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Como Fazer Uma Garota Sorrir: Modo Um”Look into her eyes and smile”


 


- Oi Lily – James Potter surgiu por trás da escada para cumprimentar a ruiva, que revirou os olhos – Sabia que você ta linda hoje? – Ele tentou um galanteio, mas ela somente aceitou o cumprimento, por educação, e saiu andando.


 


- Bom-dia Lily! – Ele tentou novamente, acompanhando-a.


 


- Bom-dia – Ela disse, mas somente por educação. E ele notou isso, enquanto olhava para os olhos verdes que tanto adorava, e que agora refletiam tédio.


 


- Lily, quer olhar pra mim? – Ele disse abruptamente, parando no meio do caminho, no que ela, por educação novamente, parou junto com ele, virando-se de frente para ele com ar de enfado.


 


- O que foi, Potter? Eu já não disse que não quero nada com você faz tempo, você continua insistindo, e ainda quer que eu preste atenção no que você faz, ou talvez até me empolgue com isso, me jogue no seu pescoço e te beije? Porque se você espera que eu faça isso, bem, devo lhe avisar que não deve esperar de mim mais do que educação – Ela preveniu-o, esperando sinceramente que ele não se iludisse com ela.


 


Ele somente levantou-lhe o rosto delicadamente com uma mão e sorriu, olhando para ela, e ela notou que por alguma razão, os olhos dele também pareciam sorrir.


 


“Tudo bem, agora estou vendo coisas” Ela tentou racionalizar o que sentia, mas não conseguia. Era quase como uma vontade de... Sorrir também?


 


“Não, isso não pode estar acontecendo” Lílian pensou desesperada, tentando forçar-se para não sorrir de volta. Mas o rosto dele, naquela expressão singular de divertimento e felicidade genuína, convidava-a a fazer o mesmo, envolvendo-a numa aura de alegria, hipnotizando-a e tomando controle de seus atos.


 


E Lílian sorriu.


 


Largamente. E timidamente.


 


Mas ainda assim sorriu.


 


- Bom-dia, Flor do Dia! – Ele disse e beijou-a no rosto, rapidamente correndo para não ser azarado pela fúria mortal da ruivinha, soltando gargalhadas que preencheram o corredor. Mas Lílian permaneceu paralisada onde estava sem se mover ou abrir os olhos, que fechara como que por instinto ao sentir os lábios dele em sua pele sensível.


 


A ruiva abriu os olhos após alguns segundos e suspirou fundo, sentindo-se idiota. E agora ainda por cima estava ofegante, já que o ar escapara de seus pulmões durante aqueles segundos em que mergulhara no olhar dele, naqueles segundos insanos em que sorrira para ele.


 


Sentia-se idiota. Por que diabos sorrira para o Potter? Não conseguia entender. O garoto deveria ter posto algo em seu suco de morango do jantar, ou tê-la enfeitiçado, posto um feitiço nele mesmo, sabe-se lá. Mas, ela sentiu um arrepio ao pensar, tinha a sensação de que aquilo seria somente o início de algo muito maior que ele estaria planejando.


 


“Bom” ela pensou, resoluta, “Só me resta esperar”.


 


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