Arthur is back




- Tom... – Perguntou Lily, entrando no quarto do loiro que já estava deitado. A festa tinha terminado e ambos estavam cansados.

- Fala... – Disse Thomas sem mexer um músculo sequer.

- Posso te fazer uma pergunta? – Perguntou Lily.

- Outra você quer dizer? – Disse rindo.

- É sério... Eu queria saber, porque você disse que não ia comigo no jantar com a Sol e o Kevin se também não sabia do chá de bebê? – Perguntou Lily ainda na porta da quarto.

- Ciúmes? – Perguntou Thomas levantando-se e andando em direção a morena.

- Eu só fiquei curiosa! – Disse Lily dando de ombros.

- Eu tinha que terminar de resolver alguns negócios... Eu não te contei, mas eu estou investindo o dinheiro da Anne em uma editora que estava falindo e ela quis com-prar... Não me pergunte o porquê! – Disse Thomas.

- É bem óbvio... Ela esta se sentindo super mal porque o James disse que não vai se casar se não tiver como sustentar uma família. – Disse Lily pegando a camisa de Thomas que estava em cima de uma poltrona.

- O James é muito idiota... Mas é a cara dele este tipo de coisa! Mas de qualquer forma não vai da certo. Ele não vai aceitar. – Disse Thomas, olhando para morena.

- Eu sei... E ela também sabe. Mas é como se ela não pudesse fazer mais nada! – Disse Lily. – Mas eu também não posso incriminar o James... Eu sei o que é se sentir inapropriada.

- Sabe? – Perguntou Thomas.

- Deixa isso pra lá... Eu vou dormir! Ah... Eu tenho um novidade. Eu começo a dar aulas em Hogwarts em Agosto. Então acho que nós temos bastante tempo para nos organizar depois que o bebê nascer. – Disse Lily.

- Boa noite! – Disse Thomas dando um selinho em Lily.

- Boa noite. – Disse Lily já entrando em seu quarto.

- Eu já disse que você tem as pernas mais bonitas da Inglaterra? – Perguntou Thomas rindo.

- Você já falou muito mais do que isso. – Disse Lily sorrindo antes de fechar a porta.


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- Eu nem acredito que em plena quinta feira eu vou dormir depois das dez da noite! – Disse Sol tirando as sandálias de salto.

- Eu sei que você precisa dormir, mas eu preciso... Sol, eu estou voltando pra casa dos meus pais hoje a noite. – Disse Kevin olhando para o chão, com as mãos no bolso.

- Porque? Eu sei que ta ficando muito sério! Mas a gente até que se da bem, não é? Você não deixa a toalha molhada pelos cantos e eu não chata com arrumação. – Dis-se Sol sorrindo, enquanto se despia para entrar no banho.

- O que eu quero dizer é que... Acabou Sol. Eu e você. Não dá mais. – Disse o loiro desviando o olhar do corpo da loira que olhava para ele somente de roupas ínti-mas.

- Você só pode estar brincando comigo... – Disse Sol olhando fixamente para o loiro. – Olha pra mim Kevin... Eu moro em um apartamento que é do tamanho do meu quarto na casa dos meus pais... Eu não tenho dinheiro pra fazer minhas unhas, eu não como direito, não durmo direito... Eu trabalho 16 horas por dia pra conseguir me susten-tar. E eu só faço isso porque eu te amo! – Disse Sol vermelha de raiva.

- Eu não posso fazer isso com você. Você merece mais do que isso. Eu quero que a sua vida volte ao normal. – Disse Kevin.

- Eu já devia saber... Seu avô vai te indicar, não é? – Disse Sol. – Você não po-de viver desta forma sendo Ministro... Você nem é casado comigo, não é?

- Sol, você ta viajando... – Disse Kevin revirando os olhos.

- Então me deixa viajar sozinha... Saí da minha casa. – Disse Sol virando as cos-tas e entrando no banheiro.

- Talvez seja melhor para ela me odiar. – Disse Kevin antes de aparatar.


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Os olhos castanhos abriram e sentiram a claridade do sol os incomodar. Os len-çóis eram macios e o cheiro tão bom... Estava sozinha na cama, isso era fato. Mas o que ela queria? Tinha dormido mais uma vez com Angel e desta vez não iria ser diferente.

- Pensei que ia dormir para sempre. – Disse a voz grossa vinda da porta do ba-nheiro da suíte.

- Pois eu acho que ainda estou dormindo... – Disse Lindsey levantando-se nua e passando pelo moreno que virou para admirara-la.

- Para mim você esta bem acordada... – Disse Angel seguido a morena, que ves-tia suas roupas.

- Se bem que era bem difícil você fugir da sua própria casa. – Disse Lind´ aboto-ando a calça jeans.

- Eu te disse que eu não ia sair correndo desta vez. – Disse o moreno desaboto-ando a calça que ela acabara vestir.

** Flashback**

- Então... Onde você esta hospedada? – Perguntou Angel andando pelas ruas de Londres com Lindsey.

- Lugar nenhum... Ainda estou com as malas nos bolsos. – Disse Lindsey mos-trando as malas diminuídas magicamente.

- Tenho uma idéia... Você pode ficar comigo. – Disse Angel.

- Sério? – Perguntou Lindsey rindo. – Você sabe que não pode fugir da sua pró-pria casa, não é?

- Na verdade é um apart-hotel, então... – Disse Angel brincalhão. – Hey Lind...

- Angel, fica tranqüilo... Eu sei quando é só diversão ok? – Disse Lindsey sor-rindo.

- Eu não sou mais moleque... – Disse Angel. – E eu gosto de verdade de você. A gente já se conhece.

- O problema é que a gente já se conhece bem demais... – Disse Lindsey.

- Posso tentar mudar sua opinião? – Perguntou Angel aproximando-se da more-na.

- Estamos em um país livre. Não é verdade? – Disse Lindsey beijando o moreno.

** Fim do Flashback**

- Acho melhor eu ir embora... – Disse Lindsey levantando-se da cama pela se-gunda vez no dia. Agora bem mais desperta.

- Vai ao jogo no domingo? – Perguntou Angel como se fraco demais até para falar.
- Posso pensar no seu caso. – Disse Lindsey colocando os sapatos.

- Você vai me dar sorte, tenho certeza. – Disse Angel ainda na cama.

- Você esta mesmo levando a sério esta história de nós dois ficarmos juntos? – Perguntou pegando sua bolsa.

- E o que pode dar errado? – Perguntou Angel.

- Eu ainda não estou preparada para engatar outro relacionamento. – Disse Lind-sey.

- Engatar? Você terminou com o Krum há um ano! – Disse Angel revirando os olhos.

- Foi o primeiro cara que me deu valor... E o fato dele ser mais velho...

- Bem mais velho! – Interrompeu Angel.

- Ok... O fato dele ter idade para ser meu pai me deu segurança! – Disse Lind-sey. – E eu preciso de segurança! É algo que eu não tive muito na minha vida. E se eu ficar com você nunca vou ter. – Completou antes de sair.

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- É verdade? – Perguntou Irvy que vinha correndo pelos corredores de St. Mun-gus e avistou Jasmine de longe.

- É verdade! – Disse Jasmine abraçando Irvy que chorava. – E ele está ótimo! Venha... Vou te levar para ver o pessoal.

- Irvy! – Disse Molly abraçando a morena. – Onde você estava? Tentamos te encontrar no momento em que ficamos sabendo.

- Eu estava dando aula no Pré-Bruxo... – Disse Irvy. – Tenho tentado ocupar minha mente. Mas isso não importa, onde ele esta? Eu posso vê-lo?

- Ele te chamou há mais ou menos uma hora atrás. Depois voltou a dormir. Eu vou te deixar entrar, mas fica calma ok? – Disse Luna.

- Ok. – Disse Irvy já entrando no quarto indicado. – Oh Meu Deus! – Disse mais para si mesmo, do que para os outros.

- Eu sei que pode parecer estranho, mas ferimentos de dragão mau curados po-dem ocasionar problemas. – Disse Jasmine que acompanhava Luna nas observações.

- Ele parece... O que vai acontecer com ele? – Perguntou Irvy chorando.

- Ele ficar bem... A pele vai voltar ao normal e os espinhos vão sumir junto com os ferimentos. – Disse Luna anotando algo no prontuário. - Mas um dos espinhos atin-giu os ligamentos do tornozelo direito. Ele vai precisar de ajuda para andar por um tem-po.

- Alguma coisa que eu possa fazer? – Perguntou Irvy sentada ao lado do ruivo, que parecia ter febre e estar delirando.

- Irvy... – Sussurrou Arthur. – Vy...

- Eu estou aqui. – Disse Irvy no ouvido de Arthur. – Eu nunca mais vou sair do seu lado... Por isso, é melhor você se acostumar com as minhas chatices viu?

- Great! – Disse Arthur com a voz muito rouca, antes de voltar a dormir.


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- Lily, um hospital não é o melhor lugar para você. Vamos pra casa, ok? – Disse Thomas.

- Eu quero saber como ele esta... Foi horrível ver ele daquele jeito, aparecendo na minha frente. Eu preciso saber que ele vai ficar bem. – Disse Lily.

- Meu amor, você melhor do que ninguém sabe que o Arthur vai ficar bem. Você sabe que dragões não são fatais. O veneno logo vai ser absorvido. – Disse Hermione.

- Vá para casa com o Thomas e descance. Eu prometo que te deixo informada. – Disse Harry abraçando a filha. Nós não queremos este bebezinho nasça sem saúde, não é?

- Eu vou. – Disse Lily levantando-se devagar, a barriga pesando muito. – Posso dar um conselho para vocês? Não fiquem grávidos.

- Acho que seu conselho veio com vinte anos de atraso meu amor, mas sincera-mente, eu não teria seguido o seu conselho de qualquer forma. – Disse Hermione.

- As pessoas precisam aprender com seus próprios erros, certo pai? – Disse Lily rindo.

- Não que isso funcione muito bem para você. – Disse Thomas mais para provo-car a morena do que qualquer outra coisa.

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- Ela não atende o celular... – Disse Lua desligando o celular que pela vigésima vez fazia ouvir a secretária eletrônica de Sol.

- Eu sabia que isso não ia terminar bem. – Disse Jason chateado.

- Ela deve estar muito mal... Eu estou com aperto estranho no peito. – Disse Lua. – E ela é muito sensível a rompimentos. Quando ela mesma terminou com o Adam fi-cou três dias sem comer.

- O Kevin disse que ela estava com raiva. – Disse Jason. – Na verdade eu tam-bém estaria.

- E o que ele disse? Porque eles terminaram? – Perguntou Lua.

- Ele terminou com ela. – Disse Jason rápido.

- ELE TERMINOU COM ELA? QUEM ELE ACHA QUE É PARA MAGOAR MINHA IRMÃ ASSIM? – Gritou Lua vermelha de raiva.

- Ele acha que vai ser melhor para ela. – Disse Jason. – Com essa coisa do seu pai e tal...

- O Kevin já foi mais inteligente, viu? – Disse Lua mais calma, porém ainda com raiva. – Agora os dois vão ficar sofrendo. Sem contar que pelo o que eu conheço da minha irmã ela não vai perdoar o papai tão cedo. E ele também não deve dar o braço a torcer.

- Talvez se você conversasse com ela... Se ela soubesse o porque dele ter termi-nado com ela. – Disse Jason, mas foi interrompido.

- Não!- Disse a voz de Kevin. – Ela tem que me odiar. Eu já me odeio por ter feito ela passar por tudo isso.

- Kevin, não vai adiantar... – Disse Lua com pena do loiro que parecia ser a pes-soa mais miserável da face da terra.

- Pode não melhorar hoje, ou amanhã... Mas depois de um tempo a vida dela volta ao normal. – Disse Kevin.

- Bom, eu vou ver se consigo encontrar com ela em casa. Parece que ela não apareceu no trabalho e nem na faculdade. – Disse Lua.

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N/A: Olá Leitoras... Acho que consegui demorar menos. Eu sei que o capítulo não esta muito grande mas prefiri postar pelo menos alguma coisa né? E que tal?Gostaram?????

Bjs

PAD

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