Um verdadeiro Malfoy
Ao chegar no dormitório, Draco pegou o pergaminho e escreveu para seu pai:
Lúcio Malfoy
Esta pessoa que está nos ajudando em Hogwarts é estremamente eficiente, veja, agora sou o novo “amigo” do Potter (pelo menos é o que ele pensa).
Mas não escrevi para dizer isso. É sobre o Weasley, ele está duvidando muito. Não sei o que farei. A Granger está sob o meu controle, afinal, sou o novo “namorado” dela. Hahahahahaha. Tão bobinha, usei aquele feitiço que você me ensinou, parece que ela está apaixonada pelo bonitão aqui.
Qualquer outra noticia irei lhe informar
Draco Malfoy
E assim foram passando os dias, Hermione e Draco continuavam a se encontrar em segredo, se conhecendo cada vez melhor, pelo menos era o que Hermione pensava, até que começou a chegar a época de Natal.
- Hoje eu direi a todos vocês as suas notas na minha matéria até agora! - disse Snape - Espero que contem aos seus pais antes de receberem seus presentes. - completou em tom cínico.
Então Snape começou a falar as notas de todos os alunos.
- ...Draco Malfoy 100! - disse com um sorriso.
Então prosseguiam os nomes... Até...
- ...Hermione Granger 89! - disse com sarcasmo.
- 89? Deve estar errado! - gritou Hermione.
- Não está! Acho que o título de monitora-chefe não esta no lugar certo... – disse Snape olhando para Draco – pelas notas atuais, Malfoy deveria ter o cargo
No momento em que Draco ouviu a nota de Hermione, não pode conter a expressão de triunfo, que disfarçou quando Hermione olhou para ele. E assim prosseguiu o dia, Draco estava indo perfeitamente bem em todas as matérias, para dizer a verdade, suas notas passavam todas as de Hermione.
Mas, isso era o de menos para ele agora, que só pensava nos planos de Voldemort, que começariam a funcionar no Natal, Draco já havia mandado uma coruja para Voldemort logo que descobriu tudo sobre a tal varinha obscura. Voldemort estava muito satisfeito e disse que provavelmente iria para a mansão dos Malfoy no Natal para conversar pessoalmente com Draco sobre tudo.
Amanhã ia ser o dia em que todos iriam para suas casas, Draco mal podia esperar, quando todas as aulas terminaram, Hermione veio falar com Draco.
- Draco... Vou sentir saudades suas! - disse ela
- É pouco tempo! - Draco falou, fingindo gostar do assunto.
- Mas eu estou preocupada com você! Você vai ter que pegar a varinha obscura!
- Não se preocupe!
- Hermione! Draco! - gritou Harry do outro lado do corredor - Vocês estão aí!
"Não... Isto que você está vendo é uma alucinação! Nós estamos na Austrália, Idiota!" Foi o que Draco pensou, mas não pode dizer, ao invés disso ele apenas sorriu.
- Nós precisamos combinar como vamos nos comunicar se acontecer algo errado com a varinha! - disse Harry.
- Se algo acontecer eu mando uma coruja! - Draco falou.
Neste instante Filch aparece no corredor.
- Parem de vadiar pelo corredor! Vão para seus dormitórios agora! Ou vão fazer algo de útil! - gritou Filch.
Então eles tiveram que deixar o corredor para ir arrumar suas malas para a viagem de amanhã.
Draco, como sempre, escreveu para seu pai:
Lúcio Malfoy
Ótimas notícias, as notas da sangue-ruim baixaram muito, e é claro que eu sou o melhor aluno agora, creio que logo logo ganharei o titulo de Monitor-chefe. Até amanhã
Draco
A noite passou rapidamente, e agora todos os alunos, com exceção de alguns que iriam ficar na escola, já estavam embarcando no expresso de Hogwarts, iria ser uma longa viagem!
Draco entrou e sentou na mesma cabine de Crabbe e Goyle.
- E aí, Draco! - falou Crabbe animado.
- Vocês sabem que eu não podia estar melhor! - riu Draco
- Acho que este ano a taça de quadribol será nossa! - falou Crabbe, para mudar de assunto.
- Claro que será! Estamos liderando! - falou Goyle, de maneira óbvia.
- E ainda mais comigo de apanhador! - Draco disse de jeito superior.
- E capitão! - disse uma voz feminina a porta, era Pansy.
- Oi! - Falaram os três garotos
- Olá! - ela respondeu entrando na cabine e sentando ao lado de Draco.
Então eles começaram a conversar e comer chocolates toda a viagem, até que chegaram. Draco desceu do expresso de Hogwarts com sua bagagem, Lúcio Malfoy estava esperando a chegada de Draco. Draco foi até o pai.
- Voldemort me disse como você está agindo, me deixa orgulhoso! - falou Lúcio sem muita expressão, apenas com um pequeno sorriso - E suas notas... - agora falava com uma expressão mais séria – Parabéns, você é um verdadeiro comensal, além de servir o Lord das trevas, também consegue abaixar as notas da monitora-chefe. Você é um verdadeiro Malfoy.
Então, Granger passou com seus pais ao lado deles, ela ficou olhando para Draco, que retribuiu um sorriso, e logo que a garota sumiu de vista Lúcio falou:
- Vamos com o carro trouxa até aquela rua sem movimento aí aparatamos. - Lúcio disse com naturalidade - Quero saber de tudo logo!
Então assim eles fizeram, e rapidamente já estavam de volta a mansão Malfoy.
- Voldemort me avisou que virá nos visitar para falar comigo sobre o plano. - Draco falou logo que entraram em casa.
- Ele mandou uma coruja para mim, dizendo que chegará amanhã. - Lúcio completou.
- Vamos lá pegar a varinha obscura. - Draco falou maliciosamente.
- Ah é! Os patetas querem a varinha! Mas eles não têm poder para usa-la! - Lúcio disse
- Eles querem que eu use! Porque descobriram sobre aquele feitiço de família. - Draco disse desanimado - Esperava que nunca descobrissem! Assim aquele Potter já morria logo que tocasse na varinha!
- Mas isso não é problema seu, Voldemort quer matar o garoto. Mas vamos lá pegar a varinha depois do jantar! Pois estou com fome!
Então os elfos serviram o jantar, Narcisa desceu logo e jantou junto com Lúcio e Draco. Ela era uma mulher de poucas palavras, apenas cumprimentou o filho e começou a jantar.
- O que faremos com o pateta do Weasley? - Draco falou para quebrar o silêncio, após beber um gole do vinho em sua taça.
- Não sei, pensamos que a Granger ia dar problema, mas foi o Weasley. Que tal vc namorar ele também?- Lúcio falou em um tom debochado
- Nem me diga isso! – Draco respondeu bravo, pois não gostou da brincadeira.
- Não fique assim Draco, você sabe que é brincadeira – Lúcio ria - Não se preocupe tanto com o Weasley! Do jeito que o Potter e a Granger estão confiando em você, se o Weasley discordar, eles até brigarão, pois para o Potter o padrinho é mais importante do que qualquer coisa
- Filho... - começou Narcissa - Você esta namorando aquela garotinha?
- A Granger? Infelizmente sim. Por que?
- Cuide-se! Imagine que desgraça para a família... Um filho de um Malfoy com uma... Uma qualquer! - concluiu Narcissa.
- Se isso acontecesse seria o fim! - Lucio falou abruptamente.
- Eu estou tomando precauções... Creio que tenha poucas chances disso acontecer! Não se preocupem!
- Se acontecer... Você sabe as regras! Teremos de sacrifica-lo!
- É... É o nome da família! - disse Narcissa em tom de consolo.
- Eu sei... - Draco disse, desta vez bem sério.
Então eles terminaram o jantar e Draco rapidamente lembrou o pai da varinha.
- Vamos lá agora então! - Lucio falou
Lúcio foi com Draco em direção à sala, através de um corredor largo, iluminado apenas com algumas tochas, o que deixava os olhos de Draco com um brilho especial. As capas dos dois voavam suavemente para trás enquanto caminhavam, até que chegaram, desceram uma escada e se depararam com uma enorme porta de madeira, selada com ferro.
Lucio pegou a varinha e começou a desfazer os feitiços que lacravam a porta, quando a porta abriu, era um lugar bem sombrio, que Draco já conhecia bem, havia muita artes das trevas lá.
- Vou deixar você dar uma olhada na varinha, mas acho que é mais seguro deixa-la aqui.
- É, concordo. Só quero ver ela!
Então Lúcio entrou na sala e foi em direção a um baú bem antigo, que possuía um grande cadeado, murmurou alguns feitiços, o que fez o baú se abrir. Lá estava ela, sobre um veludo vermelho e antigo, a varinha obscura, o que fez Draco sorrir.
- Essa é uma varinha para bruxos de muito poder Draco... Alguns acham que qualquer um podia usar, mas não era bem assim, a varinha escolhe se a pessoa é apta.
- Por isso você nunca me deixou toca-la enquanto treinava com ela?
- Exatamente. Mas agora... Agora acho que você pode! Sinto seu poder! A ambição brilha em seus olhos quando olha para ela!
- Vou pegá-la!
- Mas você tem que estar ciente... Se a varinha não te achar apto... Ela lançará um Avada Kedavra letal em você!
- Mas... Eu acho que eu posso usar!
- Você tem o poder necessário! Eu sei! Mas não é só isso! Ela também vai avaliar você, sua ambição! Você sabe do que ela é feita!
- Eu sei que estou apto! O que eu mais quero é sentir o poder desta varinha!
- Você é um Malfoy! Não me decepcione!
- Não irei.
Então Draco pegou a varinha, neste exato momento uma luz saiu da varinha, uma luz verde... Mas não era um feitiço, esta luz apenas rodou ao redor de Draco, tornou-se vermelha e retornou a varinha.
- Perfeito! - Lucio disse com orgulho.
- O Potter jamais poderia usar isto!
- Creio que não! Mas aquela Granger... Ela tem ambição... Se você a provocar demais, eu acho que talvez ela conseguisse! Mas ainda teria o feitiço de família que a mataria instantaneamente!
- Então não teremos problemas!
- Exato!
- Mas eles estavam tentando descobrir um feitiço para desfazer esse feitiço de família!
- É improvável que consigam, o feitiço só pode ser anulado por alguém da família
- É bom que eles nem descubram isso, se não vai sobrar para mim.
- Pode ter certeza que em nenhum livro em Hogwarts irá mencionar isso. É magia muito avançada, fico surpreso que havia livros falando sobre essa varinha, mas creio que seja para História da Magia.
Então eles guardaram novamente a varinha e cada um foi para seu respectivo quarto dormir, amanhã Voldemort viria.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!