Festa do Ministério

A campainha tocou, mas não tinha nenhuma vontade de levantar. Ouviu a voz de sua irmã e se sentiu ainda mais miserável. Ouviu também alguém ameaçando arrombar a porta, provavelmente Lily.

- Alommora! – Ouviu um clique da porta e viu suas melhores amigas entrando em sua casa.

- Ela parece estar fraca. – Disse Jasmine aferindo a pressão de Sol. – Oito por Cinco. Muito baixa...

- Eu estou bem... – Disse Sol abrindo os olhos levemente, e com a voz rouca por não falar há quase uma semana.

- Você não pode ficar assim Sol... Ele não merece. – Disse Lua, dividida entre falar a verdade para irmã e ajudar o primo.

- Eu devo ser mesmo uma pessoa muito ruim! – Disse Sol chorando abertamen-te. – Meu pai me acha péssima, o cara que eu amo tem vergonha de ficar comigo... Eu quero morrer!

- Shiii! Para de falar besteira! – Disse Anne abraçando a prima.

- Você sempre acha que o problema esta em você. Mas já parou pra pensar que os outros é que não te vêem da forma correta? – Disse Lindsey.

- Eu sou o denominador comum nesta história toda! – Disse Sol sentando-se no sofá no qual estava deitada.

- Você sempre foi a preferida do papai. – Disse Lua sentando ao lado da irmã.

- Ele sempre te achou muito mais capaz. Eu não era a preferida, era a que preci-sava mais de proteção. – Disse Sol.

- Mesmo que tenha sido isso... Quem disse que isso é verdade? – Disse Lua. – Eu nunca teria coragem de peitar o papai que nem você fez. Com quinze anos você já namorava um Sonserino e com dezoito já era a editora chefe de uma revista! Quem é mais capaz, hein?

- Eu sou! – Disse Sol rindo, e sendo acompanhada das amigas. – E eu não vou deixar o idiota do Kevin me derrubar!

- É assim que se fala garota! – Disse Lily.

- Papai já esta sabendo que você e o Kevin terminaram... – Disse Lua.

- Ele deve estar dando pulos de felicidade. – Disse Sol revirando os olhos en-quanto abria as cortinhas de seu apartamento.

- Na verdade ele ficou bem preocupado. – Disse Lua. – Ele pediu pra te dizer que você pode voltar para casa a hora que quiser.

- Agora que tudo voltou ao que ele chama de normalidade é muito fácil... – Dis-se Sol. – Diga para ele que eu sei me virar sozinha... Não preciso dele para cuidar de mim, e muito menos do Kevin.

- Mas... Você tem certeza de que vai conseguir bancar o apartamento sozinha? – Perguntou Irvy preocupada com a amiga.

- Na verdade com o que eu ganho, com certeza não!Mas eu fui convidada para cobrir a campanha de eleição dos próximos ministros. Somos três jornalistas e cada uma vai acompanhar um dos candidatos. – Disse Sol sorridente, mas logo seu sorriso mor-reu. – O problema é que eu tenho quase certeza de que o Kevin vai ser o indicado do avô.

- Melhor ainda... Ele vai ver o que perdeu! – Disse Lily.

- E eu preciso do dinheiro... Com sorte eu não vou ser sorteada para acompanhar ele. Eu tenho duas chances em três não é verdade? – Disse Sol.

- Meninas, eu preciso ir... Marquei com uma imobiliária para visitar uns aparta-mentos. Nunca pensei que viver em Londres fosse mais caro que viver em Paris... - Dis-se Lindsey revirando os olhos.

- Eu que o diga! Minha conta de luz me dá pesadelos. – Disse Sol revirando os olhos.

- É muito difícil ser uma mulher independente e não ter com quem dividir as contas... – Disse Lindsey. – Quer casar comigo Sol? Assim a gente consegue se susten-tar.

- Casar, acho que não... Mas se quiser eu tenho um quarto vazio. Ia ser muito bom ter com quem dividir as contas. Sem contar que eu me sinto muito sozinha neste apartamento. – Disse Sol rindo.

- Isso ia ser ótimo! – Disse Lind. – Eu ainda estou sem emprego fixo... Mas te-nho meus free lancer´s e o dinheiro que ganho com as exposições até que não são ruins.

- Vai ser demais! Como na época de Hogwarts! – Disse Sol. – Mas aviso logo. Eu sou chata com arrumação, não cozinho e preciso dos meus post it espalhados pela casa! Sem eles eu não lembro de fazer nada! Os da geladeira são especialmente impor-tantes!

- Tudo bem! – Disse Lindsey animada. – Eu sei cozinhar bem... E quando eu e o Vítor morávamos juntos aprendi a ser organizada... Quanto aos post it temos um pro-blema! Eu uso os azuis... Qual a cor dos seus?

- Você realmente fez essa pergunta? - Disse Sol revirando os olhos. – Claro que são rosas! – Completou retirando um bloquinho do bolso de trás da calça, e fazendo todas as presentes rirem.

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- Quem bom que ela esta bem... E com a Lindsey por perto não tem como ela ficar triste, não é? – Disse Arthur fraco, após saber de todas as novidades.

- É muito bom ter amigos sabe? – Disse Irvy abraçada a Arthur. Já estavam na Toca, de onde a Sra. Weasley disse que Arthur não sairia até se recuperar totalmente.
- Eu que o diga, você não sabe o pesadelo que foi ficar estes meses afastado. – Disse Arthur.

- Eu sei bem como foi... Eu tinha eles aqui, mas sem você não era a mesma coi-sa. – Disse Irvy.

- Eu não vou voltar Irvy. – Disse Arthur sério. – Eu quero ficar aqui com você.

- Mas e os seus pais? – Perguntou Irvy preocupada.

- Eles sempre disseram que me criaram para o mundo. Eu sei que eles querem o melhor pra mim, e realmente não tem lugar melhor para um criador de dragões do que a Romênia... Mas eu não fico feliz lá como ficava antigamente, e... Eu sei que é porque você não esta lá comigo. – Disse Arthur.

- Eu... Não sei o que dizer. – Disse Irvy entre feliz e triste, pois sabia que estava privando Arthur de um sonho.

- Diz que vai ficar comigo. – Disse Arthur capturando os lábios de Irvy. – É só isso que eu preciso ouvir.

- Eu sempre vou ficar com você. Eu te amo, Dragãozinho. – Disse Irvy sorrindo.

- Agora mais do que nunca eu sou seu dragãozinho... – Disse Arthur mostrando o tórax escamado. O dragão que o tinha atacado era extremamente venenoso.

- Eu acho que você ficou muito sexy assim... – Disse Irvy rindo da cara de des-crença de Arthur.

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- Como eu adoro festas do Ministério... Muito obrigada por me trazer a mais uma papai! – Disse Lily fingindo estar feliz, depois que sua mãe reclamou que ela parecia estar no enterro de Merlim.

- Eu sei que são chatas. Eu também não gosto, mas infelizmente todos os anos eles querem comemorar a derrota de Voldemort. Eu sei que eu queria esquecer, mas a minha opinião deve ser o menos importante por aqui! – Disse Harry revirando os olhos. Lhe tirava a paciência ter que conviver novamente com aquelas pessoas sem nada na cabeça.

- Se eu agüento eles todos os dias acho que você conseguem por algumas horas. – Disse Mione levantando-se. – Eu vou procurar a Ginny. Até ela reclama menos do que vocês dois juntos.

- E então? Quer me contar como esta sua vida? – Perguntou Harry ajeitando os óculos, enquanto Lily olhou para ele sorrindo.

- Se você quer saber se o Thomas cuida direito de mim... Sim, ele cuida! Até demais... – Disse Lily. – Ele me proibiu de dirigir sabia? Rouba meu carro todas as manhãs só porque sabe que eu não consigo dirigir com câmbio automático do carro dele.

- Não é bom dirigir grávida meu amor, ele esta certo. – Disse Harry rindo.

- Não diz pra ele... Mas eu adoro esta super proteção. – Disse Lily acariciando a barriga de leve.

- Você já pediu desculpas para ele? Por ter sido infantil ao ponto de negar a ele a paternidade? – Perguntou Harry sério.

- Não. E eu também ainda não falei nada sobre o assunto com ele. – Disse Lily. – A gente esta se entendendo aos poucos. Eu até pensei em... Deixa pra lá.

- Você sabe que pode me falar qualquer coisa. – Disse Harry.

- Eu pensei em dar uma chance pra nós dois. – Disse Lily.

- Mas eu pensei que vocês estivessem juntos. De verdade. – Disse Harry olhando para filha.

- Quartos separados. – Disse Lily suspirando. – E nenhum anel de noivado no meu dedo pai. – Completou mostrando a mão direita. – Eu sei que a culpa é minha, mas ele tem tentado menos ultimamente sabe? Antes não podíamos ficar sozinhos, que ele tentava me beijar. Agora... Sou eu que quase me jogo em cima dele.

- Ele deve achar que você realmente não gosta dele. Você consegue ser bem convincente quando quer. – Disse Harry.

- Ele sabe que eu gosto. – Disse Lily. – Acho que... É muito estranho falar este tipo de coisa com o meu pai.

- Eu já disse que você não precisa se preocupar com isso... Se você soubesse o tipo de conversa que eu já tive com o James... – Disse Harry rindo.

- Então me responde uma coisa. Quando a mamãe estava grávida... Você perdeu o... Meu Merlim como eu vou falar isso pro meu pai!? – Disse Lily vermelha.

- Você quer saber se eu deixei de desejar ela? – Perguntou Harry, enquanto Lily fazia que sim com a cabeça. – Nunca. Eu amo sua mãe. E ela ficou ainda mais bonita grávida. Assim como você.

- Eu acho que é isso que esta acontecendo com o Thomas. – Disse Lily. – Ele não consegue sentir nada por mim com esta barriga enorme. Eu sempre disse que o que ele sentia por mim era puramente sexual... E agora eu tenho a prova pra isso.

- Conversa com ele... – Disse Harry. – É melhor do que se arrepender quando for tarde demais.

- Acho que já é tarde demais. – Disse Lily sentindo os olhos arderem de lágrimas ao ver Thomas conversando e sorrindo com uma morena.

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- Thomas Malfoy... Sorte minha ou apenas o destino nos unindo? – Perguntou Madelene Hüns. Estavam na mesma turma do curso de Aurores, e o pai dela era um dos investidores da empresa de Draco.

- Acho que você já sabia que era provável me encontrar por aqui hoje. A festa é basicamente oferecida ao meu padrinho. – Disse Thomas sorrindo. Era educado demais para dar uma resposta mais rude àquela garota tão persistente.

- E futuro sogro? Não é mesmo? Fiquei sabendo que você e Lílian Potter vão se casar... Uma perda imensa para as bruxas solteiras da alta sociedade. – Disse Madelene sentando-se ao lado de Thomas mesmo sem ser convidada.

- Escutou rumores errados então... Eu e Lily teremos um filho juntos, mas nada indica que iremos nos casar algum dia. – Disse Thomas olhando para Lily que conversava com Harry.

- É muito nobre da sua parte assumir esta criança mesmo não amando a mãe. – Disse Madelene feliz por saber que Thomas não estava noivo. – Lana Chang me disse que a garota é encrenca. Não sabe se portar e parece ser muito engajada politicamente. O que não é de bom tom para uma dama... – Continuou a tagalerar.

-Quem disse que eu não a amo? – Disse Thomas com as feições fechadas. – Ela não quer se casar comigo, o que não significa que eu não gostaria de unir minha vida a dela.

- Ainda por cima é burra? Como ela dispensa um homem lindo e inteligente como você? – Perguntou Madelene tocando levemente a mão de Thomas por cima da mesa. – Você é o herdeiro dos Malfoy, ela deveria te dar mais valor.

- Ela não esta errada... Eu realmente fiz muitas coisas para magoá-la. – Disse Thomas como se querendo terminar aquele assunto.

- Uma mulher, uma esposa, deve saber respeitar o marido. Deve saber que os homens nem sempre são fieis, mas que o que eles realmente precisam é de uma mulher forte e que cuide deles, sempre ao seu lado. – Disse Madelene como se aquele discurso tivesse sido gravado em sua mente.

- Acho que os homens querem mulheres, e não elfos domésticos com responsabilidades sexuais. – Disse Lily que havia se aproximado sem ser notada, mas despertando um leve sorriso em Thomas.

- Você então deve ser a Srta. Potter. Muito prazer, sou Madelene Hüns, eu e Thomas somos do mesmo grupo de Aurores da Academia. – Disse a Morena observando atentamente a barriga de Lily, e desesperada por notar que a gravidez só era perceptível através da barriga, pois a mulher a sua frente era deslumbrante.

- Engraçado Thomas nunca ter mencionado seu nome. – Disse Lily sentando-se ao lado de Thomas. – Deve ter esquecido... Ele anda tão ocupado.

- Meu pai me disse que você esta progredindo muito nos negócios Thomas. – Disse Madelene ignorando o que Lily havia dito. – Talvez seja o novo Presidente das empresas do seu pai.

- Eu tenho meus próprios negócios para me preocupar. E meu pai tem muitos anos pela frente ainda, não precisa de um sucessor. – Disse Thomas. – Talvez meu filho possa fazer isso por ele, se ele quiser é claro.

- Já sabem que é um menino então? – Perguntou Madelene tentando ser simpática.

- Não temos certeza ainda... Mas mesmo que seja menina. Se tiver a visão para negócios do Thomas será com certeza a maior empresária bruxa que o mundo já viu. – Disse Lily sorrindo para o loiro, que segurou sua mão e a beijou.

- Bem que Lana me disse que você era uma revolucionária. – Disse Madelene revirando os olhos. – Onde já se viu? Mulheres no poder. Sabemos bem que isso nunca dará certo. O lugar da mulher é por detrás do homem. Gerenciando sua vida.

- Você com certeza também defende a hegemonia dos sangue-puro. – Disse Lily rindo.

- E qual o problema? Não vou sair por ai matando mestiços e sangues... Quero dizer, nascidos trouxas, mas pretendo me casar com um sangue-puro. – Disse Madelene.

- Típico... – Resmungou Thomas revirando os olhos.

- É uma questão de escolhas. – Disse Lily dando de ombros. – Mas dizem por ai que os mestiços são bem quentes. – Completou piscando para a mulher, que se enver-gonhou.

- Thomas é sangue-puro. – Disse Madelene. – Não acho que você tenha ficado insatisfeita.

- Eu sou um traidor do sangue. – Disse Thomas rindo. – Meu pai é um Malfoy, mas minha mãe é Weasley.

- Não deixa de ser sangue puro. – Disse Madelene. – Você é mestiça, não é Potter?

- Sim. Meu pai é mestiço e minha mãe é nascida trouxa. Os dois tem a 1ª Ordem de Merlim. O que lhe prova que não é o sangue que faz a pessoa. – Disse Lily.

- O mundo hoje é muito mais fácil, não é mesmo? – Disse Madelene levantando-se. – Perdão por deixá-los, mas meu noivo veio da Dinamarca somente para me ver, e já me ausentei por muito tempo.

- Fique a vontade... – Disse Thomas levantando-se enquanto Madelene ia embora.

- Espero que se sufoque com tanto prepotência. – Disse Lily, em seguida come-çando a imitar a mulher. – “Homens nem sempre são fieis, mas que o que eles realmente precisam é de uma mulher forte e que cuide deles”. Esta vai ser muito infeliz coitada...

- Ela foi criada assim Lily... – Disse Thomas. – E ainda existem muitos bruxos que querem esposas que pensem assim.

- Tipo... Você? – Perguntou Lily com as feições fechadas.

- Eu não... – Disse Thomas. – Admiro as mulheres com personalidade. Fui criado por Ginny Malfoy, quer mais personalidade?

- Mas a tia Ginny é diferente. Ela consegue ser um furacão e uma esposa esplen-dida! Sempre presente em qualquer ocasião que seu pai precise dela. E sempre de salto alto! - Disse Lily.

- Tenho certeza de que ela teve alguns obstáculos. – Disse Thomas.

- Eu teria todos... –Disse Lily. – Você ouviu o que aquela patricinha falou... Eu sou revolucionária... Não dá pra me imaginar casada com um destes caras do Ministério.

- Só porque você tem opinião própria e não tem medo de dizer e defender o que realmente acredita? – Disse Thomas. – Se estes caras tivessem mulheres assim, com certeza teríamos um mundo melhor.

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- Não sabia que você conseguiria ficar ainda mais bonita. – Disse Vítor Krum ao ouvido de Lindsey, que levou a mão ao peito pelo susto, mas logo reconheceu a voz do antigo namorado e sorriu.

- Você não muda. Sempre galanteador. –Disse Lindsey rindo.

- E você sempre magnífica. – Disse Krum medindo a morena de cima a baixo. – Algum sortudo te acompanhando?

- Estou aqui a trabalho. –Disse Lindsey mostrando a câmera fotográfica. – Posso tirar uma foto sua? – Completou, tirando a foto logo que Krum permitiu.

- Eu sinto sua falta. – Disse Krum assim que Lindsey tirou a foto. – A Bulgária é um lugar muito frio para um homem velho como eu.

- Você não é velho... – Disse Lindsey com uma cara engraçada e sorrindo. – E é o cara mais legal que eu poderia ter me relacionado. Mas você sabe que não daria certo.

- Estava dando certo. – Disse Krum segurando a mão da morena.

- Seu filho me odeia. – Disse Lind´. – Sua mãe acha que eu sou uma aproveitadora. Sua ex-mulher quase me matou.

- E desde quando a senhorita se preocupa com o que os outros pensam? – Per-guntou Krum segurando o rosto de Lindsey. – Foi você que me disse que não se importava em dar uns amaços com um cara de quarenta e tantos anos.

- E não me importo, até porque você nem de longe parece ter esta idade... – Disse Lindsey sentindo-se esquentar, afinal Vitor ainda era muito bonito e o que eles tiveram foi bem mais do que um envolvimento casual.

- Eu sei que foi difícil, mas a gente podia tentar de novo. – Disse Krum. Ele era louco por aquela garota. – Volta comigo.

- Não dá mais Vítor... Você sabe que eu sempre vou lembrar de tudo o que rolou entre nós dois, mas a verdade é que eu não quero te ver brigando com as pessoas que você mais ama pra ficar comigo. Não vale a pena. – Disse Lindsey, beijando Krum em seguida. Era como se aquele fosse ser o ultimo beijo de suas vidas. Todo o desejo corria pelo sangue ambos. – A gente fica por aqui... Foi bom te reencontrar. – Completou saindo devagar, deixando Vítor atordoado e muito excitado.

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- Meu Merlin, ele realmente não tem vergonha. – Disse Rony ao ver Vítor Krum e Lindsey se beijando. – Ela tem idade para ser filha dele.

- Você não tem nada a ver com isso Ronald. – Disse Mione revirando os olhos.

- Ele sempre gostou de garotas novinhas. – Disse Draco para provocar. – Eu lembro de vocês juntos no baile do Torneio Tribruxo, Mione.

- Ele me respeitou muito, e sempre. – Disse Mione. – E quando eu disse que gostaria de ser somente sua amiga ele entendeu.

- De qualquer forma... – Disse Ginny um pouco assustada com a cena. – A Lind-sey é amiga das nossas filhas Mione. Você devia no mínimo achar estranho. Imagine se fosse coma Lily que ele estivesse se agarrando?

- Minha filha esta grávida do seu filho Ginny. – Disse Mione revirando os olhos. – Isso por si só já é bem estranho. E também, pelo o que eu saiba o Vítor gosta realmen-te da Lindsey. Da última vez que nos falamos ele disse que pediu ela em casamento. E ela não aceitou.

- Na idade dela você só quer zoar. – Disse Ginny. – Imagine só... Se casar com alguém que tem o dobro da sua idade! – Completou sem perceber que alguém ouvia tudo silenciosamente.

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- Porque você não casou com ele? – Perguntou Angel quando conseguiu se livrar de um repórter e chegar perto de Lindsey.

- Você não tem nada a ver com isso. – Disse Lindsey tentando em vão sair de perto de Angel.

- Tem muito a ver comigo, já que agora eu sei porque você terminou com ele e foi me procurar em seguida. – Disse Angel sério.

- Eu não fui te procurar... Fui para o carnaval e te encontrei. – Disse Lindsey.

- Você e o Krum pareciam apaixonados um pelo outro ainda a pouco. – Disse Angel.

- Você sabe que eu nunca me apaixonei, Angel. – Disse Lindsey suspirando e se rendendo a conversa. – E com o Vitor não foi diferente. Eu gosto dele, é uma pessoa maravilhosa, um bruxo esplendido. Mas ele ia acabar se decepcionando, e antes que isso acontecesse, eu decidi que era melhor pular fora.

- Da mesma forma que faz sempre. – Disse Angel.

- Quem é você para falar de mim? – Perguntou Lindsey com as mãos na cintura. – Até parece que você é um companheiro para todas as horas!

- Eu tentei fazer com que desse certo entre nós dois! – Disse Angel puxando Lindsey pelo pulso e entrando com ela na cozinha do salão do Ministério, uma vez que já chamavam a atenção de algumas pessoas.

- Tarde demais! – Disse Lindsey. – E qual o problema se eu realmente tiver um problema com relacionamentos? Eu nunca tive estabilidade, antes eu me mudava todos os anos para países estranhos com meu pai, e depois virou quase uma obsessão na mi-nha vida! Eu não consigo... Um dia eu acordo e quero mudar tudo.

- Me deixa tentar mudar isso... – Disse Angel abraçando Lindsey e a encostando em uma parede. Elfos domésticos olhavam assustados para o casal. – Me deixa tentar te mudar. Eu sou louco por você Lind`. Você me fez esquecer a única garota que eu tinha gostado até hoje, e eu fiquei assustado com isso. Não deu muito certo a primeira vez que eu me apaixonei.

- E provavelmente não vai dar certo de novo... Me esquece, ok? – Disse Lindsey se desvencilhando dos braços de Angel e saindo da cozinha.

- Essa mulher me deixa louco! – Disse Angel batendo com a cabeça na parede. Um pequeno elfo o observava curioso, como se estivesse se perguntando o que aquele humano havia feito de errado para se castigar. – Já teve uma mulher assim cara? – O pequeno elfo o olhava como se o moreno fosse louco.

- Sua senhora deve ter ficado muito chateada com você, para se castigar assim. – Disse o Elfo virando as costas e se juntando aos outros que preparavam drinks.

- Minha senhora... Acho que é isso mesmo que ela é. – Disse Angel rindo.
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- Hey Sol... – Disse Rony constrangido. – Tudo... Tudo bem você princesa?

- Tudo ótimo. – Disse a loira fria. - Com licença, o discurso do Ministro já vai começar, preciso me preparar para as declarações.

- Você nunca vai me desculpar, não é? – Perguntou Rony de braços cruzados, olhando a filha de costas para ele. “Ela realmente é uma mulher agora.”.

- Você se desculparia? – Perguntou Sol olhando agora nos olhos do pai.

- Eu só quis o melhor para você. E mais uma vez eu estava certo, não é? Ele não te merece. – Disse Rony tentando se aproximar, mas sendo impedido por Sol.

- Talvez um dia a gente possa voltar a se dar bem. Mas por enquanto eu prefiro seguir sozinha. Tomar minhas próprias decisões pra variar, e não me preocupar em te agradar. – Disse Sol seguindo seu caminho para perto do palco onde seria feito o discur-so.

- Ela esta irredutível, não é? – Perguntou Ginny postando-se ao lado do irmão e olhando a sobrinha se distanciar.

- Ela tem o seu gênio... Porque as mulheres da nossa família são tão cabeças dura? A Luna nunca foi assim. – Disse Rony.

- Na verdade, ela tem o seu gênio, que é igualzinho ao meu. – Disse Ginny rin-do. – E você devia prestar mais atenção na sua mulher. Ela também não é flor que se cheire, ok?

- Falando de mim? – Perguntou Luna que vinha da pista de dança junto de Dra-co.

- Eu estava dizendo para Ginny como você é a mulher mais perfeita do mundo. Nunca foi como as mulheres da minha família, que são cabeça dura. – Disse Rony abra-çando a esposa.

- Na verdade é só porque você faz tudo o que eu quero sem nem perceber meu amor. – Disse Luna. – Freud chama isso de “A mulher mascarada”. Ginny seria “A mu-lher Histérica”.

- Eu não sou histérica... – Disse Ginny. – Eu nunca precisei ser com o Draco pelo menos, ele sempre foi muito obediente, não é meu amor?

- Como um cachorrinho... – Disse Draco tomando um gole de champanhe.

- E o Oscar vai para... Draco Malfoy! – Disse Hermione rindo com Harry, am-bos voltavam da pista de dança. – Vocês brigam o tempo todo! Dá pra ouvir por todo o bairro os gritos de vocês dois.
- O discurso do papai vai começar. – Disse Amanda chamando os amigos para se sentar.

- Boa Noite a todos. – Disse Fabiulus Creeve, com seu sorriso simpático e aco-lhedor. – Nesta noite comemoramos 28 anos de paz. Uma paz tão esperada por nós, bruxos do bem. Eu não quero me demorar neste discurso, porque nestes muitos anos em que sou Ministro, já fiz discursos o suficiente. – Os presentes riram. – O que quero dizer é que um jovem que naquela época foi tão criticado foi o nosso salvador, e hoje eu a-proveito para apresentar o meu indicado a sucessor no ministério. Um jovem espetacu-lar, que eu tenho certeza que será o futuro do mundo bruxo: Kevin Weasley.

- Eu nunca erro... – Disse Sol para si mesma com lágrimas nos olhos, mas foi ouvida por Lindsey que estava ao seu lado tirando fotos, enquanto Kevin se postava ao lado de seu avô, e era cumprimentado por diversas pessoas importantes. – Eu preciso ir ao banheiro. – Completou deixando sua pena de repetição rápida com a outra jornalista que a acompanhava.

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- A Sol é que devia ser indicada... – Disse Anne bufando. – Ela sabe tanto de política bruxa que até prevê quem vai ser indicado. Duvido que ela não descubra quem vai ganhar também.

- O Kevin deve estar a beira de um ataque de nervos. Nem ele acreditava quando a Sol dizia. – Disse Dan. – Agora é oficial... O cara vai nos abandonar, e virar maurici-nho que nem o Thomas.

- Eu não sou mauricinho... Eu me visto bem e trabalho com pessoas exigentes. – Disse Thomas.

- Eu sou modelo... Quem trabalha com pessoas exigentes sou eu. Vou trabalha com baba ovos que só faltam lamber o chão que você anda. – Disse Dan rindo.

- S.O.S. depressão. – Disse Lindsey que chegava correndo perto dos amigos. – A Sol entrou no banheiro após o anuncio e não saiu ainda. 99,9% de certeza de que esta chorando.

- Vamos lá. – Disse Lua levantando.

- Tem mais um detalhe... – Disse Lindsey. – O Kevin a viu sair chorando e esta na porta do banheiro tentando falar com ele.

- Ele ta ficando muito burro. – Disse Jason levantando. – Acabou de ser indicado e já esta dando de prato cheio uma matéria para os fofoqueiros.

- Kevin, vai pensar em outro lugar... – Disse Lua nervosa entrando no banheiro.

- Eu preciso falar com ela. Eu não sabia de nada. – Disse Kevin, agora batendo na porta. – OUVIU SOL? EU NÃO SABIA DE NADA.

- Ela já ouviu cara... Ela e todos os jornalistas presentes. – Disse Jason seguran-do o amigo, e o fazendo sentar em uma mesa próxima. – Se controla, porque agora você tem muito o que fazer. Além de ser Ministro,tem que reconquistar a Sol.

- Mas... – Disse Kevin, sendo interrompido.

- Até agora ninguém se candidatou ao cargo e se em uma semana ninguém o fizer, você é próximo Ministro. E mesmo que apareça alguém, você é a escolha da mai-oria dos bruxos. Você viu como eles te aplaudiram? E você só tem 20 anos.

- Eu sei... É o máximo... Mas também é um saco porque agora ela além de estar chateada comigo porque eu terminei com ela, tem certeza de que eu sou um idiota que... Merlim, ela é a garota mais inteligente, bonita, simpática... Ela é perfeita! Eu só quero o melhor para ela. – Disse Kevin afrouxando a gravata.

- Você tem o meu voto cara... Conquiste o dela. – Disse Jason piscando para o amigo.

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- Eu disse, não disse? – Perguntou Sol, sentada em cima da pia de mármore branco do banheiro. – Ele não é um cachorro? O cachorro mais lindo que vocês já vi-ram!? – Disse Sol chorando.

- Ele parecia bem surpreso! – Disse Lily dando de ombros. – Talvez você deve-se ouvir o que ele tem a dizer.

- Eu não consigo... – Disse Sol. – Ele foi tão egoísta. Como ele podia não saber? Até eu percebi! E o pior é que a outra jornalista desistiu da campanha e eu vou ter que cobrir o Kevin, já que não tem outra jornalista. Eu não vou conseguir ficar tão perto dele...

- Você vai conseguir sim! – Disse Lindsey. – Você é linda, forte, super talentosa e quer saber de uma coisa? Ele merece ver o que perdeu. E não tem melhor oportunida-de do que esta!

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N/A: Olá Leitores Amados..

Desta vez não demorou, o capítulo foi grande e eu acho que foi bem legal né????

O que vcs acharam???? Lindey deve ficar com Krum ou com o Angel???? Queda por jogadores de quadribol, imagina!!huaahuahau


Bjokas

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