Dolorosas Memórias...
Capitulo Quatro
Dolorosas Mamórias...
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“Então... Descobriu alguma coisa?” Perguntou a garota de cabelos ruivos.
“Não nada. A única coisa que sei é que eles estão em um quarto privado na enfermaria!” Falou a garota de cabelos negros.
“Você não descobriu nada com o seu pai?” Perguntou à ruiva.
“Não. E os seus, afinal eles trabalham aqui.” Disse a morena.
“Por incrível que pareça eles não sabem de nada. Não acredito que meu pai e Tio Sirius não ficaram curiosos e foram descobrir alguma coisa!” Disse a ruiva, inconformada. A morena acenou com a cabeça concordando.
“Não a nada que possamos fazer, vamos ter que esperar o Professor Dumbledore dizer alguma coisa sobre eles!” Disse a morena chateada. A ruiva concordou ainda mais chateada e silenciosamente elas terminaram de comer seu café da manhã.
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Dor.
Não podia dizer que não estava acostumado.
Mas aquela era demais.
Estava acordando devagar mas, mal abrira os olhos e uma forte dor o atingira. Era pior do que tudo que já sentira, e tendo o seu histórico de dores, aquilo significava alguma coisa.
Todos os ossos do seu corpo pareciam estar totalmente quebrados, moídos. Todos os músculos, veias e artérias, pareciam estar sendo rasgadas com uma faca, de dentro para fora. E sua pele... Ela parecia em chamas.
Estava se contorcendo na cama, segurava os lençóis com força, tentando com o que restava de suas forças não gritar, parecia estar conseguindo, só não sabia por quanto tempo.
Para seu alivio, a dor foi embora tão rápida quanto veio. Harry estava tão centrado na dor e tentando contê-la, que não notou a movimentação ao seu redor.
Os olhos... Aqueles olhos que todos os três daquela sala conheciam tão bem e viam por tantas vezes ao decorrer dos anos.
Assim que viram os olhos do garoto, os três tiveram reações diferentes.
Minerva McGonagall arfou colocando a mão no peito e dando um passo para trás; Alvo Dumbledore ainda mantinha uma expressão serena, o único sinal de surpresa eram os lábios ligeiramente abertos; Já Poppy Pomfrey precisou se apoiar ao lado da cama para se firmar.
Contudo, nenhum deles pode expressar qualquer outra reação, já que o garoto começou a tremer loucamente e se agarrar aos lençóis, parecendo fazer um grande esforço para não emitir nada além de alguns poucos gemidos.
Pomfrey se adiantou, mas quando ia começas a lançar o seu repertorio de feitiços de cura, as dores pareceram cessar, fazendo com que o garoto desse um longo suspiro de alivio e voltasse a dormir exausto, se não tivessem visto, pareceria que ele nunca tinha acordado.
Pomfrey pode começar seus exames; depois de terminados deram alguns passos para trás, a porta, observando os dois jovens pacientes.
“O que foi aquilo?” Perguntou McGonagall, ainda com a mão no peito, olhando fixamente para o garoto.
“Eu diria que foi uma reação tardia a todos os feitiços com que foi atingido e também uma rejeição a cura de alguns ferimentos mais graves.” Respondeu Pomfrey, com o cenho franzido, vira poucos casos em que alguém reagia assim por seus ferimentos e os métodos para cura-los.
Uma ultima olhada para os dois jovens e as perguntas respondidas, e cada um voltou para seus afazeres. Pomfrey voltou para seus pacientes, enquanto McGonagall e Dumbledore se dirigiram ao escritório do diretor.
“Chá, Minerva?” Perguntou Dumbledore, depois de ter colocado uma gota de limão na boca e a mastigando satisfeito.
“Sim Alvo, por favor!” Respondeu McGonagall, torcendo as mãos no colo distraidamente.
“Fale antes que engasgue com as próprias palavras, minha querida!” Disse Dumbledore, com um pequeno sorriso escondido por trás da xicara de chá e com um brilho cintilante nos olhos.
McGonagall lhe lançou um olhar azedo, ela hesitou, continuando a beber o chá.
“Minerva?” Chamou Dumbledore.
“Esqueça Alvo, não é nada!” Respondeu McGonagall, com uma voz que não admitia ser contestada.
Dumbledore não parecia querer pressioná-la a responder. Ele, porém, já tinha uma ideia do que ela queria falar. A aparência do garoto, principalmente os olhos. Mas não era possível, sabia disso, ele mesmo estivera lá naquela noite trágica, vira o completo desespero de James e Lily Potter, assim como Sirius Black e Remos Lupim, e o medo e a dor que Minerva demonstrara, assim como ele próprio. Nunca se sentira tão derrotado em toda a sua vida, até aquele momento. Nunca esqueceria ou sairia de sua mente o que acontecera naquela noite.
31 de outubro. Dia das Bruxas. Uma sexta-feira.
Era dia de reunião da Ordem da Fênix, nesses tempos sombrios nenhum lugar parecia ser seguro o suficiente, por isso as reuniões eram feitas de madrugada, em seu escritório, em Hogwarts.
Se lembrara de cada detalhe daquele dia.
A reunião já havia começado, ele estava sentado em sua cadeira, com as mãos entrelaçadas em cima da mesa, enquanto observava os membros da Ordem conversando entre si pela sala.
Havia um pequeno grupo de Aurores conversando com um ar conspiratório em um canto da sala, um abafado “Vigilância Constante” poderia se ouvido ocasionalmente.
Escondido em um canto escuro, sabia que Severo Snape, seu espião entre as muralhar de Voldemort, tentava se manter oculto ao resto das pessoas da sala, não que ele aparece-se com muita frequência, e não que ele confiasse nas pessoas daquela sala mas, principalmente parecia não confiar em Pedro Pettgrew, além é claro dos aurores e James que também estavam na reunião.
Era curioso que toda vez que Pettgrew estava na reunião (que não era com muito comum, nos últimos tempos), ele se lançava um feitiço de desilusão e ficava no canto escuro da sala que agora se encontrava. E sempre que perguntava por que tanta desconfiança em Pettgrew (que conseguia ultrapassar a desconfiança que tinha com James e os aurores), ele apenas dizia que uma a única coisa que ele odiava mais do que valentões, eram covardes.
Sua professora de transfiguração, de herbologia e seu professor de feitiços conversavam fervorosamente em um canto também; Augusta e o casal Longbottom estão sentados confortavelmente em um sofá, o pequeno Neville havia ficado em casa com uma babá; haviam outras pessoas na sala, mas seus olhos se voltaram para um grupo em especial.
Liliam Evans Potter estava sentada em outro sofá que havia na sala com a cabeça apoiada em uma das mãos, Remo Lupim se encontrava sentado ao seu lado, ambos com ares entediados olhando a cena a frente deles; Sirius Black e James Potter estavam frente a frente tendo uma animada discussão, algo sobre qual presente o pequeno Harry havia gostado mais, este também havia ficado em casa, sob a vigilância de Pedro Pettgrew que não estava se sentindo bem nos últimos tempos, era algo para se manter o olho.
As discussões serias começaram. No final da reunião apenas alguns poucos sobraram na sala, foi ai que o caos começou.
Dois alarmes começaram a soar no escritório. Ele, Minerva, os Potter, os Longbottons, Sirius, Remo, Severo, Alastor e Kinsgley imediatamente se levantaram, sabiam o que eles significavam, mas não sabiam da onde vinham os alarmes. Dumbledore correu até os dois objetos que zuniam pela sala e os conferiu, se voltou pálido para as onze pessoas que o olhavam com expectativa.
“Mansões Potter e Longbtton!” Mal terminara de falar e todos já saiam pela porta. Enquanto corriam Dumbledore dava algumas instruções.
“Kinsgsley, Alastor, vocês vão junto com os Longbottons!” Os dois assentiram. “Minerva, mande um patrono para Filius e Pomona, avise que estaremos fora de Hogwarts e para ficarem atentos. Eu e você estaremos indo com os Potter!” Minerva rapidamente pegou sua varinha e lançou o feitiço do patrono, fazendo com que dois gatos muito característicos saltarem de sua varinha e desaparecessem ao longo do corredor.
“Severo...” Ele estava mais pálido do que o comum, nenhuma palavra precisou ser dita, ele apenas balançou a cabeça concordando, sabia o que fazer.
Assim que saíram dos limites de Hogwarts todos imediatamente aparataram.
Todos se viram na frente da casa dos Potter, em Godric’s Hollow, vários suspiros foram ouvidos.
O pequeno portão de ferro da casa já não estava mais em seu lugar e sim jogado mais ao longe no jardim, a porta que dava entrada a casa estava presa apenas por um das dobradiças, mas não foi por causa das portas que ouve os suspiros dos presentes.
E sim a Marca Negra, símbolo de Voldemort e seus Comensais da Morte, que pairava acima da casa.
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LEIAM!!!!!!!!!!!!!!!!!
Pessoal eu sei que eu demorei muuuuuuuuuuuito tempo pra postar, e quando eu coloco, sai um negocio pequeno desse!!!!!!!!!
EU SINTO MUITO!!!!!!!!! É só que eu achei que ficaria melhor com o capitulo dividido no meio. DESCULPA!!!!!!!!!!!!!!
A BOA NOTICIA é que o proximo capitulo sairá um pouco mais rápido. Eu disse um pouco.
Eu também fiz duas pequenas modificações no capitulo 2, nada muito grande, apenas tirei o nome do Harry do capitulo e troquei o nome de Thiago Potter para James Potter.
O PRÓXIMO CAPITULO vai contar o resto da história, obviamente, e vamos ter um pouco mais de mistério!!!!!!!
Agora.... Muito obrigada a todos que leem essa fic, e pela paciência.
Um obrigada especial a minha melhor amiga Bruneca Granger Weasley pelas dicas, BRIGADA AMIGA. Que apesar de odiar Harry e Hermione juntos, me ajudou!!!!!!!!!!!!
E.... Muito obrigada pelos comentários: Bruna.Jean.Granger.Hale.Cullen.Potter, Débora Granger Potter Malfoy, Angeline G. McFellou, Angeline G. McFellou, PamyPotter, Nety Granger e Melissa Hashimoto.
Espero que gostem.
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Qualquer dúvida ou crítica é só falar.
Comentários (4)
Caraca, você tinha mesmo sumido, mas compensou com o capítulo que - apesar de pequeno - está muito bom. Minha opinião é que o Harry bebê morreu nesse dia, o que é uma pena, coitado da Líllian e do James u.u Quero ver qual é a desculpa que o Harry e a Mione vão arranjar e ainda mais a história completa. Att o quanto antes, beijos!
2012-03-27Deixar o Pedro tomando conta do Harry?Imagino qual sera a cena q irão encontrar.
2012-03-27Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Posta logo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Beijosssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
2012-03-27Fico lisonjeada de ser a primeira a comentar a fic..... E mudando minha antiga opiniao, acho que nao precisa gostar de ler Harry e Hermione, vc só precisa apreciar um bom trabalho como o da minha melhor amiga aki.... e contando um secredo só pra vc, ( portanto todos sabem ) to louca pro proximo cap ta.....BJSSSSSSSSSSS
2012-03-26