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Como Fazer Uma Garota Sorrir: Modo Doze, Treze e Quatorze – Pick her up tickle her and wrestle with her & Always tell her you love her at all times & Sing to her no matter how awful you sound.
- O passeio está acabando, é bom voltarmos para organizarmos os menores nas carruagens – Ela disse levantando-se da cadeira após observá-lo comendo o chantilly com um ímpeto que a fez querer comer também. Parecia tão bom...
Tinha que parar de ficar perto dele. Aquele garoto só lhe trazia tentações à vida! Acabava tendo que duelar com o pior lado de sua personalidade toda vez que ele lhe fazia uma gentileza: seu lado rebelde. Aliás, nunca percebera que possuía mesmo um lado rebelde até ficar perto dele.
James Potter significava confusão, literalmente.
- Ok, vamos lá – O rapaz disse sem emoção, estendendo uma mão para ela quando se levantou também da cadeira. Lílian fitou a mão grande estendida para ela e sentiu-se vacilar mais uma vez. Aquele parecia um convite para uma eternidade de proteção e carinho para o qual ela nunca poderia dizer “sim”.
Nem que quisesse.
A garota virou-se de costas para ele, dirigindo-se até a porta do estabelecimento silenciosamente. James não se deu por vencido, indo pra trás dela e colocando uma mão em sua cintura. Lílian ficou rígida no mesmo segundo, sentindo um arrepio firme subir por sua espinha e um calor se espalhar por todo o seu corpo. Era como se ele fosse feito para estar ali a segurando, apoiando-a nas menores coisas.
Quando os dois saíram do Três Vassouras ele puxou-a, colando as costas dela ao seu tórax. Ela prendeu a respiração.
- Eu te amo – O rapaz sussurrou no ouvido dela, o queixo apoiado no ombro morno. Ela fechou os olhos se arrepiando, transtornando-se.
James deu-se conta que precisava fazer algo para relaxá-la novamente. Então colocou as duas mãos na cintura da ruiva e puxou-a de encontro à ele, dando uma volta com ela no ar, girando.
- O que está fazen... – A ruiva não pôde evitar rir quando seus pés tocaram o chão novamente e as mãos dele começaram a fazer-lhe cócegas na cintura. A gargalhada dela era cristalina, alegre, e James embeveceu-se de estar causando-lhe aquela felicidade, deixando-se encantar por aquele som que fazia algo pulsar dentro dele.
-Devia rir mais, Lily – Ela parou de rir lentamente, sorrindo timidamente e colocando o cabelo para trás da orelha enquanto fitava os sapatos dele. Oh Merlin, deixara-se levar por ele novamente. Quando será que sua sanidade retornaria ao trono de seu ser?
Ele então ignorou todos os protestos que ela deveria estar proferindo internamente e começou a andar na frente, se soltando dela. Sabia que naquele momento ela precisava de tempo para pensar, e que se a pressionasse ela provavelmente se fecharia.
Observando as vitrines com falso interesse, começou a cantarolar qualquer coisa que lhe veio á cabeça. Quando percebeu que ela ria, deu-se conta da música que cantava.
- “I tell everyone I smile just because I got a city love, found it in Lilian*, and I can’t remember life before her name” – Ele cantarolou rindo pra ela, andando de costas na rua quase vazia, fazendo-a corar levemente e fitar o chão antes de olhar novamente para ele e fazê-lo se arrepiar. Aqueles olhos verdes o davam calafrios.
- Está me deixando sem graça – A ruiva murmurou, abobalhando-o com o tom suave empregado em frase tão significativa para ambos. Ele gargalhou.
- Eu canto tão mal assim? – Indagou curioso, sentindo um comichão no momento em que o rubor dela se intensificou.
- Não – Foi a última palavra que ouviu dela, pois no segundo seguinte eles adentraram a balbúrdia de alunos que estava próxima às carruagens, onde os dois se separaram e começaram a organizar a volta para o colégio dos alunos de Hogwarts.
Na volta nas carruagens acabaram se separando; ele voltando com os amigos e ela com as amigas.
Já no colégio, James tentou falar com ela novamente, mas a garota o evitou em todos os cantos que o via. E o evitando ela permaneceu por dois dias.
*Lydia – City Love – John Mayer
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