Bolsa? Que Bolsa
- Lily, onde você esta?- Perguntou Thomas, subindo as escadas de casa, enquanto tirava a gravata e desabotoava os primeiros botões da camisa social. – Lily? – Perguntou mais uma vez entrando no quarto da morena.
- Aqui... – Ouviu a voz de Lily, que vinha do banheiro da suíte. A porta estava aberta então... O que viu o fez perder o chão. Lily estava na banheira, os cabelos molha-dos, a espuma cobrindo o corpo, mas deixando ver o colo suave da morena.
- Desculpe, eu não sabia que você estava tomando banho. – Disse Thomas vi-rando de costas, mas deparando-se com o espelho em cima da pia, que ficava de frente para a banheira e por isso ainda podia ver a morena.
- Ok... – Disse Lily rindo da reação de Thomas, mas ao mesmo tempo estra-nhando. – O que você queria?
- Preciso que você me faça um favor, e é muito importante pra mim. Por isso, pense muito bem antes de dizer não, ok? – Disse Thomas rápido.
- Antes de qualquer coisa, deixe de ser ridículo e olhe para mim. – Disse Lily. – Sente-se aqui na borda da banheira e esfregue minhas costas. – Completou lhe ofere-cendo uma esponja de banho.
- Eu tenho novos investidores. Eles são japoneses, e por isso não sabem nada da minha vida. E isso é muito importante. – Disse o loiro começando a esfregar as costas de Lily, que estremeceu ao primeiro toque. – Eu preciso oferecer um jantar aqui em casa, e...
- É só me dizer quando que eu durmo na casa dos meus pais. – Disse Lily cor-tando o loiro e retirando a esponja da mão do mesmo. – Já disse que não quero te atra-palhar.
- Me dá esta esponja aqui Lily, não é nada disso... – Falou Thomas, mas antes que pudesse completar caiu dentro da banheira, já que Lily puxou a esponja para si e o desequilibrou.
- Você esta coberto de espuma. – Disse Lily gargalhando. Não dava para ficar chateada com o loiro ao ver a aquela cena cômica.
- Não posso dizer o mesmo sobre você. – Disse Thomas olhando para os seios da morena, que haviam sido descobertos pelo movimento da água.
- Gostou? Não preciso mais de feitiço de correção plástica. – Disse Lily desini-bida, como sempre.
- Nunca precisou. – Disse Thomas posicionando atrás de Lily, e voltando a es-fregar as costas da morena, sem sair da água.
- Eu sei... – Disse rindo, mas frustrada por não ter despertado desejo no loiro. – Mas me diga, quando vai ser este jantar?
- Antes disso. Eu ainda não te pedi o favor que queria... Você é muito apressada, sempre achando que eu te quero pelas costas. Eu preciso que você finja ser minha espo-sa. Não precisa cozinhar, e por favor, não o faça! –Disse Thomas rindo, para provocar a morena. Na verdade Lily cozinhava muito bem, mas ele nunca admitiria que ela fazia algo melhor que ele.
- Deixa de ser engraçadinho... – Disse Lily batendo em Thomas. – E tira este sapato, completou tirando os sapatos sociais de Thomas, e jogando-os encharcados para fora da banheira, junto com as meias.
- Quer que eu tire o resto da minha roupa também? – Perguntou Thomas, já ti-rando a camisa que realmente o incomodava, grudando em seu corpo.
- Poucas pessoas tomam banho de roupa... – Disse Lily como se aquilo fosse muito óbvio. Thomas desabotoou o cinto e a calça e Lily terminou puxando a peça de roupa, ainda de costas para o loiro. – Se importa de ficar de cueca?
- Sem problemas... Apesar de achar injusto, já que você não esta de calcinha. – Disse Thomas rindo.
- Mas eu já te recompensei quando deixei você dar uma olhada nos meus seios. – Disse Lily também rindo.
- Boa troca... – Disse Thomas, descendo a mão com a esponja pela barriga de Lily.
- Então eu serei a Senhora Malfoy por uma noite? Interessante... – Disse Lily sorrindo, ao sentir a mão desarmada de espoja de Thomas acariciar seu braço esquerdo.
- Shiii... – Disse Thomas no ouvido de Lily. – Me deixa te sentir... Como eu fa-zia antes.
- Thomas. – Suspirou Lily ao sentir os lábios de Thomas percorrer seu pescoço, e a mão antes na barriga percorrer as coxas.
- Eu não consigo me segurar perto de você. – Disse Thomas no ouvido da more-na, a puxando para perto de seu corpo. – Olha o que você faz comigo... – Completou referindo-se a excitação evidente.
- É bom saber que ainda consigo te fazer ficar excitado. – Disse Lily passeando suas mãos por todos os lugares do corpo do loiro que conseguia alcançar estando de costas para ele.
- Você só pode estar brincando... Acho que eu nunca te quis mais do que nestes últimos meses. – Disse Thomas apertando os seios de Lily com as duas mãos.
- Pensei que não ia nunca mais conseguir te tirar do controle... – Disse Lily a-baixando a cueca de Thomas lentamente, e começando a excitá-lo mais, ouvindo-o ge-mer. – Todos estes meses andando quase nua pela casa, inventando desculpas para dor-mir do seu lado...
- Não tem problema nós fazermos isso? – Perguntou Thomas com o pouco de sanidade que lhe restava. – Pro bebê?
- Eu li que faz bem pro bebê. Pra mim eu tenho certeza que faz muito bem. – Disse Lily sentindo Thomas lhe acariciar.
- Acho que o pai do bebê deve garantir o bem estar dos dois então. – Disse Thomas beijando Lily com desejo. Sentiu então um líquido viscoso sair do canal vagi-nal de Lily, e não parecia ser a lubrificação da morena.
- Oh Merlin, agora não! – Disse Lily assustada.
- Eu pensei que ejaculação precoce fosse problema exclusivo dos homens. – Disse Thomas confuso com a reação da morena.
- Não foi isso Thomas. Acho que... Na verdade eu tenho certeza. – Disse Lily muito calma. – Minha bolsa estourou.
- Bolsa? Que bolsa? – Perguntou o loiro, mas de repente a cor sumiu de seu ros-to. – Oh meu Merlin! Me diz que é brincadeira... O que é isso? Primeiro de Abril ou algumas coisa parecida? Primeira a gente quase transa, depois de meses sem nem um beijo descente. Agora você diz que o bebê vai nascer?
- Cala a boca Thomas. – Disse Lily levantando-se da banheira. –Ouça bem o que eu vou falar. Você vai se vestir, e eu também. Quando terminar, e faça isso rápido, você vai me levar ao St. Mungus e chamar a tia Luna. Você entendeu? – Perguntou Lily se-gurando o rosto de Thomas entre as mãos.
- Ok. Eu não vou me desesperar. – Disse Thomas respirando fundo. – Você pre-cisa de ajuda? – Perguntou Thomas levantando-se da banheira e ajudando Lily a andar até o quarto, ao mesmo tempo em que a enxugava.
- Não... Coloca uma roupa pelo amor de Merlin. Eu sou tão boazinha com este bebê e ele resolve vir logo agora? – Disse Lily vestindo uma calcinha, enquanto Thomas saia correndo para se vestir.
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- Bom dia. – Disse Sol entrando no gabinete eleitoral de Kevin.
- Sol. – Disse Kevin. – Você não imagina o quão aliviado eu estou por você que-rer falar comigo.
- Na verdade não sou eu que quero... Eu recebo para isso. – Disse Sol esticando a mão para Kevin em uma pose profissional. – Eu vou ser a jornalista da sua campanha. Acho que o Ministério lhe informou que a campanha será monitorada pela Mídia, certo?
- Meu avô comentou, mas eu não sabia que seria você. – Disse Kevin surpre-so,cumprimentando a loiro com um aperto de mãos.
- Realmente não sei se ele estava ciente. – Disse Sol. – Preciso lhe passar as re-gras desta cobertura. – Completou lhe entregando um pergaminho com a letra que ele reconheceu ser dela.
- Você vai me acompanhar nos dias úteis, horário comercial. Irá cobrir somente os compromissos ligados a campanha. – Disse Kevin passando os olhos pelo pergami-nho. – Não deve ser argüida sobre sua opinião quanto a qualquer assunto. Isso é um absurdo Sol. Se tem alguma vantagem nesta história é ter você ao meu lado. Eu me sin-to um peixe fora d´agua. E você sabe muito mais sobre política do que eu.
- Você deve ser eleito por seus próprios méritos, e não por ter alguém preparado ao seu lado. – Disse Sol. – Se eu quisesse ser Ministra eu me canditaria ao cargo.
- Pois essa não é má idéia. – Disse Kevin. – Você ganharia disparado de mim. E me livraria deste absurdo que meu avô inventou.
- Você tem potencial. – Disse Sol dando de ombros, mas olhando para seu lap-top, aberto sobre a mesa de Kevin. – Eu ainda não recebi sua agenda. Pode me passar o contato da sua secretária?
- Eu não tenho uma. – Disse Kevin.
- Kevin Weasley! Você é o único candidato a Ministro, e a única esperança do seu avô de que tudo o que ele fez até hoje não seja destruído. Então, por favor, não se faça de vítima e use o seu cérebro privilegiado para pensar em uma boa plataforma. – Disse Sol fechando o lap top e olhando agora diretamente para o loiro. – Fora deste ga-binete existe uma comunidade bruxa que precisa de você.
- Eu só preciso de tempo para me acostumar com esta nova situação. – Disse Kevin deitando sobre os braços. – E no final você tinha razão. Meu avô queria mesmo me jogar no meio dos leões do Ministério.
- Você é o único neto dele. E por mais que nos últimos dias nossa relação tenha mudado categoricamente eu ainda acredito que você seja uma boa pessoa. – Disse Sol, mas foi interrompida por seu celular tocando. – Fala Thomas. Ela deve estar no St. Mungus uma hora desta, e lá ela desliga o celular. Alguma coisa com a Lily? Oh Meu Merlin! Estamos indo para ai... Pode deixar que eu ligo para os outros, concentre-se na Lily. – Disse Sol animada.
- O que foi? – Perguntou Kevin curioso.
- Thomas ligou perguntando da minha mãe. A Lily entrou em trabalho de parto! Precisamos ir para o St. Mungus. – Disse Sol guardando sua coisas, enquanto Kevin vestia o paletó.
- É melhor irmos via flu. – Disse Kevin segurando a mão de Sol,enquanto joga-va o pó na lareira e gritava: - ST. MUNGUS. – Um gostoso formigamento passou pelo corpo dos dois e as mãos não se desuniram mesmo depois de terem sentido o chão aos seus pés. – Saíram correndo pelos corredores do hospital. Ainda de mãos dadas.
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- Como ela esta? – Perguntou Sol, enquanro Kevin começava a ligar para todos avisando sobre Lily.
- Ela esta ótima... Super calma! _ Disse Mione rindo. – Mas o Thomas esta uma pilha de nervos.
- Eu não acredito que vou ser avó! Eu tenho cara de avó Sol, diz pra mim!? – Disse Ginny ao lado de Draco.
- Vim o mais rápido que consegui... Estava no meio da aula do quinto ano. – Disse Harry. – Eles fizeram uma festa quando souberam que eu ia ser avô, e dificultou muito minha saída de Hogwarts. – Disse Harry ofegante. –O bebê já nasceu? – Neste momento um grito de Lily pode ser ouvido.
- Acho que isso responde a sua pergunta. – Disse Draco. – Fique calmo, o Tho-mas esta lá dentro com ela.
- Eu estou calmo... – Disse Harry respirando fundo várias vezes.
- Harry, você é o avô. Não o pai. – Disse Mione. – Por isso não desmaie.
- Toma Ginny. – Disse Rony que chegava com uma caneca fumegante. – Chá de Camomila. Vai te acalmar...
- Rony... A Sol chegou. – Sussurrou Mione para o ruivo, que viu a filha sentada ao lado de Kevin, ambos falando no celular. Pareciam estar avisando aos amigos sobre a novidade.
- Eu vou falar com ela. – Disse Rony confiante, mas com o rosto carregando uma expressão um pouco apreensiva. – Olá Princesa. – Disse ao perceber que sol havia desligado o celular, com um sorriso no rosto.
- Olá pai. – Disse Sol um pouco fria, mas já mais receptiva.
- Oi tio Rony. – Disse Kevin levantando-se.
- Pode ficar Kevin, eu não mordo. – Disse Rony sorrindo. – Vocês vieram jun-tos, certo?
- Eu estou somente cobrindo a campanha eleitoral do Kevin, fique tranqüilo. – Disse Sol um pouco mais fria do que antes.
- Aliás, não consegui ainda lhe dar os parabéns. – Disse Rony apertando a mão do sobrinho.
- Não sei se mereço. Mas de qualquer jeito muito obrigado. – Disse Kevin sem graça. O mundo por acaso tinha virado de ponta a cabeça?
- Eu sei que estão acusando seu avô de Nepotista e coisas do gênero, mas quan-do virem que você foi uma ótima escolha irão esquecer essa história. – Disse Rony. Ke-vin ficou sem graça. Sol levantou-se resmungando algo como: “Agora vocês são melho-res amigos, não é”.
- Me diz que é verdade! Não é alarme falso! – Disse Anne que chegava junto com Irvy, as duas com seus jalecos brancos de laboratório.
- É verdade! – Disse Sol que encontrara com as amigas quando se dirigia para perto de seus tios. – A Lily vai ter o bebê! – Completou, e as três começaram a pular no meio do corredor abraçadas.
- É verdade? – Gritou Lua do final do corredor, enquanto vinha correndo com Jason.
- Eu vou ser titia! – Gritou Anne correndo para abraçar Lua, junto com as outras.
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- Meu Merlim... Ela vai morrer de tanto gritar! – Disse James nervoso do lado de fora da sala de parto. – Já faz umas duas horas que eles estão lá dentro.
- O seu parto durou cinco horas James... – Disse Harry. – A Luna precisou te desvirar, porque você estava confortavelmente sentado.
- O parto da Lily foi tão rápido que quase não deu pra chegar no hospital... E quando eu deitei na cama já estava na hora. – Disse Mione rindo e lembrando. – E eu juro que eu vi aquele sorrisinho sarcástico nos lábios dela quando vi o rostinho dela pela primeira vez.
- Ah... A Anne era tão bonitinha. Ela nasceu dormindo. – Disse Ginny abraçan-do a filha, que riu.
- Já o Thomas fez questão de avisar até a Merlin que tinha nascido. – Disse Dra-co rindo. – Como berrava.
- Mas era o bebê mais bonito do berçário. – Disse Mione.
- Eu não gosto nem de lembrar do parto das meninas... – Disse Rony com o rosto entre as mãos. – Naquele dia eu pensei que a Luna não ia agüentar. Imagina uma mulher do tamanho dela ter duas crianças ao mesmo tempo! Ela é muito mais homem do que eu. – Completou Rony, fazendo Sol e Lua rirem.
- Mas vai dizer que não recompensou depois que você viu o rostinho das duas? – Disse Amanda, que havia chegado há pouco mais de meia hora com Jorge. – Depois de toda aquela dor, você vê aquela coisinha pequenininha... Dá uma vontade louca de cho-rar.
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- Lily, agora não tem mais jeito. – Disse Jasmine, que pela primeira vez coman-dava um parto. – Você esta com doze centímetros de dilatação e eu estou sentindo a cabeça dele.
- Tira ele daí... – Disse Lily já suada e com lágrimas rolando em seu rosto. – Me deixa ver meu filho de uma vez... Tem alguma coisa errada com ele!
- Lil´... Olha pra mim. – Disse Thomas segurando o rosto da morena. – Ele esta-va enrolado com cordão umbilical, mas agora esta tudo bem. Ele vai nascer e nós vamos ser muito felizes, agora agüenta mais um pouco... Eu sei que você consegue.
- Eu quero tanto te dar esse filho... Mas eu não consigo. – Disse Lily gritando.
- Lily... A cabeça saiu... Vocês fizeram um ótimo trabalho. Parabéns! – Disse Jasmine. – É um menino. – Um choro alto foi ouvido pela sala e também fora dela.
- Aqui esta mamãe e papai. – Disse a enfermeira, entregando um pequeno em-brulho azul nos braços de Lily.
- Merlim. Olha como ele é pequeno.- Disse Lily assustada, ainda fraca.
- Obrigada. – Sussurrou Thomas no ouvido da morena. – É o melhor presente da minha vida. – Completou observando os cabelos finos, loiros e despenteados do filho.
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- É um menino. – Disse Thomas saindo da sala de parto e sorrindo abertamente. Ainda com a roupa de cirurgia, assim como Jasmine. Logo que pode abraçou o pai.
- Parabéns! – Gritaram todos ao mesmo tempo abraçando o loiro.
- E como ela esta? E o bebê? – Perguntou Harry.
- Ela esta bem... – Disse Jasmine sorrindo. – Ocorreram algumas complicações. O bebê estava enrolado com o cordão umbilical, mas ela foi muito corajosa. Era arrisca-do usar poção anestesia então ela teve que sentir toda a dor.
- Tadinha da minha filha. – Disse Mione com as mãos na boca.
- No final ela não tinha mais forças para empurrar, então eu tive que puxar o bebê antes que ele sufocasse. – Disse Jasmine. – Tia Luna ainda não sabe que o bebê nasceu?
- Ela ainda esta em cirurgia. – Disse Lua observando um painel mágico que dizia a localização dos médicos.
- Eu sei que a Lily queria que ela fizesse o parto, mas era arriscado esperar. – Disse Jasmine sem graça.
- Você ta brincando? Você foi demais! – Disse Thomas rindo.
- Ela é demais. – Disse Sirius sorrindo para a loira. Mesmo suada e descabelada, com a roupa completamente suja de sangue ela ainda era a mulher mais bonita daquele hospital.
- Em meia hora vocês podem ir ao quarto conhecer o mais novo Malfoy... – Dis-se Jasmine, sorrindo com o comentário de Sirius, mas fingindo não ter sido afetada.
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- Para a mãe mais linda do mundo. – Disse Thomas colocando um cordão com um pequeno pingente de água marinha em seu pescoço. – Tinha comprado para te dar no dia. Ainda bem que eu me apressei mais do que ele.
- Eu te amo. – Disse Lily com a voz rouca. Afinal gritar tanto por duas horas tinha que ter algum efeito colateral.
- Eu também. – Disse Thomas beijando os lábios da morena levemente.
- O bebê precisa comer... – Disse Jasmine entrando com o pequeno Malfoy no quarto.
- Ele é tão perfeito. – Disse Lily baixinho, vendo o pequeno sugar pelas primei-ras vezes seu seio. A família se aproximava lentamente.
- Até que pra um acidente vocês capricharam, hein? – Disse James beijando o topo da cabeça da irmã.
- Não chama meu filho de acidente... – Disse Lily ralhando de leve com James.
- E a gente chama ele de que então? – Perguntou Draco. – Não combina muito comigo chamar ele de meu netinho!
- Nós pensamos em tantos nomes... – Disse Thomas confuso, olhando para Lily.
- Eu sei que não discutimos sobre este nome... – Disse Lily bagunçando leve-mente os cabelos do filho. – Mas ele não tem cara de Chistopher? – Completou olhando para Thomas.
- Eu não sei... – Disse Thomas segurando uma risada. – Não é meu filho... Você é que tem que saber.
- Desculpe. – Disse Lily, sendo beijada levemente por Thomas logo em seguida. Todos os presentes sorriram. – Eu fui muito idiota.
- Christopher Malfoy. – Disse Thomas sorrindo, como se quisesse deixar aquele assunto para o passado. – Eu gostei. Você gostou cara?
- Acho que sim... – Disse Lily, ao perceber que no mesmo momento Christopher abria os olhos, verdes como os de Lily.
- Uau. – Disse Anne que ainda babava pelo sobrinho. – Definitivamente é uma criança esperta. Com esses olhos você vai brilhar Chris. E acredite... Eu convivi com a sua mãe por muitos anos. Ela sempre atraia todos os olhares.
- E é por isso que a tia Anne só conseguiu namorar com o tio James, que é irmão da mamãe. Porque nenhum outro garoto olhava pra ela, só pra mamãe aqui. – Disse Lily com a voz infantil fazendo com que todos rissem.
- Só que a sua mãe não se contenta com pouco, sabe? Então quis o seu paizão aqui... – Disse Thomas.
- É verdade... – Disse Lily fazendo todos prenderem a respiração. – De que adi-anta nadar contra a maré não é?
- Você sofreu alguma lesão cerebral durante o parto? Você esta falando aberta-mente pra todo mundo ouvir que quer ficar comigo? – Perguntou Thomas surpreso.
- Agora nós temos um filho... Acho que ficar não é apropriado. E pra falar a ver-dade você nunca pediu com todas as palavras... – Disse Lily dando de ombros, mas com seu sorriso sarcástico no rosto. Não estava tão fraca afinal.
- Por Merlin... – Disse Thomas, sendo acompanhado por várias risadas de incre-dulidade. – Eu preciso de um anel! Alguém tem um anel de noivado por ai? - Comple-tou elétrico, fazendo Lily rir.
- Calma Thomas, eu não vou fugir ou mudar de idéia... – Disse Lily ainda rindo.
- Você não esta em suas sanidades mentais Lily... Eu vou me aproveitar deste momento sim. – Disse Thomas sério.
- Acho que eu tenho algo que vai servir. – Disse Ginny tirando do dedo seu pró-prio anel de noivado. – Me trouxe muita felicidade. – Completou beijando o filho e a afilhada na bochecha, e depois bagunçou um pouco os cabelos do neto.
- Minha mãe sempre me salvando... – Disse Thomas mais para si mesmo, e logo depois tomou ar. – Lílian Potter, quer casar comigo?
- Com certeza. – Disse Lily oferecendo o dedo anelar direito, onde o anel de diamantes serviu perfeitamente.
- Tragam um juiz agora mesmo! – Disse Thomas enquanto todos faziam festa. Aquele era realmente um dia feliz. Um anel de diamantes no dedo. Um bebê no colo. Um casal feliz.
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- Por Merlin, meu bisneto é lindo! – Disse Narcisa que estava ao lado de Molly e da Sra. Granger. – Não que pudesse ser diferente.
- Tão parecido com Thomas quando nasceu. – Disse Molly que segurava o pe-queno no colo, enquanto Lily arrumava sua mala. – Você tem certeza de que não quer ficar algumas semanas na minha casa? Eu posso te ajudar com Chris, enquanto Thomas esta na empresa.
- Não precisa vó... – Disse Lily sorrindo. – Ele precisa se acostumar com a casa. E eu prometi pro Thomas que vamos começar a providenciar o casamento.
- Eles estão em lua de mel, Molly. – Disse a Sra. Granger.
- Não mesmo vovó! – DisseLily rindo. – Eu não penso em dar um irmãoszinho pro Chris tão cedo.
- O resguardo é a pior parte de ser mãe. – Disse Narcisa. – Você se sente um lixo. Mas você continua a mesma de sempre Lily. Nem parece que acabou de dar a luz.
- Isso ela deve a mim! – Disse a Sra. Granger. – Quando tive Hermione me per-guntavam se ela era adotada... Ninguém acreditava que eu tinha ficado grávida.
- Bem, este risco ela não corre. Os olhos são idênticos aos seus, Lily. – Disse Narcisa. – Mas sinto lhe informar que todo o resto é do Thomas.
- Tudo bem... – Disse Lily fechando a mala. – Ele vai ter a minha personalidade e inteligência.
- A inteligência tudo bem. – Disse Thomas entrando no quarto. – Mas a persona-lidade, que Merlin não permita!
- Cala a boca , Tom... – Disse Lily revirando os olhos e empurrando a mala para Thomas. – Eu ainda posso desistir de me casar com você!
- Não vai se livrar fácil de mim... – Disse Thomas.
- E o que vocês estão pensando em fazer para o casamento? – Perguntou Narcisa interessada.
- Nós ainda não pensamos nisso, vovó. – Disse Thomas. – Mas acho que sua ajuda será muito bem vinda, não é? – Perguntou olhando para Lily.
- Com certeza! – Disse Lily pegando Chris do colo de Molly, e começando a sair do quarto com os demais. – Com o Chris, e a faculdade terminando... E ainda tem o fato de que eu nunca organizei uma festa na minha vida.
- Você é uma mulher da ciência. –Disse Narcisa. – Eu sou uma mulher da socie-dade. Você educa os futuros bruxos de bem e me deixe cuidar das futilidades da vida. – Completou rindo e fazendo as outras rirem juntas.
-Pois eu não acho fútil... – Disse Lily. – Tia Ginny sempre diz que o negócio certo se fecha em festas certas.
- E ela tem toda razão. – Disse a Sra. Granger. – Eu sou só uma dentista, mas consegui metade dos meus clientes em festas.
- Só espero que você não espere de mim ser uma dona de casa exemplar, meu amor. – Disse Lily fazendo todos rirem.
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N/A: AHhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!! Aposto que vcs nem imaginavam que o bebê ia nascer neste capítulo... Muito menos que eleiase chaamr Christopher!!!!!!! Lindo nao é???
Quem gostou levanta a mão!!!!!
E a att veio a jato, não é??? Só os comentarios que estao deixando a desejar...
Bjokas meninas e meninos...
PAD
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