A decisão
Ao pousarem os pés no chão do escritório de McGonaghal um abafado silêncio imperou por alguns minutos, antes que Hermione argüisse:
_Harry, o que foi aquilo? Aquela lembrança não estava lá antes, estava? Você já tinha a visto?
_Não Mione. Foi novidade total. Deve ter vindo acidentalmente no meio das outras memórias, ou... ou então...
Rony pergunta curioso, mas McGonaghal entra nos aposentos, falando em disparada, como se não quizesse dar tempo de os meninos dizerem... ou perguntarem... nada.
_ah!então terminaram! Fizeram bom passeio? Bem garotos espero que não me levem a mal, mas ficaram bastante tempo aqui, e estou precisndo da sala para me reunir com os diretores das casas. Harry, amanhã te enviarei uma mensagem dizendo a hora em que deve vir me ajudar a organizar a bagunça que fizemos ok? Agora se me derem licença, podem continuar suas discussões no salão comunal de vocês, ou até mesmo em uma sala de aula vazia, ok?!?!
_e-e-está b-bem professora. Muito obrigado mais uma vez.
Já descendo as escadas e passando diante da escultura que protegia a entrada Rony retoma sua pergunta.
_ e então o que Harry?
_o... o quê?
_que você ia dizer, lá dentro.
_ah! Claro, ou então a lembrança foi incluída de propósito.
_ nenhuma outra memória além daquela fora discutida nas próximas semanas. Os garotos comentavam os feitiços avançadíssimos que a dupla de diretores usaram, as meninastentam listaros objetos que puderam ver sendo inicialmente resgatados, antes de devolvidos aos seus locais. Mas Harry se mantinha um tanto calado, mas gina o nota e vai procurá-lo, sentado mais afastado na poltrona perto da janela no salão comunal.
_Harry, está tudo bem?
_ham!!! Ah!!! Sim está, Gina está tudo, tudo bem.
_ então porque está aqui, sozinho, em vez de estar lá reunidos com os outros?
_só estava pensando. Pensei que derrotando Lord Voldemort teria um pouco de paz, mas tantas coisas estão acontecendo, primeiro a profecia da Trelawney e a pedra da morte sendo encontrada por alguémimprudente...
_talvez isso ainda não tenha acontecido.
_ aconteceu sim, tenho certeza, não sei como posso ter certeza, mas tenho. E agora mais essa. Coisas escondidas na antiga casa dos meus pais. Sabe o que isso significa, não sabe?
_ que você vai precisar ir até lá...
_exato, vai começar tudo de novo... mas o que precisa ser feito... não vou fuir, nunca o fiz e não vai ser agora. Vou lá assim que o ano letivo terminar, mas antes precisamos procurar o Hagrid, perguntar se ele tem idéia de quem anda passeando pela floresta proibida.
_é verdade Harry, temos que fazer isso.
_não Gina, eu tenho...
_Harry, você não perde essa mania, não percebeu ainda que estaremos com você, sempre, que não vamos te largar.
_ ta bom, que seja. Nós iremos. Mas seja como for, está tudo tão embananado que ainda não tive tempo de fazer nada do que eu queria. Não fui ao largo Grimmauld, não visitei a gemialidades Weasley, e nem sequer tive tempo de te pedir...
_ o quê?
_ de te pedir oficialmente em namoro.
_ mas estamos ficando esse tempo todo...
_não é a mesma coisa, quero que você seja minha namorada, de verdade, quero que a gente fale com seus pais, e quando sairmos daqui, eu queria me casar com você, mas antes vou ter que ir até Godric’s Hollow.
_teremos que ir...
_é, teremos, e teremos que comunicar a decisão aos outros, e perguntar quem quer ir junto então. Sabe o que acho? Está na hora da Armada de Dumbledore se reunir novmente.
_ mas o que vamos dizer a eles?
_ não muita coisa. Apenas que precisamos que nos ajudem a encontrar a pedra com o escudo dos Peverrel. Nada mais, não diremos o que a pedra faz e pediremos que aquele que a encontrar, nos entregue imediatamente.
E assim foi tudo comunicado aos outros cinco, que concordaram com tudo, inclusive com a visita a Godric’s Hollow sem pestanejar.
Já era quase feriado de Páscoa, e muito do que tinham que fazer ainda estava por fazer, porque as aulas e os preparativos para as NOMs e NIEMs estavam arrancando o sangue. Não tinham avançado nada nas investigações da pedra da morte e só tinham conseguido reunir a armada por duas vezes.
Foram até a cabana de Hagrid, mas de nada adiantou:
_ tem certeza Hagrid, não encontrou a pedra?
_ claro que não, se ela é tão importante para vocês, e se eu a tivesse encontrado, porque não a devolveria imediatamente?
_não tem idéia de quem possa ter encontrado? Quem sabe algum centauro?!
_ah, não, não é possível, eles não desgrudariam os olhos das estrelas por nada que pudesse estar no chão, não tenham duvidas quanto a isso, e lamento, realmente não posso ajudar. Não tenho idéia.
_ ok, então, vamos tomar o chá...
E assim foi a infrutífera visita a Hagrid. O ano letivo estava quase no fim. Nada de progresso, somente sabiam que a pedra da morte estava nas mãos de alguém. Mais de quem?
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