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Como Fazer Uma Garota Sorrir: Modo Oito, Nove, Dez e OnzePick her over all the girls you hang out with. & Just talk to her & Tell her Jokes & Kiss her on her forehead


 


- A senhorita não poderá ir ao vilarejo com suas amigas desta vez, senhorita Evans – McGonagal disse sob os olhares perplexos de suas amigas.


 


- Como assim? Por que não? – Lílian não poderia estar mais pasma. Não se lembrava de ter feito nada!


 


- Como o senhor Lupin está doente e não temos monitores disponíveis para acompanhá-la, temo que terá de me acompanhar durante a visita para que possamos controlar os alunos de modo eficiente – A diretora parecia tocada pela compaixão sob os olhos verdes decepcionados, então tentou pensar em alguma solução rápida. – A não ser que consiga algum amigo para acompanhá-la, desde que com a promessa de cuidar dos alunos. – A professora cogitou a possibilidade de se arrepender daquela brecha, mas não conseguia ver tão boa aluna decepcionada daquele modo.


 


Lílian olhou para os lados junto com as amigas, aflita.


 


- Agente vai com você, Lily – Dorcas ofereceu sorrindo, mas a ruiva negou sorrindo tristemente.


 


- Não vou submetê-las á isso, meninas. Além do mais, vocês mais atrapalhariam do que ajudariam, sabem, me distraindo – A loira fez cara de santa, mas riu logo depois. Sabia que juntas, não manteriam nenhum aluno comportado.Mal conseguiam se controlar, quanto mais controlar os outros.


 


- James pode ir com você! – Marlene puxava um rapaz confuso pelo colarinho, e Lílian corou, fazendo menção de dizer não. – Vamos Lily, por favor, Sirius pra variar está ocupado, Frank vai estar com Alice e Pedro não ajuda de nada! James pode muito bem te ajudar a controlar os pirralhinhos, afinal ele sabe todos os truques – A amiga piscou para a ruiva, que corou de novo, e James começou a entender.


 


- Claro, porque ele mesmo os fez! – Ela tentou argumentar, mas a professora olhou-a um tanto seriamente demais.


 


- Sinto muito senhorita Evans mas a senhorita McKinnon tem razão. Potter seria um bom candidato para ajudar a senhorita nesse passeio... e com certeza seria melhor do que ir com uma professora até o vilarejo – A mulher disse surpreendendo a todos, mas logo sorriu. – Já fui jovem. – Ela ruborizou um pouco.


 


- Jameszito, não vem não? – Uma garota de cabelos loiro-escuros se aproximou, empoleirando-se no ombro do rapaz. – Vai ter tempo depois do nosso encontro pra conversar com seus amigos, agora venha! – Ela puxou-o pela mão de brincadeira, nem tirando-o do lugar.


 


“Ah, ótimo, ele tem um encontro.” A ruiva pensou já virando de costas para o grupo. “Eu sei que não deveria estar desejando ir á Hogsmeade com James Potter, mas qualquer coisa é melhor que a professora McGonagal em um passeio que deveria ser descanso, mesmo para mim...”


 


- Sinto muito Jessie, eu vou com Lílian – A voz grave soada daquele modo casual pela primeira vez em dias perto de Lílian fez com que os pêlos de sua nuca se eriçassem todos. O arrepio que desceu por sua espinha e se espalhou por seus braços e pernas, porém, foi devido á idéia que se passou por sua mente traiçoeira.


 


“Ele não pode estar trocando a garota por mim” A ruiva pensou e riu-se “Não, eu imaginei isso” Mas ao se virar para ver a cena, a menina tinha raiva estampada na face, e todos, além dele, possuíam expressões perplexas.


 


- C-como assim? – O rosto da loira estava em brasas, enquanto ele apontava para Lílian casualmente.


 


- É. Desculpa Jessie, mas houve um imprevisto e eu vou ter que adiar o nosso encontro pra próxima vez. Nesta visita ao vilarejo, acompanharei Lílian – Ele se desvencilhou dos braços dela delicadamente e sorriu-lhe, um sorriso falsamente triste. Mas ela provavelmente não percebera isso, porque sorrira para ele de volta, tristemente.


 


- Tudo bem. Na próxima vez então? – Ele piscou para ela e ela sorriu abertamente, beijando-o no rosto e saindo dali logo. McGonagal revirou os olhos e as meninas sorriram maravilhadas com o tato dele, de dispensar uma menina sem deixá-la triste. Somente Lílian permanecia abismada.


 


Lílian ficou encarando o rapaz, sem reação. James ficou ouvindo as recomendações de McGonagal, que por vezes o fizeram rir, e de um momento para o outro a garota viu-se sozinha com ele e a professora, que logo se retirou também. Corou.


 


- Vamos? – O sorriso dele fez com que ela sentisse um calor se espalhando no peito, como se o sol estivesse batendo nela. Sentiu as faces arderem um pouco, e logo começou a fitar o chão.  Foram em silêncio para as carruagens, e assim permaneceram durante todo o trajeto. James estava relaxado e sorria observando o vilarejo ficar cada vez mais próximo, enquanto Lílian permanecia quieta e rígida em seu lugar.


 


Depois de meia hora caminhando pela vila em silêncio, com James em seu encalço, Lílian começou a andar mais rápido. Estava nervosa e tinha a esperança de se confundir na multidão, entrar em alguma loja e se esconder lá até o final do passeio sem que ele visse. Mas James era mais alto, e acompanhou seus passos rápidos com facilidade, sem nem pensar muito. Então ele colocou uma mão em seu ombro e a puxou, e Lílian sentiu algo zunindo perto de seu rosto, escutando um barulho de vidro quebrando. E tudo no que pôde prestar atenção era o corpo quente encostado no seu, protetoramente, ambas as mãos em seus ombros.


 


- Obrigada – Murmurou, mas ele já não estava ali. Sentiu-se boba falando sozinha, e logo percebeu que ele havia entrado em um beco, e agora estava bronqueando os “arteiros” que quase a haviam acertado.


 


Aproximou-se curiosa, vendo-o brigar com os moleques, um tanto alterado.


 


- Vocês quase acertaram uma monitora! – Ele repentinamente se acalmou e se agachou para ficar um pouco mais baixo que o garotinho, muito mais novo, que provavelmente nem produzira tal feitiço intencionalmente. O rapaz passou a mão pelo rosto, retomando a compostura, e olhou para o moleque sorrindo. – Sabe, eu já tive a idade de vocês. E eu sei que é difícil pensar em outras coisas quando se procura diversão, mas com o tempo vocês vão perceber quantas pessoas machucaram com brincadeiras como essas, e vão se arrepender um pouco de não terem pensado em fazer de um jeito diferente.  – Ele se ergueu novamente e Lily viu-o grande, muito grande, como um super-herói idealizado por sua mente extremamente fértil.


 


Talvez ela não devesse ter tomado aquele suco de abóbora pela manhã. Estava mesmo com um sabor estranho.


 


-  Então eu, como Maroto-fundador, dou um conselho á vocês iniciantes na arte das marotagens: tomem cuidado com quem está em volta. E, de preferência, não machuquem ninguém, porque no final a pessoa pode sair fula da vida, e você pode acabar gostando dela – Os quatro garotinhos riram e ele passou a mão pelos cabelos. Um deles então apontou para Lily, discretamente, e James voltou-se para ela surpreso.


 


- Achei que você tivesse ficado na rua como eu pedi. Poderiam ser sonserinos – Ele disse mascarando o quão sem-jeito ficara pelo aparecimento da ruiva naquele momento que se tornara um tanto... confessional. Lílian corou levemente.


 


- Não escutei você pedir. Assim como acho que você não me ouviu agradecer. E eu posso lidar com sonserinos, Potter – Ela se aproximou um passo, com os braços para trás do corpo, como que em sinal de abertura.


 


Como que lhe dando um sinal verde.


 


Ele deu um sorriso de lado e fez sinal para que os garotinhos os deixassem á sós, e assim eles fizeram rapidamente. James virou-se totalmente para ela, as mãos na nuca como se estivesse espreguiçando-se. Na realidade estava apenas tentando exibir o peitoral que sabia que tinha para ela, talvez para que ela continuasse prestando atenção nele como estava fazendo.


 


Plano, este, que não funcionou muito bem, pois Lílian mantinha seus olhos focados em seu rosto. O que era uma pena, pois um pouco abaixo havia bastante para olhar.


 


- Por nada, Lílian.  E eu sei que é muito bem capaz de lidar com sonserinos, só não sei se eu seria capaz de deixá-la lidar com eles sozinha, se tiver a chance de fazê-lo por você – Piscou para ela e percebeu que sua piscada não tinha o mesmo efeito que nas outras garotas. Decepcionou-se imensamente quando ela virou as costas, começando a caminhar para fora do beco.


 


Teria de tentar mais, muito mais. Lílian estava sendo osso duro de roer, ah se estava. Mas iria dobrar essa fera.


 


- Vamos á algum café? Estou com vontade de tomar um chocolate – Convidou ao alcançá-la, mas desistiu ao ver sua expressão.


 


Desistiu de convencê-la, é claro. Contudo James Potter não precisava da aprovação de ninguém para fazer algo. Então pegou uma mão da garota e, sob seus protestos, conduziu-a até um café discreto logo no final do vilarejo de Hogsmeade, escolhendo uma mesa ao canto.


 


- Eu quero um chocolate quente e a senhorita aqui quer... – Disse á garçonete e olhou para Lílian, que colocava o casaco ao seu lado no banco de madeira.


 


- O mesmo, por favor.


 


- Com chantilly e canela? – James sorriu como uma criança no natal, e Lílian sentiu-se tentada a rir também. A expressão dele era tão contagiante que a simpática garçonete riu da expressão dele.


 


- Tem? Mesmo? – Ela assentiu com a cabeça e ele abriu um sorriso enorme – Então eu quero. Traga os dois assim – A ruiva ia protestar, mas James ergueu uma mão para ela, confundindo-a. – Seus olhinhos verdes convincentes não vão me convencer desta vez, Lílian. Você simplesmente precisa experimentar chocolate quente com chantilly e canela. – A atendente riu e foi até o balcão fazer os pedidos, enquanto ele fechava os próprios olhos e os cobria com as mãos infantilmente. 


 


- Eu prefiro só chocolate – Ela protestou fixando seu olhar no dele, que deixou uma fresta por entre os dedos e olhou Lílian por lá, rindo.


 


- Seus olhos estão me convencendo, Lily – Ele tirou as mãos do rosto e sentiu a nuca aquecer e arrepiar com o olhar intenso dela. Ela estava manipulando-o, tinha certeza, agora que sabia que seus olhares o convenciam. Mas não iria ceder. – Vai gostar com canela, acredite. – Garantiu apoiando os cotovelos na mesa, observando-a com interesse.


 


- O chocolate puro costuma ser bom também – Ela provocou a analogia sobre a vida dela, e ele riu, passando as mãos para trás da nuca e inclinando-se para trás.


 


- Acredito que sim. Mas nada se compara ao sabor das coisas á dois. E chocolate com canela, o doce com o saboroso, acredite,  é uma combinação que pode aquecer até mesmo mais frio dos corações nesse inverno – Piscou para ela enquanto ela ruborizava. Um á zero para James.


 


- Seus pedidos – A garçonete apareceu com a bandeja e entregou á cada um uma grande caneca fumegante com um motinho de creme branco chantilly por cima. James estendeu a mão sorridente e ela lhe entregou duas colheres, enquanto se retirava.


 


- Pra que as colheres? – Lily perguntou interessada e James lhe entregou uma.


 


- Para comer o chantilly do fundo depois. Vamos, experimente – Ele tomou um pouco do chocolate, sujando o “bigode” com o creme branco, parecendo, aos olhos confusos da ruiva, simples e adorável. Aventurou-se a tomar um pouco do chocolate, sem conseguir apreciar uma exclamação de satisfação.


 


Era realmente muito saboroso.


 


- Viu só? Eu te falei. Não sei por que nunca quer experimentar as coisas. Se estivesse ruim era só devolver – Ele piscou para ela com suas analogias novamente, e ela corou, se concentrando então em beber o líquido fumegante.


 


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