Se alguém tiver algo contra es
Hermione olhou de um lado para outro antes de entrar no escritório de Harry. Sabia que Harry não estava ali, afinal, era o dia do seu casamento . Por conta das festividades anunciadas em grande estilo no Profeta Diário que enfatizou a união de um “Nascido Bruxo” e uma “Sangue Ruim”, o ministério estava quase vazio, o que facilitou a entrada de Hermione até o departamento de Aurores. Apenas um guarda questionou sua presença ali, principalmente no dia do seu casamento, mas Hermione sorrindo deu-lhe as desculpas de que seu noivo a mandara buscar um documento.
Há três semanas atrás, quando saiu a manchete do seu casamento no Profeta Diário, assinada por Rita Skeeter, Hermione pescou toda situação: Harry queria dar uma trégua nos focos de ataques de “Nascidos Bruxos” a “Sangue Ruins” e evitar uma possível guerra preconceituosa. Isso, Hermione entendia, achava louvável até da parte de Harry tentar amenizar a situação arranjando aquele casamento com ela, mas, em contrapartida, entender essa situação, só tornou a idéia do casamento entre os dois insuportável para ela: isso evidenciava que talvez Harry não a amasse de coração e apenas estava usando-a para evitar uma guerra. Mas aquela chantagem engendrada em Azkaban ameaçando-a com a execução de Malfoy havia causado uma grande decepção, pois não reconhecia mais seu amigo. Havia segredos no ar, segredos que Harry escondia dela e compartilhava com Gina que, comprovadamente o havia traído. Isso ficou claro, principalmente, depois que Gina foi libertada no mesmo dia em que a manchete do casamento saiu no Profeta Diário. Hermione imaginou que Gina fosse atrás dela e fizesse um escândalo por ela estar casando com o seu ex-marido, semanas depois do divorcio litigioso, mas a ruiva fez o contrário, procurou Hermione, pediu perdão por tudo, agradeceu por ela ter tentado livrá-la de Azkaban (embora tenha sido capturada novamente) e ainda ofereceu em ajudar no casamento. Estava claro que não era sinceridade que havia nas intenções de Gina que parecia muito mais uma monitora de Hermione, vigiando seus passos, do que uma amiga.
Mas, para não levantar suspeitas, Hermione passou a fingir então que eram melhores amigas e até deixou Gina escolher seu vestido de noiva.
Contrariando Harry, Hermione tentou visitar Draco em Azkaban. Fingiu ser outra pessoa com a poção polissuco, é claro, para evitar problemas, mas descobriu com terror, que Malfoy havia sido transferido e ninguém sabia para onde. Isso era muito estranho, pois, não havia outra cadeia no mundo dos bruxos no Reino Unido. Será que Harry o teria transferido para a jurisdição de outro Ministério. Se tivesse mesmo feito isso, com certeza, o Ministro teria sido obrigado a divulgar.
Era para descobrir o paradeiro de Malfoy que agora invadia o escritório de Harry, mas não tinha muito tempo. Seu casamento era em três horas e Gina a esperava para preparar seu cabelo e sua maquiagem. Por pura ironia do destino, Gina e Rony eram os padrinhos daquele casamento fatídico. Claro que Rony não foi tão diplomático quando Gina e as notícias de um Rony totalmente alterado esmurrando Harry Potter saiu nas primeiras páginas depois da anunciação do casamento, mas Harry parece ter dado o jeito em Rony, pois dias depois, uma foto com Harry no meio de Gina e Rony anunciando o apadrinhamento saiu numa das edições do Profeta. Embora tenham se arranjado, pelo que parecia, Rony não viera conversar com Hermione que passou a morar definitivamente em seu apartamento, longe da família Weasley. Entretanto, como a mansão Potter era do lado da Toca, o casamento seria realizado no grande campo que havia entre as duas casas e futuramente aquele seria o lar de Hermione.
Tentando afastar aquele pensamento, Hermione andou até a mesa de seu futuro marido e revirou alguns papéis, memorizando a posição antes de revirá-los. Não havia nada de errado naqueles papéis: eram apenas mandatos de prisão e investigação e relatórios de outros aurores. Passou a investigar as gavetas, então, a busca de alguma pista se quer. Em nenhuma das três gavetas havia qualquer coisa que ajudasse Hermione, então resolveu abrir o cofre que ficava na última gaveta – a quarta. Hermione sabia a senha, pois Harry sempre confiara nela durante os anos que trabalhou com ele no Departamento de Aurores e, por sorte, ele ainda não havia alterado. Com um click metálico, Hermione conseguiu abrir a portinhola e deu uma bela olhada no pequeno compartimento, havia dinheiro de trouxa e bruxo, mapas, o relatório dela a respeito de Paschenko e uma pasta que não tinha nome, revirando a pasta, descobriu três relatórios que tiraram por alguns minutos o ar do seu pulmão:
“Relatório 321.x
Ao que se sabe ninguém conseguiu abrir o livro misterioso descoberto na Mansão Malfoy. Gregorius Parth, um historiador que investiga o clã Malfoy, descobriu se tratar de um livro de Poções que pertenceu a Draconiatus Malfoy e encantado por ele para abrir-se somente a um descendente da família Malfoy. Draco Malfoy não quis colaborar para a abertura do livro, mesmo depois de 16 horas de tortura. “
“Relatório 323.x
A pena de Gina Weasley Potter foi comutada para prisão domiciliar sob a proteção de Harry Potter. Ordem dada por Harry Potter n. 32564. Em troca da comutação, Gina ofereceu informações que levaram a captura de Draminus Torpe, um antigo comensal da morte que estava liderando os ataques aos assim chamados “sangue-ruins” em Hogsmeade, liderada por Harry Potter nesta data. Ainda há três ex-comensais – Tiria Birth, Damongo Rufus e Borko Rufus - que participaram dos ataques e que estão desaparecidos. Segundo Gina, os comensais podem estar abrigados no castelo de Draco Malfoy, na Bulgária. ”
“Relatório 327.x
Esse relatório está sob insígnia de sigilo máximo sob ordem de Harry Potter , n. 32567. Draco Malfoy fugiu da prisão nesta data às 2h A.M. Os guardas do turno em que houve a quebra de segurança foram encontrados desmaiados. Ninguém consegue lembrar o que ocorreu. A fuga ocorreu no mesmo instante da visitação de alguns membros do conselho ministerial que estão sob investigação. Nenhum guarda revelou traços de poções entorpecentes, mais informações serão dadas pelos medi-bruxo Dr. Alvarez Tavas. De acordo com a ordem dada por Harry Potter n. 32568, o castelo Malfoy foi invadido às 11 A.M. No seu interior, foram encontrados Tiria Birth, Damongo e Borko Rufus, presos sob a alegação de ataques em Hogsmeade. Foi também encontrado um laboratório de poções. De acordo com os investigadores poçologos, uma poção muito parecida com o coquetel de cura para a Peste de Dracon estava sendo desenvolvida em larga escala. Os frascos com os conteúdos das poções foram encaminhados ao Departamento de Mistério, mas nenhum protocolo de recebimento foi autenticado, uma vez que ocorreu o relato de outra quebra de segurança no próprio Departamento de Mistério onde um objeto foi roubado: o livro de Draconiatus Malfoy.
De acordo com a ordem n. 32569, autorizada por Harry Potter, a informação dada a Azkaban é que Draco Malfoy foi transferido. A informação de que Malfoy encontra-se desaparecido ficará sob sigilo máximo. De acordo, ainda, com a ordem n. 32570, a segurança no casamento de Harry Potter e Hermione Granger, foi incrementada com 40 aurores, preparados para agir se houver a presença de Malfoy ou algum de seus comparsas. “
Hermione sentou-se por alguns minutos tentando controlar a respiração e os batimentos do coração. A melhor notícia fora dada, sem dúvida, pelo último relatório que reportava a fuga de Malfoy. Hermione sentiu um alívio tremendo sendo tirado de suas costas. Harry, pelo visto, imaginava que Malfoy pudesse tentar invadir o casamento agendado para aquela tarde, mas Hermione rezava para que Draco tivesse fugido para bem longe. Sabia porque Harry não divulgara essa notícia: a fuga de Malfoy retirava de Hermione a obrigação do casamento com Harry. Aquilo a fez pensar.
Hermione deixou tudo como encontrou no escritório de Harry e saiu. Caminhou lentamente pelos corredores e elevadores do Ministério da Magia. Era verdade que Hermione não precisaria mais se casar com Harry. Estava livre da chantagem que a mantinha presa a Harry. Mas, por outro lado, havia outra implicação. Estava claro que Harry pretendia casar-se com Hermione para amenizar uma situação cultural instaurada com a disseminação da Peste Dracon: uma guerra iminente de “Sangues-ruins” e “Nascidos-bruxos”. Dessa forma, em sua mente, travava-se uma batalha de um anjo mau que dizia: “dane-se! Isso não é problema seu!” e outro anjo bom que lhe dizia: “Afinal, é também sua responsabilidade o que está acontecendo. Você precisa fazer isso para o bem da humanidade”. Hermione era uma figura emblemática da luta contra o preconceito e sendo uma “sangue-ruim” proeminente na sociedade bruxa, havia sim o peso da responsabilidade em suas costas. Meio a contragosto, meio amarga, por fim, aquele anjo bom que havia em sua consciência venceu. Mesmo Draco estando a salvo, Hermione prosseguiria com aquele casamento fadado ao insucesso...
Três horas depois...
Da janela do quarto de Gina no último andar da Toca, Hermione podia contemplar a movimentação nos campos entre o casebre dos Weasleys e a enorme mansão Potter, outrora ocupada pela ruiva que agora mexia em seu cabelo, desamassando o véu e arrumando seu pomposo vestido. O peso daquele casamento caia cada vez mais sobre os ombros de Hermione que vez ou outra soltava um muxoxo. Gina, pelo contrário, parecia radiante, o que provocou em Hermione uma certa indignação:
- Não se importa que eu esteja me casando com Harry, a menos de um mês do divórcio de vocês? – perguntou a Gina, virando-se para a ruiva.
- Já lhe disse, Hermione. Isso é o mínimo que eu posso fazer depois de tudo que eu aprontei com você...
- Ora, vamos... uma vez na vida, fale-me a verdade! Eu sei que você tem ajudado Harry na captura dos comparsas de Draco. Sei também que é isso que está mantendo você longe de Azkaban, mas se você sentisse algo por Harry, estaria tentando armar contra esse casamento, não se certificar de que ele ocorra.
- Ora... a situação não é tão ruim assim.... – falou Gina, com uma ponta de remorso que Hermione captou.
Hermione tocou o rosto de Gina, sua amiga por tantos anos, fez com que ela olhasse nos seus olhos antes de perguntar:
- Você ainda ama Harry? – Hermione falou num tom baixo e sério, esperando por aquela resposta, embora soubesse que aquilo poderia machucá-la ainda mais.
- Você sabe que sim...- respondeu Gina, meio titubeante. – Eu sempre amei Harry. Mas fui sendo corroída pelo ciúme, tal qual Rony, Hermione, e você sabe que tem culpa nisso. Harry admirava você, acompanhava você em todas as missões e eu fui relegada ao esquecimento. Quantos dias passei a sós com meus filhos e com Rony e seus filhos porque você e Harry estavam em missão. Eu tentei ser compreensiva, tentei buscar outras distrações até que acabei na cama com Malfoy, aquele demônio! Eu sei que ele tem tentado te conquistar, Hermione, mas afaste-se dele... afaste-se dele enquanto ainda é tempo. Ele vai sugar toda a sua energia, vai torná-la uma escrava como fez comigo. Eu já não conseguia pensar sem que Malfoy me dissesse que sim. Eu fiz o que eu fiz porque eu estava enlouquecida por ele. Ele virou minha cabeça, fez com que eu me tornasse um monstro e por culpa dele, perdi de vez Harry. E acho que Harry.... acho que ele... é o amor da minha... vida.... – As lágrimas grossas pesaram nos olhos verdes de Gina e rolaram pelo seu sardento rosto, borrando a perfeita maquiagem... – Eu destruí a minha vida, Hermione... não destrua a sua... case-se com Harry e esqueça Malfoy... pelo menos tente fazer Harry feliz...
Hermione abraçou Gina, mas essa afastou-se, enxugando as lágrimas.
- Eu posso manchar seu lindo vestido. – falou Gina, meio aborrecida, meio irônica. – Não quero a sua piedade, Hermione. Eu tenho o meu orgulho. Estou te ajudando nesse casamento porque Harry me obrigou. Isso e outras coisas mais. Mas eu não me importo. Mereço esse desprezo de Harry, porque eu o magoei. Pelo menos eu tenho os meus filhos e agora sou livre para tentar refazer minha vida. É o que tenho dito a Rony. É por isso que ele está aceitando esse casamento e concordou em lhe dar o divórcio. Sabe que foi graças a Harry que eu estou longe de Azkaban. Bem, não há mais tempo para choros... chegou a hora, Hermione...
Hermione sentiu seu coração se espremer no peito com aquela notícia. Ela mesma sentiu uma vontade subida de chorar.
- Eu não sei se amo a Harry, não a ponto de me casar com ele... tenho medo de estar cometendo um erro...
- Você sempre deu indícios de que era apaixonada por ele, Hermione... não pode ter mudado com Malfoy...
- Foi o que eu pensei, Gina. Eu pensei que era apaixonada por Harry, que nada nem ninguém poderia mudar isso. Mas quando Malfoy se aproxima de mim, meu coração dispara de um jeito incontrolável. Quando estava na mansão Malfoy, conversávamos durante horas e era como se o tempo não passasse jamais. Ele não é como Rony que não deixa eu me entregar aos estudos e as minhas paixões e também não é como Harry que pouco liga para o que eu faço. Malfoy é como eu: ele é apaixonado por livros e poções e coisas que muitas pessoas temem...
- Hermione... parece que você não me escutou: ele é o próprio demônio. Ele parece ser terno e atencioso, mas se transforma num monstro capaz de destruir a sua vida...
-Mas ele foi terno e bondoso comigo. Ele se entregou a Harry para me salvar. Eu tentei resgatá-lo em Azkaban e ele não concordou porque sabia que isso destruiria a minha carreira e a minha vida...
- É mentira, Hermione... Malfoy não saiu de Azkaban porque sabia que iria ser... – Gina calou-se repentinamente. Quase revelou algo importante, mas deu-se conta de que não podia deixar aquele informação vazar para HErmoine.
- Fala, Gina... fale agora... eu já sei da verdade. Eu já sei que Draco fugiu de Azkaban... é isso que você quer me dizer?
- Ah, Hermione. Você está iludida por Malfoy. Ele a capturou na armadilha como planejou durante tanto tempo. Malfoy sabia desde o início que não poderia ser executado. Ele tem comparsas no Conselho Ministerial. Essa fuga foi orquestrada desde o início.
Hermione cambaleou e deu dois passos para trás.
- Como é...?
- É verdade, Hermione. Harry tem fortes indícios de que alguém no Conselho Ministerial facilitou a fuga de Malfoy que iria ocorrer na noite da suposta execução de Malfoy. Você não salvou a vida de Draco, apenas atrapalhou seus planos...
Hermione levou a mão a boca, totalmente atônita. Será mesmo verdade que Malfoy a manipulara tão bem de forma a cegá-la, de forma a forçá-la ao erro...
- Hermione, você não pode dizer a Harry que já sabia disso... Escutou? Vem, vamos... já estamos atrasadas...
Hermione desceu as escadas da Toca como se estivesse flutuando. Aquele dia, além de ser seu segundo casamento, agora com Harry, fora um dia de fortes revelações para ela. Era difícil manter a concentração. De tal forma que quando saiu de seus devaneios, já estava no corredor da capela montada para o casamento. Todos os bancos estavam lotados e haviam muitos jornalistas – entre eles Skeeter – que tiravam fotos em suas câmeras mágicas. No final do corredor, Harry esperava de pé mas não parecia nervoso. Pelo contrário, sorria.
A música começou a tocar anunciando a chegada da noite e Hermione não teve outra alternativa senão dar os primeiros passos. Cada passo conduzia-a para mais perto de Harry e fazia seu coração disparar cada vez mais forte. O estranho era que uma sensação ficava cada vez mais forte em sua alma: aquele dia era para ser o sonho de sua vida ao se casar com o homem que amou durante todos aqueles anos, mas algo dentro de si havia modificado e por alguns segundos imaginou ver ali, no lugar de Harry, um homem alto, loiro, de olhos azuis e feições marcantes, o fantasma de Malfoy a lhe perturbar. Sentiu vontade de chorar, mas segurou-se. Não podia ser uma noiva melancolia. Precisava mostrar a todos os “sangue-ruins” que não havia motivo para temer os nascidos-bruxos, nem o contrário, mas aquela missão era pesada demais para ela.
Assim que se aproximou de Harry, este a segurou pela mão e os dois se ajoelharam diante de um altar improvisado. O bruxo que realizava o casamento era um parente distante de Quim, mas Hermione não prestava direito atenção no que se dizia. Seu pensamento voltou ao dia em que Harry a tirou de Azkaban para entregar-lhe nos braços de Malfoy. Lembrou de quanto foi boa aquela sensação de enfim poder adormecer aquecida e protegida nos braços de Draco. Não podia se casar com Harry. Sabia que Malfoy era mesmo um homem cruel, um monstro como Gina o descrevia, mas seu coração gritava por ele, pela presença do criminoso mais procurado do Reino Unido...
- Harry... – Hermione falou baixinho, mas Harry a interrompeu.
- Cale-se, só vai levar mais um minuto... – sussurrou ele em resposta.
- BRUXOS E BRUXAS AQUI PRESENTES – dizia o bruxo celebrante – SE ALGUÉM TIVER ALGO CONTRA ESSE CASAMENTO FALE AGORA OU CALE-SE PARA SEMPRE...
Os lábios de Hermione tremeram e quando ela pensou em pronunciar qualquer grunhido que fosse, escutou uma voz forte ressoar do fundo da capela.
- EU TENHO!!!
Parecia uma visão, deveria ser uma visão, pensou Hermione, virando para contemplar o dono daquela voz. Draco Malfoy estava lá, parado, com um sorriso irônico no rosto marcado por arranhões e outras marcas de tortura. Mas mantinha-se de pé como se o mundo todo – e Hermione, principalmente – pertencesse a ele.
Comentários (2)
MEEEEEEEEEEU DEUS, eu do nada resolvo reler a fic só pra me lembrar e de cara acho dois capitulos novos, quanta felicidade sério por favor , acho que ta quase no fim né? então posta mais na Praga De Dracon por favor
2012-05-03Menina qto tempo! Uma reviravolta? Será? Nossa que excitante! Ansiosa demais. Será que ele manipulou a Mione todo esse temp? Vamos ver, mas acho que realmente ama ela e Gina está em complô com Harry. Beijos! nana
2012-02-03