Capítulo 2



Capítulo 2
ou “Nerd de Literatura Estrangeira”




17 anos, 1 dia, 7 horas, 30 minutos e 03 segundos


Eu sou o ser mais tapado da face da Terra, sério! Digo, eu sou um animal, isso porque eu tenho um dom que ninguém mais tem e não o uso, não é incrível? Não é como se as visões viessem como um flash e tal. Eu tenho que querer vê-las.


- Faço. Eu adoro Física Quântica! – Dorcas disse e eu não pude deixar de me surpreender.


- E eu achei que fosse o único que gostava disso, além dos outros nerds da sala.


- Então quer dizer que isso me torna uma nerd? – ela perguntou arqueando uma sobrancelha.


- Não, não quis dizer isso, quero dizer, eu sou taxado como um, mas você não precisa ser se você não quiser. – eu tentei explicar, me sentando na mesa ao lado dela.


- Calma, fica tranquilo, eu estava brincando. Quais são seus períodos hoje? – ela perguntou olhando numa tabelinha colada na frente da apostila.


- Física Quântica, Inglês, Robótica, Álgebra I, Geometria, Ciências, Geografia e Literatura Estrangeira.


- Aham, eu tenho Física Quântica, Álgebra I, Geometria e Literatura Estrangeira com você. – ela falou sorrindo. Ela era tão linda, sério, como alguém pode ser tão linda assim, parece um anjo, com esses olhos azuis olhando para mim e... Oh.meu.deus. Para de pensar nisso Remus! Ela não vai querer ficar com você.


- Bom dia! – Lily falou entusiasmada se sentando atrás de mim e me olhando com algum tipo de esperança.


- Vou ao banheiro. – Dorcas falou se levantando.


- Já sei. – falei, derrotado. Fechei os olhos e procurei por qualquer visão sobre James. Eu me sentia até meio gay com esse negócio de prever o futuro de um macho, mas o que eu não fazia por Lily? Se até fingir que engoli a história do “levar o peixe para passear” eu fingi, ver seu futuro não era nada.


- Estava pensando em fazer algo na sexta de noite, que tal? – ele falou para Lily que abriu um sorriso imenso na mesma hora. Como ela podia ter tanta sorte assim?


- Acho uma ótima ideia! – ela exclamou excitada.


- Passo na sua casa as 8 então. Caldeirão Furado, certo? – ele falou desencostando no armário


- Desiste, eu não vou te falar isso! – falei divertido. – Segredo e surpresa!


- Remus, fala JÁ! Eu vou ter cólica de ansiedade! Me fala! Porfa! – ela falava vermelha.


- Hã, deixa eu ver... NÃO! – falei soltando uma gargalhada maligna. Hehe, me imaginei o próprio Darth Lupus agora (pegou, pegou?).


Ela esbravejou, e eu me virei para frente sorrindo, vitorioso. Lily mal poderia esperar para hora do intervalo, ela iria surtar. Eu estava decidido a não contar a ela o que James faria, nem que ela sacasse seu sabre de luz e ameaçasse cortar meu pescoço. Seria esse o início da ascensão dos dalits ao poder? Uau, isso soou tão “lado negro da força”. Tanto faz, eu mal era notado pela escola toda mesmo, não faria diferença.


Dorcas entrou na sala, seguida pelo professor. Sentou ao meu lado e sorriu para mim. Ei, eu poderia convidá-la para ir ao Caldeirão Furado, poderia pegar o embalo de James, e tal. Nossa, eu sou um gênio! Fechei os olhos e vi Dorcas conversando com Marlene no que parecia ser aula de Espanhol.


- Então, já achou algum gatinho para investir? – Marlene perguntou sorrindo, fazendo com que Dorcas risse.


- Achei, mas ele parece ser meio lerdo. – lerdo? Quem é lerdo?


- Quem seria? – Marlene indagou pensativa.


- O Remus! Sério, desde que o vi fiquei super afim, mas ele é tão lerdo! – ela falava rindo. Ah, eu sou o lerdo.


- Sério? Ah, vai fundo, eu acho que ele super ficaria com você. Digo, eu vi a maneira como ele te olhava sábado no Johnny Rockets.


- Jura? Eu não percebi. – ela falou visivelmente animada.


AE! Ela está afim de mim. Espera! E agora? Como eu vou encará-la? Eu não vou conseguir agir normalmente! Olhei para o lado e enrubesci. Não, para com isso, Remus! Seja homem! Seja um bom jedi! Você consegue! Ok, vou esperar James chamar Lily então chamo Dorcas, é isso, simples, rápido e indolor.


- No que você tanto pensa? – Dorcas me despertou no meu transe.


- Em... Nada. – eu quase falei a verdade.


- O professor mandou fazermos duplas. – Lily falou fazendo biquinho, porque ela tinha sacado que eu faria com Dorcas. – Tudo bem, eu faço com Amos. – ela falou e depois falou baixinho em meu ouvido: - E é bom que você e ela dêem certo, porque se não derem eu te mato por essa. Você me deve uma.


Amos era o tipo de nerd insuportável que não aceitava objeções ou opiniões contrárias, então Lily certamente me culparia por isso ao resto da vida, a não ser que eu salvasse sua vida, então ficaríamos quites.


O professor passou algumas listas de exercícios então começamos a fazer.


- Essa lista será trabalhada durante 5 aulas, certo? Portanto não percam. – o professor falou e nós começamos a resolvê-los.







O sinal para o intervalo tocou logo depois de Robótica, onde Lily e eu terminamos e projetar o nosso “robô vencedor”. Lily achava que nosso robô tinha um grande potencial, e o batizou de Harry. Segundo ela, Harry seria seu primeiro filho. Ela foi até o armário e guardou suas coisas, quando percebeu que James se encostara atrás da portinha do armário.


- Estava pensando em fazer algo na sexta de noite, que tal? – ele falou para Lily que abriu um sorriso imenso na mesma hora. Como ela podia ter tanta sorte assim?


- Acho uma ótima ideia! – ela exclamou excitada.


- Passo na sua casa as 8 então. Caldeirão Furado, certo? – ele falou desencostando no armário e seguindo ao pátio.


Guardei minhas coisas e me encostei-me ao armário dela.


- Você sabia disso, não sabia? – ela sorriu para mim, quando eu dei de ombros sorrindo. – Eu te odeio, Remus Lupin! Eu devo ter parecido uma idiota!


- Achei fofo. – falei, e logo me dei conta que ficou um tanto gay.


- Primeiro isso ficou muito gay, e segundo não foi fofo! Eu quase me joguei para cima dele! “Acho uma ótima ideia”, eu me odeio. – Lily dizia enrubescida.


- Ok, como queira, mas eu tenho algo a fazer agora. – falei.


- Huum! Tem a ver com Dorcas.


- É tão óbvio? – perguntei.


- Não, não... Claro que é! E ela está completamente na sua. Vai fundo. – ela disse, e eu hesitei. – Ah não, vai logo! Tome coragem!


- Fala sério, Evans! Você dá desculpa de passear com peixe só para vê-lo! – eu falei indignado.


- Isso não vem ao caso. Vai logo! Respira fundo e vai! – ela disse me empurrando em direção a Dorcas – Own, meu bebê, está crescendo! – a ouvi dizer.


Aproximei-me de Dorcas que parecia entretida com o seu cadeado de senha.


- Problemas com o cadeado? – perguntei a assustando, nitidamente. – Não quis te assustar.


- Magina, não tem problema. Então, como foram as outras aulas? – ela perguntou finalmente conseguindo abrir o cadeado.


- Todas chatas. E as suas? – perguntei, para parecer educado.


- Normais. Não conhecia ninguém, e então algumas pessoas vieram falar comigo e eu me apresentei. Um cara veio dar em cima de mim... Você liga que eu fale dessas coisas? – ela perguntou e eu dei de ombros. É CLARO QUE EU ME IMPORTO! Quem ele pensa que é?! HEIN?


Então ela pareceu aborrecida. Após um longo e constrangedor silêncio eu peguei o sentido da coisa! Ela queria ver a minha reação. Ok, lá vai. Respirei fundo, tomei coragem e falei:


- Então, eu estava pensando em...


- Em...?


- Será que você não queria sair sexta? – falei ficando um pouco vermelho, percebendo que ela esboçava um sorriso nos lábios.


- Pode ser. – ela tentou parecer indiferente. – Aonde iríamos?


- No caldeirão furado, é bem legal lá. – eu menti. Eu nunca havia ido lá. – Passo na sua casa as oito, pode ser?


- Aham! – ela disse dessa vez sem conter a animação – Tenho que ir agora. Artes. Vejo-te no almoço!


Certo, a primeira etapa eu tinha feito, agora eu tinha que arranjar dinheiro para pagar o taxi e o nosso consumo lá.







A semana passou voando, porém o tempo que minha mãe me alugava para lavar a louça e limpar a casa parecia não passar. Tudo isso para poder sair com Dorcas. Minha mãe parecia muito feliz comigo tendo um “encontro”. Era como se ela estivesse mais excitada do que eu.


Dorcas parecia feliz, e cada dia que passava estava mais próximo. Todo o dia, antes de ir ao Johnny Rockets, ela passava aqui para me dar oi. Sirius já havia conseguido ficar com Marlene, e viviam dando uns amassos escondidos pelos corredores da escola e no Johnny Rockets, na mesa do fundo. Lily a James estavam bem próximos, assim como Rebecca estava próxima... Próxima de arrancar o fígado de Lily e dar para o cachorro comer. Quero dizer, Lily estava sendo bem arrojada. Uma dalit de encontro marcado com um brahmana? Isso não é para qualquer uma.


Era quase oito e eu dei mais uma checada no espelho. Tudo em cima. Peguei minha chave e desci as escadas.


- Mãe, estou indo!


- Certo, nada de beber, viu? Ah, não largue o seu copo, se sair e deixar o copo, pegue outro, nunca se sabe o tipo se pessoa que há nesses lugares. – mamãe falou me levando até a porta.


- Está certo, me comportarei.


- Vá com Deus. – ela disse e eu entrei no táxi.


Era exatamente oito horas quando passei na casa de Dorcas. Elas uma senhora casa, ampla e arejada, clara, num estilo vitoriano. Toquei a campainha, logo após de pedir para o taxi esperar. Dorcas saiu pela porta minutos depois, quando eu já suava frio. Vestia um glamoroso vestido preto solto e uma sandália de salta baixo, verme musgo.


- Vamos? – ela perguntou dando a mão para eu segurar.


- Vamos. – eu falei e entramos no táxi.


10 minutos depois nos encontrávamos no famoso e movimentado Caldeirão Furado. Pode parecer um nome estranho para um barzinho, mas diziam que é muito legal, e eu pude tirar as mesmas conclusões quando cheguei lá dentro. A conduzi para dentro ainda de mãos dadas.


Logo vi Lily e James sentados numa mesa, com uma garrafa de coca-cola e uma porção de fritas.


- Ei, por que não se sentam aqui? – James falou, chamando nossa atenção. Dorcas me olhou e deu de ombros. Eu podia ver que ela queria ficar a sós comigo. Espero que ela não seja ninfomaníaca.


- Ok, vamos deixar nossas coisas aqui, Remmie. Mas eu quero ir dançar. – ela disse arranjando uma desculpa para deixá-los a sós. – Quem mais veio?


- Sirius e Marlene, que estão se pegando na pista, e nós. – James falou comendo uma batata.


- Certo, vamos lá, Dorcas? – perguntei. Eu seria um desastre dançando, mas eu tentaria.


Deixamos James e Lily lá conversando e fomos para a pista. A música não era das mais agradáveis, mas, segundo Dorcas, era o que se tocava para dançar. O que aconteceu com os Discos? Cara, às vezes acho que tenho 64 anos de idade.


Chegamos a uma altura boa da pista, onde podíamos respirar, pelo menos, e dançar um pouco. A primeira música que dançamos foi bem agitada, eu não sabia bem o fazer, afinal lembre-se, eu sou um nerd, mas Dorcas soube me conduzir bem. A segunda, a terceira e a quarta músicas foram agitadas, e então o auge da noite chegou, a música lenta.


Olhei para o lado e vi Sirius e Marlene que se beijavam com vontade e velozmente. Velocidade 1000 eu diria. Enquanto isso, quando a musica lenta começou, Dorcas se abraçou no meu pescoço e começou a me olhar. Eu fiquei ligeiramente vermelho, por não saber como agir, e tentava segurar o meu nervosismo.


- Você acha isso certo? – ela me perguntou de repente.


- Isso o que? – perguntei sem entender.


- Eu estar aqui, com você, tendo terminado um relacionamento há pouco mais de duas semanas. – ela disse pensativa, e eu ponderei por um momento.


- Não sei. Você queria estar aqui? – indaguei.


- Queria. – ela respondeu vagamente.


- Você sente um peso na consciência? Você gosta dele ainda?


- Não sei bem. Não diria gostar, acho que o respeito, afinal, ficamos muito tempo juntos.


- Se você o respeita, isso significa que você não está sujando a memória dele. – respondi afagando seus cabelos com aquele delicioso cheiro de jasmim.


Ela sorriu e encostou-se ao meu peito. Ficamos em silencio por um tempo, apenas balançando, quando outra musica lenta começou, e eu agradeci mentalmente.


- O que você sente por mim? – perguntei e logo me arrependi.


Ela olhou para mim, abriu a boca várias vezes e não falou nada.


- Eu não deveria ter perguntado isso. Esqueça o que eu perguntei. – falei, a abraçando pela cintura.


- Não! Eu vou responder. Eu acho que é um misto de afeto e carinho, com amizade e... Eu não sei. É tudo meio misturado. Tudo aconteceu muito rápido. Faz uma semana que nos conhecemos e eu já estou aqui.


Eu não agüentava mais essa expectativa. Muitas vezes eu gostaria de prever todo o meu futuro, mas então, qual seria a graça da vida?


Eu repousei uma das minhas mãos sobre sua bochecha e a acariciei levemente.


- E você? O que sente por mim? – ela perguntou. – O que? Direitos iguais.


- Eu acho que... Certo, desde a primeira vez que te vi percebi que você seria a garota. Eu fiquei encantado com você, e então quando te conheci, me encantei mais. Eu diria que você me hipnotiza. – ela sorriu e se aproximou de mim.


Eu fechei os olhou e repousei minha outra mão em sua bochecha, trazendo-a mais para perto. Beijamo-nos lentamente. Depois disso, fomos até uma parede ali perto e começamos a nos beijar novamente. Dessa vez com mais urgência. Ela passava a mão quente e macia sobre o meu abdômen, e com a outra mão puxava meus cabelos. Eu passava uma das mãos em suas costas e com a outra segurava sua nuca, sempre a trazendo para perto.


Entre um beijo e outro ela mordia meu lábio, e algumas vezes nos aventurando um no pescoço do outro, com calma, para não deixar nenhuma marca. Depois de algum tempo nos separamos e ela virou de costas para mim, se aconchegando em meu peito.


Fechei meus olhos e vi que James e Lily estariam dentro de minutos quase pegando fogo no canto escuro onde escolheram. Espero que ela saiba o que está fazendo.


- Por que você fecha os olhos algumas vezes? – ela me perguntou fazendo com que eu me assustasse.


Falar a verdade, ou não? É óbvio que não Remus, ela vai achar que você é um ET e vai desistir de você. Falar a verdade: fora de cogitação. O problema seria se mais tarde ela descobrisse. Bom, caso a gente se case, na lua de mel eu conto... Depois que o casamento for consumado, só para garantir. Por que eu penso tanta merda?


- Mania. – respondi esperando que ela engolisse a história.


Ela pensou por um momento e resmungou em resposta. Após um longo e tenebroso silêncio ela resolveu falar:


- Remus?


- Hum... – grunhi distraído.


- Vamos embora? – ela pediu e eu conferi no relógio. Uau, 12:12AM.


- Sim, vamos pegar nossas coisas. – eu falei, pegando a mão dela e puxando até onde James e Lily estavam se engolindo. – Hem-hem. – pigarreei. Sei que não é muito legal fazer isso, mas eu precisava avisar Lily. – Desculpa interromper, mas, Lily, estamos indo, ta?


- Ah, tá. – Lily falou desnorteada.


- Vamos também, Lils? – LILS? COMO ASSIM LILS? QUE INTIMIDADE É ESSA COM A MINHA AMIGA?


- Pode ser.


- Querem uma carona? – James ofereceu, e Dorcas me olhou.


- Tudo bem.


- Pode me deixar com o Remus, eu vou encontrar meu pai no Johnny Rockets. – Dorcas falou, enquanto James e Lily pegavam suas coisas.


Fomos de mãos dadas, eu e Dorcas, James e Lily, até o carro de dele, que parecia ser um Camaro vermelho, depois de pagarmos as contar, lógico.







- Até segunda! – James se despediu para depois ir levar Lily até a casa dela.


Eu e Dorcas estávamos parados na frente da minha casa e eu encostei-me ao portão. Ela olhava para o Johnny Rockets, com as luzes já apagadas e eu não a interrompi. Ela virou para mim e disse:


- Meu pai deve estar lá dentro, ele falou que me esperava. – ela falou sorrindo e eu assenti. – Não queria ir agora. – continuou fazendo biquinho.


- Fica aqui comigo mais um pouco. – eu a abracei, fazendo com que ela ficasse entre minhas pernas.


- Por que você é assim? – ela me perguntou, brincando com meu cabelo que caia na minha testa, e eu fiquei sem entender.


- Assim como? – cocei a cabeça.


- Assim, perfeitinho e fofo comigo. – ela falou sorrindo.


- Porque... Não sei. – falei sem graça, e ela chegou mais perto, roçando seus lábios quentes e macios aos meus, fazendo com que eu os mordesse levemente, fazendo-a sorrir.


Ficamos ali brincando um com os lábios do outro por algum tempo, até que o beijo finalmente acontecesse; beijo esse calmo e sem urgência nenhuma. Terminamos com breves selinhos e então ela disse:


- Agora eu preciso ir, de verdade. Amanhã eu estou aqui de novo. – ela falou me dando mais um selinho. – Te adoro.


- Vou sonhar com você. Te adoro também. – falei e fechei os olhos para ver se ela ficaria bem e se o pai dela realmente estava dentro no Johnny Rockets.


Sim, ele estava lá, e tudo ficaria bem.







Realmente, aquela noite eu sonhei com Dorcas. Eu estava apaixonado, tinha essa noção.


Levantei-me mais ou menos 10:30 da manhã, quando minha mãe foi abrir a janela e checar se eu estava vivo mesmo, e logo que eu abri os olhos, sorrindo, ela quis saber tudo o que tinha acontecido. Eu contei, afinal eu não tinha outra escolha, e dei graças a Deus que ela também não tinha o dom, assim eu pude omitir alguns fatos como bem quis. Assim que terminei de contar minha mãe parecia mais radiante do que eu e fez questão de me obrigar a chamar Dorcas para almoçar lá em casa qualquer dia desses.


Assim que minha mãe saiu do meu pé, eu fui tomar banho e trocar de roupa, para ir ao Johnny Rockets ver Dorcas. Eu não sei bem em que classificação entraria: namorados ou amigos coloridos, mas acho que tudo em seu tempo certo.


Coloquei minha calça jeans, uma camiseta preta e meu All Star branco e sai de casa. Atravessei a rua e entrei no Johnny Rockets, onde logo vi James e Lily conversando animadamente. É, parecia ser sério.


- Remmis!! – Lily exclamou animada ao me ver, e eu sorri.


- Boas tardes! – falei, cumprimentando James.


- Senta ai. – James falou e eu aceitei.


- Alguém viu a Dorcas? – perguntei e Lily deu um sorriso daqueles “tenho-32-dentes”.


- Tá apaixonado! – ela falou e eu murmurei um “cala boca”, fazendo James rir.


Então eu senti alguém tapar meus olhos e sussurrar no meu ouvido “adivinha”. Eu sorri e falei:


- Deixa eu ver, essa tá difícil. – eu falei pegando suas mãos e erguendo minha cabeça, beijando-a.


- Vem. – ela pegou na minha mão e me puxou para fora do sofá. Quando dei por mim estávamos fora do Johnny Rockets, na lateral arborizada e ela roçava seus lábios nos meus. – Senti saudade.


- Sonhei com você. – falei lhe dando um selinho.


- Sério? – ela disse risonha.


- Sim. Minha mãe quer te conhecer. – falei.


- Meu pai quer te matar. – ela falou sorrindo e eu arregalei os olhos.


- Como?


- Brincadeira, Remusinho. Ele quer te conhecer, ele não agüenta mais ouvir o seu nome. Ouviu a semana toda.


- Ah é? Você anda falando de mim por aí? – perguntei arqueando uma sobrancelha e ela assentiu. – Acho que deveríamos assumir.


- O que?


- Namoro?


- Você é lindo sabia? – ela disse me beijando novamente.





N/A: Estou envergonhada pela minha demora, ok? Demorei eu sei, mas escrevi esse capítulo em praticamente um dia. Ficou fofinho, não? Enfim, o próximo vai escorrer mel também, o terceiro, né? Ah é, preciso dizer que a fic terá 6 capítulos e só. É, porque eu sou bad. Preciso ir, tenho inglês agora. :/ Amo vocês, beijos.


Gih Meadowes.


N/B: COMO ASSIM VOCÊ TEM A CORAGEM DE ME DIZER QUE O CAPÍTULO NÃO TINHA FICADO TÃO BOM NO MSN? O CAPÍTULO FICOU MA.RA.VI.LHO.SO! Tipo assim, gamei totalmente de corpo e alma nele... E fazendo as palavras da Dorcas as minhas “Por que você é assim?”, Remus, meu caroço de abacate, por que você é assim, seu danado? Se continuar desse jeito vou trair meu Sirius com você, e a Giovana vai querer me matar... Assim não dá, você precisa sair das páginas dessa fanfiction e virar um garoto de verdade, terei uma conversa super-séria com a Fada Azul, vara... Pode deixar ;)


Miss Laura Padfoot´.

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