De súbito (repostado)
O silêncio era perturbador, chegava a ser quase que intimidador, assim como a nudez.
A desconhecida névoa brilhante continuava ali, será que ela nunca iria se dissipar?
O domo de vidro e o piso branco também permaneciam naquele enorme salão claro e limpo.
Estar de volta à estação King’s Cross sobre aquela perspectiva sempre seria... alarmante.
Conseguia ouvir, bem baixinho, os gemidos de dor daquela criatura repugnante.
Então a névoa se dissolveu a sua frente, como se fizesse um caminho por onde ele deveria seguir. Assim que começou a andar, o deslumbre de um vulto apareceu no final daquela abertura na névoa.
Estava longe, mas assim que se aproximou o suficiente, conseguiu distinguir a figura de Alvo Dumbledore, em vestes negras veludosas, parado, olhando para frente sério.
Ele tentou abrir a boca e dizer alguma coisa ao antigo diretor, mas não conseguiu, e só pode encarar o velho homem. Este parecia paralisado.
A criatura agonizava cada vez mais alto.
Dumbledore enfim pareceu focá-lo, levantou uma mão segurando firmemente a varinha e apontou-a para seu peito.
A última coisa que Harry ouviu foi um grito da criatura, seguido então por um clarão verde.
Ele abriu os olhos.
Estava de volta a torre da Grifinória.
Flashes da última semana começaram a invadir sua mente, como sempre acontecia quando acordava nos últimos dias.
Colocou os óculos que estavam no criado mudo e olhou o resto do dormitório. Estava vazio.
Era seu último dia ali.
Quatro dias após a queda de Voldemort, após os resgates e após os funerais, ele finalmente iria embora daquele palco de horrores que Hogwarts havia se tornado.
Levantou-se, tomou banho, pegou todas as suas coisas e desceu para o salão comunal.
Estava vazio, exceto pela garota de cabelos cheios e rebeldes que tentava domá-los num rabo-de-cavalo em frente ao espelho perto da lareira. Ela só pareceu perceber sua presença quando finalmente conseguiu vencer os cabelos e se virou ainda distraída.
- Harry! Que susto! Não há outro modo de me agradecer por esperá-lo se não quase me fazendo ter um ataque do coração?
Harry a observou. Apesar do tom zangado, ela mantinha uma expressão brincalhona no rosto. Havia ainda alguns cortes e ralados não totalmente cicatrizados no seu rosto e braços e algumas cicatrizes rosadas, já fechadas, espalhadas pelos mesmos. Mas ainda sim ela mantinha aquela áurea brilhante e alegre que parecia ter sumido no último ano que passara. Achou que Rony poderia ser um dos motivos para o humor da amiga.
- Bom dia Mione – ele a abraçou, sorrindo – obrigado por me esperar.
- Bom dia Harry – ela se afastou rindo.
Harry percebeu que ela também já estava com suas coisas prontas para partir.
- Rony já foi? Todos eles já partiram?
- Já – ela pausou enquanto saiam pelo buraco da mulher gorda – eles precisam mesmo desse tempo juntos... McGonagall tem razão: não importa quanto os Weasley digam que somos parte da família, eles precisam ficar sozinhos entre eles para poderem se recuperar sobre a mor... sobre o que aconteceu com o Fred.
O assunto morreu ali. Harry concordava com o que Hermione e McGonnagal disseram, mas seria bom estar naquela hora perto do conforto que sentia com a família ruiva na Toca, e não sendo mandado para outra sede da Ordem da Fênix.
A maioria dos escombros e pedaços de parede havia sido retirada, mas as marcas da batalha eram grandes demais para serem escondidas totalmente. Hogwarts seria reformada no verão, mas não se sabia se ela reabriria.
Harry e Hermione passaram direto pelo pátio, indo na direção oposta do salão principal e descendo as escadas em direção à cozinha.
Os dias estavam sendo assim agora. Sempre evitavam ficar perto das pessoas que não fossem da Ordem ou de algum amigo. Sabiam que uma hora iriam ter que enfrentar o assedio da imprensa. E Kingsley Shacklebolt, o mais novo ministro da magia, já havia falado com Harry sobre uma coletiva com repórteres do mundo todo, e ele sabia que mais cedo ou mais tarde teria que cumpri-la.
Na cozinha, até os elfos pareciam estar acompanhando o ritmo do resto do mundo mágico, trabalhando mais devagar e fazendo comidas de aparência menos alegre.
Harry e Hermione já estavam quase terminando seus scones, quando Estúrgio Podmore passou pela porta e caminhou na direção deles.
- Bom dia Harry, Hermione. Que bom que encontrei vocês, este castelo está uma bagunça. Vocês precisam vir comigo. Estamos partindo mais cedo para a Ordem da Fênix.
- E mais cedo seria..? – pergunta Harry passando manteiga em um scone.
- Exatamente agora.
- Podemos saber o que está acontecendo para sermos apressados? Ainda são oito horas – pergunta Hermione.
- Haverá uma reunião. Os aurores deixaram em nossas mãos decidir certos assuntos e não podemos adiar mais isso, tem que ser agora.
- E o que seria esse assunto tão urgente? – pergunta Harry, terminando de engolir o scone com um gole de leite e já se levantando.
- A Ordem decidirá o destino de Draco Malfoy.
~~~~*
Dez minutos depois estavam passando pelos portões de Hogwarts.
Harry e Hermione pararam e olharam para trás. Era quase uma despedida de novo, como no final do sexto ano.
O dia estava nublado e parecia que ia chover. Parecia que o tempo combinava com a aparência de Hogwarts naquele momento: apagada, deprimente, quase sem vida.
Junto deles estavam Hestia Jones, Mundungo, McGonagall e até mesmo Dédalo Diggle.
- Já está na hora – disse Hestia – Aparatem em Richmond, Rua Paradise.
Assim que os aurores começaram, um por um, a aparatar, Harry segurou o braço estendido de Hermione, lhe deu um sorriso amarelo e fechou os olhos bem forte. Logo a sensação de enjoo da aparatação conjunta lhe atingiu e pareceu durar um tempo muito mais longo que o comum. Ali estava algo que Harry, definitivamente, tinha que aprender a fazer sozinho.
Quando a sensação parou, ele abriu os olhos novamente. Estavam no começo de uma rua que parecia ser de um bairro nobre e caro. Todos já estavam ali e pareciam estar esperando os dois para começarem a descer a rua na direção de uma mansão na esquina.
A mansão parecia ocupar três terrenos a mais que uma casa normal ocupava, talvez quatro. Ela era toda branca com enormes vidraças de vidro que chegavam a pegar seus três andares, todas com cortinas.
Ao se aproximarem, Harry percebeu que havia feitiços de proteção ao redor da casa, que eram visíveis através de uma espécie de um campo mágico ao redor do terreno inteiro.
Eles passaram pelo campo sem problemas e depois entraram direto pela porta, sem bater ou fazer qualquer outra coisa que anunciasse a chegada do grupo.
Eles pararam no espaçoso hall, de frente para a sala de estar, onde havia algumas pessoas de pé conversando rapidamente umas com as outras aos sussurros. Porém toda a atenção delas se direcionou para o grupo deles e os olhos logo estavam em Harry.
Um minuto inteiro passou naquele silêncio e situação. Até que McGonagall limpou a garganta e se aproximou daqueles que estavam na sala reiniciando as conversas. Harry viu, para sua surpresa, Hagrid num canto conversando com o Sr. Weasley e foi chamar Hermione para ir até ele, porém, quando se virou para ela, viu que o olhar da amiga estava preso em alguma outra coisa e resolveu ver o que era.
No outro lado da sala, no canto mais afastado de onde estavam, sentados em duas poltronas, Narcisa e Draco Malfoy conversavam aos sussurros.
Harry sentiu um arrepio passar pela sua coluna, ao mesmo tempo em que os olhos do Malfoy se desviavam de sua mãe para encontrar o olhar dele e de Hermione. Somente quando alguém disse que deviam passar para a sala de jantar para começar a reunião, foi quando eles desviaram o olhar.
Harry e Hermione foram postos lado a lado no centro da mesa, o que deixou o garoto aliviado, fazendo-o esquecer da vertigem que o atingiu ao imaginar sendo posto na cabeceira da mesa.
Ao seu lado sentou-se o Sr. Weasley e do lado de Hermione sentou-se Hagrid.
- Como está Harry? – perguntou o Sr. Weasley baixinho.
- Bem e o senhor? E todos lá na Toca?
- Melhorando, devagar, mas melhorando. As coisas mudaram e ainda vão mudar muito meu rapaz.
Harry o estudou. Apesar de falar com um tom de voz atento, seu rosto e sua postura mostravam o quão cansado realmente estava. Parecia que ele não dormia há dias.
A atenção de Harry foi desviada quando, por fim, os Malfoy entraram na sala. Draco foi posto na cabeceira mais longe de Harry e sua mãe se sentou a sua esquerda. Só então ele olhou para a outra cabeceira e viu que Kingsley estava sentado nela.
- Sr. Weasley – Harry lhe chamou a atenção baixinho – achei que o ministério não iria se envolver no que será decidido aqui.
- Digamos que ele só veio para observar Harry. Mesmo sendo ministro, ele ainda faz parte da Ordem, o que será ótimo futuramente.
Antes que ele pudesse perguntar mais alguma coisa, Hestia Jones, que estava sentada a sua frente, se levantou e se pôs a falar.
- Todos nós sabemos por que estamos aqui hoje. Devido a algumas memórias que o senhor Potter nos entregou, de livre e espontânea vontade, e não quis apresentá-las ao ministério, o ministro nos deu permissão de nós mesmos decidirmos o futuro de Draco Malfoy, portanto que estivesse presente como bem está.
No dia anterior aos funerais, Harry entregou algumas memórias para alguns membros da Ordem estudar. Nelas, estavam incluídas as memórias que Snape lhe deu pouco antes de morrer. Harry exigiu que o antigo professor tivesse pelo menos um enterro descente, e sabia que os aurores da Ordem estavam tentando limpar algumas acusações da sua ficha.
Hestia voltou a falar: - Duas das memórias de Potter mostram: Serevo Snape fazendo um acordo com Alvo Dumbledore de assassinar o mesmo no lugar de Draco Malfoy se fosse preciso; e Narcisa Malfoy dando uma chance para Harry Potter sobreviver no momento em que ele ficou frente a frente com Lord Voldemort.
Com um aceno de cabeça de Hestia para o Sr. Weasley, o ruivo se levantou.
- Narcisa Malfoy se entregou para os aurores do ministério, dando seu depoimento e memórias, tais que batem com as de Harry. Sendo assim, ela renegou qualquer ajuda ou acordo sobre sua sentença, em pro da sentença de seu filho, Draco. Certo Sra. Malfoy?
- Certo – ela concordou com uma voz límpida e clara.
- Neste caso – continuou o Sr. Weasley – o depoimento de Draco Malfoy será efetuado agora e não será oficializado pelo ministério até o final desta reunião.
O homem então conjurou um bloco de folhas e colocou em cima dele uma pena de repetição rápida.
- Este é o depoimento de Draco Malfoy. Seis de maio de 1997, sede provisória da Ordem da Fênix em Richmond – ele pausou e olhou para Draco – Sr. Malfoy, está ciente que as suas ações perante a guerra bruxa que se finalizou há quatro dias serão julgadas hoje pelos membros da Ordem da Fênix que estão aqui presentes, não incluindo apenas Harry Potter e Hermione Granger, e que, de acordo com nossas decisões, o senhor poderá ficar livre de todas as acusações dependendo do quanto colaborar, ou poderá ser entregue ao Ministério da Magia e ir para Azkaban?
- Sim, estou ciente de tudo isso – o garoto respondeu com um tom indiferente.
- Sendo assim, podemos começar – o Sr. Weasley voltou a se sentar, mas ainda olhando para Draco – Qual você diria que era sua posição diante a guerra, Sr. Malfoy?
- Traidor de Lord Voldemort.
- E isso não quer dizer que você estava do nosso lado? Do lado de Dumbledore?
- Não.
- E por que você se considera um traidor de Voldemort? Só consigo ver fatos que provam o contrário.
- É verdade que por quase toda minha vida eu fui a favor dele, mas nunca quis ser um comensal da morte e até mesmo meus pais não queriam que eu fosse. O Lord que começou a pressionar meu pai e sua lealdade por eu ainda não ter feito a marca negra. Então no começo do meu sexto ano em Hogwarts, o Lord me passou uma missão que me fez perceber que eu não podia mais ficar em cima do muro sem fazer.
- E que missão foi essa?
- Fazer possível a entrada de comensais da morte em Hogwarts e matar Dumbledore, não necessariamente nessa ordem.
- Mas você só cumpriu uma dessas missões, não é mesmo? Como conseguiu colocar comensais dentro da escola?
- Armários sumidouros. Existia um na sala precisa. O par estava na Borgin&Burkes. Eu tive que consertar o de Hogwarts, mas demorei muito mais que o preciso, por isso que os comensais só vieram no final do ano.
- Por que demorou mais que o necessário?
- Porque tinha esperança que Dumbledore ainda pudesse ensinar algo útil ao Potter.
- E foi por isso que não matou Dumbledore?
- Não foi por isso. Quando os comensais finalmente entraram na escola, eu sabia que Potter já sabia o necessário. Mas eu não matei Dumbledore pelo simples fato que eu não sou um assassino.
- Um Malfoy não poderia viver com o peso de matar Alvo Dumbledore?
- Dumbledore ou qualquer outro a sangue frio. Eu não sou um assassino, já disse.
- Vamos voltar ao início então. O que lhe fez ser um traidor de Voldemort?
- Eu passei informações sobre seus planos para o seu lado. Informações importantes, que me orgulho ao dizer que fizeram muita diferença no resultado da guerra.
- Tem provas disso, Sr. Malfoy?
- Sim, tenho provas disso – disse Draco friamente, se levantando e encarando o homem ruivo, então seu olhar caiu sobre Hermione – ou pelo menos a Granger tem.
Todos os olhares se viraram para Hermione, inclusive o de Harry, que nunca estivera tão surpreso em sua vida.
Hermione não deixou de encarar Draco por um segundo e ele retribuía o olhar.
Ninguém falou nada, estavam muito chocados para isso. Harry olhava de sua amiga para o Malfoy e depois de volta para a garota. Mas o que, por Mérlin, estava acontecendo ali? Como Hermione teria alguma coisa a ver com o Malfoy?
- Mione – ele tentou chamá-la baixinho.
Hermione enfim desviou o olhar de Malfoy, mas também não olhou para Harry. Ela olhou para o Sr. Weasley como se quisesse lhe dizer algo e ele pareceu entender.
- Pequena observação ao depoimento de Draco Malfoy – ele disse ainda olhando para garota, que agora focava seus olhos na mesa - após sua última declaração sobre provas que a senhorita Hermione Granger possa conter, a mesma concordou em nos prestar seu próprio depoimento, que havia sido dado como desnecessário para tal caso até este momento.
Sem mais demoras, Hestia retomou o depoimento de Draco.
- Sr. Malfoy, o que seriam essas provas que a Srta. Granger tem e por que são tão importantes?
- São memórias e o importante é que elas mostram alguns atos que eu realizei que podem ter contribuído para a destruição do Lord das Trevas.
- Esses atos começaram a ser praticados em que época? Creio que era mantido vigiado por Voldemort o suficiente para não ter chances de traí-lo.
- Começaram no meu sexto ano em Hogwarts. E a única pessoa encarregada de me vigiar, era de extrema confiança do Lord e ainda sim, como Potter já mostrou, um dos maiores benfeitores para o seu fim.
- Severo Snape.
- Sim, Snape.
- Sua mãe disse em depoimento que Snape o ajudou porque fez um voto perpétuo com ela.
- Não, ele também me ajudou porque ele quis. Fazíamos algumas cenas por Hogwarts para mostrar que ele não se envolvia em minha missão, mas na verdade ele me ajudou a não seguir os caminhos do meu pai. Ele me ajudou uma vez que Dumbledore não o fez.
Todos se espantaram novamente. Parecia mentira, mas a intensidade na voz do garoto era tanta que chegava a ser sombria.
- Está dizendo que Dumbledore não o ajudou a escapar da missão que Voldemort te passou, a de matá-lo?
- Não. Estou dizendo que Dumbledore se negou a me ajudar a escapar de tudo, tudo! De Voldemort, dos comensais, dos sequestros e assassinatos, do meu pai! Eu disse que estava disposto a contar tudo o que eu sabia, que estava disposto a servir de isca, que estava disposto a qualquer coisa para ele me ajudar e ajudar a minha mãe a sair daquele inferno.
- E ele te negou?
- Sim, ele negou desde a primeira vez que eu lhe pedi.
- Sabe isso não parece do feitio de Dumbledore... não, não parece nem um pouco. Tem como provar o que está dizendo?
- Sim, eu tenho memórias dessas situações se é o que quer saber. Mas seria inútil mostrá-las, com certeza achariam que eu as alterei. Portanto, vou deixar que a Srta. Granger prove o que estou dizendo por mim.
- E como Granger poderia ter tais memórias, imagino que você procurasse Dumbledore em particular.
- Mas ela esteve lá uma vez, escondida. Ela sabe exatamente o que aconteceu, não só nesse dia, mas também em outros.
- Por que diz isso?
- Eu disse que realizei atos que ajudaram Potter a vencer ou pelo menos sobreviver à guerra antes da batalha em Hogwarts. É claro que não foi através de Snape que eu consegui fazer isto, ele sabia tanto quanto eu e seria arriscado demais ele se expor assim.
- Como você fez? Como conseguiu passar informações sem que ninguém da Ordem soubesse?
- Sem a ajuda de Dumbledore, eu não poderia me expor. Tinha que falar com alguém que poderia passar o que eu sabia para outra pessoa, alguém que entenderia as minhas pistas e que as passasse para o Potter sem mais ninguém saber, alguém que não levantasse suspeitas para os dois lados.
- Como você fez? – voltou a perguntar Hestia que já estava ficando impaciente por aquela resposta.
- Snape seria o intermediário desde o início, mas não foi preciso. Quando me toquei quem seria a pessoa perfeita para ser meu contato, vi que não seria necessário que Snape corresse mais esse risco de ser descoberto pelo Lord das Trevas. Eu poderia ter contato direto com aquela pessoa e sabia que ela me ouviria antes de me acusar ou me azarar, sabia que ela era esperta o suficiente para isto e para decifrar as minhas mensagens e, o principal, sabia que ninguém iria desconfiar dela.
- Quem foi seu intermediário com o Potter, Sr. Malfoy? Com quem trocou informações sobre Voldemort durante a guerra?
- Já não está obvio?
Seu olhar caiu em Hermione e depois ele olhou para Harry, sorrindo maliciosamente ao ver o seu espanto, ele já havia entendido.
- Seu contato... do nosso lado, era... Hermione?
O sorriso do loiro aumentou.
- Dois anos e só descobri isso quando foi jogado na sua cara? Acho que está relaxado demais, Potter.
Comentários (1)
Nossa, que primeiro capitulo impactante... fiquei sem folego a cada revelação... por mim, pode continuar detonando Dumbledore. eu o odeio! kkkkkkkkkkkkkkkk
2011-04-07