O início de uma nova vida
- Meu sobrinho é o bebê mais lindo do mundo. – Disse Anne observando Chris deitado em seu berço, enquanto Lily arrumava as coisas do bebê no armário. – Eu estou completamente apaixonada por ele.
- Não deixe meu irmão ouvir isso... – Disse Lily rindo.
- Não sei se ele ia ligar se eu me apaixonasse por outro cara... – Disse Anne dan-do de ombros.
- Claro que ia. – Disse Lily séria, parando o que estava fazendo. – James te ama de verdade.
- Ele é muito machista. – Disse Anne revirando os olhos.
- Eu sei! Ele é meu irmão, fui sua maior vítima por muito tempo. – Disse Lily sorrindo. – Mas ele só é assim porque ele te ama de verdade. Vê se ele ligava pro que a Chang fazia ou deixava de fazer?
- Eu contei pra ele que comprei a livraria e ele pirou. – Disse Anne chorando. – Disse que não queria ser o responsável pela minha falência. Que eu não entendo nada de negócios, tão pouco de livros pra ter uma editora.
- Anne, ele esta certo... – Disse Lily abraçando a amiga. – Mas o que você res-pondeu para ele?
- Que eu não entendia, mas que ele sim. – Disse Anne. – E que eu precisava da ajuda dele.
- Há. – Disse Lily. – Se eu bem conheço meu irmão ele deve te dito algo como: “Você esta ofendendo minha inteligência. Nós dois sabemos que você fez isso para me forçar a te ajudar.”
- Na verdade foi exatamente o que ele falou... – Disse Anne. – E também disse que precisava pensar...
- Então... – Disse Lily apreensiva.
- Nós estamos há uns três dias sem nos beijar, ou nos tratar como namorados. – Disse Anne enxugando uma lágrima. – Ele parou de almoçar no refeitório do Instituto só pra não me encontrar.
- Uma coisa que você precisa aprender sobre o James, é que ele pensa demais. – Disse Lily. – Ele pode parecer descolado, e ser o melhor amigo do Thomas... Mas ele nem de longe é o maníaco impulsivo do seu irmão.
- Eu só queria que ele parasse de achar que... Que eu sou alguma garotinha inde-fesa que ele tem que salvar. – Disse Anne revoltada. – Eu preciso da ajuda dele, e não que ele faça coisas por mim.
- Então, diga isso a ele. – Disse Lily.
- Vamos esquecer este assunto um pouco? – Disse Anne após algum tempo. – Me diga... Você e o Tom? Isso foi de repente, ou já estava rolando?
- Bem... Na verdade começou a rolar exatamente quando minha bolsa estourou. – Disse Lily rindo.
- Meu Merlin. – Disse Anne rindo.
- Ih... Não vai parar de babar pelo meu filho não? – Perguntou Thomas entrando no quarto do filho.
- Deixa de ser implicante... – Disse Lily revirando os olhos. – Além do mais, o Chris só é bonito porque é meu filho... Se fosse depender de você ele ia ser tão sem sal...
- Qual é Lily. O moleque é a minha cara! – Disse Thomas babando pelo filho, que tinha os cabelos arrepiados.
- Mas vocês sabem o que dizem, não é? Bebês bonitos viram adultos feios. A-conteceu com você Thomas. – Disse Anne rindo.
- Deixa de ser invejosa. Só porque seu filho vai nascer baixinho que nem você. – Disse Lily rindo.
- Fala sério! – Disse Anne revirando os olhos, e rindo. Apesar de não conseguir parar de pensar no quanto seria bom ter um filho com James. E com certeza ele não se-ria baixinho.
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Acordou com o Sol em seu rosto, e os braços de Lily lhe agarrando pela cintura. Adorava sentir o corpo dela perto do seu, o calor e a respiração lenta e suave. O perfu-me da mulher que agora lhe fazia o homem mais feliz do mundo. Olhou pela porta aber-ta que dava para o quarto do filho e o berço estava de frente aos seus olhos. Podia ver o pequeno bebê de olhos verdes intensos abertos. Olhando na direção dos pais como se pudesse acordá-los somente com o olhar. Levantou-se devagar, mas não o suficiente para não acordar Lily.
- Que horas são? – Perguntou Lily abrindo os olhos devagar e observando Tho-mas caminhar na direção do berço.
- Ainda é cedo. – Disse Thomas. – Temos tempo até o almoço na Toca.
- Ele não acordou durante a noite. – Disse Lily levantando-se também e seguin-do Thomas. – Nosso filho é perfeito.
- Bom dia garotão. – Disse Thomas pegando o filho no colo, e o entregando para Lily que já estava sentada para amamentar Chris.
- Anne esta com problemas. – Disse Lily ao sentir o filho sugar o leite.
- Eu sei. – Disse Thomas. – E em pouco tempo ela vai falir se continuar pensan-do da forma como pensa. Mesmo para o James é pesado levar este projeto para frente.
- Se ele quiser, consegue. – Disse Lily. – James é um ótimo escritor. Além de conhecer tudo o que se precisa saber para se ter uma livraria. Não me espantaria se aca-basse por escrever um livro, dia desses.
- Ele já escreveu. – Disse Thomas. – “Feitiços e Poções – O antigo não pode ser superado”. Mas ele nunca deixa ninguém cogitar a hipótese de publicar... Diz que ainda tem muitas pesquisas para fazer. Fala sério... O livro tem umas 1000 páginas.
- James escreveu um livro? – Perguntou Lily abismada. – A Anne sabe disso?
- Claro que não. Ele só contou pra mim, e pediu segredo. – Disse Thomas.
- E você contou pra mim? – Perguntou Lily risonha.
- Eu não tenho segredos com a minha futura esposa. – Disse Thomas.
- Ai nem me fale... – Disse Lily revirando os olhos. – Sua mãe e sua avó estão me deixando louca com todos os comentários sobre o casamento. Tem certeza que a gente não pode fazer algo mais simples?
- Infelizmente eu vivo em um mundo de aparências. E eu só te peço este favor pelo resto da minha muito feliz vida de homem casado. Este e não chamar meus sócios de canalhas hipócritas. – Disse Thomas rindo.
- Mas de Capitalistas sem Escrúpulos, eu posso? – Perguntou Lily afastando o seio da boca de Chris ao perceber que este dormira.
- Acho que eles vão gostar... - Disse Thomas levantando-se para observar o fi-lho que dormia como um anjo.
- Coloca um feitiço amplificador de som no quarto do Chris?Eu vou tomar um banho antes de começar a me arrumar para irmos a Toca. – Disse Lily.
- Posso ir junto? – Perguntou Thomas olhando para a morena que andava de costas para ele.
- Se gostar só de olhar... Estou de resguardo Malfoy. Não tão cedo vai conseguir o que quer. – Disse Lily rindo.
- Eu me contento em só olhar... – Disse Thomas ainda seguindo Lily, depois de realizar o feitiço no quarto do filho.
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O almoço de Domingo voltara a ser como antes. Chris havia conseguido o que nos últimos tempos parecia impossível. Reunir todos naquela imensa mesa.
- O casamento tem que ser na Vila. – Disse Ginny como se aquilo fosse incon-testável.
- A Toca não consegue suportar a quantidade de pessoas que estarão presentes, e a Mansão Malfoy está há tanto tempo sem cuidados que seria trabalhoso fazer com que se tornasse um local para uma festa.
- De forma alguma seria lá! – Disse Draco. – Eles merecem um lugar menos sinistro para começar a vida de casados.
- Poderíamos pedir a Minerva para se realizar em Hogwarts. – Disse Harry.
- Mas as férias ainda não terão começado. – Disse Mione. – E o deslocamento dos convidados seria incomodo. – Ainda me lembro do casamento de Neville e Sama-rah. Eu grávida andando em carruagens movidas a trestralhos. Não consegui comer a festa toda!
- Eu acho a Vila uma ótima idéia, não é Lily? – Perguntou Thomas que segurava Chris no colo enquanto Lily comia.
- Ótima. – Disse a morena. – E fica mais fácil cuidar do Chris.
- No dia do seu casamento nós cuidamos dele pra você Lily. Fique tranqüila.- Disseram as meninas.
- Como se eu fosse deixar meu filho nas mãos de doidas como vocês. – Disse Lily revirando os olhos. – Eu vou cuidar dele e subir com ele no altar. Afinal, ele é o responsável por este casamento. Sem ele, eu e Tom provavelmente estaríamos separa-dos até hoje.
- Eu não agüentaria. – Disse Thomas beijando a morena. No mesmo instante o celular de Anne tocou.
- Alô? – Disse a Loira desanimada. – Claro, Sr. Smith. O livro foi lançado esta semana... Só um minuto que irei conferir. – Disse colocando o celular sobre a mesa fa-zendo caretas e procurando sua agenda em sua bolsa. – Sim. O corretor encontrou este erro, mas o senhor mesmo disse que era com 2 “esses” que se escrevia. – A loira respi-rou fundo. – Eu disse Sr. Smith.
- Smith não é o chefe de vocês? – Perguntou Arthur para Irvy, que fez que sim com a cabeça; a mesa encontrava-se em silêncio.
- Eu tenho certeza absoluta que sim. – Disse Anne ficando vermelha. – Eu li a versão em alemão senhor, e por isso mesmo já sabia desde a semana passada que se escrevia com dois “esses”. O que posso fazer é incluir nas despesas de caixa do livro um corretor manual para este erro. Estamos combinados senhor. Passar bem... – Disse a loira antes de desligar. – BEM MAL, ISSO SIM!
- Mais problemas na livraria? – Perguntou Draco.
- Antes fossem só problemas... Meu chefe quando soube que eu comprei a Flo-reios e Borrões me encarregou da publicação do novo livro dele. Então estou sendo du-plamente cobrada: Como prestadora de serviços e como funcionária. – Disse antes de ficar com os olhos cheios de lágrima. – Eu quero morrer.
- O Smith adora você, Anne. – Disse Harry. – Ele sempre diz que você é a filha que ele não teve.
- Não teve por um bom motivo. – Disse Irvy. – O homem é um carrasco. Se ti-vesse filhos teria trancado todos na masmorra. Ele consegue odiar cada movimento nos-so naquele laboratório. Ele implica com a forma como eu seguro a colher para mexer a poção. “Acho que se quisessem que a colher estivesse na posição 45º teriam dito no livro, Srta. Longbottom”.
- Mas você sabe que a colher tem que ficar em 60º... Sempre repete o mesmo erro... Desde o colégio. – Disse Samarah olhando para a filha reprovadora.
- Isso é técnica da época que Merlin usava fraudas! – Disse Draco. – A colher em 45º incorpora melhor os ingredientes e prende o aroma e as propriedades.
- Desde quando você virou professor de poções, Draco? – Perguntou Neville rindo da cara da esposa. Samarah era muito tradicional em questão de poções.
- Eu não sou professor, mas também sou especialista. Mas sobre técnicas novas sabe melhor o James... Que acabou de voltar da Hungria cheio de cursos sobre poções. – Disse Draco. – Quem tem razão, James? Colher a 45º ou 60º.
- São crendices... – Disse James sem tirar os olhos do prato. – Não importa a posição da colher e sim a velocidade dos movimentos. Assim você consegue variar o ângulo o maior número de vezes possível.
- Nerd! – Disseram Thomas e Lily juntos, rindo em seguida da cara de raiva de James.
- Vocês estão tão mau-humorados hoje... O que aconteceu? – Perguntou o Sr. Weasley aos netos, cada um com a cara pior do que o outro. Menos Thomas e Lily.
- Eu não estou de mal-humor... Estou com raiva mesmo! – Disse Lua vermelha.
- Você quer aparecer de pelada em uma revista bruxa? – Perguntou Jason alto. – Porque se quiser pode esquecer que eu sou seu namorado.
- É um ensaio sensual. – Disse Lua levantando-se para poder gritar mais a von-tade. – E vai ser bom pra mim... Até os seus pais já disseram isso! Sua mãe ficou muito mais famosa depois de posar para a SW (sexy witchies).
- Eram outros tempos... – Disse Jason.
- Era muito pior, Jason. – Disse Samantha revirando os olhos. – Mas o seu pai fez o mesmo escândalo que você. Hoje ele entende.
- E mesmo que ele não entenda... – Disse Lua apontando para Jason. – Ele já apareceu de cuecas na primeira página do profeta diário! Porque eu não posso pousar de biquíni?
- Ela tem razão. – Disse Rony dando de ombros. – Até porque Lua é maior de idade e já provou ter mais juízo do que se supunha.
- Cínico... – Sussurrou Sol revirando os olhos.
- O que você disse? – Perguntou Rony encarando a filha.
- Que você é cínico. Só diz isso porque esta doido para ver os dois separados. – Disse Sol olhando nos olhos do pai.
- E é pecado um pai não querer que as filhas se tornem mulheres? – Gritou Rony fazendo a loira somente piscar.
- Você não pode controlar isso. – Disse Sol impassível.
- Você dois não vão começar a brigar agora, não é? – Perguntou Luna severa. – Eu não agüento mais... Quando finalmente conseguimos colocar vocês juntos!
- Molly! Eu te disse que ia conseguir! –Disse Narcisa que havia saído da mesa para atender uma chamada pela lareira. – Madame Lesgurgue aceitou fazer o vestido de Lílian.
- Oh! Vai ser lindo! – Disse Molly emocionada. – Ela tem mãos de anjo.
- Eu já disse que só vou começar a pensar no vestido daqui há uns três meses. Eu ainda estou inchada... Não posso nem me ver no espelho.
- Pra mim você continua tão magra quanto antes da gravidez. – Disse Thomas dando os ombros.
- Você esta me chamando de magrela? – Disse Lily desconfiada. – Porque você sempre disse que eu era magrela... Eu cheguei a fazer dieta de engorda, de tão mal que eu fiquei quando você disse que conseguia contar minhas costelas de olhos fechados.
- Eu disse que eu gostava de mulheres magras, e que eu adorava contar as suas costelas antes de dormir... É totalmente diferente. – Disse Thomas rindo.
- É uma mania bem estranha, de qualquer forma. – Disse Irvy rindo. – Imagina... Ao invés de contar unicórnios, você conta costelas...
- Eu só me pergunto... – Disse Arthur, enquanto Irvy cortava seu bife, já que suas mãos ainda estavam enfaixadas. – Quando você chega nas flutuantes já esta dor-mindo?
- Todo mundo tem uma mania estranha... – Disse Ginny indo em defesa do filho. – O Draco conta minhas sardas...
- Todas as sardas... – Disse Draco rindo.
- Draco! – Disse Ginny escandalizada, enquanto os mais jovens riam.
- Cheguei! – Disse Jasmine que vinha correndo e sentou na mesa ainda ofegante, com a avó a olhando como se a reprovasse.
- Pode nos dizer qual o motivo do seu atraso? – Perguntou Molly.
- Eu precisei ficar com a Clemence... O pai dela chegou e foi um horror! Eles chegaram a apontar as varinhas um para o outro. Ela esta completamente transtornada. – Disse Jasmine nervosa.
- Porque você não trouxe ela aqui? – Perguntou Dan. – Eu vou pra casa dela...
- Não adianta... Ela saiu da mansão. O Máximo que você vai encontrar é um Pierre Vassour com muita raiva. – Disse Jasmine.
- Pierre Vassour? – Disse Harry assustado olhando para Fred e Becky.
- Tudo bem, a gente já sabia... Mas ela é uma boa menina. Não merece ser jul-gada pelo pai. – Disse Fred.
- Eu levei ela lá pra casa, tudo bem tia Mione? – Perguntou Jasmine. – É só por hoje... Ela precisava descansar, e eu não quis deixar ela ir para um hotel.
- Ela pode ficar o tempo que quiser... – Disse Mione sorrindo. – Esta decidido. Ela fica no quarto da Lily.
- Então Kevin... – Disse Draco para aliviar a conversa. – Amanhã é o grande dia... Não acredito que ainda exista alguém que vá se candidatar. Em duzentos anos nunca aconteceu, seria muito estranho.
- Pois se Merlin ouvisse minhas preces, já teríamos alguém disputando comigo. – Disse Kevin sorrindo levemente.
- Você tem que parar com esta besteira. Sol me disse que você tem a maior a-provação dos eleitores desde Ernesto Gront. – Disse Amanda olhando para a sobrinha, como se querendo que ela entrasse na conversa.
- O que eu disse é que estatisticamente ele é bem aceito. As pessoas gostam de bons garotos... Mas a história já mostrou que nem sempre são uma boa opção. O líder dos duendes na primeira revolta de Gringotes tinha apenas 100 anos, o que é bem pouco para duendes... E vocês sabem o que aconteceu. – Disse Sol.
- Na verdade eu não lembro... E nem faço a mínima idéia do que você esta fa-lando. – Disse Ginny rindo.
- Isso porque você não prestava atenção nas aulas de história da magia. – Disse Mione. – Ela se refere a morte de mais de três mil duendes e a submissão deles aos bru-xos.
- Meu Merlin, eu não sabia que você conseguia se manter acordada nas aulas do fantasma carcomido. – Disse Thomas assustado. – Aquelas eram as melhores sonecas da vida de uma pessoa.
- É claro que eu não prestava atenção... Mas eu estudava. – Disse Sol dando de ombros. – De qualquer forma o Kevin tem sorte por serem os bruxos tão imediatistas. Parece que a história afinal não ensina grandes lições.
- Pois eu acho que você esta sendo muito limitada com este seu pensamento. – Disse Kevin. – Eu acho que estes bruxos confiam em mim porque eu sou realmente sua única chance. E eles acreditam na minha capacidade. A minha plataforma esta boa, e eu não prometo coisas que não posso fazer.
- Pois acho sua plataforma simples. Parece que você teve medo de ousar. – Disse Sol olhando nos olhos (incrivelmente lindos, como ela não conseguiu evitar pensar). Todos os presentes fecharam os olhos, prevendo a reação explosiva de Kevin.
- Eu posso não saber tanto de política quanto você, mas sei o que as pessoas que-rem. E tenho potencial para aprender tudo o que for necessário. E foi o que eu fiz nestes últimos dias! – Disse Kevin com raiva no olhar.
- Eu percebi... Incrivelmente minha coluna na internet recebeu mais visitas que o normal. E eu não consigo achar me livro de Tratado Mágicos e Guerras Bruxas. – Disse Sol.
- Eu peguei o livro para ajudar ele! – Disse Lua se acusando.
- Mas eu não sabia que era seu... – Disse Kevin.
- Claro, porque todo mundo tem um livro destes como leitura de cabeceira. – Disse Sol sarcástica.
- Você quer me odiar? OK! – Gritou Kevin levantando-se. – Mas pelo menos me culpe por motivos mais certos. Como eu ter terminado com você pra tentar te fazer mais feliz.
- Você terminou comigo porque tem vergonha de mim! – Gritou Sol de volta. – E daí se eu gosto de moda? E daí se eu sou fútil? Eu assumo tudo o que faço, e não ma-chuco ninguém. Sempre me esforcei o triplo que qualquer um para conseguir ter o que os outros tem! Tudo culpa deste preconceito ridículo.
- Agora chega! – Disse Jason levantando-se. – Vocês estão brigando e nem sa-bem mais porque!
- Ele ta certo! Porque você não conta de uma vez porque terminou com ela? – Disse Sirius jogando seu guardanapo em cima da mesa. – Vocês parecem dois idiotas! Vocês se amam e podiam estar juntos...
- A gente não pode ficar junto! – Disseram os dois ao mesmo tempo.
- E porque diabos!? – Disse Amanda nervosa. - Eu não agüento mais meu filho mau humorado!
- Porque eu não agüento ver uma pessoa que eu amo se destruir aos poucos por minha causa. – Disse Kevin saindo da mesa. – Ela merece ser feliz, e por mais que eu tente, nunca vou conseguir!
- Então... Eu não acredito que você fez isso... Eu nunca te disse que era infeliz! – Disse Sol com lágrimas nos olhos.
- Eu fiz... Pode não ter sido muito inteligente, mas pelo menos agora você fala com seu pai. Apesar de me odiar! – Disse Kevin, antes de sair e desaparatar no quintal.
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- Pessoas precisam dormir nesta casa! – Gritou Lindsey de sua cama, ao ouvir pela décima vez Sol passar por sua porta.
- Já são oito da manhã! – Disse Sol abrindo a porta. – Você não tem que traba-lhar?
- Tem um ótimo motivo para que eu só trabalhe em eventos Sol... Eu odeio a-cordar cedo! – Disse sentando-se em sua cama, e percebendo as olheiras da loira. – E se quer minha opinião, não sou só eu que preciso dormir.
- Eu não consigo parar de pensar nas coisas que o Kevin falou... – Disse Sol sen-tando-se ao lado da amiga.
- Ele sempre foi cabeça dura... – Disse Lindsey. – Quando nós ficamos juntos no sexto ano, você lembra das nossas brigas? Sempre motivos bobos. Mas ele quer prote-ger todo mundo, e acaba se machucando, para não ver os outros machucados.
- Oh Merlim, eu tinha esquecido disso! – Disse Sol. – Vocês dois namoraram!
- Fala sério... Eu passei o rodo em toda a sua família. – Disse Lindsey rindo. – O Kevin foi o mais difícil... Mas também o mais doce.
- Ele é tão perfeito. – Disse Sol rindo. – Eu sou tão idiota por tentar esquecer ele. É impossível.
- Eu não amava o Kevin, mas ele é o tipo de garoto que marca. O príncipe en-cantado, todo perfeitinho...
- Perfeito até demais... Onde já se viu? Sofrer para não ver o outro sofrer? - Dis-se Sol olhando para um ponto invisível.
- Me disseram que é isso que os apaixonados fazem... Não que eu saiba muito sobre isso! – Disse Lindsey.
- Você realmente nunca se apaixonou? – Perguntou Sol desconfiada.
- Claro que já! Que tipo de monstro insensível você acha que eu sou? – Disse Lindsey rindo. – Eu realmente me apaixonei pelo Sirius, mas ele me fez de idiota! Tudo bem, acho que eu até merecia... E agora ele também esta pagando.
- Mas e o Angel? Achei que rolasse alguma coisa mais forte entre vocês... - Dis-se Sol cuidadosa. Não sabia bem para onde aquela conversa estava sendo levada.
- E rolava... Você conhece alguma coisa mais forte que tesão? – Disse Lindsey rindo.
- Pois eu acho que ele te ama... Depois do que você me contou! Ele te convidou para morar com ele! – Disse Sol exasperada.
- Em um apart-hotel. Ele podia fechar a conta do quarto a qualquer dia, a qual-quer hora! E sumir mais uma vez. Não, muito obrigada! – Disse Lindsey emburrada.
- Achei que você gostasse desta brincadeira de gato e rato de vocês dois. – Disse Sol sarcástica. – Pela sua resposta eu poderia jurar que você não suporta fato de não conseguir manter um relacionamento sério com ele.
- Eu não gosto de pensar que a minha vida inteira vai ser igual sabe? Mas ao mesmo tempo, ela tem sido igual! Primeiro era meu pai me arrastando para os quatro cantos do mundo. Depois eu sozinha, sempre arranjando um bom motivo para ir embora e reconstruir minha vida em outro lugar. Eu já morei em 42 países, 127 apartamentos diferentes... 290 colegas de quarto, contando com Hogwarts! – Disse Lindsey levantan-do-se.
- E você acha que o Angel não pode te dar a estabilidade que você acha que esta finalmente preparada para ter? – Perguntou Sol observando a amiga vestir a calça do pijama que estava jogada no chão minutos antes.
- O único cara que chegou perto disso foi o Vítor... Mas o filho dele me odiava! A mãe então...Mas o problema mesmo é que ele realmente gostava de mim, sabe? E eu não podia responder “eu te amo” sem sentir realmente aquilo!
- É isso! – Disse Sol pulando da cama assustada.
- Merlim! Quer me matar do coração? – Disse Lindsey com a mão no peito.
- É isso Lind! É assim que eu vou conseguir o Kevin de volta! – Disse Sol sor-rindo. Tinha tido uma idéia realmente genial. Realmente perfeita!
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N/A:
EU sei... Eu sei...
Mas fim de ano é péssimo! Toda aquela deprê de... Eu podia ter d
feito mais... não consegui deixar me cabelo crescer, não perdi 2 quilos... Não estudei mais!
Bem, e além disso 2008 começou com a corda toda! Alias, feliz 2008 para todos!!!!!!!
Mil desculpas ok????
Amo vcse espero q tenham gostado do capitulo!!!!
bjokas
PAD
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