Epílogo



N/A: Então, aqui estou no Epílogo da Voo 472. Me esforcei bastante para ficar á altura de vocês e não decepcioná-los (como eu morro de medo de acontecer...) e tirar todas as últimas dúvidas que devem existir da história. Mas sem tristeza, gente. Curtem o capítulo, que nos vemos lá em baixo.


 


Epílogo


 


Nosso Primeiro Mês


Cenoura,


Primeiramente devo alertá-la que jamais pararei de chamá-la assim, por mais que você não goste. Afinal, você é minha cenoura desde os tempos de Hogwarts, e certos hábitos nunca mudam. Em segundo lugar, quero te agradecer por tudo. Por aparecer naquele avião. Por me dar uma segunda chance. E principalmente, por aceitar meu pedido. Pedido que já foi feito há um mês atrás. Mas pode ter certeza que foi o mês mais feliz da minha vida. Uau, como estou romântico, não? É tudo por você, como te disse há seis anos, naquela ponte de Hogwarts. Feliz aniversário de um mês, Rose.


Um beijo de seu namorado,


Scorpius.


 


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Nosso quinto mês


Rose,


Aposto que está surpresa com essa minha carta, afinal eu não mandei nos últimos meses. Mas não pense que foi porque eu simplesmente esqueci, mas sim porque estou aprendendo a ser imprevisível, como uma certa pessoa que eu conheço, não é, Rosie? É o que acontece quando se convive muito com uma só pessoa, você começa a ter os mesmos hábitos que ela. E não pense que isso acontece só comigo, porque a vi ontem assistindo mais um episódio de Friends escondida de mim. O que quer dizer que a senhorita também está com os meus hábitos! Acho que esses cinco meses juntos realmente estão fazendo efeito... Preciso dizer que foram ótimos? Feliz aniversário de cinco meses, Cenoura.


Um beijo de seu namorado,


Scorpius.


 


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Nosso primeiro ano


Amor,


Não sei se você se esqueceu dessas cartas de aniversário de namoro, mas com certeza eu não esqueci. E decidi mandar uma nesse mês, já que faz um ano que estamos juntos. Acredita nisso, Rosie? Nem parece um ano, passamos tanta coisa e aconteceu tudo tão depressa... Não sei você, mas ainda me lembro muito bem daquele avião, o Voo 472, que fez tudo mudar e nos levar a onde estamos agora. Rose, quero te convidar para jantar naquele restaurante que fomos na primeira vez que você pisou aqui em Roma. E não se esqueça, não aceito um não como resposta. Feliz aniversário de um ano e que venha mais vários aniversários!


Um beijo e uma rosa,


De seu Scorpius.


 


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Calor. Um exagerado calor era a única coisa que ela sentia naquele momento. Mesmo com três anos de adaptação, ela não conseguia se acostumar com a alta temperatura de Roma no verão. Ela realmente amava a cidade, cada museu, cada galeria de arte e cada pizzaria, mas detestava todo aquele clima quente que a fazia transpirar e desejar ardentemente por um ar condicionado ou por uma mísera brisa. E certamente o local onde se encontrava — uma pequena loja — não ajudava em nada para amenizar o calor excessivo que cobria toda cidade. Ela precisava confessar que a lojinha poderia até aumentar calor, mas com certeza o enorme e maravilhoso vestido que trajava no momento era o principal contribuinte para fazê-la suar.


Ela poderia ver, através das charmosas janelas do local, as pessoas passando na rua e mirando-a com expressões solidárias por estar vestida daquele jeito em um dia escaldante como aquele. “Pensem isso porque não são vocês que estão nesse forno! Um forno maravilhoso, é verdade, mas não deixa de ser quente!” Ela pensou com um tanto de agressividade.


— Você está linda, Rose. — disse Hermione muito sorridente — Seu noivo vai adorar!


— Ah, ele precisa adorar, mãe. Estou praticamente queimando aqui! Eu amo essa cidade, mas ninguém aguenta esse calor!


— Por favor, Srta. Weasley, fique quieta. Se não eu não consigo terminar de dar esses ajustes! — exclamou a costureira irritada, enquanto costurava a barra do vestido.


— Desculpe Sra. Meredith! — disse Rose pela décima vez naquele dia.


Ela fitou seu reflexo no enorme espelho á sua frente. Se não fossem as bochechas incrivelmente vermelhas por conta do calor, estaria tudo perfeito. Quando foi escolher o vestido, há um mês atrás, ela estava um tanto receosa quanto á escolha que tinha feito, mas vê-lo em seu corpo a fez mudar de ideia e, pela primeira vez na vida, escolher algo um pouco diferente do tradicional. Era um tanto audacioso de sua parte, mas com certeza Scorpius adoraria.


A menção do nome dele a fez estremecer. Aqueles três anos foram maravilhosos, mas mesmo assim não deixava de ficar nervosa cada vez que pensava nele, principalmente vestida daquele jeito. Apesar de ter consciência de que realmente iria se casar, foi apenas naqueles dias que ela se deu conta de que aquela ideia não era uma hipótese, mas sim uma afirmação, que aconteceria em um mês.


Afinal, eles eram praticamente casados. Moravam há três anos na casa de Scorpius, perto do Coliseu, e levavam uma vida calma e tranquila, quando não estavam brigando, é claro. Mas as discussões nunca eram muito pesadas, era apenas mais um tipo de passatempo na relação dos dois, uma espécie de “ingrediente especial” na rotina de ambos.


Uma rotina que ela amava. Ter se mudado para a casa de Scorpius foi certamente a melhor coisa que ela já tinha feito, e apesar de ter sido uma ideia um pouco maluca, ela nunca tinha se arrependido. Já estava morando no hotel há praticamente suas férias inteiras, ou seja, dois meses, quando em um passeio pela bela cidade, Scorpius a convidou para morarem juntos. No início ela pensou em recusar, achou melhor ela mesma comprar seu apartamento, mas logo ele a convenceu de que seria uma ótima ideia, já que não pensavam se separar por muito tempo, o que logo aconteceria quando ela voltasse ao trabalho em Londres.


Aquela mudança de endereço significou um grande passo na relação dos dois. É verdade que, desde aquela pesquisa sobre o Departamento de Mistérios do Ministério de Roma, os dois estavam cada vez mais íntimos e até se consideravam namorados, mas o fato de morarem juntos com certeza oficializou o relacionamento de ambos. A partir daí, ocorreram várias modificações na vida de Rose, já que estava mudando de país. Precisou viajar algumas vezes para Londres a fim de trazer todos seus pertences, além de precisar mudar seu cargo no Profeta Diário, tornando-se uma espécie de jornalista internacional, sendo encarregada de cobrir todas as manchetes que aconteciam fora do Reino Unido.


Depois de ter feito todo o procedimento necessário para a mudança de país e ter convencido todos os tios e primos que morar com Scorpius não seria um ato suicídio e que, apesar de tantos anos, eles ainda se amavam, ela finalmente voltou para a Roma. Assim, os dois começaram uma mudança na aconchegante casa de Scorpius, com a intenção de agradar os dois moradores. É verdade que deu certo trabalho, já que eles não concordavam com nada, mas depois de muita insistência por parte de Rose, ela conseguiu convencê-lo a pintar as paredes com tons mais claros e até plantaram algumas flores no jardim da casa. O resultado, os dois concluíram, foi uma pequena casa charmosa e elegante, com um lindo jardim na frente e cômodos aconchegantes e bem iluminados.  


Então, depois de muitos meses morando juntos, Scorpius decidiu fazer uma surpresa á ela. Estavam viajando de avião para o Canadá, quando Rose ouviu uma voz conhecida no alto falante da aeronave. O fato de Scorpius não estar sentado no momento ao seu lado só acabou com suas dúvidas e aumentou seus batimentos cardíacos, mas mesmo assim não deixou de prestar atenção no que o namorado falava no alto falante do avião. Enquanto ele falava no microfone, chegava mais perto da poltrona que ela estava sentada, até que se ajoelhou á sua frente e a pediu, em alto e bom som, em casamento. Talvez tenha sido o pedido mais indiscreto que ela já ouvira, por causa de todos os outros passageiros que acompanhavam a cena, mas mesmo assim não deixou de se emocionar. E aceitar, é claro.


Aquela cerimônia não mudaria muito a vida dos dois, apenas oficializaria ainda mais a relação existente entre eles, nada muito diferente do que estavam acostumados, somente mudariam para uma casa maior. Mas mesmo assim, Rose não deixava de ficar nervosa. Era uma outra vida, uma vida em que assinaria Rose Malfoy. E ela não poderia estar mais feliz. Nervosa, é claro, mas muito feliz.


— Queridas, minhas sinceras desculpas por atrasar tanto! — exclamou uma Astoria enquanto cumprimentava as presentes.


Os gritos alegres da sogra fizeram-na voltar á realidade. Aqueles três anos de convivência frequente com Astoria — já que essa não perdia a oportunidade de visitar o único filho — criaram uma grande amizade entre as duas. A mãe de seu noivo era tão jovem, bem-humorada e elegante que cativava qualquer um em poucos minutos, além de ser carinhosa ao extremo quando gostava de alguém, o que era o caso de Rose. As duas se davam tão bem que Scorpius sempre comentava ficar de fora quando os três se reuniam.


Apesar de não ter o mesmo contato e laços afetivos quem tinha com a sogra, Rose também gostava muito do sogro. De fato ele era bem mais reservado e calado do que a esposa, mas mesmo assim não deixava de tratar sua nora bem, além de possuírem alguns gostos em comum, como a leitura. Sempre que Scorpius levava Rose para jantar na Mansão, Draco a mostrava a imensa biblioteca que possuíam em casa, emprestando quantos livros ela desejava.


Nos três anos que se passaram, Rose também aprendeu muito sobre a família Malfoy. Como o fato de que o silêncio não era sinal de desentendimento, e sim de que estavam apreciando a companhia um do outro; de que todas as noites, depois do jantar, se reuniam no jardim de inverno da casa para conversarem sobre o dia de cada um e de que usar roupa formal em casa era praticamente uma regra. E depois de tanto tempo, ela podia afirmar que apesar de ser uma Weasley, se sentia inteiramente como uma integrante da família Malfoy.  


Mas o que ela mais tinha aprendido nos últimos tempos era sobre o seu noivo. Ela aprendeu que Scorpius odeia o próprio nome por ser parecido com um animal venenoso, o escorpião, mas adora o dela por ser parecido com uma flor. Aprendeu que Scorpius tem mania de fazer listas prós e contras, mas odeia seu lado extremamente certinho. Aprendeu que seus olhos parecem ficar mais cinzas quando algo o desagrada, e mais azuis quando se sente feliz consigo mesmo. Aprendeu que ele pode ser bem sarcástico quando quer, mas também consegue ser a pessoa mais meiga do mundo. Aprendeu que ele ama seriados trouxas, e que sempre a obrigaria a assistir Friends com ele. Aprendeu que ele odeia sorvete de chocolate, mas tomar sorvete de limão enquanto passeiam na cidade nos domingos é quase uma tradição. E o mais importante foi ter aprendido que por mais que ela se torne insuportável, ele nunca deixaria de amá-la.


— Prontinho, Srta. Weasley — disse a costureira enquanto terminava de costurar a barra do vestido e se levantava. — Agora sim, ele ficou perfeito.


Rose olhou-se novamente no espelho á sua frente. Certamente a costureira tinha feito um bom trabalho, o vestido tinha ficado impecável e até um pouco fora do comum. Nada exagerado, mas com certeza não era o tradicional e o esperado por todos que imaginavam-na se casando. Com um sorriso, imaginou todos seus convidados com uma expressão de surpresa ao vê-la entrar na igreja com aquele vestido, além da expressão incrédula de Scorpius. Mas ele sempre a elogiou pela sua imprevisibilidade, então seria imprevisível até em seu casamento.


— Muito obrigada, Sra. Meredith. Ficou incrível.


— Rose, você já se decidiu quanto ao acessório de cabeça? — perguntou Hermione olhando os milhares de véus nos cabides. — Estes véus são maravilhosos!


— Eu também achei, mãe, mas não vou usar véu. — ela respondeu sorrindo. — Sempre preferi as tiaras.


— Se você prefere. Mas não se esqueça de que faltam trinta dias para o casamento e tudo precisa estar pronto!


Depois de avisar que estavam nos últimos detalhes para a cerimônia, ela seguiu até o experimentador da loja, a fim de tirar logo o vestido que servia como uma sauna. Enquanto tirava delicadamente o longo de seu corpo, ela começou a ficar nervosa, afinal, faltavam apenas trinta dias para uma das datas mais importantes de sua vida.


 


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Quatro anos depois


 


Naquele domingo a tarde a Via di Sant’Alessio, em Roma, estava mais agitada do que o normal. Era possível ver claramente várias mulheres — a maioria ruiva — andarem apressadas até uma grande casa que chamava um pouco a atenção pela sua vasta planta rasteira que crescia nas paredes externas da construção, dando ao local um charme clássico. As roseiras azuis, todas muito bem cuidadas, contrastavam com o verde claro da grama recém-aparada do jardim, e um pequeno caminho de pedras claras levavam as visitantes do baixo portão cinza até a grande porta de madeira escura da casa. Se olhasse atentamente os enormes vitrais da bela construção, poderia perceber que dentro da propriedade acontecia uma grande movimentação, o que explicava todas as visitantes nas calçadas da Via.


A sala de estar da casa dava continuidade ao grande charme do jardim. A decoração era em diferentes tons de azul e as paredes um misto de bege e branco, com vários porta retratos nas quais as fotos se mexiam, denunciando que ali vivia uma família bruxa. Um porta retrato, no centro de uma parede, chamava mais a atenção por causa de seu grande tamanho e a foto que ele retratava. Nele, haviam uma mulher e um homem abraçados e muito bem vestidos, os dois com grandes sorrisos no rosto. Pelo traje do casal, era fácil perceber que se tratava do casamento de ambos, já que a mulher vestia um longo vestido, onde as cores branco e dourado pareciam lutar por território no tecido, além de que uma bela tiara dourada decorava os cabelos soltos da noiva. O noivo, não tão imprevisível como a noiva, preferiu algo mais tradicional e trajava um belo terno preto com uma gravata branca, além de ter uma rosa azul pregada no tecido.


Porém, a atenção de todas — já que estavam presentes apenas mulheres — estava voltada para o quintal da propriedade, onde acontecia uma festa. O quintal, bem espaçoso como toda a casa, possuía várias mesas em todo seu espaço, ocupadas por mulheres de todas as idades. Uma grande mesa estava lotada de comidas de todos os tipos, além de vários docinhos decorativos em verde água, assim como o resto da decoração da celebração.


A anfitriã da festa, uma jovem mulher com longos cabelos ruivos, andava com uma pequena dificuldade entre as mesas, por causa da visível barriga da gravidez que já não estava no início. Ela era cumprimentada por todas e seu largo sorriso no rosto denunciava que se sentia extremamente contente.


— Rose! — gritou outra mulher enquanto andava até a anfitriã — Querida, quanto tempo! Parabéns pelo Chá de Bebê, tudo está lindo!


— Samantha, não sabia que poderia vir! E elogie minha mãe, foi ela que fez tudo isso! — ela disse abraçando a amiga.


— A Sra. Weasley realmente nunca muda, não é? — ela riu — Vamos nos sentar, você deve estar cansada de andar com o peso dessa barriga.


É verdade que Rose odiava quando as pessoas a julgavam estar cansada por conta da gravidez, mas dessa vez não podia negar que só estava esperando uma oportunidade para sentar-se e relaxar em seu próprio chá de bebê. Então, aceitou o convite da velha amiga e as duas se sentaram em uma mesa no canto do vasto gramado do quintal.


— E então, Rosie? Como tem passado durante esses meses que não nos vimos? — perguntou a morena enquanto se acomodava na cadeira. — O bebê já está pesando muito?


— Bem, já estou no sétimo mês da gravidez, então é normal estar pesado. E estou muito bem, cada vez mais preparada para o nascimento do bebê. Eu e Scorpius estamos terminando de decorar o quarto do novo morador. — ela disse com um sorriso enquanto acariciava a barriga com a mão.


— Por falar no bebê, vocês já escolheram o nome?


— Não está definitivo, mas eu dei uma sugestão e ninguém ainda não achou nenhum defeito...


— E qual é, Rosie? Fale logo, me deixou curiosa!


— Você realmente não mudou nada desde que nos vimos no ano passado, Sam. — ela riu — Bem, como o nome de Scorpius e do meu sogro são nomes de constelações, achei interessante seguir a tradição. E, sinceramente, foi realmente complicado achar um nome pelo o menos um pouco comum na lista de constelações, mas eu consegui achar uma que, no latim, é um nome bem tradicional.


— Diz logo, pelo amor de Merlin! — Samantha disse ansiosa.


— Se tudo der certo, meu filho vai chamar Leo. É a constelação de Leão, passada para o latim, como eu já disse. É bem pequeno, mas achei uma graça, não é? Leo Weasley Malfoy. — ela disse sorrindo.


— Rose, é lindo! Parabéns! — a morena disse enquanto abraçava mais uma vez a amiga.


— Rose, um homem chamado Áugust mandou te entregar esse presente. — Roxanne disse entregando um pequeno embrulho cinza com um lindo laço branco — ele disse que achou melhor não ficar, já que o chá de bebê é só para mulheres.


— Que pena que ele não quis entrar um pouco, não nos encontramos há algumas semanas e estava querendo rever meu amigo... Bem, de qualquer modo, agradecerei mais tarde pelo presente.


Depois disso, as duas amigas continuaram a conversar por um longo tempo, quando perceberam que a refrescante brisa da tarde já havia passado e o quintal estava um pouco escuro por conta do início da noite. Mesmo assim, a festa parecia estar longe de acabar e as convidadas pareciam ter cada vez mais assuntos para conversarem. Rose, curiosa para ver os presentes que Leo tinha ganhado, já estava querendo chamar todas as visitantes para abrirem os embrulhos, quando uma voz masculina soou no local, chamando a atenção de todas.


— Gostaria de pedir a atenção de todas, por favor! — Scorpius falou alto na frente da mesa onde estavam as comidas da festa. — Por conhecer bastante minha querida esposa, adivinhei que seria neste momento que ela começaria a abrir os presentes, então gostaria de entregar agora, meu presente para o nosso filho. Rose, não fique irritada por te interromper, mas essa é a hora perfeita para te entregar meu presente especial.


Após falar isso, Scorpius caminhou de vagar até a esposa, que estava levemente emburrada, com um pequeno presente nas mãos, muito bem embrulhado com papel verde claro, e a entregou. Neste momento, todas as convidadas, que já estavam em silêncio desde o pequeno discurso do pai do bebê, prenderam a respiração curiosas para saberem o que era o presente tão especial.


Rose, apesar de estar com um semblante um pouco irritado, estava surpresa quanto a atitude repentina do marido, já que este prometeu que permaneceria no segundo andar da casa durante toda a festa, e ansiosa para descobrir qual era o presente dele para o bebê, que até aquele momento não sabia que ele havia comprado algo.


Recebeu o embrulho das mãos do marido e começou a desembrulhá-lo com cuidado, tirando de lá um pequeno avião branco, escrito Voo 472 na lateral do brinquedo, que também poderia servir de decoração para o quarto do bebê. Sorriu maravilhada com a memória que Scorpius tinha, e admirada por ele conseguir uma réplica em miniatura da aeronave que tinha mudado suas vidas para sempre.


O abraçou apertado e o agradeceu, alegando que Leo também estava muito feliz e tinha adorado o presente que o pai deu. Lembrou-se que o aviãozinho foi o primeiro brinquedo que o filho tinha ganhado, fazendo assim aquele voo também ter um papel importante para a vida do pequeno Leo. Sorriu e deu mais um beijo no marido, os dois muito contentes.


E agradeceriam para sempre a existência do Voo 472.


 


Fim


 


N/A: Pois é pessoal, a fic chegou ao fim. Foi um pouco triste para mim escrever o último capítulo dela, mas espero que todos tenham gostado do final. Eu sei que foram apenas sete capítulos e mais esse epílogo, mas para mim pareceu muito mais, sem contar que foi minha primeira longfic. Agora, os agradecimentos especiais aos que comentaram, essa fic é pra vocês, que me incentivaram a cada capítulo.


Um imenso obrigada a:


Luhna, por ser a primeira a comentar e sempre ter um comentário grande para mim;


Liza Chevalier, por sempre me fazer rir com os comentários um tanto malucos a cada capítulo;


NinaDelacourt Black, por estar sempre comentando e me incentivando;


Lana Sodré, por comentar todos os capítulos e me chamar de maléfica (eu adoro, viu?);


Vanessa Grendene, que apesar de chegar quando a fic já estava quase no fim, meu deixou um comentário fofo e incentivador.


Vou aproveitar também para anunciar que vou criar uma fic UA, chamada Test Drive, do Draco e da Astoria, que também é de romance. Devo postá-la ainda nessa semana, e estarei esperando todo mundo lá, ok? Mil beijos para todo mundo!


Dani.

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Comentários (6)

  • Luhna

    AAAAAAWWWWWWWWWWWWWWNNNNNNNNNNNNNN, QUE LINDO! *___________* Amei a ideia de eles morarem em Roma, amei a Rose e o Áugust terem continuado amigos (BFFs, pelo jeito!), amei o vestido de casamento, a descrição da casinha, TUDO! *_* E eu vou ler a sua próxima fic, certeza! Só não garanto um dia e tals, mas vou ler sim. AMO! AAAAhhhhhhhh, e fico feliz de você gostar dos comentários grandes, porque eu amo escrever comentários gigantes, apesar de ter dias em que tô com preguiça ou sem inspiração mesmo para escrever. :P E Dani, fico feliz com seu agradecimento, e você merece todos os elogios possíveis porque a fic é INCRÍVEL mesmo. Beijos!

    2013-07-23
  • Lana Silva

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK OMG, você não esquece... Eu adorei o epílogo. Achei o máximo Rose ainda ver o Áugust, porque se não fosse por causa do empurrãozinho dele os dois não estariam juntos. Rose mandou ver com o vestido... E é sempre bom inovar :) Eu fiquei na curiosidade pra saber o que Áugust tinha dado ao Leo...Mas tudo bem. E a tradição da constelação continua. Amei o capitulo, parabéns pela fanfic e que venha a fanfic nova.Beijoos! 

    2013-07-22
  • Dani_Ela

    Oi Ana! Confesso que vibrei quando vi seus comentários em cada capítulo! Preciso dizer também que amei sua fic, a Lavando Roupa Suja, e estou seguindo asiosa a Incarcerous! Muito obrigada pelos comentários, viu? Beijinhos. Dani

    2013-07-22
  • Ana CR

    Amei o epílogo. .. a fic está perfeita! O tio das rosquinhas voltou a aparecer! Hauhauhau eles se casaram e tiveram um filho!!!! Tudo muito perfeito

    2013-07-22
  • Dani_Ela

    Heeey Nina! Muito obrigada pelos elogios, fico realmente muito feliz :) . Já criei a Test Drive, e irei postar o Prólogo até amanhã, sem falta. Beijos! Dani.

    2013-07-22
  • Nina Delacourt Black

    OOOOOIIIIINNNNN!!! Que coisa mais fofaaaaaa! amei esse final, achei suuper fofo e muito romântico!! Acho uma pena que já tenha acabado, adorei a sua fic! Achei que ficou muito boa e muito bem escrita! Devo confessar que fiquei morrendo de curiosidade em cada fim de capítulo heheh Quando você criar a Test Drive, pode dar uma avisadinha aqui? Vou querer ler :D beijinhos, já to esperando a próxima!

    2013-07-22
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