O Início da Guerra

George estava pronto para enfrentá-los, mas quando os viu pela primeira vez teve uma vontade de se esconder. Mas ele permeaneceu ali, com a varinha erguida. 

- Estupefaça! - disse Pam, e uma criatura com pequenos tentáculos foi arremessada para longe.

Geroge repetiu o feitiço em outra criatura que quase o atacou.

A torre de Astronomia estava sendo ataca muito por seres voadores, já que era muito alta.

Da ponta da varinha de George, saiu uma rajada flamejante de luz vermelha e derrubou um Grepel na água.

Pam olhou para baixo. Um auror lutava contra três criaturas com tentáculos. Ele estava desesperado.

Pam apontou a varinha para baixo, e gritou:

- Confundus! - e os seres com tentáculos começaram a escorregar no chão, até caírem tontos no chão.

O auror agradeceu, e Pam sorriu de volta.

- PAM! CUIDADO! - gritou George.

Uma criatura raspou as unhas no rosto da enfermeira. Pam gemeu de dor, mas continuou lançando feitiços nas criaturas. O ferimento parecia queimar como fogo.

- Pam...?

- Eu estou bem, diretor... Foi só um raspão... 

Mas não era apenas um raspão. Ela vira qual criatura que a atacou. Era um Triple. E pelo que ela tinha estudado, se um Triple está nervoso, sua unhada é venenosa.

Ela passou a mão sobre o ferimento no rosto. Estou envenenada.

Mas Pam não queria que ninguém soubesse. Ela continuou lançando feitiços, como se nada tivesse acontecido. Eu posso suportar. Eu posso suportar... 

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Nathan precisava tirar Zara e seu irmão dali. Era aquela a sala de seus pesadelos. Sua mente lhe alertava todas as noites sobre essa sala. Kevin não pode morrer aqui... Ele não pode morrer! Nathan iria avisar Zara e Kevin sobre o lugar, mas algo aconteceu. 

Uma leve brisa passou pela sala. A brisa fria passou por cada um deles até ir para o fundo escuro da sala.

- Zara, Kevin... - murmurou Nathan - Precisamos sair desse lugar! 

Algo se moveu no fundo da sala. As mãos de Zara e Nathan se apertaram. 

- Você caiu na minha armadilha, Zara Ponkey. - disse uma voz forte, vindo do fundo da sala. Ele se aproximou e murmurou algo como Lumus. Uma luz se acendeu da ponta de sua varinha. Seu rosto estava iluminado. Seus cabelos eram negros escuras e bagunçados, seus olhos eram castanhos e seu rosto pálido era coberto por cicatrizes. 

Yvon, adivinhou Kevin. 

Yvon fitou cada um deles. Seu olhar se fixou em Kevin e depois foi para Zara.

- Você - Yvon apontou para Zara - Venha até aqui. 

Nathan soltou a mão de Zara cautelosamente; os dois se entreolharam.

Zara caminhou para perto de Yvon. Ele a pegou pelos ombros e lhe deixou ao seu lado. 

- Vocês dois! - Yvon exclamou - Essa aqui foi enganada por mim. Usei os sonhos dela para atrai-la! Disse que aqui teria um valioso tesouro! Ela viria aqui... E a usaria como refém para matar Kevin Frake! 

Kevin deu um passo para trás sem ninguém perceber. 

-... E foi melhor que a encomenda. Ela trouxe Kevin Frake para mim sem eu pedir! Obrigada, garota! - e Yvon bagunçou os cabelos curtos de Zara. - Nem preciso te fazer de refém. 

Yvon empurrou Zara para perto de Nathan. Ela caiu de joelhos. Nathan a ajudou a levantar. 

- Então - Yvon suspirou - Kevin Frake. A única horcrux de Alceu Frake. 

Kevin engoliu seco. 

Yvon deu um passo em direção a Kevin, mas Nathan entrou na frente de Nathan rapidamente. 

- Você não vai encostar um dedo no meu irmão! - vociferou Nathan. 

Yvon olhou de fundo de olho para Nathan, e com desdém ergue a varinha.

- Estupefaça. - disse Yvon, friamente. 

Nathan foi arremessado para o fundo da sala. 

- NATHAN! - berrou Zara e Nathan, no mesmo segundo.

Yvon caminhou lentamente em direção a Kevin, que dava passos para trás. 

- Fique parado, Kevin Frake! - exclamou Yvon, agitando a varrinha.

Kevin não conseguiu mais dar nenhum passo. Endireitou-se lentamente. 

Yvon estava a um passo em frente de Kevin, quando algo apareceu a dois metros de distância de Yvon. 

Era Alceu.

Yvon o fitou e sorriu. 

- Que bom que chegou, Alceu. Estava a sua espera. 





 

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