Capítulo 12
Harry não estava mais cansado ou deprimido. Ele estava simples e maravilhosamente zangado. Irritado além de todos os limites. Marchou escada acima, subindo dois degraus de cada vez, seguiu pelo corredor do andar de cima e irrompeu no quarto de hóspedes de Potter sem sequer dar uma batidinha na porta. Ela estava no meio da gigantesca cama de casal, sob um grosso edredom cor-de-rosa, com vários travesseiros espalhados pelo chão e envolta pela luminosidade suave do abajur em tons de salmão que ficava ao lado, sobre a mesinha-de-cabeceira.
Vê-la assim tão bem acomodada serviu apenas para aumentar-lhe a irritação. Uma jovem que só viera perturbar, que entrara na sua vida, virará tudo de cabeça para baixo, arruinara toda a organização da casa e finalmente estava ali, recostada em uma confortável cama de hóspedes, se recusando a comer e deixando todo mundo louco de preocupação. Atravessou o quarto e pousou a bandeja com força em cima da mesinha-de-cabeceira. A lâmpada do abajur balançou ligeiramente e o uísque dançou no copo, respingando um pouco para fora.
Ainda recostada, ela olhou para ele diretamente, com olhos enormes e os cabelos castanhos ligeiramente embaraçados como se fossem meadas de seda misturadas. Sem dizer uma palavra, ele começou a recolher os travesseiros do chão, levantou-a, puxou-a para a frente para colocá-la em uma posição sentada e enfiou os travesseiros embaixo dela, como se ela fosse uma boneca de pano toda mole, incapaz de se sentar por conta própria.
A expressão dela era de completa mudez, o lábio inferior protuberante, como se estivesse inchado, em uma expressão típica de criança mimada. Em outra ocasião, a visão dela com os lábios estranhamente vermelhos e inchados teria lhe parecido tentadora, mas sua irritação lhe impedia de ter qualquer pensamento que não fosse o de estrangulá-la. Ele pegou o guardanapo da bandeja e o amarrou em volta do seu pescoço com força, como se tivesse dando vazão as suas intenções. A seguir, levantou a tampa da tigela de sopa.
- Se você me forçar a comer isso, eu posso de repente passar mal e vomitar de novo - disse ela, falando as palavras com clareza.
- E se você vomitar de novo... - disse Harry, pegando a colher - eu posso de repente bater em você.
- E pretende bater agora mesmo ou só depois que eu me recobrar? - perguntou ela de modo amargo, com o lábio inferior tremendo por causa da injustiça de tal ameaça.
- Agora e depois! - disse Harry, com brutalidade. - Vamos, abra a boca.
Quando ela obedeceu, mais pela surpresa do que por outro motivo, ele colocou-lhe a primeira colherada na boca. Ao engolir, ela se engasgou ligeiramente, e lançou-lhe um olhar de súplica e reprovação, ao qual ele respondeu com um levantar de sobrancelhas como advertência. A segunda colherada desceu melhor. E a terceira. E a quarta. A essa altura, ela já começara a chorar. Silenciosamente, seus olhos se encheram de lágrimas, transbordaram e escorreram-lhe pelo rosto. Harry as ignorou, alimentando-a, sem parar, com a sopa. Quando o fundo do prato apareceu, ela já estava com o rosto inundado de lágrimas. Ele colocou a tigela vazia de volta na bandeja e disse, sem a menor benevolência:
- Viu só? Você não vomitou.
Hermione soltou um grande soluço de choro, incapaz de responder alguma coisa. De repente, a raiva de Harry foi embora e ele ficou com vontade de rir, tomado por uma sensação de divertimento terna e ridícula. A explosão final de sua raiva, como o fim de uma tempestade que clareia o céu, deixara-o limpo por dentro. De um momento para o outro, ele se sentiu mais calmo, mais relaxado, com todos os problemas e frustrações do dia guardados em compartimentos próprios e as perspectivas analisadas de forma correta. Tudo o que sobrou foi aquele quarto acolhedor, tranqüilo, bonito, com o brilho do abajur cor-de-rosa, os restos do uísque no fundo do copo, e Hermione Granger, finalmente alimentada e acalmada.
Desamarrou o guardanapo do pescoço dela com toda a gentileza e entregou-lhe, sugerindo:
- Talvez você possa usar isso como um lenço.
Ela lançou-lhe um olhar agradecido e pegou o guardanapo, enxugou o rosto, secou os olhos e, no fim, com força, passou sobre o nariz. Uma mecha de cabelo estava ainda molhada pelas lágrimas, colada na bochecha, e ele a colocou de volta com o dedo, gentilmente, para trás da orelha.
Foi um pequeno ato instintivo, uma ação que visava dar conforto, algo não premeditado, mas o inesperado contato físico deu início a uma reação em cadeia, por um instante, o rosto de Hermione cobriu-se de surpresa e, depois, de um alívio completo. Como se fosse a coisa mais natural do mundo, ela se lançou para a frente e apertou a testa sobre a lã grossa do seu suéter. Sem pensar no que fazia, ele envolveu-a, colocando os braços em volta de seus ombros magros, puxando-a mais para perto de si, com o alto da sua cabeça sedosa bem junto dele, abaixo do queixo. Conseguiu então sentir a sua fragilidade, seus ossos finos e o bater do seu coração. Era estranhamente maravilhoso tê-la junto de si. Depois de algum tempo, disse:
- Agora você vai me contar tudo o que esta acontecendo, não vai?
- Sim - Hermione concordou com a cabeça, batendo com a testa de encontro ao seu peito. - Acho que vou.
E começou por Aphros, onde tudo começara.
- Mudamos para lá quando minha mãe morreu. Jody era um bebezinho, aprendeu a falar grego antes de aprender inglês. Meu pai era um arquiteto, foi para lá para projetar casas, mas os ingleses descobriram Aphros e começaram a querer se mudar para lá. Assim, meu pai acabou sendo uma espécie de corretor de imóveis ou, mais precisamente, um agente que administrava propriedades, revendendo casas e supervisionando as obras enquanto elas eram convertidas e adaptadas às idéias dos novos donos, esse tipo de coisa. Se Angus tivesse sido criado em Londres, talvez fosse uma pessoa diferente, hoje. Não sei. Nós freqüentávamos escolas locais, pois meu pai não tinha dinheiro para nos mandar de volta, para estudar na Inglaterra.
Ela interrompeu a narrativa e começou a tentar explicar como era o irmão, Angus.
- Ele sempre adorou viver uma vida livre como aquela. Meu pai jamais se preocupava conosco, ou com o lugar onde pudéssemos estar. Sabia que, onde quer que estivéssemos, estaríamos a salvo, entre amigos. Angus passava a maior parte do tempo com os pescadores e, quando terminou os estudos, simplesmente continuou em Aphros. Parece que jamais ocorreu a alguém que ele deveria arranjar um emprego. Foi nesse momento que Diana apareceu.
- A sua madrasta.
- Sim. Ela foi para a ilha com planos de comprar uma casa. Procurou o meu pai por indicação de alguém. Foi pedir-lhe para ser seu agente na compra e na possível reforma. Só que jamais chegou a comprar a tal casa, porque, em vez disso, se casou com ele e foi morar conosco.
- Isso fez muita diferença na vida de vocês?
- Para Jody, sim. E para mim. Mas não para Angus. Jamais para Angus...
- Você gostava dela?
- Sim! - Hermione estava fazendo pregas cuidadosas na ponta do lençol, de forma meticulosa e precisa, como se isso fosse uma tarefa planejada e dirigida por Diana, um trabalho que deveria ser realizado sob seus exigentes padrões. - Sim, eu gostava dela. E Jody também. Angus, porém, já estava muito velho para ser influenciado por Diana e... Bem, ela era muito inteligente para tentar influenciá-lo. Foi então que meu pai morreu, e ela decidiu que todos nós iríamos ter que voltar para Londres. Angus, porém, não queria voltar. O problema é que também não queria mais ficar morando em Aphros. Comprou um pequeno automóvel, um Mini Moke usado, e foi para a Índia, atravessando a Síria e a Turquia. Costumávamos receber cartões-postais dele dos lugares mais distantes, e pouca coisa mais.
- Mas então vocês voltaram para Londres?
- Sim. Diana possui uma casa em Milton Gardens. É onde moramos até hoje.
- E Angus?
- Veio nos visitar uma vez, mas não deu certo. Ele e Diana tiveram uma briga horrível, porque ele não queria aceitar o estilo dela: cortar o cabelo, fazer a barba e usar um par de sapatos. Você sabe. De qualquer modo, a essa altura Diana já tinha se casado de novo, com um antigo namorado chamado Sírius Black. Deixara de ser Granger... Passara a ser a Senhora Black.
- E como é o Senhor Black?
- É legal, só que não tem uma personalidade muito forte para enfrentar Diana. Ela faz tudo do jeito dela, manipula as pessoas, todos nós, na verdade. Só que tudo isso é feito da forma mais delicada possível. Ela é diplomática, envolvente e tem muito tato para lidar com as pessoas. É meio difícil de descrever.
- E o que vocês ficaram fazendo durante todo esse tempo em Londres?
- Eu terminei os estudos e depois fui para a escola de teatro. - E olhou para Harry com a sombra sutil de um sorriso. - Diana não queria isso, é claro. Morria de medo de que eu me tornasse uma punk ou algo assim... Ou começasse a usar drogas... Ou ficasse largada por aí como Angus.
- E aconteceu alguma dessas coisas? - riu Harry ao imaginar a delicada moça que tinha em seus braços usando roupas pretas e com piercings por todo o corpo
- Não. Mas ela previu que eu acabaria saindo do curso, e estava certa. Quer dizer, eu entrei para a escola de teatro, tudo bem, até mesmo consegui trabalho em uma peça, profissionalmente, mas então... - E parou. O rosto de Harry era estranhamente gentil, seus olhos pareciam muito compreensivos. Era o tipo de pessoa com quem se podia conversar. Hermione não havia notado antes o quanto era fácil de se lidar com ele. Até então ele não fizera nada, o dia inteiro, a não ser dar indicações, de todas as maneiras possíveis, de que a achava tola e idiota. Instintivamente, porém, sentiu que ele não a acharia tola simplesmente porque se apaixonara pelo homem errado, e continuou: - Bem, eu me envolvi com um homem. Era burra, imagino... Ingênua... Achei que ele quisesse continuar o envolvimento comigo. O problema é que atores são pessoas que só enxergam o mundo sob sua ótica, ou seja, são criaturas com idéias fixas. Ele só pensava na carreira, era muito ambicioso, seguiu em frente e me deixou para trás. Seu nome era Draco Malfoy, e agora ele é muito famoso. Você já deve ter ouvido falar nele...
- Sim, já ouvi. – Harry não pode deixar de falar em um tom de voz seco. Como um homem em juízo perfeito machucaria uma mulher como Hermione? A morena, no entanto, pareceu não perceber o tom de voz dele, pois continuou seu relato como se não tivesse ouvido nada.
- Casou-se com uma atriz francesa. Acho que moram em Hollywood, agora. Ele já tem contrato para uma série de filmes. Enfim, depois de Draco, tudo deu errado, eu peguei pneumonia e no fim tive que largar tudo. - E voltou a alisar as pontas do lençol.
- E Angus? - Harry incentivou-a a continuar contando a história, com delicadeza. - Quando foi que ele apareceu na Escócia?
- Jody recebeu uma carta dele há uma ou duas semanas. Mas não me disse nada até domingo passado, à noite.
- E por que era tão importante vir vê-lo de novo, correndo, assim tão de repente?
- Porque Diana e Sírius estão se mudando para o Canadá. Sírius foi indicado para um cargo muito importante lá, e eles estão de mudança marcada para logo depois que... Bem, para muito breve. E vão levar Jody com eles. Jody não quer ir, embora Diana não saiba disso. Ele só contou para mim, e me pediu para vir com ele até a Escócia para nos encontrarmos com Angus. Acha que talvez Angus possa vir morar em Londres e consiga uma casa para eles morarem. Assim, Jody não vai precisar ir para o Canadá.
- E você acha que existe uma possibilidade de que isso aconteça?
- Particularmente, não - disse Hermione, com objetividade. - Mas tinha que tentar. Pelo bem de Jody, eu tinha que tentar.
- E Jody não poderia ficar em Londres, com você?
- Não.
- Por quê?
- Não ia dar certo. - Hermione encolheu os ombros. - De qualquer modo, Diana jamais concordaria. Com Angus seria diferente. Já está com vinte e cinco anos agora. Se quisesse ficar com Jody, Diana não poderia impedi-lo.
- Entendo.
- E foi assim que nós viemos procurá-lo. Pedimos o carro de Caleb Ash emprestado. Ele é um antigo amigo do meu pai, da Grécia, e está morando agora em um apartamento que Diana lhe alugou nos fundos do jardim. Ele gosta muito dela, mas acho que não aprova a forma como Diana organiza tudo à nossa volta, do jeito que ela quer, e dirige nossas vidas. Foi por isso que concordou em nos emprestar o carro, com a condição de que lhe disséssemos para onde estávamos vindo.
- Mas então vocês não contaram os seus planos a Diana?
- Bem... Dissemos que estávamos vindo para a Escócia. Apenas isso. Na verdade, deixamos apenas uma carta para ela. Se tivéssemos dado mais detalhes, ela já nos teria encontrado muito antes de conseguirmos chegar até aqui. Ela é esse tipo de pessoa.
- E ela não vai ficar muito preocupada com vocês?
- Imagino que sim. Mas nós avisamos que voltaríamos na sexta-feira.
- Mas não vão. Isto é, se Angus não voltar até lá...
- É... Eu sei.
- Você não acha que seria uma boa idéia telefonar para ela?
- Não, ainda não. Pelo bem de Jody, não devemos.
- Mas estou certo de que ela compreenderia.
- De certo modo, mas não completamente. Se Angus fosse um tipo de pessoa diferente... - Sua voz se arrastou, diminuindo com o desânimo.
- Então, o que é que nós vamos fazer?
- Não sei... - Mas o "nós" que Harry dissera a desarmou, a expressão de desespero sumiu do seu rosto e ela continuou, com esperança: - Podemos esperar?
- Por quanto tempo?
- Até sexta-feira. E então, eu prometo, telefonamos para Diana e voltamos para Londres.
Harry ficou calado, considerando a proposta, e depois, com um pouco de relutância, concordou.
- Mas isso não quer dizer que eu aprove... - apressou-se em completar.
- Não é novidade nenhuma! - Hermione riu. - Você tem desaprovado tudo o que se refere a mim, desde o momento em que nós colocamos os pés na sua casa.
- Por bons motivos, você tem que admitir.
- Olhe, o único motivo que me levou a ir a Strathcorrie hoje foi o de ter sabido a respeito da morte recente do seu irmão. Eu não teria saído assim, sem avisar, se não fosse por isso. Estava me sentindo terrivelmente envergonhada, sabendo que aparecemos de repente na sua vida em um momento de tanta tristeza e desespero.
- Não é mais um momento de desespero agora. Está tudo encerrado.
- E o que você vai fazer agora com a sua vida?
- Vender Potter e voltar para Londres.
- Mas isso não é muito triste?
- Triste, sim, mas não é o fim do mundo. A Fazenda Potter, do jeito que eu me lembro dela, está dentro da minha cabeça, indestrutível. Não tanto pela casa em si, mas pelas coisas boas que aconteceram nela. Uma base sólida formada de pedaços de recordações de uma vida muito feliz, e todos fortemente ligados. Jamais vou perder isso, mesmo que ainda viva por muitos anos e me transforme em um velho alquebrado com muitos cabelos brancos e poucos dentes.
- Potter, para você, é como Aphros, então! Aphros é assim, para Jody e para mim. Todas as coisas inesquecíveis que me aconteceram na vida foram boas porque aconteceram em Aphros, ou me fazem lembrar de lá. O sol, as casinhas brancas, o céu azul, o vento que soprava o tempo todo do mar, o cheiro penetrante dos pinheiros, e os gerânios em grandes vasos. - Ela fez uma pausa. - Como era o seu irmão que morreu? Era parecido com você?
- Era uma pessoa muito boa, o sujeito mais legal do mundo, e não era parecido comigo.
- Como era ele?
- Tinha o cabelo vermelho, e se enterrava no trabalho até o pescoço, aqui em Potter. Era um bom fazendeiro... Era um bom homem.
- Se Angus também fosse assim, as coisas teriam sido tão diferentes...
- Se Angus fosse como o meu irmão, você e Jody jamais teriam vindo até a Escócia procurá-lo, jamais chegariam a Potter no meio de uma nevasca, e eu jamais teria conhecido você... quero dizer, vocês.
- Oras, isso não pode ser assim uma coisa tão boa.
- Bem... É, sem dúvida, o que a Senhora Cooper chamaria de uma "experiência nova".
Riram ao mesmo tempo. A risada foi interrompida por uma batida na porta, e quando Hermione disse "Entre!", a porta se abriu devagar e apareceu a cabeça de Jody na fresta.
- Jody!
- Harry... - E entrou devagar no quarto. - A Senhora Cooper mandou avisar que o jantar está pronto.
- Minha nossa, já é tão tarde assim? - Harry olhou para o relógio. - Tudo bem, já estou descendo.
Jody foi andando até o lado da cama da irmã e perguntou:
- Você está se sentindo melhor agora?
- Sim, muito melhor.
- Como é que você está indo com a montagem do quebra-cabeça? - perguntou Harry, se levantando e pegando a bandeja, enquanto caminhava em direção à porta.
- Completei mais um pedaço da figura, mas não fiz muito depois daquela hora.
- Vamos sentar lá, nem que leve a noite toda, até terminarmos. - E virou-se para Hermione. - Você vai dormir agora. Nós nos encontramos de manhã.
- Boa-noite - disse Jody.
- Boa-noite, Jody.
Depois da saída deles, Hermione desligou o abajur. A luz das estrelas brilhava ao fundo da janela, que estava com a cortina entreaberta. Ouviu-se o pio solitário de um maçarico na noite, e uma rajada súbita de vento circulou, movimentando as pontas dos pinheiros. Hermione já estava quase dormindo, mas, antes de finalmente se deixar adormecer, dois importantes e intrigantes pensamentos lhe passaram pela cabeça.
O primeiro era que, depois de todo aquele tempo, seu caso com Draco Malfoy estava finalmente encerrado. Ela conversara a respeito dele, pronunciara seu nome, mas a magia acabara totalmente. Sua presença ficara no passado, morta e enterrada, e era como se um imenso peso estivesse sendo retirado dos seus ombros. Sentia-se livre novamente.
O segundo pensamento era ainda mais estranho. É que, embora ela tivesse contado a Harry tudo sobre a sua vida, não conseguira sequer mencionar o nome de Neville. Ela sabia que deveria haver uma razão para isso... Sempre havia uma razão para tudo... Só que Hermione já estava dormindo antes de ter tempo de tentar descobrir qual poderia ser.
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N;A? Mais tarde posto uma nota da autora esclarecedora p vcs, ok? Por enquanto, aí está o capitulo!
[com pressa...]
bjos
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