Olhares
"Porque um olhar vale mais do que mil palavras..."
Estão vendo que toda água com açúcar né? rs
PERDÃO pela demora! O cap está com atraso de uma semana porque fiquei sem internet :/ Só voltou agora, e estou correndo pra ver os 104 emails importantes que preciso ler...
O capítulo está todo romantiquinho, mas o final parece meio deprê. O próximo já está sendo escrito, e lamento informar que estamos na reta final da fic...
Espero que gostem do capítulo!!! :)
Beijos e boa leitura!
Cap. 25: Olhares
- O que vai fazer com tudo isso? – perguntou Samantha ao ver Sirius comprar uma enorme quantidade de bombas de bosta e chumbinhos fedorentos.
- Isso aqui é meu e do Pontas, nosso estoque ta quase no fim. – ele respondeu, enquanto entregava na mão da vendedora alguns galeões.
- Entendi. – respondeu Samantha rindo, enquanto pagava pelos seus Soluços Doces. – Presumo que não gastaram as últimas bombas de bosta no quarto do Ranhoso, não é mesmo?
- Claro que não, seria um enorme desperdício. Não há bomba de bosta que deixe aquele quarto mais nojento do que já é.
Samantha riu e pegou suas sacolas para colocar dentro de sua bolsa com Feitiço Indetectável de Extensão.
- Aonde quer ir agora? – perguntou Sirius, guardando as compras na bolsinha de Samantha e olhando em volta a neve cair lentamente pelos estudantes.
- Chocolate quente. – Samantha disse, indo em direção a uma barraquinha em frente a Dedosdemel, onde estavam vendendo leite com calda quente de chocolate.
- Mulheres e o chocolate... – suspirou Sirius.
- Amantes inseparáveis. – completou Samantha, fazendo Sirius rir.
Alguns minutos de espera e finalmente Sirius e Samantha caminhavam sozinhos em direção ao castelo, Samantha bebericando seu chocolate e Sirius a observando andar absorta em seus pensamentos, vendo sua face ficar rosada devido ao frio. Os olhos azuis dela mais vivos, examinando cada detalhe da estrada, enquanto sua respiração liberava uma fumaça de vapor quente por causa da bebida. Não resistindo, Sirius aproximou-se e segurou a mão dela, ainda caminhando, como se nada tivesse acontecido.
- Isso é esquisito. – ela disse, corando e segurando o riso por um instante, ainda olhando a estrada.
- O que? – ele perguntou sorrindo, olhando pra ela.
- Andar assim com você. De mãos dadas.
Ele riu, e ficou observando a face rosada dela, enquanto ela bebericava seu chocolate e continuava andando.
- Sente-se incomodada?
Ela balançou a cabeça negativamente e continuou andando com ele.
Quando estavam próximos ao castelo, ele a puxou para seguirem outra direção.
- Onde está me levando? – ela perguntou risonha.
- Não quer voltar pro castelo ainda né? Vamos perder o pôr-do-sol. – ele disse, insistindo pra que ela o seguisse.
A levou até a orla da Floresta Negra, sentando-se com ela num gramado encoberto pela fina neve. Ela se sentou, e ele deitou em seu colo, fechando os olhos ao sentir a mão dela acariciar seus cabelos macios.
- Ainda estamos de mãos dadas. – ela o lembrou, e o fez rir.
- Ok, você realmente se incomodou com isso, não é mesmo? – ele disse, rindo do rosto corado dela.
- Claro que não. Só estranhei esse gesto vindo de você.
- Sei sei... – ele disse, soltando a mão dela e pousando sobre seu peito. – Estou querendo ser carinhoso com você.
- Eu não disse que não estou gostando. – ela respondeu, colocando sua mão por cima da dele. – Só que o Sirius que eu conheço não faz essas coisas.
Ele abriu os olhos, fitando-a por um segundo.
- Samy, eu não quero mais ser o Sirius egoísta, que saía com as garotas por diversão. Eu estou tentando mudar, quero ser alguém melhor pra você.
- Eu admiro muito sua decisão, mas eu não quero que mude por mim. – ela respondeu com um fino sorriso nos lábios.
- Por que não? Quer que eu continue o mesmo galinha de sempre? – ele perguntou irônico, se sentando ao lado dela e a envolvendo com seus braços.
- O Sirius galinha implica dizer que é o Sirius sexy, malandro, boêmio e sem vergonha que eu conheci? – ela perguntou marotamente.
- Quantas qualidades... acho que implica sim. Vale à pena ficar com esse Sirius? – ele perguntou com um sorriso malandro.
- Se foi por esse Sirius que me apaixonei, quero sim.
A carruagem chegou à Hogwarts e os alunos começaram a voltar para suas casas a fim de se prepararem para o jantar. Tiago ajudou Lilian a descer e seguiram para a Grifinória, conversando.
- Será que ainda falta muito para irmos embora do futuro? É muito esquisito tudo, vejo filhos dos meus melhores amigos por toda parte... – Lilian disse sorrindo ao ver Collin Crevey passar por ela correndo.
- Já quer voltar? Mas ainda nem aproveitamos o Harry direito. – Tiago disse.
- Eu sei, mas eu me sentiria melhor se não fosse tão complicado assim contar à ele...
- Podíamos sair mais vezes à Hogsmeade, não acha? Depois que voltarmos ao passado, eu digo. – Tiago mudando de assunto repentinamente, com um sorriso maroto, enquanto subia as escadas com Lilian em direção à Torre da Grifinória.
- Só porque me roubou um beijo na carruagem, Potter, não ache que me terá tão vulnerável assim de novo. – ela respondeu séria, levantando uma sobrancelha enquanto segurava o riso.
- Como assim roubei? Que eu saiba a senhorita consentiu muito bem, senhorita Evans! – ele respondeu com um sorriso, enlaçando-a nos seus braços.
- Consenti porque não tive escapatória. – ela respondeu, rindo e tentando escapar dos braços dele. – Me solta Potter.
- Não teve escapatória é? Então se eu te deixar sem escapatória de novo, ganho outro beijo? – ele disse, a empurrando para dentro de um armário de vassouras.
- Potter me deixe sair. – ela disse sorrindo, quando ele fechou a porta e foi pra perto dela.
- Não, agora você não tem escapatória... – ele disse sorrindo maliciosamente, trazendo seu rosto pra perto, segurando seus cabelos delicadamente.
- Não Potter... – ela respondeu sorrindo, tentando escapar. – Eu estava brincando...
- Então não vai se incomodar em me dar outro beijo. – ele respondeu sorrindo, colocando a mão na frente dela, bloqueando o caminho. – Um beijo, e está livre.
Ela o olhou desconfiada, aproximou-se do rosto dele e lhe deu um leve selinho nos lábios.
- Pronto. – ela disse corada, se afastando.
- Chama isso de beijo? Vou te ensinar.
Ela começou a rir quando ele segurou sua cintura bem firme e a colocou na parede. Ele fez carinhos na ponta do nariz e nas bochechas dela com a boca, lhe deu vários beijos pelo rosto e afagou o cabelo dela, enquanto sentia o leve perfume amadeirado de seu pescoço. Ela ria e se debatia, pedindo para que ele a soltasse.
- Potter, vão dar a nossa falta, e vou ficar a noite toda ouvindo a Samy me encher o saco por sua causa...
- E qual o problema? Vai dizer que estava comigo, oras. – ele disse se aproximando, enlaçando a perna dela nas suas.
- Estou falando sério, você não sabe como a Samy é quando quer ouvir detalhes de alguma coisa... – ela disse rindo, se arrepiando com a respiração dele na sua nuca.
- Ahh... então quer riqueza de detalhes? Ok... diga a ela que se arrepiou com cada toque que eu lhe dava...
- Potter, pare já. – ela disse ao sentir a mão dele acariciar sua cintura, subindo e descendo pelo seu corpo, lhe deixando mole.
- Diga que suspirava a cada carinho no seu pescoço... – ele roçou os lábios no pescoço dela, fazendo-a perder a respiração.
- Potter eu já disse, quero sair...
- Diga que fechou os olhos quando mordisquei seu lábio, e que agarrou minhas costas quando pediu pra ir embora.
Ela abriu os olhos e torceu o nariz, olhando-o corada. Ele riu e finalmente colou seus lábios nos dela, pressionando seu corpo contra a parede e respirando profundamente pra que não lhe faltasse ar naquele momento em que passara desejando grande parte de sua estadia em Hogwarts.
- Só faltam duas semanas pra Segunda Prova, e nem tenho idéia de como vou respirar debaixo d’água. - Harry reclamou, saindo da carruagem com Rony e Hermione.
- Isso significa que vamos começar a pesquisar mais horas durante os dias. Aliás, conseguiu a autorização pra usar a Seção Reservada? – Hermione perguntou.
- Com a Mcgonagall. Ela ficou um tanto desapontada em me ver estudando tanto pra Segunda Prova.
- Ela deve estar preocupada. – refletiu Rony, tropeçando no tapete do Salão de Entrada e disfarçando ao ver um grupo de alunos da Sonserina rirem. - Aluno mais novo, com bem menos conhecimento que os outros competidores, sem poder recorrer a nenhum professor... tá lascado amigo.
- Eu não pedi para estar na nessa competição. Se pudessem ter desistências, eu seria o primeiro da fila, sabem disso. – Harry disse desolado.
- Por isso estamos ajudando. Você tem que mostrar a quem pôs seu nome no Cálice que você conseguiu vencer, que não se machucou em nenhuma prova, como com certeza quem fez isso deve querer.
- “Machucou”? Mione, você está sendo boazinha demais. Quem pôs o nome do Harry no Cálice com certeza quer matá-lo. – Rony respondeu convicto, mas Hermione lançou-lhe um olhar desaprovador. – Podemos passar na biblioteca, pegar alguns livros e começar a maratona de estudos já.
- Rony querendo estudar??? Alguém me belisque. – Hermione brincou, fazendo o garoto corar.
- E ele tem razão. Quanto mais dias se passarem, mais desesperado estarei. – respondeu Harry, entrando com os dois amigos pelo quadro da Mulher Gorda (depois de darem a senha: “Torrão de Açúcar”).
Os três guardaram suas compras de Hogsmeade, tomaram um bom banho, se encontraram na Sala Comunal e seguiram para o jantar.
Sirius ficou parado por tempo indeterminado, olhando Samantha com um sorriso surpreso. Ela sorriu timidamente para ele esperando alguma reação do garoto, levemente corada.
- Está apaixonada por mim? – ele perguntou sem esconder um sorriso de satisfação.
- Surpreso? – ela perguntou sorrindo um pouco envergonhada, desviando o olhar para a grama, onde ela puxava algumas ervas daninha e as jogava fora.
- Um pouco. – ele respondeu ainda olhando pra ela. – Seria clichê se eu dissesse que talvez também esteja?
- Apaixonado por mim? – ela perguntou sem olhar para ele, fingindo não demonstrar interesse.
- É. – ele respondeu abrindo um sorriso maior, segurando o queixo dela e a fazendo olha para ele. – Só não lhe dou certeza porque é algo que nunca senti por garota alguma.
- Não entendi. – ela disse confusa.
Ele deitou na grama e a puxou para deitar em seu braço. Ela se aninhou no tórax dele, enquanto ele acariciava seu cabelo levemente, olhando o céu.
- Samy, você é diferente. Normalmente eu prevejo as ações das garotas com quem saio, mas você sempre foi um enigma pra mim. E desde que aconteceu toda essa loucura de irmos para o futuro, passando esse tempo todo te conhecendo, parece que esse quebra-cabeça só aumenta.
Ela começou a rir, fazendo-o rir também. Ela então se debruçou por cima do tórax dele, apoiando o queixo em suas mãos e o encarando.
- Eu sou um enigma pra você então? E por isso acha que está apaixonado por mim? – ela perguntou risonha.
- Não só por isso. – Ele acariciou o rosto dela e seguiu para o cabelo dela, onde fez pequenos cachinhos enquanto olhava profundamente em seus olhos. – Você foi a única pessoa que me fez pensar no meu futuro de um jeito diferente, embora eu saiba que não será isso o que vai acontecer. Me fez desejar estar ao seu lado, numa casa de campo, casado com você, beijando seu rosto iluminado pelo pôr-do-sol, exatamente como estamos agora.
- Você me imagina casada? – ela riu.
- Fazendo meu jantar enquanto eu chego do trabalho e cuido das crianças pra não te atrapalharem na cozinha. – ele brincou, ainda acariciando o rosto dela.
- Merlim, crianças?
- Sete, pra montarmos um time de Quadribol no futuro.
- Sete? Não é mais fácil fazer um acordo com o Tiago e a Lily pra juntarmos os filhos dos dois casais e fazermos um time só? – ela disse rindo.
- Claro que não, se tivermos sete e eles mais sete, uma família pode jogar contra a outra. – ele respondeu brincando.
- Imagine sete partos. – ela disse assustada.
- Não se preocupe, o terceiro bebê já sai engatinhando.
Samantha não pode deixar de rir com o comentário. Ele riu também e continuou:
- Mas seria perfeito. Acho que eu seria o homem mais feliz da Terra.
- Tirando o fato de eu não sentiria mais nada da cintura pra baixo, eu seria bem feliz também. – ela brincou, fazendo-o rir mais.
- Por isso eu digo que estou apaixonado por você. Qual outra mulher me faria sentir assim? Embora você seja enigmática às vezes, acho que posso começar a me esforçar mais pra decifrar sua personalidade. – ele disse colocando-a deitada na grama, e debruçando-se sobre ela para beijá-la.
- Espera então, senhor decifrador. Desvende esse mistério então: Eu te amo.
Ele sorriu e beijou sua testa, então beijou seus olhos e disse num sussurro em seu ouvido:
- Essa frase você já me fez decifrar. A resposta é: Eu te amo mais.
- Potter, já chega. – disse Lilian, empurrando-o contra a parede oposta, corada, respirando profundamente para recuperar o fôlego. Ela perdera a noção do tempo, deviam estar a mais de uma hora se agarrando no armário de vassouras (ela corou um pouco e segurou o riso quando refletiu sobre isso).
- Ok, eu deixo você me colocar contra a parede agora. – ele disse com um sorriso malicioso, puxando-a para ficar encostada sobre ele na parede oposta.
- Palhaço. – ela riu. – Já está tarde, eu ainda quero tomar banho e jantar, além de dar uma revisada em Poções, já que não tive tempo algum pra estudar desde que viemos ao futuro.
- Você é ótima em poções, não precisa estudar. – ele disse, puxando seu queixo para um novo beijo. Ela o beijou ternamente, mas se separou antes que pudesse ser levada pelas carícias dele novamente.
- Parecemos dois adolescentes doidos, Potter. – ela riu, encostando sua cabeça no ombro dele.
- Quando vai aprender a me chamar de Tiago? – ele perguntou, afagando seus cabelos.
- Certos hábitos são difíceis de mudar... – ela respondeu rindo.
- E porque adolescentes doidos? Já somos adultos, sabemos exatamente o que queremos... – ele disse com um sorriso maroto.
Ela sentiu-o beijar seu pescoço, um arrepio forte passou por seu corpo e ela se afastou, segurando o riso.
- Adolescentes por estarmos nos agarrando pelos cantos. Isso não é certo.
- E se você fosse minha namorada, ficaria menos incomodada com isso?
Ela olhou assustada para ele. Ele tinha no rosto uma feição séria, olhava profundamente nos olhos verdes dela. Lilian podia ter olhos maravilhosos, mas nada lhe era mais lindo que os olhos castanho-esverdeados de Tiago. Ela podia passar o dia todo observando aqueles olhos sem se cansar, e é claro, nunca comentara sobre isso com ninguém.
- Se eu fosse sua namorada?
- Sim. – ele afirmou, acariciando suas costas levemente. – Lilian eu sou louco por você, você sabe disso, e eu não me canso de repetir que só serei completo quando puder ter você só pra mim.
- Potter...
- E quando você me chamar de Tiago também. – ele torceu o nariz, fazendo-a rir.
- Desculpa, vou me esforçar. – ela respondeu sorrindo.
- Só me diga uma coisa. Está apaixonada por mim? – ele perguntou seriamente, colando sua testa com a dela.
Ela corou instantaneamente, mas continuou a olhar profundamente nos olhos do garoto. Ela sorriu, finalmente ela sabia a resposta. Tiago estava mudado, não era mais o rapaz arrogante e estúpido a quem ela odiava. Ele estava doce, tinha amadurecido, se preocupava com coisas importantes, se importava com a sua felicidade e a dos outros. Ela descobriu que ele se transformara num animago ilegal para ajudar um amigo, que ele queria ser um pai sempre presente para o Harry, descobriu que ele se desculpou a Samantha pelo acontecido há alguns anos, quando Sirius destruiu a flor que a amiga herdara da mãe, e agora se perdera para sempre. Tiago finalmente se mostrava como o homem que Lilian sempre sonhou em encontrar. Embora ela saiba que o espírito maroto do rapaz jamais desapareceria por completo, isso só reforçava a idéia de que ele não precisava mudar para fazê-la feliz...
Ela já era completa pelo simples fato dele existir.
- Tiago... – ela disse olhando nos seus olhos, sorrindo levemente. – Eu...
BAM.
- Mas que p...?
Antes que Tiago pudesse terminar a sua frase, Filch entrava no armário de vassouras. O zelador fez uma cara muito desgostosa quando pegou o casal.
- O que estão fazendo aqui dentro? Aqui é depósito de matérias de limpeza, não sabem? Vão embora, agora!
Lilian saiu rapidamente, Tiago logo atrás xingando algumas coisas inaudíveis, que Lilian se sentiu aliviada em ver que o zelador não escutou.
- Calma, Tiago... – ela disse rindo, vendo o garoto irritado.
- Acho que o universo conspira contra mim. – ele respondeu respirando fundo, fazendo Lilian rir mais.
- O que houve?
Lilian e Tiago viraram-se e viram Harry, Rony e Hermione descendo as escadas. Lilian endireitou o cabelo, corada. Só agora vira a situação em que ela e Tiago estavam: O cabelo de Lilian estava todo bagunçado, seu vestido amarrotado, seu pescoço estava quente (ela tinha certeza que cheio de marcas também). Tiago estava sem a blusa de frio, com a camisa de baixo amarrotada e entreaberta (Lilian não se lembrava de ter chegado a esse ponto...), com o pescoço vermelho e a nuca com alguns arranhões. Os cabelos dele estavam mais emaranhados que nunca, mas devido ao Feitiço Ilusório, felizmente ao menos Harry não via a cabeleira lastimável do pai.
Rony, Harry e Hermione imediatamente seguraram muito pra não rirem e aumentarem mais a vergonha de Lilian.
- Nada, só um pequeno incidente com o Filch. – Tiago disse, segurando a mão de Lilian (que talvez nunca estivesse tão corada como estava agora) e indo em direção aos garotos. – Onde estão indo?
- Estamos indo jantar. – Harry respondeu segurando o riso. – Já comeram?
- Ainda não. Vamos Lily?
- Claro. – ela sorriu, ajeitando o vestido.
Os cinco jovens seguiram para o Salão Principal, mas quando chegaram ao Saguão de Entrada, Pirraça estava sobrevoando o local com as mãos cheias de bexigas com algo verde gosmento dentro.
- Pirraça, sugiro que jogue esses balões fora imediatamente, ou juro que chamarei o Barão Sangrento. – Mcgonagall bradou, apontando a varinha para o poltergeist.
- Você tem andado um pouco travesso ultimamente. – Snape disse ironicamente, também apontando a varinha. – Se Dumbledore ouvir de mais uma das suas brincadeiras banais, acredito que essa será sua última noite em Hogwarts, e pode ter certeza que estou procurando um único vacilo seu para que isso aconteça.
- EU JÁ DISSE QUE NÃO FIZ NADA NOS SEUS APOSENTOS, PROFESSOR. – gritou Pirraça irritado, e depois abrindo um enorme sorriso maldoso completou: - MAS JURO QUE QUEM FEZ É UM GÊNIO. HAHAHAHAHA!
Snape lívido de raiva lançou um feitiço no poltergeist. O feitiço atravessou-o, o que fez Pirraça gargalhar ainda mais, e jogar uma das bexigas que tinha contra os dois professores. O líquido verde não atingiu os dois por pouco, mas ao cair no chão, borbulhou por alguns segundos e passou de verde para amarelo-mostarda.
- PIRRAÇA! – Mcgonagall gritou irritada, puxando suas vestes de perto do líquido asqueroso. – Professor Snape, vou atrás do Barão Sangrento. Segure-o aqui o máximo que conseguir.
Mcgonagall passou depressa pelos cinco jovens e outros estudantes que estavam próximos, vendo a discussão. Pirraça gargalhou e jogou outra de suas bexigas pra tentar acertar a professora, mas errou por pouco. Então ele olhou os estudantes e sorriu felicíssimo:
- O POTTER FEDELHO ME ASSISTINDO? QUE GRANDE HONRA! E DOIS DOS VISITANTES DE HOGWARTS TAMBÉM? SINTO-ME UMA VERDADEIRA CELEBRIDADE!
Pirraça jogou duas bexigas contra os estudantes, que saíram correndo do local. Lilian, Tiago, Harry, Hermione e Rony correram pelo corredor, e Pirraça foi atrás deles, jogando bexigas no caminho, sem acertar. Snape corria atrás dele, bradando para que ele parasse, mas com a gritaria nos corredores ninguém conseguia ouvir nada. Pirraça então jogou uma bexiga na frente de Hermione, ela escorregou e caiu na poça de líquido, gritando de dor. Os outros pararam para ajudá-la, Harry e Tiago puxaram suas varinhas e apontaram contra o poltergeist, enquanto Lilian e Rony socorriam a garota.
- MINHA PELE ESTÁ QUEIMANDO E GRUDENTA! – a morena gritou em desespero, com as pernas cheias do líquido (agora amarelado).
- Já chega! Estupefaça! – gritou Tiago, e o feitiço passou pelo poltergeist, fazendo-o rir mais.
- PEGUEI A SANGUE-RUIM!!! – ele gargalhava.
- Mione, é líquido de baço de dragão. – Lilian explicou, acalmando a garota. – Não fará seqüela alguma, tem um antídoto. Vamos à Ala Hospitalar.
- TEM OUTRA SANGUE-RUIM!!! – Pirraça disse felicíssimo, e jogou outra bexiga contra Hermione, Rony e Lilian. Rony conseguiu escapar por pouco, mas Lilian foi atingida em cheio no rosto, caindo pra trás gritando.
- JÁ CHEGA! – Mcgonagall gritou, chegando correndo com o Barão Sangrento. Pirraça ao ver o fantasma sorriu amarelo e voou depressa para dentro de uma parede, deixando para trás as bexigas.
- Tem que levar as duas à Ala Hospitalar imediatamente. – disse Harry ajudando Lilian a se levantar, enquanto colocava as mãos nos olhos, tentando tirar a substância do rosto, mas a substancia era tão grudenta que não saia de jeito nenhum.
- NÃO CONSIGO ENXERGAR NADA, MEUS OLHOS ARDEM!!! – ela gritou.
- Weasley, leve a Srta. Granger para a Ala Hospitalar. Levarei a Srta Bennet à minha sala, precisa de um antídoto rápido antes que seus olhos fiquem danificados. – disse Snape, ajudando Lilian a se levantar.
- Você não vai ajudá-la. Eu a levo. – Tiago disse em fúria, aproximando-se de Lilian.
- Tiago, está tudo bem. Eu te encontro mais tarde, você e o Black precisam ajudar o Rômulo hoje, lembra? – Lilian disse para Tiago.
- Eu me esqueci disso. Mas tem certeza? Não gosto muito da idéia de te deixar sozinha...
- Ela está comigo, Sr. Jenkinns. – disse Snape com ar autoritário, segurando um sorriso de triunfo. – Sou professor dessa escola, lembra-se?
Tiago teve que se segurar muito para não pular no pescoço de Snape, então se virou depressa e saiu correndo em direção à Sala Comunal para procurar Sirius pelo Mapa do Maroto e os dois irem ajudar Remo em sua penúltima transformação da fase lunar. Rony pegou Hermione no colo, já que as pernas dela estavam grudadas uma na outra, impossibilitando que ela andasse. Ela sorriu corada para o ruivo, que estava com as orelhas muito vermelhas, e os dois seguiram com Harry para a Ala Hospitalar. Mcgonagall e Filch ficaram limpando o corredor, enquanto Snape guiava Lilian até sua sala, onde a colocou sentada numa cadeira em frente à sua escrivaninha, enquanto procurava alguns ingredientes para o antídoto.
- Severo, obrigada por me ajudar. – Lilian disse sorrindo, com os olhos fechados por causa da gosma amarela no rosto.
- Sem problemas. – ele respondeu, pegando alguns frasquinhos e colocando na mesa, e depois pegou um caldeirão para preparar a poção.
Os dois ficaram em silêncio enquanto Snape preparava o antídoto. Aquela era a oportunidade que Lilian precisava para conversar com Snape, algo que ela queria fazer desde a última vez em que se encontraram e mais ainda depois que soube que ele tinha sido um Comensal da Morte.
Snape terminou o preparo da poção. Colocou parte dela num frasco, e a outra parte num refratário de vidro. Pegou o frasco e deu à ela.
- Coloquei parte da poção no frasco. Misture com seu xampu quando for tomar banho, vai fazer sair do cabelo. Vou passar o resto no seu rosto pra tirar o líquido, e depois colocarei um colírio em você, tudo bem?
Ela assentiu com a cabeça e esperou que ele tirasse a gosma de seu rosto. Snape sentou-se numa cadeira de frente para a ruiva, molhou um pano descartável limpo na poção do refratário e começou a limpar o rosto dela pelas suas bochechas. A poção limpava a gosma facilmente, e ele delicadamente limpava o rosto dela, quase o acariciando. Lilian não viu problema naquilo, mas Snape se segurava para que Lilian não o visse tremer de desespero em estar fazendo aquilo. Desde que eram crianças, quando estudavam juntos, Snape mal tocara na garota. Agora ele estava a poucos centímetros de seu rosto, sentindo a pele macia dela ser acariciada por seus dedos longos e o pano embebido em poção. Ele que sempre manteve um amor platônico por Lilian, se sentia derrotado em vê-la em sua frente e não poder lhe dizer o quanto ainda a amava. Dizer isso provavelmente a assustaria e a faria se afastar dele, assim como aconteceu no dia em que ele chamou-a de sangue-ruim...
- Severo, poderia tirar de meus olhos? Está incomodando...
- Claro, desculpe.
Ele pegou um novo pano limpo e embebeu-o na poção. Encostou o pano na pálpebra fechada dela, e limpou seus olhos o mais delicadamente possível, como se tivesse medo de machucá-la com um toque mais pesado. Quando terminou de tirar a poção e foi pegar um novo pano descartável para terminar a limpeza, ela abriu os olhos e o fitou, depois deu um sorriso em agradecimento. Mesmo com bastante gosma no rosto, Snape fitou Lilian como se ela fosse a criatura mais perfeita do Universo. Seus olhos verde-esmeralda estavam meio inchados e vermelhos, como se ela tivesse chorado, mas ele sabia que era alguma irritação por causa da substância das bexigas. Ele podia ficar observando-a o dia todo, se ela permitisse. Os olhos dela o observavam com curiosidade enquanto ele se perdia neles.
- Severo?
- Desculpe. – ele pigarreou, colocando o lenço umedecido em poção de volta no refratário. – Já que pode ver, poderia terminar de se limpar? Vou procurar o colírio.
Lilian assentiu com a cabeça, sem entender o professor. Ele se levantou e foi depressa ao seu armário de poções, arrastando sua longa capa preta, enquanto ela ia ao espelho na lateral da sala para terminar de limpar seu rosto.
- Aqui está. – ele disse de repente, assustando-a. Ele deixou o vidrinho ao lado dela. – Coloque duas gotas em cada olho antes de dormir, e mais duas ao acordar amanhã, por precaução. Preciso ir ao escritório do diretor para resolver a situação do Pirraça na escola, fique à vontade para terminar de se limpar, e depois pode sair.
- Espera! – ela pediu, ates que ele saísse pela porta. – Severo... por favor, fique um pouco.
Lilian não podia deixar outra oportunidade de falar com ele passar. Ela precisava entender o porquê da escolha dele em seguir para as Artes das Trevas. Sentia-se culpada em não tê-lo ajudado na época da escola, depois de terem brigado por ele tê-la chamado de “Sangue-ruim”. Era um motivo tão banal agora que ela descobrira que ele passou grande parte da vida se perdendo em crueldades, vivendo infeliz, enquanto ela passou por dificuldades, mas tem certeza de ter alcançado a felicidade. Se ela tivesse aceitado seu perdão naquela noite, quando pararam de se falar, será que o passado dele teria sido diferente?
* Flash Back *
- Lily, seu amigo da Sonserina está lá fora implorando pra falar com você. – disse Maria Janet, do quarto ano, entrando no dormitório de Lilian já tarde da noite.
- Eu já disse a ele que não quero falar com ele. – Lilian disse irritada, penteando o cabelo, de pijamas.
- Ele disse que vai dormir na porta até que possa falar com você. – ela completou. – Melhor falar com ele de uma vez.
- Mas que...?! – ela reclamou indignada, largando o pente com força sobre a penteadeira, vestindo depressa seu robe e saindo do dormitório depressa.
Lilian passou pelo buraco da Mulher Gorda e viu Snape sentado na parede oposta, de uniforme. Ele levantou num pulo assim que viu o rosto desgostoso da ruiva.
- Me desculpe. – ele pediu.
- Não estou interessada. – ela respondeu ríspida.
- Me desculpe!
- Poupe seu fôlego.
Ela parou de braços cruzados diante do quadro da Mulher Gorda, olhando friamente o rapaz.
- Eu só saí porque Maria me disse que você estava ameaçando dormir aqui.
- Estava. Teria feito isso. Nunca quis chamar você de sangue-ruim, simplesmente me...
- Escapou? – ela disse sem piedade, quase cuspindo sobre ele. – É tarde demais. Há anos dou desculpas para o que você faz. Nenhum dos meus amigos consegue entender sequer o porquê falo com você. Você e seus preciosos amiguinhos Comensais da Morte: está vendo, você nem nega! Nem nega que é isso que vocês pretendem ser! Você mal pode esperar para se reunir a Você-Sabe-Quem, não é?
Snape abriu a boca para responder, mas tornou a fechá-la.
- Não posso mais fingir. Você escolheu o seu caminho, eu escolhi o meu.
- Não... escute, eu não quis...
- ... me chamar de sangue-ruim? Mas você chama de sangue-ruim todos que nasceram como eu, Severo. Porque eu seria diferente?
Snape se debateu, prestes a responder, mas Lilian não lhe deu mais brecha. Ela o olhou desprezando-o, deu as costas e atravessou o buraco do retrato, sem mais dizer nada.
* Fim do Flash Back *
Ele a olhou sem entender, com ar sério. No entanto, dentro dele seu coração palpitava depressa, pedindo para sair correndo antes que ele desabasse e implorasse perdão aos pés daquela garota tão inocente, pedindo que a punisse pelo seu passado escuro, por não tê-la protegido de Voldemort, por ter sido covarde em ter sido Comensal da Morte e ter agido passivamente ao fato de Voldemort anunciar que iria assassiná-la. Ele se sentia culpado por ela ter morrido, por não ter feito nada para salvá-la, por ela não ter aproveitado toda a vida que tinha pela frente. Lilian seria uma grande mulher, ele tinha certeza. Se não fosse por ele, ela estaria viva.
- Srta. Evans, eu realmente preciso ir. – ele respondeu, tomando fôlego.
- Não, não precisa. – ela disse se irritando, largando o lenço depressa e indo até ele. – Severo, porque escondeu de mim que se tornou Comensal da Morte depois que saímos da escola?
Snape sentiu seu coração parar. Um espasmo frio passou da sua cabeça aos pés, e ele sentiu sua pressão descer. Como ela poderia ter descoberto?
- Na verdade Srta. Evans, esse assunto não é da sua conta.
- PARE DE ME CHAMAR DE SENHORITA EVANS. – Lilian gritou, assustando Snape. Ele fitou a ruiva, lívida de raiva por baixo da substância amarelada, e fechou a porta da sala, pra que pudessem conversar em privacidade.
- Tudo bem, o que quer?
- Sinceramente, eu não entendo você! Depois que brigamos no quinto ano, concordo que tem toda a razão de não querer falar comigo. Mas agora, poxa eu vim do passado e soube de coisas horríveis que aconteceram, e você me evita como se sentisse infeliz em me ver.
- Eu não estou infeliz em te ver. Só não tenho assunto. O que quer que eu diga? Você vai voltar para o passado em breve, e nada irá mudar. – ele respondeu calmamente.
- Quer dizer que não está nem feliz em me ver? – ela perguntou angustiada. Snape podia ver os olhos dela começarem a brilhar com mais intensidade, e as lágrimas começarem a se formar. – Eu era sua melhor amiga! Eu sempre o alertei por andar com Avery e Mulciber, pedia para que não se envolvesse com as Artes das Trevas, e o que acontece? Você vira Comensal da Morte! Sinto-me culpada ao extremo por isso!
- Culpada? Você não deveria se sentir culpada, a escolha sempre foi minha Lilian, você mesma me disse isso. – ele respondeu irritado, andando de um lado para o outro.
- Mas eu não o ajudei, eu não o impedi. Eu podia ter perdido perdão por ter discutido com você naquela noite, quando conversamos em frente ao quadro da Mulher Gorda. No entanto eu deixei sua amizade de lado, amizade de infância!
- Lilian, não se culpe pelas desgraças da minha vida. – ele disse desgostoso.
- Severo, eu gosto muito de você, de verdade. – algumas lágrimas começaram a correr insistentes por seu rosto, enquanto ela encarava a figura severa do professor. – Só quero resolver tudo isso enquanto eu puder, está bem? Eu quero que me perdoe. Eu sinto tanto a sua falta, você sabia tudo sobre mim, éramos praticamente irmãos. Porque tudo isso mudaria depois de quatorze anos ou mais? Eu tenho certeza que a velha Lilian, a que vai morrer pra proteger o Harry, pensava se você estava bem toda a noite antes de dormir.
- Lilian... – Snape se apoiou na parede e abaixou a cabeça, sem suportar olhar para aquela mulher que chorava por tê-lo deixado, aquela mulher sem culpa nenhuma. Aquilo o fazia se sentir mais culpado. Por que ela chorava por ele? – Eu sinto sua falta desde a noite em que dormi depois daquela discussão à noite. Eu sinto a falta de sua voz, de seu sorriso, de seu olhar...
Lilian ficou em silêncio, sem entender o porquê Snape falava tão pesarosamente enquanto fitava uma ranhura na parede.
- Você me mata a cada dia em que te vejo vagar pelo colégio de novo. – continuou. - Cada dia sinto um pedaço da minha alma de desfazer devagar, quando ouço seu riso, quando ouço seus passos, ou quando ouço você gritar com alguém por algum motivo. Pra mim, você é só uma lembrança. A melhor delas.
- O que quer dizer com isso? – ela perguntou sem entender, enxugando as lágrimas que teimavam em cair.
- Você morreu pra mim, Lilian Evans. – ele disse desta vez olhando em seus olhos profundamente. – Morreu no dia em que se casou com o Potter, e eu a sepultei no dia em que soube que Voldemort iria matá-la. E foi nesse dia em que abandonei o Lorde das Trevas para sempre.
- Severo não diga isso... – ela disse tristemente, recomeçando a chorar. – Primeiro que Potter não tem nada a ver com isso, e...
- POTTER TEM TUDO A VER COM ISSO. – ele gritou enfurecido, batendo a mão com força na parede, assustando-a. – Se não fosse ele, nada disso teria acontecido.
- O ódio que vocês dois nutrem um pelo outro não pode destruir o que sinto pelos dois. Eu amo você como um irmão, e Potter...
- Você o ama. Mas é diferente.
Lilian se silenciou, sem saber o que dizer. Nunca pensou que Snape pudesse amá-la também, e pensar no sofrimento dele em todos esses anos a dilacerava por dentro.
- Não se culpe por amá-lo. – Snape disse com pesar. – Há coisas na vida onde não há opção de escolha.
- Eu queria que tivesse sido diferente. – ela disse num sussurro. Sua voz estava fraca demais pra permitir que falasse mais.
Lilian secou as últimas lágrimas que molharam seu rosto, e respirou profundamente. Snape não se atreveu a olhar mais para ela, era torturante demais.
- Não se esqueça do frasco da poção, pra tirar o resto do líquido dos cabelos. – ele lembrou-a, com a voz fraca.
Lilian pegou o frasco que poção na escrivaninha do professor, e de cabeça baixa saiu da sala. Ela sentiu o vento em suas costas indicar que ele fechara a porta depressa, e a dor do professor de poções se expressar no barulho de um frasco sendo jogado com força no chão, seguido de um soluço contido.
Comentários (7)
Nossa capítulo lindo demaaaaais, amo sua fic! Continue assim! Pena que tá na reta final =\ Bjbj para todos
2011-11-09MEEEEU , O QUE FOI ISSO ?????? AQUELE RANHOSO DESGRAÇADO U.U ODEIO ELE. E O JAAAMES E A LILY NO ARMÁRIO , O QUE FOI AQUILO ??? DEUS DO CÉU... HAHAHHA BEEEM É ISSO ESPERANDO ANSIOSAMENTE O PROXIMO CAPITULO, E EU NÃO SEI DESSA DE RETA FINAL , TEM TANTA COISA PRA ESCREVER Ú.Ú HAHAHAH BEEM É ISSO :)
2011-11-08QUE FINAL FOI ESSE???? CHOREI ETERNAMENTE. CARACA COMO UM HOMEM PODE AMAR TANTO UMA MULHER COMO O SNAPE AMOU A LILY? MEU DEUS... EU SOU APAIXONADA PELO SNAPE E SEI QUE EU FARIA ELE ESQUECER A LILIAN RAPIDINHO. KKK AMEI MESMO, EU QUERO MAIS MOMENTOS SEVERUS/LILY *----* http://www.youtube.com/user/eunaosoutrouxa?feature=mhee
2011-11-06Meu Deus, esse capítulo foi tão lindo ): A Samy e o Siriusssss, nossa muito lindos. MUITO E como eu chorei nesse final, sériiiiiiiio. que dor cara =\ Só não posso acreditar que a fic esteja acabando ): não posso mesmoooooooo =\ beijosss
2011-11-06What? O.O Reta final da fic?! I can´t believe!!! Never, I´m repeat, never you do finish this fic. Listen-me? Never!!! You don´t!!! I´m love this fic. Serinho, eu amo ela, é uma das melhores que eu já li, e nao foram poucas. Esse capitulo foi lindo. E eu que sou romantica, amei. Esse final foi dramatico... Nao demore a postar o proximo, ok? Beijos, Lu ... Hey, lembrei. Queria te fazer um pedido: "Posso postar essa sua fic no Nyah!?" Ela merece ser lida pela maior quantidade de pessoas que puder. E tem sites ai, dando sopa em que voce poderia postar. Beijos, Lu PS: Agora realmente.
2011-11-05lindoooooo capituloo naum demora pra postar o proximo, please!!! bjo
2011-11-05capítulo perfeito, o momento sirius e amy foi simplesmente magnífico, muito bom mesmo. faltou um momento lílian e tiago, mas a parte dos amassos no armário foi espetacular, líllian safadnha,kkk quero um momento pais e filho, quero q o harry converse com os pais dele, imagino como será a cena, vc escreve tão bem, que tenho certeza que será ótimo. no mais, aguardo o próximo capítulo e abraços e não demore mt. ps:está acabando?não faz isso com a gente, leva a fic mais a frente um pouco...
2011-11-05