Iustitia Factum



Capítulo II – Iustitia Factum*


   Voldemort estava andando por uma viela, em direção a um lugar que ele intuitivamente sabia a localização. Era uma sensação esquisita. Ele se sentia leve, como se não existisse realmente, como a sombra vaporosa que se lembrava de ter sido um dia, na Albânia. Contudo, estava ali, era uma realidade, portanto existia. E ainda havia o fato de ninguém vê-lo, sem ele estar invisível. Que estranho.


   Subitamente ele parou, tinha chegado ao destino. Estúdios de Gravação MAC – Morto ao Chegar – e espiou através das portas de vidro. A decoração era deprimente. Apesar de ser cinzenta e antiga, como a Mansão dos Malfoy, não agradava o Lorde. Ele conteve um arrepio que perpassou sua espinha (“o que está acontecendo comigo?”) quando reparou nas pessoas ali. Tinham todas a mesma expressão pesada, vagavam sem rumo pelo saguão. Ele engoliu em seco e entrou. 


   Dirigiu-se a um negro alto, de terno italiano creme e óculos escuros, atrás de um balcão. Seu cabelo era cortado no estilo militar. O negro levantou a cabeça.


   – Tipo de morte? – perguntou entediado.


   – Hum, maldição da Morte. O negro levantou as sobrancelhas e disse num tom perigosamente manso:


   – Tenho cara de quem está brincando, por acaso? Pareço estar bem-humorado, então?


   –...


   – Acho que não, não é mesmo?


   – Mas... – tentou Voldemort.


   – Não tem graça, disse, responda!


   – Já disse! Uma maldição Imperdoável, a maldição da Morte, senhor... aah...


   – Caronte. Ele não pareceu apreciar muito o tom irônico com que Voldemort disse senhor.


   – É! Foi a Avada Kedavra! – Voldemort gritou, fervendo por dentro de raiva, quem aquele trouxa ridículo pensava que era?


   – Você tenha mais respeito com o Barqueiro das Almas, senhor. Avada Kedavra, foi o que disse? Humpf, esses bruxos... – disse Caronte consultando uma longa lista de nomes pregados na parede. – Sabe, o senhor Hades quer um tratamento VIP para vocês. – A repulsa era perceptível na voz de Caronte. – Eu discordo. Não é porque vocês têm poderes, quase desprezíveis por sinal, que são especiais. Bah! Agora nem a tarifa posso cobrar mais! Barcos cheios de vocês. Parece que andaram se matando aos montes por aí.


   Voldemort inchou de fúria. Se tivesse uma varinha... ah, aquele fulano iria descobrir o quão desprezíveis eram seus poderes.


   – Sabe com quem vossa senhoria está falando?


   O outro ergueu a cabeça e retirou os óculos escuros que usava. As orbitas eram negras e vazias. Voldy engoliu em seco.


   – Não, mas gostaria. Nome?


   – Lord Voldemort. – disse emproado. Caronte deu uma risadinha de escárnio.


   – Orgulhoso, não é, Riddle?


   – Co - como sabe...?


   – Meu caro, sou um deus. Eu SEI de tudo. E é melhor baixar a crista, porque as fúrias não suportam grosserias passivamente. Vamos, o barco está cheio.


   Chegando ao cais, Caronte segurou Voldemort pela gola das vestes e observou:


   – Tenho uma instrução para você. Vai pela fila de requerimentos.


   – E se eu não quiser te obedecer? – disse tentando desafiar.


   – Bem – Caronte respondeu com um sorrisinho enviesado. – Cérbero está precisando de um brinquedinho novo.


   – Mas quem é Cérbero? – indagou confuso.


   Um rosnado ensurdecedor respondeu quem era Cérbero.


   – Fila do Tribunal de Requerimentos, então. Au revoir, Lorde. – Caronte foi engolido pelas sombras, rindo.


                                           *         *         *


   Voldemort encarou o cão gigantesco. Ele lhe lembrava vagamente uma besta-fera que guardava a Pedra Filosofal, anos atrás. As três cabeças rosnavam e babavam, era óbvio que o animal queria atacar.


   – Ei, você aí!


   Era um esqueleto com uniforme da Segunda Guerra Mundial.


   – O que você quer? Vociferou Voldemort.


   – Ora, você é Riddle, não é? Tom Servolo Riddle?


   – Lord VOLDEMORT! Berrou, perdendo totalmente o controle – Por que todos insistem em usar o nome daquele trouxa imundo?


   – Ah, cara, não enche! É porque você tem o nome do trouxa imundo. Vamos logo que o Tribunal já está quase encerrando o julgamento e o seu tem hora marcada.


   Foi um tremendo tapa na cara.


   – Como... como você OUSA...


   – Meu Hades, como eu odeio esse trabalho... eu disse VAMOS!


   Dois outros esqueletos agarraram a túnica de Voldemort e o arrastaram na direção de uma tenda.


   – ME LARGUEM! AGORA! – ele se debatia. Fechou os olhos e tentou lançar uma maldição sem varinha, feito que ele já conseguia há anos.


   – Não adianta, miolo-de-cobra. Suas magiquinhas de araque não funcionam na Terra dos Mortos.


   No instante em que alcançavam a entrada, outros esqueletos arrastavam uma mulher descabelada aos berros:


   – NÃO TOQUEM EM MIM, SEUS... (boca suja a da mulher)... EU TENHO SANGUE PURO, SOU...


   O que ela era, não chegaram a saber, pois nesse momento ela avistou o homem.


   – MILORDE!!!


   Sim, era Belatriz Lestrange em pessoa.


   – MILORDE, O SENHOR MORREU!!! NÃÃÃOO! ELES ME CONDENARAM, MILORDE, ELE ESTÁ AQUI! AQUELE TRAIDOR DO...


   Nessa hora um dos esqueletos deu-lhe uma bastonada e ela silenciou, os olhos suplicantes, sendo levada de lá.


   – Sua vez, disse o esqueleto com uma risadinha asmática.


                                               *         *         *


   O senhor Hades estava sentado em seu trono de osso fundido, refletindo sobre a mortalidade dos homens. As vidas eram muito frágeis, e como deus dos Mortos ele tinha um papel muito importante a desempenhar, sendo justo. Uma verdadeira chatice, baboseira burocrática que ele tinha que respeitar. Era monótono, ser o cara legal, bondoso e sábio, porque na maioria das vezes ele preferia muito mais dar algumas almas de presente a Cérbero.


   As portas do salão do trono se abriram e um soldado-zumbi da Guerra Civil Americana se esgueirou para dentro, acompanhado de um garoto pálido, chamado Nico di Angelo.


   Nico era alto e forte. Tinha cabelos rebeldes, castanhos escuros, quase pretos, e finos, parecendo uma seda rara. Sobrancelhas arqueadas, que lhe davam um ar... sedutor. Seus olhos então, eram um verdadeiro mistério. Profundos, negros, sofridos, ao mesmo tempo famintos por alguma atenção. E tinham o mesmo ardor, o mesmo brilho maníaco por poder que tinham os do pai. Sim, porque Nico di Angelo era filho de Hades.


   – O que foi? Já disse que não quero ser incomodado com as bobagens de sempre, não foi? 


   – Perdoe-me se- senhor... – ia gaguejando o zumbi, aterrorizado.


   – Fale logo, imbecil, ou prefere ser transferido para os Campos de Punição? – o zumbi arregalou os olhos – Eu disse FALEE!


   Ele estremeceu e desintegrou.


   – Droga, estourei cedo demais... – disse mirando o que tinha sobrado do zumbi.


   – Pai...


   – Quié Nico? Vai me encher também?


   – Não, meu pai. Vim apenas informar... o julgamento que o senhor se interessou... acaba de começar.


   – Aah sim. Excelente – disse se levantando.


   – Ahn, pai... o que o senhor pretende? Não é possível o senhor interferir no julgamento e decisão dos juízes. É contra as Leis Antigas.


   – Nico, eu sou o Senhor dos Mortos. Conheço as Leis e estou ciente de tudo isso. – disse rispidamente ­– Não amole! Não preciso dar satisfações a ninguém, quanto mais a você, garoto!


   – Me desculpe, disse, fazendo uma reverência. Hades suspirou.


   – Devido a recentes... ah... nomeações... e nesse caso em especial,  a Justiça deve prevalecer. Sempre. Nessas situações, as Leis permitem interferências divinas. Vamos ao Tribunal das Almas.


                                               *         *         *


   O Tribunal das Almas era uma construção imensa, que parecia um anfiteatro grego, feito de ônix, ferro estígio e opalas, suntuosamente decorado com arabescos em ouro puro. O lugar era apavorante.


   Enquanto era conduzido ao fundo do anfiteatro (que curiosamente lembrava os antigos Tribunais do Ministério da Magia), Voldemort passava por almas dos Campos de Asfódelos que se divertiam assistindo os julgamentos. Principalmente os que acabavam mal – era a velha política romana do Pão e Circo. Elas atiravam pedras e zombavam dele durante sua decida até os primeiros níveis, que ficavam centenas de metros abaixo da superfície (do Mundo Inferior.


   Feras como cães infernais, generais e soldados esqueletos mortos em combate, cérberos (filhotes do grande Cérbero, como Fofo) e até o que parecia impossível: dementadores. Enormes, de mais de seis metros de altura, respirando ruidosamente e fazendo todo o ambiente ficar gélido. Havia também deuses menores do Hades, as Três Fúrias, estalando os chicotes em chamas e outras aberrações que nem mesmo serão descritas, de tão horríveis.


   Voldemort estava completamente aterrorizado. Sempre temera a Morte, e isso... era absolutamente pior do que ele imaginava.


   Chegaram ao chão do Circo dos Horrores, e ele foi amarrado em uma cadeira esculpida em osso, cheia de pontas, para machucá-lo. Apesar do desconforto, ele se forçou a erguer os olhos para os Juízes da Morte.


   Eram sempre três. Desde o início dos tempos, personalidades de destaque ocupavam esse posto, sendo nomeadas pelo próprio Hades, que deixava cada juiz aproximadamente duzentos e cinquenta anos no cargo. Esse ano foi um Ano de Troca.


   No momento, os indicados eram o famoso escritor inglês Shakespeare, que já estava a duzentos anos empossado, o ex Beatle e filho de Apolo John Lennon e no lugar de Amelia Earheart...


   Voldemort arregalou os olhos – Não podia ser! – um homem todo vestido de negro o mirava das sombras, com um olhar faminto e vingativo, quase selvagem.


   – Muito bem. Vamos ao julgamento de Tom Servolo Riddle, vulgo Lord Voldemort. – começou Shakespeare, ditando para John, que não parecia nem um pouco interessado e empurrou a pena e o pergaminho na direção de um ghoul, tornando-o escrivão do Tribunal (mais tarde veio-se a saber que era Albert Einstein).


   – Juízes aqui presentes: William Shakespeare, famoso e belo escritor inglês, muitíssimo talentoso e...


   – Pelo amor de Deus, Will, deixe de ser tão egoísta. De novo. – reclamou John.


   – Tá bem, tá bem... cínico, murmurou, mais para si próprio. John Lennon, filho de Apolo e músico famoso e... – Voldemort começou a se debater na cadeira – Severo Snape, bruxo e ex-diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Pigfarts**. – recitou Shakespeare entediado.


   – Hum, Will, é Hogwarts – disse John baixinho.


   – Ah, tanto faz, que seja... Hogwarts. Snape ignorou.


   – Escrivão... hum, como é seu nome? Você aí que parece que enfiou o dedo numa tomada? Einstein, é isso? Escrivão: Albert Einstein...


   Snape inclinou se para frente, interrompendo o falatório de William.


   – Acusações: assassinar a sangue frio centenas de pessoas tais como Lílian Evans, Amelia Bones, Tom Riddle Filho, Tom Riddle Pai...


   – A lista é longa hein – comentou John. Depois de uns dez minutos:


   –... e eu. Disse Snape vingador, com um sorriso de dentes amarelos.


   – Além de ter torturado centenas de milhares de pessoas– acrescentou Shakespeare.


   – E ter cometido atos de indizível maldade, tais como... ia dizendo Snape.


   – Ô Ranhoso, se você disser não será indizível, porque né...


   – Não enche garoto! – vociferou Snape – Em suma, estás sendo acusado de ser o bruxo mais maligno e desprezível de todos os tempos. Punições sugeridas?


   – Escutar música ruim? Tentou John.


   – Ser forçado a ler os Contos do Chapéu de Sapo? – pensou alto Snape.


   – Ah, não se fazem mais punições como antigamente... correr nu no meio de cactos? – Shakespeare respondeu.


   – Não. Ele fez Horcruxes, portanto sua alma não teria resistência para isso. E ele tem que pagar muito caro pelo que fez – cortou Snape.


   – Mas o que seria suficientemente horrível para esse cara? Metal incandescente?


   – Fome eterna?


   – Uma tina cheia de aranhas, escorpiões ou cobras?


   – Não, ele gosta de cobras. Fugir de cães infernais na lama?


   Voldy assistia a esse discurso impassível por fora, mas gritando de puro pânico por dentro. Não sabia o que fazer, mas decidiu se humilhar.


   – Severo...


   Os três voltaram sua atenção para o réu, sem discutir.


   – Severo, você não vai permitir que façam isso comigo, vai? Seu mestre?


   – Sabem – disse Snape, os olhos rutilando perigosamente – acho que estamos sendo muito brandos com ele. Danação Eterna!


   A multidão foi à loucura. William arregalou os olhos e John gritou yeah baby! Os mortos gritavam “Danação Eterna!” enquanto Snape sorria sinistramente.


   Subitamente, os mortos pararam de berrar e se jogaram ao chão. Os soldados batiam continências e as feras recuavam. Até os Juízes curvaram a cabeça. Hades chegara ao Tribunal.


*         *         *


   Belatriz ia sendo conduzida aos Campos de Punição. Chorava por seu mestre, lorde, amante e amor. Fora forçada a uma punição terrível: pela quantidade de pessoas que ela levou a loucura, ela seria obrigada a escutar música de ópera até enlouquecer. Tinha sido extremamente frustrante assistir o julgamento anterior. Snape concedera o Elísio a Fred Weasley, enquanto ela teria que escutar ópera pela eternidade. Diabo de morcegão irritante!


*         *         *


   Hades andou imponente pelo Tribunal. Voldemort espantou-se com a figura. Ele sim deveria ser O mestre. Inspirava poder com uma força que ele, Voldemort, sempre aspirou, mas nunca chegou nem perto de imitar.


   – Tom Riddle! Seu julgamento será um caso a parte! – entoou Hades. – Seus crimes são tão terríveis que nem mesmo a Danação Eterna é punição suficiente. Assim, somente um deus pode lhe dar o que você merece. De hoje em diante, e até o fim dos tempos, está exilado para os mais profundos abismos do TÁRTARO!


   Houve uma explosão de murmúrios, e Voldemort soube que estava ferrado.


   – Mas... mas senhor Hades, isso nunca foi feito a um mortal... – gaguejava Shakespeare. Hades revirou os olhos aborrecido, se perguntando se seu alter-ego egípcio Osíris tinha mais paciência que ele.


   – Você está me contradizendo? As roupas de Shakespeare começaram a fumegar e ele ficou lívido de terror.


   – Nã-ã-ão, de forma alguma se-senhor Hades! Sua ordem será seguida à risca.


   – Está decretado. – falou Snape jubiloso.


   O Tribunal estremeceu quando uma fenda se abriu no chão e Voldemort era engolido pelas trevas.

* "A Justiça foi Feita"
** Escola imaginaria do Draco em "A Very Potter Musical & Sequel". Fica em Marte.

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 Capitulo grande, não? Eu sei, é que me empolguei demais misturando HP e PJ pela primeira vez. Bem, o que acharam? Gostaram do retorno do Principe Mestiço? Eu estava mesmo com muita vontade de mostrar o que aconteceu com alguns personagens que morreram, afinal, se existe vida apos a morte no Mundo Inferior, por que não? Ah, e peço que me perdoem por me deter tanto na descrição do Nico, é que ele é um dos meus personagens preferidos de PJ, e eu não resisti :) Para quem gosta de tentar adivinhar o futuro das historias, vou deixar uma dica: Hades não mediu as consequências dos seus atos. Mandar o titio Voldy para o Tartaro, por mais que fosse merecido, foi uma péssima ideia. Acho que por enquanto é so isso. Comentem, por favor!!

 Bjss Roxanne Prince

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Comentários (3)

  • Sarah Weasley.

    Oi! Caraca! Fanfic muito boa! eeei, Snape, Shakespeare, John Lenon e o Aubert Einsten, kkk, todos no julgamento do Voldemort! eeei, rs, gostei do Fred ir para os campos Elízios. Só foi legal com a Belatriz, devia ter dado um castigo mais malvado a ela! kk, mas a fanfic é muito boa! eeeh! Eu também amo o Nico. Mais amo mais o Percy e o Tyson! depois comento uma coisa q lembrei, beijos, ótima fiiiic!

    2012-11-02
  • Marauder Blood

    Nunca gostei de fanfics que misturam duas histórias, por que normalmente as pessoas não conseguem fazer isso de um jeito realmente bom.Mas,putz! quando eu vi o titulo eu fiquei tipo O.O então eu li e AMEI sério você escreve muito bem e pelo que vi consegue misturar de um ótimo jeito as histórias,vou terminar de ler os capitulos.Parabéns,ganhou uma nova leitora!! :D  *Pigfarts, quase morri quando eu li *-*  

    2012-01-11
  • Gemeas Potter

    Oii! Primeiramente, achei sua ideia de juntar essas duas sagas BRILHANTE! Segundo, AMEI! Estoou amando, de verdade.. o jeito que você escreve... sei lá, é diferente e faz com que não tiramos o olhos do cap! Você escreve muito bem! E nossa, muita imaginação para juntar essas duas sagas! kkk Vixi, tio Vold no Tártato.. péssima ideia, péssima ideia, mas tadinho do Hades... todos comentem erros kkk Enfim, AMO, SOU LOUCA pelo Nico *-* um dos meus personagens preferidos tbm, junto com o Tyson é claro *-* Minha Deus preferida é Antena, ela é fantástica, o modo coomo ela engravida.. sei lá, é único! Enfim, to amando a história e gostei muito da ideia do corpo do tio Voldi apodrecer na câmara. Harry esperto! Quando vai ter momento dele com a Gina? Amo esse casal hehehe e achei o momento Rony e Hermione bem a cara deles mesmo. Tipo de coisa da qual eles fariam! Parabéns, posta logo o próximo cap que eu to ansiosa para ler! Beijão =*

    2012-01-05
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