu o olhar de Alvo, quando encontrou o que ele estava vendo voltou a olha-lo com um sorriso no rosto, Isabella não conseguiu conter a vergonha e abaixou a cabeça corando, e depositou um sorriso tímido no rosto, Alvo abriu um sorriso largo e bobo com a atitude inesperada, e Scorpius começou a gargalhar, só aí Alvo parou de olha-la e voltou seu olhar para o colega, que parou de rir assim que percebeu o olhar ameaçador do amigo que caia sobre ele.
- Parei. - ele disse levantando as mãos em sinal de rendição, e nesse exato momento a diretora Minerva estalou os dedos e a comida desapareceu da mesa, ela se levantou e apontou a varinha para a própria garganta, depois de um momento ela falou com a voz muito mais alta do que o normal.
-Queridos alunos, gostaria de dar alguns avisos. - ela disse, com o som saindo relutante por sua garganta, como se há muito tempo já não tivesse voz. – As inscrições para entrar no time de Quadribol de suas casas já estão abertas e os testes vão acontecer no próximo sábado, quem estiver interessado em entrar poderá assinar seu nome no quadro de avisos de suas casas. - sua voz ficava cada vez mais rouca, e a diretora teve que fazer uma pausa para pigarrear. – Também gostaria de informar que teremos uma atração especial a partir do dia das bruxas e lembrar a alguns alunos que é proibido adentrar a floresta da propriedade da escola. Obrigada. – assim que a diretora se sentou, o salão foi invadido por uma multidão de sussurros e especulações.
- O que você acha que é Al?- perguntou Scorpius tirando tortinhas de seu bolso e as enfiando de vez na boca enquanto todos se levantavam para irem as suas salas comunais.
- O que?- Respondeu Alvo olhando para aquela multidão de aluno com o olhar perdido e passando pela porta lentamente.
- A atração especial... – Disse Scorpius, olhando para Alvo, que estava estático observando a escada de mármore, quando Scorpius levantou seu olhar e viu o que subia pela escada entendeu o porquê de Alvo estar daquele jeito e bufou. – Ah, vamos!- Scorpius puxou Alvo pelo braço e os dois seguiram o caminho do dormitório da Sonserina, assim que Alvo se deitou, olhou pela janela das masmorras e viu o céu estrelado sendo escondido pelas nuvens cheias de água, e somente um pensamento veio a sua cabeça, que tudo aquilo era belo.
N.A.:
capitulo cheio de emoções né!? Por favor comentem!
Comentários (2)
Bem legal o capítulo. Também gostei muito da ideia do memorial. E estou gostando da amizade entre Scorpius e Albus. Adorei o senso de humor malicioso de Scorpius, uma coisa bem típica de meninos. :)Continue com o belo trabalho. <3
2016-07-24Estou curiosa para saber o segredo do Scorpius e a detenção deles.Ótimo capítulo!Adorei o memorial e a ideia dos estudantes terem armários!no mais eu tenho um irmão. Se eu estivesse no lugar do Alvo e até mesmo do James ficaria arrasada. Porque irmão é o seu melhor amigo, uma briga assim faz mal para os dois.
2016-07-07