Robbie Stuart



- Ahh eu to muita cansada. – Reclamou mari depois de duas semanas de treinamento. – Escola, deveres, treino, quadribol, eu vou entrar em parafuso. – Ela se jogou na cama.
- Concordo com a Mari, eu to morta. – Disse Lua e assim quase todo o time concordou, menos e claro Kir, que parecia gostar dessa rotina e ate parecia já muito acostumada.
- Vocês reclamam demais, nossa! Da ate raiva. – Dizia Kir seria. – Quanto mais vocês reclamam mais o Adrian pega pesado, ele e do tipo que gosta de saber que ta pegando pesado. – Avisou Kir. – Se quer o ver amenizar a situação não fraquejem na frente dele.
- E você esquisita, por que não fica cansada como nos? – Alfinetou Liz.
- To acostumada com exercícios pesados alem do mais eu conheço o Adrian, eu não ia dar bobeira na frente dele. – Kir estava seria já ate tinha se acostumado a ser chamada de esquisita, a menina começou a massagear as o meio da testa como se ali estivesse doendo. – Quer saber do que mais? Eu vou tomar banho e dormir, e o melhor que eu faço!
- TRANSFIGURAÇAAO – Lianne gritou animada pegando o enorme e grosso livro que ela tava lendo antes do treino, depois de duas semanas de convivências elas já tinham percebido que essa era a matéria favorita de Lianne, a segunda era DCAT e o mais estranho era que matéria favorita de Kir era DCAT e sua segunda Transfiguração.
- Cara, você é fascinada por transfiguração – Feer reclamou.
- Claro que sim, é o mais próximo que eu chego de Alquimia – ela deu um enorme sorriso e passou a ler o livro, ela era depois de Kir a pessoa que menos se cansava nos treinos, embora ela ainda reclamasse bastante, porem a paz do dormitório foi interrompida com um grito fino vindo do banheiro, as meninas correram até lá e viram Kir desmaiada no chão sobre uma pequena poça de sangue
- KIR – Lianne gritou e quando ia correr até a menina percebeu os olhares das companheiras – quer dizer, vai lá gente, a Britto se machucou – reassumindo a postura meio arrogante de sempre Lianne mandou as meninas socorrerem Kir, ela mesmo iria se isso não fosse acabar com seu disfarce, dentre essas duas semanas de convivência Lianne e Kir se conheceram melhor e passaram a ser amigas, mas agiam como sempre quando haviam pessoas por perto e esse era o caso.
- Não da pra gente levar ela sozinha, chama alguém. – Liz dizia seria, ela tinha razão, Kir não era tão pesada, mas eram só meninas no quarto.
- Já sei. – Feer saiu correndo do quarto sem avisar mais nada, voltou pouco depois com Adrian em seu encalço, a reação do treinador foi um tanto suspeita.
- KIR! – Ele derrepente entrou em desespero, abaixou ate a menina, assim que viu o sangue se desesperou mais. – Kir da sinal de vida por Merlin. – Ele tentou. – Cê vai querer me matar por isso, mas vou ser obrigado a te levar a enfermaria. – As meninas nada entendiam, Adrian pegou Kir no colo e a levou rumo a enfermaria.

No dia seguinte no treino, nenhuma das meninas tinham noticias de Kir, a enfermeira não deixou ninguém entrar para vê-la nem disse como ela estava.

- E ai Treinador como ela esta? – Tina estava visivelmente preocupada, e a fisionomia de Adrian nada ajudava.
- Ta desmaiada ate agora, Madame Pomfrey já tentou de tudo, mas ela não acorda, tão cogitando a possibilidade de levarem ela pro St. Mungus. – Adrian estava desesperado, as meninas perceberam que havia algo a mais nessa historia, um pequeno segredo entre os dois.
Lianne já estava ficando desesperada, não sabia porque, mas toda vez que pensava em Kir sentia um leve aperto no coração, Augusto era o único que a consolava porque era o único que sabia da sua amizade com a menina, por isso sua proximidade com o garoto havia aumentado muito, sempre eram vistos juntos e bastante próximos.
- Eu vou lá hoje a noite – ela falou do nada quando eles estavam nos jardins.
- O que? – ele perguntou confuso, ela não havia percebido, mas até entao ele tivera perdido na beleza da garota.
- Hoje a noite, eu vou na enfermaria.
- Mas você não pode – ele disse recuperado –se.
- Quero ver alguém me impedir – ela levantou-se determinada.
- Lianne...
- Se você não quiser vir tudo bem, pensei que você era amigo dela – ela disse virando-se de costas, os braços cruzados.
- Eu sou amigo dela, como sou seu – ele a abraçou por trás.
- Como eu queria que não fosse apenas isso – ela sussurrou.
- O que? – ele perguntou quando não ouviu o que ela disse.
- Nada não, esqueci – ela sorriu – então você vem?
- To contigo – ele sorriu.

Os dois se encontraram na frente da enfermaria, abriram lentamente a porta e como não viram ninguém entraram, viram a ultima cama perto da sala da enfermeira fechada com as cortinas e foram direto pra la. Guto e Lianne viram a menina pálida, mas parecia tranqüila.

- Nem parece a Kir super ativa que nos conhecemos. – Ver Kir ali deitada sem soltar nenhum comentário infame deixou Lianne desarmada.
- Eh – Guto concordou – vamos lá Goiaba acorda ai – ele disse como se Kir pudesse ouvi-lo.
- Vai lá maluquinha – Lianne tentou também.
- Eu ainda toh precisando daquela ajuda em feitiços. – mas Kir não acordou.
- Olha aqui Britto, se você não acordar agora eu boto fogo no seu colchão – Lianne disse irritada. Um sorriso de abriu no rosto da menina que estava na cama.
- Prefiro não correr esse risco – ela disse baixinho.
- KIR – Lianne gritou e abraçou a menina que acabara de acordar.
- Calma Li, assim você esmaga ela - Guto revidou rindo, a menina soltou a outra e sorriu.
- Realmente – ela sorriu pra Guto.
- To acostumado a ter razão – ele disse abraçando Lianne por trás, aquilo virara habito.
- Ai que canseira, dormir me deixa cansada. – Disse Kir risonha como se aquilo fosse normal.
- Essa e a Kir de sempre. – Lianne ria aliviada.
- Hum, o que aconteceu comigo? Depois de entrar no banheiro não me lembro de mais nada. – Ela dizia interessada.
- Parece que você caiu e bateu a cabeça. – Informou Lianne.
- De novo? Droga, já e a terceira vez esse ano. – Kir parecia seria. Sem mais nada o que fazer Lianne meteu um potente tapa na testa
- Senhor... – augusto reclamou girando a cabeça de um lado a outro num gesto negativo.
- Que foi? Realmente é a terceira vez – outro tapa.
- Ai...essa doeu – ela reclamou massageando a testa.
- Vem cá – Augusto virou-a e deu um doce beijo na testa da garota que corou enquanto Kir ria marota.
- O que vocês estão fazendo aqui? – Uma voz grossa e parecia nada satisfeita falava atrás de Lianne e Guto.
- Ah viemos visitar a... – Lianne se virou e viu Adrian quase tentou um ataque de riso silencioso. – O que você esta fazendo aqui? – Lianne estava um pouco brava.
- Vim trazer algumas poções pra Madame Pomfrey e ver a Kir. – Ele sentou-se na beira da cama da menina, deu um leve beijo na testa dela e sorriu. – Como você esta? – Ele tinha o semblante preocupado.
- Bem com um pouco de dor de cabeça, mas nada que um volta no lago não resolva. – Ela sorria de uma maneira meio boba pra ele.
- Toma cuidado da próxima vez, não quero ter que te ver naquela situação novamente. – Ele a abraçou de forma protetora, Lianne e Guto davam pequenos risinhos marotos.
- Tem caroço nesse angu – Guto sussurou no ouvido de Lianne que estremeceu.
- É melhor deixar eles sozinhos, parecem que tem muito o que conversar – Lianne deu um sorriso maroto ao ver Adrian e Kir conversando como se tivessem se esquecido na presença deles, Augusto concordou e juntos sairam na enfermaria – ainda abraçados.
- Uhu, ta escuro – Augusto falou animado – filme de terror.
- Seu maluco – Lianne resmungou e continuou andando, mas quando viravam o corredor a cena que encontraram não foi das melhores, o professor de Transfiguração Evandro Stevens vigiava o corredor e isso não era bom, o homem era extremamente rígido e gostava de seguir as regras a risca, provavelmente aplicaria uma detenção neles se o avistassem e o pior de tudo é que ele vinha na direção deles, Augusto pensou e rápido e puxou Lianne pra um sala destrancada que havia ali, fecharam a porta rápido e estacaram ofegantes esperando o professor passar.
- Será que ele já foi? – Perguntou Augusto ofegante, mas não era apenas pela rapidez como agira, e ele sabia disso, seu corpo estava quase grudado no de Lianne que estava escorada na porta.
- Acho que sim – ela falou evitando olha-lo. A atenção do menino passou das bochechas vermelhas para a boca rosada da menina.
- Talvez devêssemos esperar um pouco mais – ele não desviava o olhar.
- Não, temos que sair logo antes que ele volte.
- Não to com vontade – ele disse se aproximando.
- August... – Lianne foi calada por um beijo lento e provocante do menino, abriu os lábios dando passagem para a língua do menino que lentamente ia explorando toda a extensão de sua boca, ela gemeu contra a boca dele e lentamente o beijo foi sendo intensificado, passando de lento e provocante, para quente e sensual, quando recuperou o controle de sua mente Lianne o empurrou calmamente.
- Não posso – ela disse baixinho.
- Que?
- Não posso – ela respondeu mais alto e abriu a porta da sala correndo em disparada pelo o corredor enquanto as lagrimas inundavam seus olhos. Lianne chegou ao quarto totalmente desnorteada, assim que pisou no quarto viu que todas as meninas já dormiam, o que foi um alivio. Não estava afim de explicar onde estava ate aquela hora.

No dia seguinte as meninas foram chamadas na sala do diretor, segundo o Monitor chefe Bank’s era por que os pais delas estavam lá. Ao entrarem na sala as seis meninas viram seus pais com sorrisos imenso nos lábios.


- Lianne! – Uma mulher morena de olhos azuis, postura firme e imponente correu ate a filha e abraçou. – Estou muito orgulhosa de você. – Ela sorria para filha.
- Danielle deixe ela respirar. – Um homem também moreno, olhos claros, alto, forte e postura de nobre estava atrás da mulher.
- Ora Richard ela conseguiu realizar um feito, estou dando meu apoio a ela. – Ralhou Danielle.
- So espero que ela saia viva desses jogo, afinal soube que a Wizard vai jogar e eles são muito violentos. – Ponderou o homem.
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, SOCORRO TEM UMA ENFERMEIRA HOMICIDA ATRAZ DE MIM. – Kir apareceu correndo feito louca na sala do diretor.
- Senhorita Britto, não era pra senhorita esta na enfermaria? – Carlo já sabia a resposta, mas achou melhor perguntar para constar nos registros.
- Professor Rondon quantas vezes eu fiquei mais de um dia na enfermaria? Mesmo quando aquele salgueiro pirado me nocauteou. – Ela mantinha um sorriso travesso nos lábio, Danielle Jones assim que viu a menina, algo lhe chamou a atenção.
- Um dia Senhorita Britto a Madame Pomfrey se recusa a lhe ajudar, ai eu quero ver o que você vai fazer. – Alertou Carlo.
- Que seja! Uau, caramba essa sala esta cheia, pais, hum e os meus? A e esqueci eu não tenho. – Por mais que aquele comentário quisesse passar graça, atingiu muitos ali de forma diferente. Lianne sem mais nada pra fazer estapeou sua testa de novo.
- Jones, Jones, sua testa vai ficar vermelha benhé – Kir gozou – e dessa vez não vai ter ninguém pra dar beijinho – ela falou com a voz marota, Lianne corou até a ultima ponta dos cabelos e seus pais a olharam curiosos.
- Cala a boca Britto – Lianne disse vermelha.
- O que? Eu disse a verdade, sem beijinhos – ela falou mexendo as mãos.
- O que você quis dizer com isso srta. Britto? – Richard perguntou reprovando Lianne com o olhar.
- Nada que te interesse pai – Lianne disse irritada.
- Me interessa sim Lianne, você sabe que você é compro...
- Não é por que eu quero com certeza e...
- Com licença – uma voz masculina se fez ouvir tímida na porta da sala, Lianne olhou pra Augusto e desviou o olhar vermelha – Prof. Rondon a Madame Pomfrey pediu pra entregar ao senhor – ele disse entregando uma carta para o diretor, passou pelos outros sem olhar, mas se demorou bastante nos olhos de Lianne – com licença – ele pediu de novo pronto pra sair.
- Tchau pastel. – Kir dava tchau pra porta.
- Eu bem que avisei Srta. Britto, a Madame Pomfrey avisa que caso a senhorita precise de ajuda, vai ter que procurar outra pessoa. – Disse Carlo lendo a carta. – Segundo ela você ainda tem que tomar mais três poções, uma pra repor o sangue que perdeu, outra pra dor e a que você usa pra dormir, no mais ela se recusa a lhe atender novamente. – Carlo tinha uma expressão entre preocupada e nervosa nos rosto.
- A qual é! Já e a terceira carta que ela te manda nesses seis anos, ela não resiste e sempre me atende. – Kir sorria debochada. – Alem do mais eu não morrei tão cedo, não sem antes ganhar a taça. – Os olhos dela brilhavam.
- Como podem ter escolhido alguém como ela pra fazer parte do time? – Richard Jones estava surpreso com a escolha de Kir para o time.
- Eu sou a melhor artilheira dessa escola, só não jogava por que os caras da minha casa não me queriam no time, sei sobre estratégias e jogadas, sou rápida em uma vassoura e balaço nenhum e capaz de me derrubar. – Kir olhava feio para Richard.
- Quer ver Britto? – Lianne perguntou sacudindo um bastão invisível.
- Dispenso Jones, você sabe ser vingativa quando quer – ela disse rindo.
- Pois é, eu posso te matar e fazer parecer um acidente – ela sorriu maníaca.
- Eu hein, que papo louco – Liz disse abanando as amos.
- EU AMO TODO MUNDO – Mari gritou do nada fazendo as pessoas olharem pra ela com cara de “ahn?”
- Desculpem, ela não tomou o remédio hoje – Feer disse pousando as mãos no ombro da amiga – bem que o Adam me avisou – Adam era o irmão gêmeo de Mari e todos sabiam que ele e Feer se davam muito bem.
- Ta, ta gente, mas pra que nos fomos chamadas mesmo? –perguntou Tina curiosa.
- Sim, isso – Carlo falou como se lembrassem disso agora, porque até então ele olhava divertido a conversa das garotas – eu apenas gostaria de avisar que as outras 7 escolas chegam próxima semana, é claro que eu vou anunciar isso pra escola, mas...eu preferi avisar as senhoritas antes – ele sorriu bondoso.
- Ta, ta e eles? – Lianne perguntou apontando os pais.
- Queriam ver a s filhas, afinal você são a elite do quadribol de Hogwarts. – Carlo ria bondoso.
- Ahhh ai esta você sua pirada. – Adrian acabara de chegar e viu Kir ali na sala.
- Bom senhores e senhoras gostaria de apresentar o treinador de suas filhas Adrian Beker, ele e ex aluno nosso e um famoso jogador da primeira divisão da França. – Carlo apresentou.
- Ola a todos, mas eu não vim me apresentar, vim buscar essa maluca da Britto, qual foi a minha surpresa ao chegar a enfermaria e ver Madame Pomfrey vermelha e praguejando por que a Kir fugiu pela nonagésima vez, agora se me dão licença eu preciso levar ela pra prova do uniforme. – Explicava o rapaz.
- Eu não vou sair daqui! – Kir bateu o pé.
- Eu já imaginava que você iria dizer isso. – Adrian foi ate ela, segurou pelas penas e a colocou nos ombros.
- Me solta seu tarado. – Kir se debatia, dava tapas e socos, mas o rapaz se mantinha forte.
- Opa pera lá, tarado não. – Ele ria da reação da menina. – Sabe Britto, nos não terminamos nossa conversa de ontem, e devo lhe dizer que faltou assuntos a serem expostos e uma decisão a ser tomada. – Adrian que estava quase na porta parou. – Meninas, quero que pensem em alguém para ser a capitã do time ok, me encontre no mesmo horário de sempre no campo, ate lá eu tenho que ficar de olho nessa rebelde aqui. – Disse ele apontando para Kir.
- Você me paga Beker! – Kir estava nervosa. Lianne caiu na gargalhada e sentiu falta de Augusto pra se apoiar, sem outra opção se apoiou no pai.
- Menina louca – ela riu vermelha, mas logo se controlou – agora vocês – ela assumiu uma pose serie – ouviram o que o Adrian disse – ela era a única alem de Kir que o chamava assim – se reúnam logo bando de desocupada, temos que escolher um capitão, ou no caso, capitã, vocês já sabem os critérios, escolham quem acham ser a melhor e não quero panelinha não viu, esqueçam amizades, vocês tem em mãos a escolha da melhor pessoa pra liderar nosso time, escolham sabiamente e tentem pensar com a mente não com o coração, façam isso pelo quadribol – ela disse seria.
- Nossa, que inspiração. – Zombou Tina. Apesar de toda a bagunça, Danielle não esquecer de Kir, muito pelo contrario, aquela menina lhe chamou a atenção e atingiu seu coração.

Depois de um dia animado com os pais e sem Kir para fazer seus comentários infames, as meninas foram para o campo para mais um dia de treinos, já tinham quem seria a capitã em mente, quando chegaram Adrian pediu para que elas fizesse um circulo e sentassem na grama.

- O Treinador cadê a Kir? – Perguntou Feer. Parecia brincadeira, mas ela sempre chegava atrasada. Isso já estava irritando as meninas.
- Deve estar atazanado algum sonserino por ai, ou assaltando cozinha, ou tirando uma com a minha cara. – Adrian enumerava as possibilidades. – Ah ai vem ela. – Avisou ele.
- Oii povinho que tanto me odeia. – Kir sorria de orelha a orelha.
- Nem vou dizer que esta atrasada e como esta no nosso trato você vai dar 10 voltas envolta do campo depois do treino. – Disse o rapaz severo.
- Já sei, já sei. – Ela abanava as mãos. – então quem será nossa capitã?
- Eu ia começar a falar sobre isso, meninas você já pensaram? – ao ver a resposta positiva das meninas ele perguntou. – Quem?
- TINA. – A resposta foi unânime, menos pela parte de Tina a menina ficou surpresa.
- Eu? – ela perguntou com a mão sobre o peito.
- Aham nos pensamos na Kir – Feer disse – mas não ia ficar muito legal por causa da discórdia por parte dela.
- E então pensamos na Lianne – Mari disse – ela sempre manda na gente, fala o que devemos ouvir sem ligar pro que queremos ouvir, ela tem jeito pra ser líder, mas ela não quis e também seria chato porque ela podia ficar muito mandona.
- Então veio a Tina – quem falou dessa vez foi a Liz – ela fala sempre o que quer e como a Lianne não lembra muito da gente, alem de ser ótima artilheira e ter ótimas estratégias na manga, ela eh perfeita.
- Pelo menos eu fui cogitada. – Kir gargalhava. – Mas aviso, não aceito autoridade, vide o pobre Adrian Tarado.
- Ignoremos esse pequeno comentário da Kir e vamos ao o que interessa, pelo que eu fiquei sabendo, nos abriremos o campeonato, então vamos começar os treinos mais pesados, e Kir por favor não tenta saltar da vassoura ta? Ela esta lá pra te auxiliar e não para bater nos outros. – Adrian olhava suplicante.
- Poxa...- ele disse fazendo carranca.
- Posso trazer minha quimera de estimação, o Plofity? – Lianne perguntou com os olhos brilhando, Adrian arregalou os olhos.
- NÃO – ele disse assustado.
- E o Theodoro, meu leão? – ela tava amando gozar com a cara do treinador.
- Também não. – Ele já estava ficando irritado.
- Nem o Wolf? – Kir tentou.
- Não, qualquer um menos ele, ele me odeia, vai querer me matar como da ultima vez. – Adrian ficou desesperado.
- Quem e Wolf? – Perguntou Tina interessada.
- Um dia eu conto. – Piscou Kir.
- Parem de me enrolar e vamos aos treinos. – Suplicou o pobre rapaz.

O Treino desse dia foi duro, Adrian vestiu a mascara de durão e exigiu muito das meninas, e assim ele vez durante a semana seguinte.

- Cara, nem acredito, é hoje – Liz disse agitada, mas não era a única, toda a escola estava desse jeito – que aliais estavam no saguão de entrada reunidos, toda a escola – as outras seleções que jogariam no campeonato chegaria naquela tarde a Hogwarts onde o campeonato seria realizado, apenas viriam aquela dia, o time escolhido mais reservas, o treinador e o diretor de cada escola para que assim o castelo não ficassem sobrecarregado de pessoas.
Todos os alunos estavam esperando ansiosos a chegada dos outros participantes do torneio, mas a seleção de Hogwarts era a pior, principalmente porque elas fora obrigadas a ficar na frente, ao lado do diretor, elas estavam vestidas com o tradicional uniforme negro de Hogwarts, só que havia algo que as diferenciava dos demais, a capa que usavam era da mais pura seda, no mais belo vermelho, leves contornos de ouro branco, elas estavam elegantes e animadas, a única exceção ali era Lianne que mantinha a cabeça baixa e respondia apenas quando era chamada e monossilibamente, sua palidez contrastava com o uniforme e hora ou outra ela lançava olhares a Augusto que estava um pouco atrás e que vinha tentando ignorar desde aquele beijo que ele dera nela.
- Olha – um menino do segundo ano apontou pros portões de Hogwarts onde o que parecia ser um noitibus andante laranja berrante vinha descontrolado em direção ao castelo, ele vinha em alta velocidade e não dava sinal de que iria parar, alguns alunos já soltavam gritinhos estridentes quando o Noitibus freou com tudo dando a impressão de que ia ser arremessado pra frente, mas quando isso não aconteceu os alunos suspiraram aliviados, a porta de abriu com um estrondo e dela saiu um homem magro, com uma barba preta grande, muita parecida com a de Hagrid embora esta fosse penteada, os olhos negros e aterrorizantes, as vestes bruxas negras que caiam até os pés, a cabeleira muito bem cortada, depois deles saiu 7 adolescentes com caras mal – encaradas, fechando a fila uma mulher alta e musculosa, a face masculina e as vestes coladas o que faziam dar a ela uma impressão de na verdade ser um homem, Carlo sorriu ao ver aquilo.
- Meus caros alunos, como vocês, vindo diretamente da Irlanda, a tradicional Wizard High School e sua maravilhosa seleção – Carlo sorriu bondoso e os alunos de Hogwarts bateram breves sem nenhuma vontade se espichando pra ver melhor quem ali vinha. O homem barbudo que aparentava ser o diretor da escola fez uma pequena reverencia quando chegou até Carlo que lhe apertou a mãos sorrindo bondosamente, mas quando eles iam começar um dialogo um barulho de trem fez se ouvir e novamente as atenções voltaram-se para os visitantes que chegavam.
Esses foram mais discretos, mas não menos belos – se é que um noitibus descontrolado pode ser chamado de belo – um trem pequeno que andava sem a ajuda de trilhos parou silencioso atrás do Noitibus e de dentro dele saiu como a outras sete alunos, só que dessa vez vinha mulheres junto, duas apenas, mas vinham, o treinador era um homem e não alguém que aparentava isso e o diretor vinha elegante e pomposo no meio da seleção, as vestes azuis brilhantes, os cabelos castanhos batendo no meio das costas e presos cuidadosamente em um laço branco assim que chegaram, o homem sorriu charmoso e cumprimentou Dumbledore com uma voz estrategicamente suave.
- Escola Calla de magia Italiana, vindo como o próprio nome já diz da Itália – Carlo voltou a apresentar, o homem sorriu e olhou para o lago que diferente de sempre não tinha mais suas águas calmas.
Um pequena ponta escura surgiu no meio do lado, logo dessa ponta, surgiu um mastro, umas bandeira e um enorme navio que atracou ruidosamente a margem do lago, dele pularam 9 pessoas muito semelhante ao do noitibus dos Waizard, o time porem não era composto apenas de homens, mas a única mulher nele mas parecia uma macaca do que outra coisa, o diretor vinha com vestes negras muito parecido com aquelas usadas pelos antigos comensais, mas que tinha o escudo da escola na frente, o treinador do time era ninguém mais ninguém menos do que Victor Krum que continuava com a mesma aparência de sempre, apenas mais velho do que a ultima vez que pisara em Hogwarts.
- Nossa querida escola: Drumustang vindo da Bulgária – o diretor da outra escola cumprimentou a todos com movimentos da cabeça.
Foi nessa hora que um outro barco apareceu, mas diferente do primeiro ele não emergiu das águas, porque para a surpresa de todos esse ultim vinha voando pousando suavemente ao lado do outro barco.
- Ta, - Carlo falou meio arregalado – esse daí são os Magos – Carlo falou quando do barco soltaram o diretor que era muito parecido com o próprio Carlo, tinha o mesmo sorriso amigável, os mesmos olhos e o mesmo cabelo, o time atrás dele eram adequadamente dividido entre os dois sexos e em vez de treinador era uma treinadora.
- Lá vem as carruagens – Matheus, o diretor dos magos sorriu a apontou para o céu onde vinha duas grandes carruagens, a primeira era aquela como conto de fadas trouxas, toda branca puxados por cavalos alados, já a segunda era totalmente verde, e ninguém sabia como ela era puxada por diversos passarinhos de diferentes cores.
- Respectivamente as escolas Beubatoxns e Escola Hood de Magia – Carlo apresentou quando as carruagens pousaram no gramado bem cuidado de Hogwarts, impressionantemente quem saiu das carruagens foram pessoas completamente diferentes, a diretora de Beubatoxns era uma meia gigante muito bem apresentada, e sua seleção era composta de garotos pomposos vestidos em uniformes azuis, havia três meninas no grupo e a treinadora era uma mulher quase tão elegante quando a diretora, já na escola Hood saiu um homem muito baixinho e com uma cara risonha, ele começava a ficar careca e andava meio saltitante, os seus alunos vinham com um enorme sorriso no rosto e vestido de verde como a carruagem, a seleção era mista e o treinador tinha os cabelos despenteados e olhos inchados, sinal de que havia acabado de despertar.
- Todos aqui Carlo? – perguntou o diretor da Hood depois que o diretor de Hogwarts cumprimentou Madame Máxime.
- Só falta os Merlin – ele respondeu risonho.
- Eles chegaram – o diretor de Wizard disse carrancudo apontando para os céus, todos olharam pra lá também e soltaram exclamações de surpresa ao ver o imponente dragão pousar no jardim de Hogwarts e se desfazer num jogo de luzes mostrando os 9 convidados, a diretora dos Merlin era uma loira deslumbrante, corpo bem torneado e roupas provocantes, o treinador também usava roupas caras assim como a seleção da escola, mas quem mais se destacava era um menino que vinha na frente, ao lado da diretora, ele era alto com o corpo muito bem definido, tinha um furinho no queixo e seus cabelos loiros eram arrepiados para cima, aquela visão fez todas as meninas ali presente suspirarem, inclusive a macaca de Drumustang e toda a seleção de Hogwarts, menos Lianne que olhava o loiro se aproximar o encarando seriamente, o loiro despachou um sorriso charmoso na sua direção quando parou em frente a Carlo.
- E por fim, Merlim’s School Magic – Carlo apresentou com um sorriso cordial,a diretora deu-lhe a mão para beijar, gesto que ele fez com imenso prazer – agora que todos estão aqui eu finalmente posso apresentar minha seleção - ele sorriu – Tina Medici e capitã do time – Tina sorriu sem graça e acenou timidamente com a mão – alem de uma das nossas artilheiras, junto com ela na mesmo posição, Lua Primavera e Kir Britto – as duas também acenaram, Kir muito mais entusiadamente do que Lua, o menino loiro foi se aproximando sem desviar o olhar – Fernanda Rocha como apanhadora – o menino deu mais dois passos, ficando muito próximo da seleção e mais próximo ainda de Lianne – Liz Bacci, nossa goleira - mais um passo - e por ultimo e não menos importantes as batedoras: Mariana Almeida – agora nenhuma das meninas prestava atenção no diretor apenas olhando quando o loiro finalmente parou na frente de Lianne sorrindo charmoso – e essa é... – mas Carlo parou de chofre com a mão no ar quando o tal loiro puxou Lianne pela cintura colando seu corpo ao da menina e a puxou para um beijo quente e cheio de desejo, as meninas arregalaram os olhos ao verem aquilo.
- Essa eu conheço – o loiro sorriu charmoso depois de se separar da garota – Lianne Jones, minha noiva.


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