A marca negra
Draco acordou bem cedo no outro dia pela manhã, ele estava realmente ansioso pela chegada de Voldemort. Vestiu-se com uma das suas melhores vestes, que, de acordo com ele era uma escolha difícil, pois não havia uma roupa sua que era de segunda mão e foi tomar seu café da manhã, seu pai já estava lá.
- Bom dia, filho! Vejo que também está esperando a chegada de Voldemort!
- Claro! Que horas ele chega? - disse jovialmente Draco, sentando-se a mesa.
- Isto ele não comunicou... Por isso que acordei cedo, para espera-lo. - Lúcio concluiu levantando-se da mesa.
Neste instante uma coruja entra pela janela, largando uma carta em frente a Draco.
Lúcio e Draco se entreolham com desconfiança, então Draco abre a carta.
"Draco Malfoy
Não sei se é seguro para você eu enviar esta carta, mas como eu acho que todos devem estar dormindo agora, não causará graves problemas...
Eu sinto muitas saudades suas... Você está bem?
Preciso falar com você logo... Pessoalmente.
Hermione Granger"
- É uma carta da Granger! - Draco disse surpreso - Ela parece ter algo importante a dizer...
- Deve ser alguma besteira! - Lúcio disse rapidamente - Uma sangue-ruim não deve ter nada importante a dizer! Quem sabe ela queira lhe dizer que te ama? – Lúcio riu alto
Draco, como sempre, não gostou da brincadeira e amarrou a cara.
Neste instante eles ouviram um barulho na sala principal.
- Vamos lá! Deve ser ele! - Lúcio disse, caminhando rapidamente em direção a porta.
- A essa hora? - Draco disse confuso.
- Voldemort gosta de chegar antes do amanhecer!
Então Draco bebeu rapidamente um copo de suco e foi atrás do pai, deixando a carta de Granger para trás.
Quando os dois chegaram na sala principal, viram um homem, estava de costas, usando uma capa preta, parado no meio da sala.
- Eu sabia que vocês já estariam aguardando minha chegada... - disse o homem, virando-se.
- Mestre Lord Voldemort... - disse Lúcio, mais simpático do que o habitual – receio que queira falar com o Draco – neste instante ele puxou o menino que estava caminhando lentamente.
- Sim, sim. Pelo que vejo, ele parece ser um menino muito poderoso.
- E usarei todo o meu poder sendo leal ao senhor. - Draco respondeu seriamente, sentindo a mão de seu pai apertar seu ombro.
- Ótimo... - concluiu Voldemort, e então começou a caminhar ao redor da sala - Você já tem provado sua enorme utilidade agora, garoto, mesmo estando em Hogwarts.
- Este é meu último ano lá. - Draco se adiantou em falar, mas teve de admitir a si mesmo que estava nervoso, mas satisfeito por Voldemort estar ali.
- Creio que seu pai lhe deu uma boa instrução desde jovem, sobre Comensais da Morte e Magia Negra...?
- Certamente! - Lúcio disse.
- Então... - Voldemort disse parando de andar e olhando para eles - Esta na hora de resolvermos tudo sobre o plano, pois é para isso que eu tive de vir até aqui!
- Claro! Sentem-se - disse Lúcio.
Então eles sentaram-se e Draco começou:
- Voldemort, eu gostaria de receber suas instruções.
- Creio que você saberá o que fazer! Pois já deve saber usar a varinha...
- Basta fingir que ela não funciona... - disse Lúcio.
- Certamente! - concordou Voldemort - E pelo que vejo, o que Potter quer é combater magia negra com magia negra e a Varinha Obscura é ideal para isso. - Voldemort falou calmamente - Mas o que ele não imagina é que existem traidores envolvidos...
- Eu e...? - Draco disse em tom de questionamento.
- Não pode ser revelado por enquanto. - Voldemort disse encerrando o assunto.
- Você saberá na hora certa. - Lúcio completou.
- Voltando ao assunto... - Voldemort falou irritado - Eu vim aqui para saber o que você acha da situação, pois você convive com o Potter...
- Ele já esta bem confiante sobre o que fazer para salvar Sirius. - Draco disse - O seu homem em Hogwarts esta fazendo um ótimo trabalho! O Potter confia plenamente em mim... A Granger confia até mais - disse sorrindo - Mas aquele Weasley... Ele não está acreditando... tenho certeza que ele poderá estragar tudo. Vive dizendo que eu devo estar envolvido com essa história.
Antes que Voldemort pudesse falar eles ouviram um barulho na lareira e viraram-se rapidamente para ver o que era. Parecia ser um homem.
- Desculpe senhores... Lareira errada... - ele disse apanhando os óculos do chão.
Voldemort olhou para o homem com desconfiança e uma certa repugnância. Quando o homem colocou os óculos e olhou para as pessoas na sala, deu um salto.
- Meu Deus...! - disse apavorado - V... V... Você está aqui...! Não... Não me mate! Por... Por favor, eu posso...
E antes que o homem pudesse concluir sua frase, Voldemort ergueu a varinha, não havia piedade em seus olhos.
- Ava...! - Voldemort sussurrou calmamente mas alguém foi mais rápido.
- Avada Kedrava – gritou draco que estava em um outro canto da sala.
O homem arregalou os olhos e caiu no chão.
- Malfoy, você está me surpreendendo – disse Voldemort com um sorriso no rosto – Aquele... – e apontou para o homem caído no chão –Deveria ser um sangue-ruim inútil... iria matá-lo mas você foi mais rápido.
- Não queria que o senhor perdesse o rumo da conversa, mestre – disse Draco fazendo uma reverência.
Então um feitiço da varinha de Voldemort fez o corpo desaparecer.
- Agora ele vai chegar ao seu destino... - Voldemort falou - Só que morto. Quem manda ser idiota?
- Eu que o diga! - Lucio disse rindo com Voldemort - Este sangue-ruim na minha casa! Foi bem feito!
Draco riu, até que Voldemort olhou seriamente para ele.
- A segunda coisa que me trouxe até aqui... Foi para testar sua fidelidade! - Voldemort disse sério.
- Eu achei que Lord Voldemort teria algo mais importante para o trazer até aqui! - Lúcio disse sorrindo levemente.
- E... Como? - Draco perguntou.
- Simples... A Marca Negra! - Voldemort disse calmo - Vou gravar em seu braço hoje.
- Claro! Ele já está saindo de Hogwarts! Já estava na hora! - Lúcio disse.
- Está bem... - Draco concordou.
Então Draco puxou a manga das vestes e estendeu o braço para Voldemort, que pegou a varinha e tocou no braço de Draco, ele sentiu um calor imenso apenas onde a varinha estava tocando.
- Pronto! Agora eu te nomeio um comensal da morte. E espero que sejas tão fiel quanto dizes. - Voldemort disse, guardando a varinha.
Draco olhou para seu braço e lá estava ela, a Marca Negra, igual à de seu pai.
- Lord Voldemort... E se alguém em Hogwarts ver? - Draco perguntou preocupado.
- Não se preocupe com isso... Snape não esconde a sua marca?
- É... - Draco disse.
- Ninguém verá se você ter cuidado. - Voldemort disse se levantando.
Neste momento Narcissa entra na sala, Lúcio e Draco estavam se levantando.
- Olá Lord das Trevas... - ela disse - Desculpe-me entrar assim na sala, não sabia que o senhor estava aqui.
- Tenha mais cuidado da próxima vez... - Voldemort respondeu enquanto passava por Narcissa, em direção a porta, por onde saiu.
Lúcio e Draco foram atrás de Voldemort.
- Eu vou embora agora... Tenho coisas importantes para resolver... - Voldemort disse no corredor, virando-se para olhar os Malfoy.
- E o que eu faço com o Weasley se ele não deixar o plano correr como deve?
- Bom, se isso acontecer você me avise que eu lhe dou as ordens.
Então Voldemort aparatou.
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