A lembrança desconhecida
De volta a Hogwarts a primeira providência de Harry foi usar toda a moral que ganhara com McGonaghal para conseguir um... favorzinho. Não que ela estivesse tratando ele com privilégios excessivos, ou que o protegesse. Somente colaborava com ele auxiliando-o nos horários de estudo e tirando algumas dúvidas. Mas o que ele tinha pra pedir não estava no âmbito do relacionamento diretora X aluno, e sim nos vínculos de amizade que se criaram entre eles, que já se equiparava à amizade que Harry tinha por Dumbledore.
_Professora McGonaghal, poderia ter uma palavrinha com a senhora?
_se for rápido Harry. Tem alguns sonserinos aprontando nos jardins e não tenho certeza se Slughonr vai conseguir controla-los.
_será rápido, professora.
_ então venha ate a diretoria comigo.
Na diretoria.
_professora, o que tenho a falar, quero dizer, a pedir, não é exatamente assunto educacional, é mais um favor entre amigos.
_então por favor Harry, me chame apenas Minerva.
_está bem, Minerva, eu preciso, muito, fazer mais uma incursão à penseira, com todas as lembranças que haviam quando Dumbledore e Severo se foram. E preciso levar meus amigos, e, mais um novo, quer dizer antigo... ok: preciso levar Rony, Mione, Luna, Gina, Vill, e Jorge. É importante Minerva, senão não te incomodaria.
_oh! Harry, isso que você está me pedindo é complicado, porque todas as memórias que continham ali já foram devidamente arquivadas e agora, não há quase memória nenhuma nela, além de algumas trivialidades bobas que eu coloquei, admito, apenas pra passar o tempo, como entretenimento. Mas pra quando você precisaria? Tem urgência? Teríamos que bisbilhotar todo o arquivo dde memórias de Hogwarts para encontrar as memórias corretas novamente, e bom tocar neste assunto. Da última vez que você a usou, deixou algumas memórias suas e eu...eh... as vi, não que eu pretendesse, é claro, mas precisei ver todas para catalogá-las.
Harry se sentiu atordoado. Nem um pouco pelo fato de Minerva ter visto as memórias, ela era uma das que merecia ver tudo. Mas com a descoberta de um ‘arquivo de memórias’. Minerva percebeu exatamente o que se passava na cabeça de Harry ou era, como Snape, boa em legilimancia, porque principiou a explicá-lo.
_ oh, Harry, você deduziu que a penseira era de Dumbledore, e ele, meio pirado como era, é sim Harry, um gênio mas completamente maluco, não lhe explicou alguns detalhes do poderoso instrumento não é? Poucos sabem, nem mesmo o autor de Hogwarts, uma história sabia. Mas a penseira sempre existiu, desde que Hogwarts foi fundada. É uma criação dos quatro fundadores, ninguém no mundo conseguiu produzir outra igual. E todos os diretores de Hogwarts a usou. Durante seus mandatos usavam lembranças próprias, as conseguidas por suas habilidades, e também várias memórias do arquivo. E é isso. Se você precisa usá-la, vamos ter que buscar tudo no arquivo. Levará tempo. Que tal domingo? Podemos ir juntos e você me ajuda a encontrar todas as lembranças de que necessita.
_minerva, melhor do que eu tinha imaginado, nem sei como agradecer
_ fazendo um bom uso, Harry, não contando pra ninguém e me ajudando a organizar tudo de novo nos arquivos depois que terminar. Agora vai Sr potter, senão se atrasa para o jantar.
_ obrigado professora, até mais.
Domingo chegou rápido e estavam os amigos Minerva e Harry juntos, como em uma travessura. Minerva enfim admitia estar quebrando o protocolo, as regras mesmo em levar um aluno até os arquivos de memórias, mas era importante. Harry disse que era e isso bastou para a rígida diretora de Hogwarts, e para a mulher, amiga e de coração mole que se escondia atrás da cara amarrada.
Na verdade, não sabiam bem o que procurar, porque os arquivos estavam meio confusos. Acabaram por optar, para não ficar dando bandeira ali naquele lugar de forma tão suspeita, em pegar todas as lembranças que traziam na etiqueta o nome de Alvo Dumbledores. E foi o que fizeram. Domingo mesmo mais a tarde, Minerva os orientou a ir para a diretoria, mas para não irem juntos, para os outros não notarem. Uma vez todos lá reunidos, convidaram-na para segui-los no pequeno passeio, mas ela apenas respondeu.
_não queridos, vou preferir dar a vocês a privacidade que precisam – num tom que pareceu reviver Dumbledore. Os dois diretores eram mais parecidos do que aparentavam quando vistos juntos. E indo em direção aos aposentos internos e fechando a porta, minerva os deixou sozinhos na diretoria da escola.
_tem que ter muita moral pra ganhar toda essa confiança de uma diretora.comentou animadamente Jorge.
Sem mais palavras harry despejou um monte de frasquinhos com fluido prateado na bandeja com runas estranhas, depois com a varinha acrescentou mais algumas que estavam ainda dentro de sua cabeça e fez um sinal. Um por um foram mergulhando o rosto na bacia e seus corpos foram caindo suavemente para dentro da penseira. Só ficaram Harry e Jorge que olhava para Harry meio abobado.
_ vamos lá. É só mergulhar o rosto. O resto vai naturalmente.
E depois de Jorge Harry entrou.
Tudo transcorria normalmente, mas no final, quando terminou a última lembrança, em que os meninos viram Trelawney em Hogsmeade, Harry, que estava conduzindo tudo, notou que havia mais uma lembrança para visitar, mas ele não sabia qual era. Não se lembrava de haver aquela antes, mas claro que a curiosidade falou mais alto.
_pessoal aquela lembrança ali, não me lembro dela, mas vou por em votação. Quem topa ir para ver qual é?
Por unanimidade em menos de dois segundos estavam novamente precipitando em um novo cenário. Todos reconheceram pois já tinham visitado a memória do ataque de Nagine, disfarçada de Batilda.
Eram as ruínas da casa dos Potter, e estavam lá Minerva e Dumbledore vasculhando mexendo nos destroços, tentando, parecia, recuperar o que fosse possível. encontravam muita coisa destruída, mas algumas coisas inteiras também e a essas coisas que estavam mais ou menos intactas eram separadas cuidadosamente sobre uma mesa meio abalada, mas que ainda se mantinha milagrosamente de pé.
_ o que vamos fazer com essas coisas Alvo? Guardar para entregar para o menino? Montar um ‘Museu Potter”
_estou decidindo Minerva, ainda não sei. Olho esses escombros e ainda não consigo acreditar que está completando um mês.
_não fale alvo, ainda sinto vontade de chorar quando lembro.
_ao menos Harry se salvou. Mas desculpe perguntar, sei que estou me repetindo, mas tem certeza Alvo, que Harry ficará bem com aqueles trouxas? Poderíamos cuidar dele bem melhor em Hogwarts mesmo e ...
_ já lhe expliquei minerva, sobre a magia antiga de proteção que envolve aquela casa. O vínculo de sangue entre eles é a única garantia. E este vínculo, nemHogwarts poderá ter.
_ está bem, está bem, você, como sempre tem razão. Desculpe-me por insistir.
_ mas voltemos ao que viemos fazer. Então Minerva, podemos perceber que muita coisa se salvou. Ficou ilesa. E precisamos decidir o melhor destino para tudo isso.
_talvez se mantivéssemos tudo seguro em alguma câmara em hogwarts...
_ se Harry for ao menos um pouco parecido com o pai, no primeiro ano já terá encontrado tudo.
_ e isso seria perfeito...
_não, não seria. Aumentaria em muito a dor e a saudade. Também não seria bom darmos essas coisas ao acesso do público. Portanto já sei o que fazer!
_ e o que faremos Alvo?
_deixaremos tudo aqui Minerva, exatamente como estava antes de vasculharmos. Aqui ninguém, além de nós, é claro, iria lembrar-se de bisbilhotar, e, por medida de precaução poderíamos selar o lugar com um feitiço selador perene.
_mas e se alguém desconfiar e usar o contrafeitiço?
_não contra este feitiço selador. Fui eu quem o criou.
_ahm! Engenhoso.
_então vamos colocar mão na massa.
E fazendo movimentos complicadíssimos com a varinha, Minerva pronuncia “enteragoes dorso asulocal” e todas as coisas começam a voltar calmamente para os lugares de onde tinham sido tirados. Logo depois foi a vez de Dumbledore: “élhabístado daquíntruso. Por alguns segundo teve-se a sensação de que se viu uma enorme e maciça muralha se avolumar em torno de toda a casa, mas no segundo depois, tudo parecia na mais perfeita ordem.
_perfeito – diz Dumbledore – so conseguirá entrar aqui quem tiver o sinsero desejo de preservar e deixar aqui tudo o que neste lugar se encontra, e só será capaz de retirar qualquer coisa daqui quem não for intruso, ou seja, o dono, Harry.
_ então, hora de irmos – disse dumbledore, e harry o repetiu, ordenando que os amigos dessem um impulso com o corpo para cima e os guiando para a borda da bacia.
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