Capítulo 4



Capítulo 4
ou “Nerd com poderes”




17 anos, 3 semanas, 1 dia, 10 horas, 17 minutos e 05 segundos 


Abri meus olhos repentinamente, como se estivesse assustado. Olhei no relógio e me assustei ao ver que horas eram. Por que raios minha mãe nunca me acorda cedo aos domingos, principalmente sendo hoje o domingo, se é que você me entende. Chutei as minhas cobertas e fui até a minha cômoda pegar uma muda de roupa para tomar um banho, afinal, Dorcas chegaria dali a pouco.


Peguei uma jeans escura Levi’s, uma camiseta branca lisa e separei meu All Star branco. Entrei no banheiro e tomei um banho de gato, sabe? Não, mentira, mas é que com a seca do verão aqui em LA a gente sempre se acostuma a racionar água, e é difícil desacostumar depois. A gente fica maio que viciado. É como se houvesse uma pandemia de gripe, e um gênio dissesse que passar álcool na mão evitaria o contágio, todo mundo iria se viciar em passar álcool gel na mão, mesmo que o vírus ficasse ali, isolado para você pegá-lo assim que a camada de álcool da sua mão saísse. Eu acho burrice.


Vesti-me, calcei meus All Stars e fui escovar os dentes e pentear o cabelo, não que eu realmente o penteasse. Quero dizer, eu apenas passo a mão nele e o deixo secar. Claro que não sou como o James que fica bagunçando o cabelo de 10 em 10 segundos, é meio que um tique nervoso... Sei lá, é doença. A Lily acha isso o máximo, porque, segundo ela, faz parecer que ele acabou de sair de uma moto. O que não acontece com o Sirius, porque ele tem uma moto, de fato, então não faz parecer, apenas é.


Eu achava incrível ver que Lily e James continuavam firmes e fortes, já que, eu tenho que admitir que, eu nunca achei que eles realmente pudessem dar certo, digo, o universo deles é totalmente diferente! Ele, jogador de futebol, e ela, uma nerd que constrói robôs, mas acho que serve se lição para todos... Perseverança e... Cara-de-pau. Como assim? Eu ainda não estou conformado com o negócio de “levar o peixe para passear”.


Voltei para o meu quarto e estava arrumando minha cama, quando minha mãe entrou no quarto.


- Remus Lupin! – minha mãe chamou uma oitava acima do que o meu ouvido era capaz de suportar a essa hora da manhã.


- Bom dia, mãezinha. – eu falei, indo dar um beijo em sua bochecha rechonchuda.


- Não venha querer me agradar agora! Você nem ao menos me disse o que ela gosta de comer, Remus! Se ela gosta de tomate, se é alérgica a amendoins... Como eu posso lidar com isso? – ela disse brava.


- Mãe, apenas inspire – eu inspirei – e expire. Fique calma, vai dar tudo certo, ela vai adorar vocês, de verdade. Apenas se mantenha calma.


- É fácil para você falar... – minha mãe resmungou saindo do quarto, e eu não pude conter um riso.


Algumas vezes eu achava que minha mãe era mais desesperada para que eu arranjasse uma namorada do que eu realmente me importava. Quero dizer, eu nunca senti uma necessidade muito grande de ter uma companhia, uh, amorosa, mas então Dorcas apareceu, e eu não pude conter o sentimento. Digo, desde o primeiro momento acho que eu sabia que ela era o meu número, feita para mim, assim como eu era feito para ela, e nós éramos o casal perfeito. Raramente discutíamos, e se discutíamos um de nós logo sedia. O simples fato de pensarmos em passarmos um dia sem nos falarmos é quase torturante.


Eu sorri ao olhar para a nossa foto na mesinha de cabeceira, ao lado do telefone


Organizei minha coleção de HQs e de VHSs, milimetricamente alinhados. Passei os olhos por tudo novamente, checando para ver se tudo estava em ordem. Certo, tudo estava certo, nada podia dar errado. Não agora que tudo estava indo tão bem.


A campainha tocou, e eu disparei escada abaixo. Meu pai resmungou algo, tirando do canal em que ele assistia algum documentário sobre lêmures ou algo do gênero para colocar num canal de noticiário. Não que isso melhorasse muito, e não que eu e Dorcas fossemos ter um “papo cabeça” sobre a segunda guerra mundial ou o movimento Black Power.


Abri a porta, e ela estava radiante, com o seu melhor sorriso tenho-32-dentes, e uma bandeja na mão. Eu mal podia descrever o quão linda ela era, mas acho que eu devo pensar assim porque ela era a minha namorada e tal.


- Eu disse que não era para você trazer nada! – eu sussurrei em seu ouvido.


- Eu sei, mas não é de bom tom chegar à casa dos outros sem nada em mão. É uma torta de morango, minha especialidade. – foi a vez dela de sussurrar.


- Você é perfeita, sabia?


- Aham. – ela respondeu convencida.


- Vem, entra. – eu falei pegando sua mão livre. – Mãe, Pai, essa é a Dorcas. – eu apresentei da entrada da sala, onde minha mãe podia vê-la da cozinha, já que a mesma era americana.


- Olá! – ela falou esbanjando sua simpatia natural e acenando, ainda sorrindo. Não sei como ela não tinha dor nas bochechas, ela sorria o tempo todo.


Uma vez ela me disse que segue o lema de Charles Chaplin: “sorria, mesmo que seu coração esteja doendo. Sorria, mesmo que esteja arrasado. Sorria e, talvez, amanhã você verá o sol brilhando totalmente para você, iluminando seu rosto. Qual é a utilidade de chorar? Você verá que a vida continua tendo valo, apenas se você sorrir”. A música podia ser triste, de fato, mas com certeza, era o certo a se fazer. Sorrir, apesar de tudo.


Ela andou até o meu pai e lhe deu um beijo na bochecha.


- Prazer, Dorcas Meadowes.


- Você é a filha do dono do fast-food aqui na frente? – eu pai perguntou e eu hesitei. Ele tinha mesmo que falar disso?


- Aham. – ela falou incerta, percebendo minha expressão.


Foi até a cozinha e deu um beijo em mamãe.


- Seu filho fala maravilhas a seu respeito. Estava ansiosa para conhecê-la, Sra. Lupin.


- Magina, amor, só Lizzie. – eu mãe falou limpando as mãos no avental, quando Dorcas a entregou a torta. – Obrigada, mas não precisava.


Dorcas sorriu e deu de ombros, vindo em direção a mim.


- Vamos subir um pouco? – falei em seu ouvido, e ela assentiu.


- Sua mãe é um doce – ela falou enquanto subíamos as escadas.


- É, ela parece uma balinha de côco não é? – eu tentei fazer uma piada, mas, sabe como é, piadas de nerds são o fim. Sem preconceito, porque, obviamente, eu sou um nerd, fato.


Ela ria escandalosamente, o que, provavelmente, provocaria alguns olhares estranhos entre meus pais se eu bem os conhecia, mas eu não ligava, porque ela era perfeita.


- Não, amor, eu disse que sua mãe é um amor.


- Eu entendi, Dorcas. – eu falei, rindo. – Vem, meu quarto é por aqui. – a puxei pela mão, e pude perceber seu choque ao se deparar com a minha quantidade exorbitante de VHSs, LPs, CDs, HQs e tudo mais.


Ela levou as mãos à boca, e eu pude ver seus olhos brilhando, enquanto os passava por tudo, como se tentasse memorizar cada objeto, cada canto, cada detalhe. Ela foi até a estante e passou os dedos por todos os títulos, sem parar para analisar nenhum deles. Ela se voltou para mim, e eu sorri, me contraindo.


- O que?


- Isso é... Mágico! Sério, eu nunca, em toda a minha vida imaginei que teria um namorado que gostasse tanto assim de Star Wars, eu sou tão viciada. Quer dizer, olha só o pôster do Darth Vader! Incrível! In-crí-vel! – eu arregalei os olhos. Eu nunca mencionei que gostava de Star Wars, porque eu achei que ela não iria querer saber sobre esse tipo de coisa. – O que foi? Eu tenho o meu lado nerd de ser. Acho que todos nós temos. Não é só você que tem o direito de se auto-nomear nerd, amor. – ela falou se sentando ao meu lado. – OMG! Mentira que você tem o CD novo do REM!!


Ela foi até a estante e tirou no CD de onde estava. Estava em ordem alfabética! Ok, eu arrumo de novo.


- Certo, só um instante. Eu preciso ver algo com a minha mãe e volto já. – eu falei, saindo do quarto.




Dorcas’s POV


Eu estava completamente encantada com o fato de que meu namorado tinha uma estante lotada de filmes, CDs e HQs. Estava totalmente entretida em olhar para todos os títulos, que estavam organizados por ordem alfabética, e quando eram séries, organizados por ano.


Então o telefone começou a tocar.


- Dorcas, atende para mim! – Remus falou lá de baixo.


Eu me sentia um pouco invasiva com o fato de estar atendendo ao telefone dos outros. Eu realmente não gostava da ideia, mas ele pediu, não vou falar “não, não vou atender”.


Sentei na cama ainda folheando um almanaque sobre Star Wars e coloquei o telefone entre o ombro e o ouvido.


- Você tem uma nova mensagem. Primeira nova mensagem. “Remus, olha só, por que você não atendeu a porcaria do telefone? Ah, ok, lembrei, a Dorcas deve ter chegado. Whatever, Remus, eu preciso que você veja o futuro para mim. Eu sei que você se prometeu que não faria mais isso, mas é caso de vida ou morte. Sério. Ok, talvez não tanto, mas eu preciso saber o que o James quer de Natal!” – eu respirei fundo e tentei entender o que Lily dizia.


Isso não fazia o mínimo sentido. As palavra ver, futuro, e Remus na mesma frase... Era quase que surreal, principalmente porque eu não possuía a mínima aceitação para esses assuntos “paranormais”. Eu pisquei forte algumas vezes ainda procurando por alguma coisa em minha mente que esclarecesse esse ponto de interrogação enorme. Nada. Eu precisava de uma explicação.


- Quem era, amor? – ele perguntou, entrando no quarto.




Remus’s POV 


Ela me olhou com os olhos arregalados como se tivesse recebido a notícia da morte de alguém. Abriu a boca algumas vezes e piscou forte.


- O que houve? – eu perguntei, e ela soltou um gemido. – Dorcas? Quem era?


- Remus, o que a Lily quis dizer com “eu preciso que você veja o futuro para mim”? – NÃO! NÃO! A Lily tinha estragado tudo! Ela descobriu! – Remus!


Ela percebeu que eu estava atônito. Como eu podia explicar? Sabe, não era como se eu fosse chegar e falar: “Oi amor, então, hoje eu vim aqui te contar que eu vejo o futuro, legal, né?”. Não! Era muito mais complicado que isso! Eu não podia simplesmente dizer isso e ponto, vivemos felizes para sempre. É quase como falar para ela que eu sou um Jedi e vim de Naboo para recrutar novos Jedis porque os Sith estão tramando um golpe. NÃO, NÃO E NÃO!


E eu não podia culpar Lily, quero dizer, como ela iria imaginar que Dorcas atenderia ao telefone, ou que pegaria a mensagem, tanto faz.


- Remus! – ela me despertou das minhas divagações.


- Eu... Preciso te explicar algumas coisas né? – ele assentiu estremecendo. Ela estava nervosa, eu podia ver nos seus olhos, e no sorriso que desaparecera de seu rosto. – Eu... Dorcas, eu tenho um dom. Sobrenatural, mas é um dom e as únicas pessoas a saberem disso são meus pais e Lily... E agora você. Eu posso ver o futuro e é uma coisa que eu não fico espalhando por aí, quero dizer, já é ruim o suficiente sair por aí e ser taxado de nerd, então eu não sinto necessidade de virar uma atração, como um macaco de circo.


Ela fechou os olhos e respirou fundo.


- Eu posso ver o que vai acontecer daqui a alguns minutos ou horas. Não é como se eu visse o que acontecerá exatamente, mas o futuro muda, com as decisões das pessoas. E se a pessoa muda de ideia muitas vezes eu só consigo ver uma nuvem. Eu tenho total controle sobre o dom, eu só vejo quando eu quero. Eu só te convidei para sair da primeira vez porque sabia que você ia aceitar, porque eu tinha visto uma de suas conversas com Marlene. Algumas vezes o dom facilita, outras, complica como agora. – eu parei de falar e se seguiu um silêncio incômodo. – Então...


- Então... Você planejava nunca me contar, não é, Lupin? Eu juro que de todos, de TODOS, o último de quem eu esperava uma traição assim era de você!


- Dorcas, eu não traí! Eu não menti!


- Você OMITIU! O que não é muito diferente! Sai da minha frente! – ela falou, quando eu fui até ela para segurá-la. – SAI!


Eu a deixei passar, enquanto ela corria escada abaixo. Minha mãe nos encarou e ela saiu de casa. Eu corri atrás dela.


- DORCAS! – eu gritei, quando ela estava no meio da rua. – Por favor! Vamos conversar! – eu senti um nó na minha garganta.


Não! Isso simplesmente não podia estar acontecendo. Não podia! Minha vida perfeita, meu relacionamento perfeito... Tudo desmoronando. Assim, de uma hora para outra.


- Eu não quero conversar com você, Lupin! – ela gritou já entrando no Johnny Rockets. Eu estava logo atrás dela. Vi Lily vindo em nossa direção assustada. Dorcas a olhou e disse:


- Muito obrigada Lily, se não fosse por você, talvez eu jamais soubesse.


- Eu o que? – Lily falou sem entender, então eu percebi que tudo tinha ficado claro. Ela olhou para mim com pesar, e encarou os sapatos, murmurando algo.


- Ei, o que houve? – James perguntou, quando viu Dorcas correndo para dentro da área restrita, chorando.


- Lily, ela descobriu! Ela descobriu, Lily! – eu dizia sem conseguir segurar a minha voz embargada.


- James, eu preciso ir. Ele precisa de mim. Depois a gente se fala. – disse Lily me abraçando e dando um beijo de despedida em James.


- Cara, sério, tudo se resolve. Elas são assim mesmo. Sempre têm overreactions. Deixa ela esfriar a cabeça. – ele falou dando tapinhas nas minhas costas e deixando o Johnny Rockets. Lily me abraçou e me guiou até a minha casa.


Senti os olhares da minha mãe e do meu pai sobre mim e Lily, que fez um sinal para ambos, e me levou para o meu quarto. Eu me deitei em seu colo e agora chorava, sem medo das lágrimas. Ela fez carinho em mim por um tempo, enquanto eu soluçava como um bebê. Como eu podia me conter? Eu a amava afinal, ela era a minha garota, ela era a minha alma gêmea, se é que isso existe, e eu tinha estragado tudo.


Passaram-se alguns minutos, que para mim pareciam horas. Cada minuto sabendo que talvez ela nunca mais falasse comigo parecia se arrastar. Lily continuou ali, do meu lado, sabendo que tinha sua parcela de culpa, mas que fosse muito pequena em relação à minha.


- Pronto? – indagou Lily percebendo que a frenquência dos meus soluços haviam diminuído. Eu assenti, e ela continuou fazendo carinho. – O que houve?


Eu respirei fundo e comecei.


- E-ela pegou a sua mensagem sobre ver o futuro, então me pediu explicações e eu não consegui ver outra opção a na ser explicar. Eu estava indo tão bem, não estava? – perguntei e ela balançou a cabeça.


- Remmie, deixa ela esfriar a cabeça. Então vocês conversam e tudo vai se acertar, tá bom? É um choque, de fato. Minha mãe ainda acha que eu devo ir para o psicólogo por acreditar nisso. Quero dizer, eu contei isso para ela no jardim de infância e ela ainda acha que eu tenho distúrbio. Fica calmo, tá? – Lily me acalmou. Incrível pensar que a Lily estava falando tudo isso para mim, quero dizer, ela era a Lily, não era?




Telefonemas, mensagens na secretária eletrônica, recados por empregados do Johnny Rockets. Nada. Nada. Dorcas estava me deixando maluco.




Minha situação só piorou quando ela faltou os dois primeiros dias da semana na escola. Então eu resolvi falar com o pai dela. Disquei o número da casa e esperei que o Sr. Meadowes atendesse.


- Alô?


- Sr. Meadowes? Aqui é o Remus que está falando.


- Ah, oi, rapaz.


- Posso falar com a Dorcas?


- Você não sabe? – ele perguntou e eu senti uma pontada. Algo ruim tinha acontecido.


- Uh, não. Sei o que?


- Dorcas voltou para Connecticut. – eu fiquei paralisado.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


- Alô? Alô? Rapaz?


- Oi... Uh, obrigado. Até... Depois.


Ela voltou para Connecticut.


Ela voltou para Connecticut.


A frase ecoava na minha cabeça, como se fosse uma caverna vazia, e, bem, no momento era. Escura e vazia. Eu precisava dela. Cadê a Dorcas?


Eu desliguei o telefone e me joguei na cama. Eu precisava decidir o que fazer. Havia tanta coisa passando pela minha mente, desde pegar a bicicleta do meu pai e pedalar até lá (?) até pegar minhas economias e pegar um avião. É claro!


Peguei o telefone e liguei para a Lily.


- Alô? Lily, preciso de você! Eu estou indo para Connecticut, e você vai junto comigo. – eu disse e ela começou a argumentar. – Eu pago a sua passagem. Agora arrume suas malas, te pego aí em 10 minutos.


Essa era a vantagem de ser um muquirana. Eu guardava dinheiro desde os 10 anos, então eu tinha uma poupança bem gorda, o suficiente para pagar no mínimo 20 passagens de ida e volta para Connecticut. E eu tinha certeza que valeria a pena.


Agradeci mentalmente a minha curiosidade de perguntar o endereço de sua para lhe mandar um cartão de Ação de Graças, joguei uma muda de roupas dentro de uma mochila e sai do meu quarto correndo.


Mãe,


estou indo para Connecticut. Volto logo. Não se preocupe, estarei bem


Remus.


Grudei o papel na geladeira e sai de casa, parando o primeiro táxi que apareceu.




N/A.: Eu preciso dizer que ainda estou rindo com o bilhete do Remus. Como assim um adolescente vai para o outro extremo do país e deixa um fucking bilhete assim? Aah, to revoltz. Só eu acho que a Dorcas over reacted ali? Uh? Ah, mas até que eu gostei desse capítulo. Ficou maior que o outro, pelo menos. Tem 4 páginas inteiras essa aqui. Eu escrevi tudo em quatro horas, nossa, que orgulho! É isso, mais dois capítulos. Nãão! Não quero terminar Johnny Rockets :/ Anyway, amo vocês, estou muito emo ultimamente, então daqui a pouco começo a chorar, que nem o Remus.


xoxo
Gih Meadowes (23/12/09)


N/B.: Jeez, como eu amo a Júnior... Ela é tão perfeita! Gente, a fanfiction já foi terminada... Eu só vou betar os outros capítulos e fechou, ok? ^^


Concordo com a Gih no que diz respeito ao Remus deixar só um fucking bilhete daqueles para a mãe... Acho que se eu fizesse isso nem voltava para casa com medo da bronca gigante que ia levar... Seria como, “Mãe, estou indo a Manaus. Relaxa, que eu já volto.” Tipo, WTF!?


Mas o que eu realmente amei aqui foram algumas frases, tipo: “Sei lá, é doença.” (eu simplesmente adorei isso! :B) e  “Eu estou indo para Connecticut, e você vai junto comigo” (o Remus não pede, ele avisa... ATORON!).


xoxo,


Miss Laura Padfoot

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