Descobrindo Coisas...
Capitulo Três
Descobrindo Coisas...
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“Eu nunca vi nada parecido com isso antes!” Disse Poppy. Depois que se recuperaram do choque ao ver o garoto e ela pode começar a examiná-los.
“É ruim assim?” Perguntou Minerva inocentemente.
"Vamos pelo começo. Quando ele tinha um ano ele foi atingido por uma maldição das trevas, bem aqui...” Começou Poppy, afastando os cabelos da testa e deixando a mostra uma cicatriz em forma de raio; o que fez com que Dumbledore levanta-se a sobrancelha.
“Após essa maldição, até os seus onze anos ele sofreu abusos físicos; aos doze, ele perdeu todos os ossos do braço, que voltaram a crescer provavelmente com a poção “Esquelesque” pelo que eu pude ver; e Merlin...! Nunca pensei que veria isso! Ele... ele foi ferido por uma presa de basilisco em seu braço direito!” McGonagall engasgou e os olhos de Dumbledore estavam ligeiramente mais abertos. “E pra ficar ainda mais inacreditável, ele foi curado pelas lagrimas de uma Fênix." Agora Dumbledore estava ainda mais surpreso e curioso.
“Com treze, ele aparentemente se encontrou com dementadores. Aos quatorze, ele sofreu duas das três maldições imperdoáveis, mais de uma vez, além de uma pequena cicatriz que ele tem no peito, que tem a assinatura magica de um dragão. Aos quinze, ele usou uma pena de sangue, que foi usada muitas vezes já que tem a cicatriz permanentemente em sua mão direita... repugnante!” A menção da pena de sangue fez com que Minerva saísse de seu torpor e ficasse terrivelmente indignada com o que estava ouvindo. “Aos dezesseis, mais maldições, nenhuma grave. O que me preocupa é seus dezessete e recém dezoito anos. Ele recebeu todo tipo de feitiços, recebeu as imperdoáveis e foi torturado, aparentemente mais de uma vez!” Terminou Poppy.
“Ele... ele sofreu tudo isso? Pelas barbas de Merlin... um basilisco aos doze anos...” Dizia McGonagall, aturdida. Dumbledore não parecia melhor.
“E a garota, Poppy?” Perguntou Dumbledore, o brilho que tinha em seus olhos havia se apagado um pouco.
Pomfrey se virou para examina-la. Alguns minutos depois...
“Ela parece ter tido uma infância normal, sem ferimentos até os onze anos, quando teve algumas contusões. Aos doze... foi petrificada, mas obviamente recebeu o antidoto. Aos treze também “encontrou” dementadores. Aos quinze, recebeu uma maldição das trevas no peito, por sorte, por alguma razão a maldição não a atingiu com o poder total. Aos dezesseis, algumas maldições não letais. Já os seus dezessete e dezoito anos, não foi tão ruim quanto o do garoto, mas não está muito atrás. Torturada, maldições imperdoáveis, entre muitos outros feitiços” Terminou Madame Pomfrey, com um suspiro.
“Que tipo de vida esses jovens tiveram Alvo?” Perguntou McGonagall, baixinho.
“Não sei Minerva, realmente não sei!” Respondeu Dumbledore “-Mas assim que eles acordarem iremos descobrir!” Pensava ele.
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Oito horas. Oito horas, foi o tempo que Madame Pomfrey levou para curar os dois jovens, cinco horas com o garoto e três com a garota.
O estado deles não havia mudado, continuavam inconscientes. Eles estavam bem, até acontecer... Duas semanas depois.
Dia 15 de setembro, duas semanas depois de aqueles dois estranhos terem chego a sua escola. Agora olhando ao redor, via todos os moradores do castelo ali jantando, menos uma, Poppy Pomfrey lhe havia dito que ia se atrasar para o jantar, já que iria fazer um ultimo check-up nos visitantes, antes do jantar.
Tudo estava tranquilo até o meio do jantar, quando a sobremesa estava sendo servida.
As portas do Grande Salão foram abertas abruptamente, revelando uma Madame Pomfrey esbaforida, surpreendentemente coberta de sangue dos pés a cabeça, desde gotas até grandes manchas.
“Alvo! Precisa me acompanha até a enfermaria! AGORA!” Disse Pomfrey, com urgência e terror. Ninguém no salão havia visto ela daquele jeito antes.
Alvo se levantou de imediato e acenou rapidamente para McGonagall segui-los. Os três saíram quase correndo do salão, nenhuma explicação foi dada.
As conversas começaram rapidamente no salão, tanto que ninguém notou uma pequena discussão na mesa dos professores.
“Por que Alvo ainda não chamou o ministério?” Perguntou James
“Não seja tolo, Potter! Alvo quer suas perguntas respondidas, antes que de serem pegos pelo ministério! É obvio!” Respondeu Severo.
James apenas ignorou os insultos dele.
“O que é perigoso, eles podem muito bem estarem aqui pra nos espionar para Você-Sabe-Quem!” Disse James, desconfiado.
“Você ouviu o que aquela garota disse quando eles apareceram aqui? Não parecia uma coisa que um Comensal da Morte diria!” Disse Lílian.
“Eu concordo com Lily, mas... a algo de estranho com eles. Seus cheiros são peculiares!” Disse Remo.
“Peculiares, Lupim?” Perguntou Snape.
“Eles ficaram aqui por segundos, não deu pra saber nada além de peculiar!” Se desculpou Lupim. Depois disso eles permaneceram em silêncio e terminaram seu jantar.
Enquanto isso...
As portas do Salão Principal se fecharam atrás deles, depois caminharam o mais depressa possível em direção a enfermaria
“Poppy! O que esta acontecendo?” Perguntou McGonagall, arfante. Sendo ignorada completamente, se vira então para Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse algo.
“Querida Poppy! Por mais que eu saiba que em algum momento você dirá o que está acontecendo... Minerva não tem a mesma paciência!” Disse Dumbledore com um pequeno sorriso, enquanto McGonagall o fuzilava com os olhos.
Eles haviam chegado a Ala Hospilar, assim que entraram puderam ouvir gritos. Pomfrey rapidamente fechou a porta e se encaminhou para a cama do garoto, seguida de perto por Dumbledore e McGonagall.
Poppy foi direto para o lado da cama do garoto, com sua varinha na mão lançando feitiços sobre ele. Enquanto se aproximavam, Dumbledore e McGonagall puderam ver claramente o que estava acontecendo e não era nada agradável.
O garoto se debatia freneticamente na cama, gritando muito e pelo o que puderam perceber a fonte de sangue da roupa de Poppy, vinha da testa do garoto, da cicatriz em forma de raio. Ela sangrava sem parar, sujando seu rosto e roupas.
“Por que ele esta assim, Poppy?” Pergunta alto McGonagall, assustada com o estado do garoto.
“Eu não faço ideia, mas isso começou há uns 30 minutos e nada do que eu fiz até agora deu resultado, eu já tentei de tudo!” Respondeu Poppy, nervosa.
Dumbledore e McGonagall imediatamente tomaram a frente e começaram a lançar seus feitiços no garoto. Nada funcionou...
“Como isso pode estar acontecendo?” Perguntou McGonagall, estupefada por nenhum dos feitiços que ela e Dumbledore lançavam fazerem efeito.
Dumbledore estava com um turbilhão de emoções dentro de si, havia surpresa, curiosidade, medo, receio, choque, mas soube esconder muito bem. Já Poppy estava uma pilha de nervos, nunca tinha visto nada parecido com aquilo antes.
“Alvo!” Chamou Poppy, sua voz continha desespero, o que não passou despercebido pelos que estavam na sala.
“Nós três já tentamos de tudo, Poppy. Não a nada que possamos fazer só nos resta esperar...” Terminou Dumbledore com um suspiro. Minerva e Pomfrey o olharam exasperadas, mas viram que ele tinha razão. Depois de longas uma hora e meia, os ataques que o garoto estava tendo começaram a cessar e por fim pararam.
Poppy voltou a agir rapidamente, dessa vez não tendo problemas em limpar todo o sangue que cobria o garoto e fazer com que a cicatriz fosse o mais bem curado do que ela permitia. Não havia mais nada de errado com o garoto para o alivio deles.
Contudo, alguma coisa estava incomodando Alvo e Minerva.
Depois de tudo resolvido os dois saíram da enfermaria e se dirigiram ao escritório do diretor.
Lá, eles se acomodaram. Dumbledore em sua cadeira e McGonagall na cadeira a sua frente. Começaram a conversar sobre as ultimas duas semanas. No final da conversa Minerva trouce à tona o assunto que tanto a estava incomodando na enfermaria.
“Alvo? Eu tenho uma pergunta!” Começou McGonagall, hesitante.
“Diga minha querida!” Respondeu Dumbledore, curioso.
“Na ala hospitalar, enquanto o garoto estava tendo aquele ataque... Eu pude sentir magia negra ao nosso redor!” Terminou McGonagall, não sabendo se estava certa ou não. Dumbledore parecia ter lido seus pensamentos.
“Você esta completamente certa, Minerva!” Disse Dumbledore, mas não explicando sua resposta.
“Então, Alvo... O garoto é das trevas?” Pressionou McGonagall, preocupada.
“Não sei Minerva! A magia negra parecia vir dele, mas não ser propriamente dele, faz sentido?” Perguntou Dumbledore, recebendo um olhar incerto em resposta. “Como já disse Minerva, só nos resta esperar que eles acordem para que nos tenhamos nossas perguntas respondidas!” Terminou Dumbledore. McGonagall apenas concordou silenciosamente. Após terminarem a conversa, se despediram e foram descansar.
Eles não sabiam, mas os próximos dias seriam bem longos.
Dia 20 de setembro.
As conversas em Hogwarts sobre os dois estranhos ainda não haviam acabado, tanto entre alunos, quanto entre professores.
Os dois jovens foram mantidos isolados em uma pequena sala privada na ala hospitalar, que tinha apenas duas camas e uma cômoda.
Eles recebiam visita apenas de três pessoas, Poppy Pomfrey que sempre ia ver como eles estavam. Alvo Dumbledore e Minerva McGonagall, que iam regularmente visita-los, e que estavam ali agora. Todos os três.
Pomfrey estava verificando a garota, enquanto Dumbledore e McGonagall estavam ao pé da cama deles observando, como sempre.
Mas quando Poppy se aproximou para verificar o garoto, ele começou a acordar... Chamando a atenção dos outros que estavam na sala.
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Olá!!!!! Quero informar para quem lê a minha outra Fic, HARRY POTTER e o MUNDO SEM NÓS, o proximo capitulo vai demorar mais um pouco, sinto muito.
Agora... Obrigada para quem lê essa fic.
E muito obrigada pelos comentários: Natascha, Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter, Rosana Franco, Gabriella Callado, PamyPotter e Débora Granger Potter Malfoy.
Espero que gostem.
Deixem seus comentários.
Qualquer dúvida ou crítica é só falar.
Comentários (6)
ola esta fic e muito boa, acabei de conhecer e nao da para parar de ler
2013-05-19Nova leitora ....adorando a fic .Curiosa .
2012-03-27AH! O Harry vai acordar! Caramba, fiquei roendo as unhas aqui por causa dos ataques deles. Coitado dele, sai de uma guerra para entrar em outra... Mas pelo menos os pais dele estão vivos e os amigos também, quero só ver a Mione acordar, algo me diz que o nosso moreno lindo vai ficar preocupado com ela... Acertei? kkkk; Posta logo, ok? Beijos!
2012-01-13Hey fic bem legal!! to gostando bastante. Curiosa pela continuação. Att asim que der, por favor. Beijos...
2012-01-12FAÇA OS CAPITULOS MAIORES POR MERLIM!!! ADORO SUAS FICS, MAIS COPERA NÉ?BJUS
2012-01-12Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Não demore a postar!!!!!!!!!!Beijossssssssssssssssssssssss
2012-01-12