O Aviso de Yvon

Já havia amanhecido, e Nathan e Kevin andavam pelos corredores. 

Nathan não havia dormido naquela noite, havia pensado muito sobre o que havia acontecido na noite passada. Depois dele se declarar para Zara, ela fugira. Ela não gosta de mim. Me declarei muito cedo. Ele não sabia se ainda iriam começar a procurar o tesouro.

Zara vinha caminhando na direção dos dois irmãos.

A garota também não dormira. Ela ficara pensando se mataria ou não Kevin. Naquela manhã, ela estava decidida que teria que matá-lo, pois era seu dever destruir Alceu. Era o que tinha que ser feito.

O olhar de Zara se encontrou com o olhar de Nathan, mas logo Zara olhou para Kevin. A maquiagem escura escorria de seus olhos, mostrando que ela havia chorado muito e estragado a maquiagem.

- Nathan, quanto a ontem, eu... - tentou dizer Zara, com a voz falhando. 

- Tudo bem - disse Nathan - não precisa dizer nada.

Zara sentiu um aperto no peito. Ele me odeia. 

- Podemos começar a procura...? - indagou Zara, sabendo que suas chances com Nathan haviam terminado.

Grace virou o corredor, aflita.

- Vocês três! Vão para seus dormitórios agora! 

- O que aconteceu? - perguntou Kevin.

Grace os fitou, pensando se realmente poderia respnder. 

- O diretor George recebeu um bilhete esta manhã. Era um bilhete de Yvon.

O nome fez Zara arregalar os olhos e morder os lábios.

- Quem é Yvon? - perguntou Kevin, olhando para Zara.

- O maior inimigo de seu pai. Yvon é tão poderosos quanto Alceu. - respondeu Grace - Yvon também é uma grande ameaça. - completou. 

Alceu era alguém que Zara queria destruir, ela não tinha medo de Alceu, não mais. Mas ela tinha bastante medo de Yvon. Zara concordava que os dois eram fortes.

- O que tem o Yvon? - perguntou Zara, recompondo o fôlego.

Grace suspirou e os fitou novamente.

- Yron enviou um bilhete para George - ela engoliu seco - Ele confessou que é o responsável por manipular os Grepels... E até mesmo outros seres mágicos.

- Eu já imaginei - disse Zara. - Ele é um dos únicos bruxos que poderia manipular tantos animais de uma só vez...

Kevin engoliu seco. Um dos bruxos mais poderosos da atualidade queria matá-lo. Yvon manipulara tantos seres mágicos para destruir Alceu. Kevin nunca teve tanta certeza que sua morte se aproximara. Seu fim estava se aproximando. 

- E no mesmo bilhete... Ele avisou que ele e seu exército de seres mágicos manipulados estão vindo para Hogwarts. - disse Grace, com certa incerteza em dizer cada palavra.

- Estão vindo para me matar. - disse Kevin.

- Kevin - disse Grace - George chamou os melhores aurores para virem proteger Hogwarts. Você está seguro. 

Kevin sabia que não estava seguro.

- Agora vão para seus dormitórios! E só saiam quando alguém for avisá-los que tudo terminou! - exclamou Grace, aos berros. 

Os três viraram o corredor, com pressa. 

- Pronto - disse Zara - Agora vamos procurar o tesouro! 

- Você está louca? - indagou Nathan - Precisamos ficar seguros! 

- Não - disse Kevin - Vamos procurar o tesouro. 

- Mas Kevin...  - exclamou Nathan - Yvon quer... Ele quer...

- Eu sei! Ele quer me matar! Mas não vou aguentar ficar parado no meio da guerra! Vou querer me distrair! Vamos procurar o tesouro! - disse Kevin, decidido. 

Nathan hesitou. 

- Tá - exclamou. - Vamos procurar o tesouro.

Então os três procuraram pelo tesouro, pelas partes mais desertas do castelo. Passaram por salas, corredores, desceram e subiram escadas. Então algo na mente de Zara fez a garota ir até o fim de um corredor e abrir uma porta. A porta foi aberta dificilmente. 

Zara se surpreendeu. Antes de entrar, ela chamou os dois. 

- É aqui. - disse Zara. 

Os três entraram juntos.

Nathan se assustou: era ali a sala dos seus pesadelos, só que não havia sangue e nem Grepels modificados. Estava escura e deserta. 

Zara já pensou, erguendo a varinha: é agora. Vou matar Kevin. 

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George estava na torre de Astronomia. Ele olhava para as montanhas. A ameaça chegara das montanhas. 

A maioria dos aurores já haviam chegado, e estavam cada um em uma parte do castelo, apesar de George saber que uma hora ou outra iriam conseguir entrar em Hogwarts, ele tinha um plano: os funcionários de Hogwarts e aurores iriam destruir o máximo de criaturas que conseguirem, e se não os destruíssem iriam pelo menos cansá-los. 

George lembrava de Yvon e Alceu quando criança. Os dois estudavam em Durmstrang. George sempre soubera que os dois sempre foram grandes rivais. Eram fortes, mas George nunca pensara que os dois se tornariam bruxos terríveis e poderosos. A maior rivalidade do século. 

O diretor permanecia ali, em seu posto: era ali que ficaria para combater os seres mágicos manipulados. Ele suspeitava que Yvon chegaria depois dos seres manipulados, para chegar depois que todos já estiverem cansados. 

George não deixaria ninguém matar Kevin enquanto ele estivesse em Hogwarts. George protegeria Kevin, nem se fosse a última coisa que faria. 

- Diretor George- disse Pam, entrando ali e caminhando para perto do homem. - A Diretora Grace me pdeiu para ajudá-lo no combate. 

- Certo - assentiu ele - Enfermeira Pam... Você sabe que o que iremos enfrentar é a tarefa mais dificil de nossas vidas. Eu quero que fique atenta. 

- Ficarei. - disse ela, empunhando a varinha. 

Os dois trocaram olhares, e engoliram seco. 

Atrás das montanhas, começaram a surgir diversos grupos de diversos seres mágicos estranhamente diferentes e enfurecidos. A maioria eram voadores, outros podiam se movimanetar pela água. Eles vinham depressa. 

A guerra havia começado. 



 

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