Reencontros e Desencontros



Capítulo 28: Reencontros e Desencontros


-Isso mesmo. Theury está vindo pra cá. Ah! Não vejo a hora de vê-la de novo.
-Que garota. Nem pra me avisar. – disse Pâmela sorrindo.
-O que aconteceu depois que eu saí da sua casa ontem? – perguntou Karen temendo a resposta. As duas se encontravam no Beco Diagonal. Já que estavam fazendo compras há várias horas, nada como tomar um sorvete.
-Conversei com ele e... Ele me explicou tudo que aconteceu. Pediu desculpas e foi embora.
-Só isso? Você tinha que parar com isso, Pâmela.
-Isso o que?
-Se embriagar todas as noites, pra depois acordar com caras que nunca viu na vida. Isso explica a sua pergunta?
-Ta certo! Ta certo! Sei que isso é errado. Mas o que posso fazer se não namoro com ninguém há anos.
-De boba. Existem vários caras por aí que namorariam você se não vivesse achando defeito neles.
-Também não é assim, Karen. Só espero um dia encontrar alguém que realmente me valorize.
Nisso as duas ficaram caladas por alguns instantes. Pâmela abaixou a cabeça.
-Sinto muito. Às vezes se... Esperamos que a vida seja como queremos... ela acaba sendo sempre ao contrário.
-Tem toda a razão, admito. Mas... Chega de falar de mim. Como está sendo esses dias com o seu pai em casa?
-O que temia. Harry não pára de reclamar e o meu pai a mesma coisa. Parecem duas crianças. Ultimamente Harry não tem falado comigo direito, não sei, muito trabalho.
-Vocês são casados ou não?
-Somos, mas... Talvez o meu pai ta tentando ver a gente brigar por que... Harry mal diz aonde vai. – disse Karen preocupada.
-É por essas e outras razões que ainda não me casei. Minha mãe sempre dizia, quando você namora ou se casa com alguém é um convite para um bom par de chifres.
-Do que você está falando?
-Às vezes quando o marido não quer papo é por que ele...
-Harry não é desses.
-Lembra que no 6º ano você o flagrou com a Cho? Por que agora depois de casados ia ser diferente?
-Você é sempre uma estraga prazeres. Não preciso que me fale como tem que ser meu casamento.
-Desculpa. – disse ela em sinal de que se rendia.


****


Como era previsto, quando chegou em casa, Harry e Alan brigavam muito na sala. Os dois estavam aos berros e muito bravos um com o outro, que as varinhas já estavam em punho.
-Desculpe Sr. Mitzel por roubar sua linda filha.
-Minha filha nunca se interessaria por um idiota como você. Com certeza você usou Poção para ajudá-lo nisso.
-E acha que preciso?
-QUEREM PARAR OS DOIS! – gritou Karen entre os dois.
-Garoto abusado! – bufou Alan.
-Posso saber por que estão brigando?
-Ele está sempre me ofendendo! Para o seu governo Sr. Mitzel. Sua filha se casou comigo!
-Harry! Dá pra você parar também. Pai! É melhor você subir. Levo seu jantar lá em cima se não estiver disposto a descer.
-Claro querida! Não fico nem mais um minuto ao lado do seu “querido marido”. Com licença.
-Toda Sr. Mitzel. Toda! – disse Harry com os braços cruzados.
Karen observou Alan subir as escadas e bater a porta do quarto. Lançou um olhar zangado para Harry e seguiu para cozinha preparar o jantar.
-O que foi? – perguntou intrigado com aquele olhar dela. Sempre que ela fazia isso era porque tinham que conversar muito. Ele seguiu para a cozinha atrás dela.
-Qual é o problema de vocês? Vivem brigando por qualquer coisa. Qual era o tema de hoje? O último pedaço de bolo? – perguntou ela zangada. – Vocês são os homens da minha vida e é assim que vocês retribuem meu amor por vocês, brigando feito cão e gato?
-Estávamos brigando pelo seu coração. Seu pai acha que eu não sou a pessoa perfeita para VOCÊ viver, mesmo que EU esteja dando hospedagem pra ele na MINHA casa.
-SUA casa? Somos casados ou não? Agora preciso pedir permissão pra trazer a minha família pra cá?
-Também não é assim, Karen.
-Não importa! Mandaria você dormir no sofá se não estivéssemos dormindo lá mesmo. Estou muito zangada com você, Harry Potter!
-Agora é assim é? Você também não manda em mim! É igual ao seu pai, mesquinho, arrogante e chato. Vejo que ele conseguiu fazer a gente brigar mais uma vez, nessas últimas semanas que ele esteve aqui. – disse ele chateado, voltou para a sala onde pretendia ficar até pegar num sono.
Karen respirou fundo, odiava brigar com ele, mas o que poderia fazer? Depois que terminou de preparar o jantar e entregar um prato para o seu pai, ela reparou que Harry continuava acordado.
-Você me desculpa? – perguntou ele fracamente, sentado no sofá de cabeça baixa.
-O que você acha?
-Que quer me estrangular.
-O que eu ganharia fazendo isso? – perguntou ela sorrindo ao se sentar no pé da escada, trazendo o casaco para mais perto do corpo.
-Nas circunstâncias atuais... Muita coisa. Só sei que não quero dar esse gostinho pro seu pai de... Brigarmos mais ainda.
-Acho que só assim pra você parar e falar comigo. Não me ama mais?
-Do que ta falando? Claro que amo você. Sinto que está chateada mesmo. Faria a mesma pergunta se tudo isso estivesse acontecendo comigo.
-Você sabe que sempre vai ter toda a minha atenção, o problema é que você não dá valor. Sempre trabalho e trabalho e trabalho. Nunca tem um tempo pra mim?
-Tenho todo o tempo do mundo pra ficar com você. O único problema é o seu pai, que não nos deixa a sós! – disse ele e alto e bom som. Karen riu.
-Deixa-o em paz - pediu Karen cansada.
-Quanto a nós? Vamos ficar sentados discutindo sobre o seu pai?
-Não sei você, mas EU vou dormir.
-Dormir? Karen!
-Harry querido! – disse ela beijando-o carinhosamente. – É melhor ir dormir também. – ela mordeu o lábio inferior, levantando a sobrancelha de um jeito que Harry adorou.
-To entendendo! – respondeu sorridente.
Sentindo o perfume dela de perto, ele lhe roubou um beijo profundo. Um barulho assustou os dois, interrompendo o beijo. Alan descia as escadas sem nenhum constrangimento.
-Vim só trazer a bandeja para a cozinha, não se importem comigo.
Harry se atirou no sofá cansado. Karen não sabia se forçava um sorriso ou se ria com todo aquele constrangimento.
-Seu pai sempre estraga tudo. – disse Harry com a cabeça enterrada na almofada.
Ela forçou um sorriso, olhando para Alan.


****


-Eu não acredito no que estou vendo. THEURY! – gritou Karen eufórica.
A esperava no aeroporto nervosa ao lado de Scott. Ela correu ao encontro da irmã, dando lhe um abraço apertado.
-Senti tanta a sua falta. - disse Theury ainda abraçada à irmã.
-Você também nem vem visitar a gente. – ralhou Karen. – Mas, também senti muito a sua falta. Alguém sente mais do que eu, Pâmela que não pôde vir.
-Também senti falta dela.
Theury deixou a irmã e correu em direção de Scott, que o abraçou fortemente, dando lhe um profundo beijo. Karen sorriu fazendo-a lembrar do dia em que foi passar o natal em casa, deixando Harry em Londres na Toca. Esperou os dois apaixonados mataram pelo menos um pouco das saudades e então quebrou todo aquele clima romântico.
-Sinto muito, mas vocês têm todo o tempo do mundo para matar as saudades. Harry e o Papai estão esperando a gente em casa e eles nem nós temos muito tempo.
-Você parece o papai sabia? Sempre quebrando todo o clima. Não lembro de você ser assim maninha. – disse theury abraçando Scott e Karen pelos ombros.
-Talvez a convivência maior com ele me fez ficar assim. – respondeu sorrindo.
-E o papai como ele está?
-Ótimo! Acho que esses tempos fora de casa lhe fez bem.
-É ótimo saber disso. Afinal, trouxe presente pra todos, não é todo o dia que passo as férias aqui.
Karen sorriu.
A expectativa de todos pela chegada de Theury na casa de Karen e Harry era grande. Uma pequena comemoração foi preparada para a sua chegada, apenas com alguns amigos, que se comunicavam freqüentemente com ela. Pâmela não cabia de tanta ansiedade. Rony acariciava a barriga de Hermione a cada vinte minutos, esperando um chute do bebê, sentados no sofá.
-Rony! Já disse que ele não está bem formado ainda. Tenho apenas 3 meses, lembra? Ele não vai chutar.
-Não importa! O que importa é que você já está chamando o bebê de “ele”. Tenho certeza que vai ser um menino.
Hermione sorriu, achava um máximo ser mãe, além de ter Rony paparicando-a sempre. Harry observava Rony e Hermione conversarem, tentando o máximo possível não ter ciúmes daquela situação, pois não via à hora de ser a sua vez de ser pai. Theury, Karen e Scott aparataram na sala, seguidos de vários aplausos. Pâmela não conseguiu se segurar e correu para abraçá-la as lágrimas.
-Seus bobos, podiam ter me contado! – disse Theury chorando ao fingir estar zangada com Scott e Karen, ainda abraçada a Pâmela.
Harry levantou abraçando Theury.
-Seja bem vinda, cunhada.
-Sabe que não me acostumei com o... “Cunhada”. Meu nome é Theury ta? – disse entre soluços.
Ele sorriu, se afastando para dar espaço a outras pessoas para cumprimentá-la, seguindo para perto de Karen.
-Está ótima com essa saia. – sussurrou ele no ouvido de Karen.
-Você não perde tempo, não é?
Roubado um beijo da esposa, ele seguiu para a mesa colocada na sala de estar, cheia de comidas e bebidas.
-Karen querida! –chamou o Sr. Mitzel. – Preciso conversar com você um instante. Bom, queria agradecer a sua hospedagem, pois, quando Theury voltar eu irei voltar com ela. Percebo que estou deixando seu marido e você também com os nervos a flor da pele.
Ela sorriu fracamente.
-Sabe que será sempre bem vindo se quiser voltar. Mas se a sua volta antecipada é por achar que tem culpa de alguma coisa, pode ter certeza que não tem.
-Não! Não é realmente por isso. É que meu trabalho foi forçado a ser deixado de lado e acho que já estou fora de perigo. Seu tio não vai me trazer problemas, quero dizer, NOS trazer problemas. Theury cuidara da minha segurança, pode ter certeza disso. Acho que sua avó volta de viagem daqui alguns meses, então...
-Talvez ficasse mais seguro aqui.
-Acho que preciso encarar meus problemas de frente, Karen querida. Não posso me esconder pra sempre e acho que seu alvo maior...
-Que sou eu.
Ele olhou-a apreensivo, mas continuou.
-Escute uma coisa, querida. Mesmo não gostando do Potter, ele é a única pessoa que poderá cuidar de você. Então ficará em boas mãos. – sorrindo ele foi até a mesa pegar ponche.
Seus olhos cansados se voltaram a Harry que conversava animadamente com uma moça, surpreendentemente bonita, que tentava disfarçar as suspiradas, durante a conversa com ele.
-Karen! Venha até aqui. – chamou Harry sorridente.
Sem saber se ia ou se ficava Karen foi até eles com muita relutância.
-Querida! Quero que conheça Dina Kyle. Dina, essa é minha esposa Karen.
-Muito prazer. – falou ela alegre, ao estender a mão.
-Igualmente. – disse apertando a sua mão.
-Seu marido está me dando instruções.
-Sabe amor, ela é nova no ramo. Vai trabalhar comigo no ministério.
-No meu lugar?
Harry respirou fundo.
-Exatamente.
-Você também é auror?
-Algum tempo atrás eu era.
-Uma das melhores. – acrescentou Harry olhando significativo para Karen.
-Haha! Engraçadinho. Então, me diga. De onde você vem? Afinal, nunca a vi em Hogwarts.
-Bom, eu... Na verdade... Não estudei em Hogwarts. Fui enviada do Brasil pra cá. Acabei de me formar lá.
-Do Brasil? Eu também vim de lá.
-Bom, com os acontecimentos dos últimos meses. Eles acham preferível alguém que saiba se comunicar com os estrangeiros estivesse aqui.
-Nada como uma boa aula de inglês não resolva, não é mesmo? Ou talvez mandassem alguém menos atraente.
-Obrigado. – disse sorrindo.
-Não foi um elogio minha querida!- disse tentando não demonstrar ciúmes, porque sentia muita, já conhecia alguém que a deixava da mesma forma quando a via, Susan.
-Hã... Dina não gostaria de beber alguma coisa?
Dina e Harry viraram as costas para Karen, que esta, ouviu Dina murmurar.
-Ela não gostou de mim, não é?
-Não! Ela gosta de todo mundo, a forma como ela se expressa é que é diferente.
-Harry, eu posso falar com você um instante? – perguntou Karen disfarçando sua fúria.
Ele se virou seguido por Dina.
-Pode nos dar licença?
-Com licença. - disse ela olhando para Harry.
Os dois a esperaram se afastar. Karen olhou para ele com os olhos vermelhos penetrantes.
-Porque você a convidou?
-Ela é uma amiga.
-Mas combinamos em convidar apenas pessoas que Theury conhecesse, ou seja, amigos!
-Eu sinto muito, mas, como ela é nova... Eu achei legal da minha parte convida-la para fazer novas amizades e é assim que você a trata na nossa casa? Desse jeito, o que ela irá pensar de você?
-Pro seu governo. Ela não está nenhum pouco – ela baixou o tom de voz. - preocupada comigo e sim com você, ou você não percebeu a trocada de olhares a cada cinco minutos?
-Está sendo paranóica! Acabei de conhecê-la.
-Isso não faz diferença. Afinal, NÓS éramos apenas amigos, até que acabamos namorados.
-Não importa! Eu só tenho olhos pra você.
Ele chegou mais perto para abraçá-la, Karen recuou.
-Ou você manda-a ir embora ou não dorme ao meu lado hoje.
-Odeio esse seus ciúmes bobos. Se tudo fosse assim eu mandaria seu amigo fresco nunca vir na nossa casa.
-Acontece que o CLEBER HOUSTON – corrigiu ela. - não me olha com outros olhos.
-Hã? O quê? Claro que sim! Ou você não lembra do dia em que ele disse que você estava linda como sempre e que se fosse a esposa dele, ele mandaria você vestir aquela rouba em ocasiões especiais, apenas pra ele.
-Nós somos amigos!
-Assim como eu e a Dina.
-Ótimo pode deixar ela na NOSSA casa. Na condição de você não colocar o Cleber nessa conversa, porque ele não é um comensal como ela pode ser.
-O quê? Que paranóia é essa? Como sabe que Cleber não é um comensal e Dina é? Ah! Do Cleber você não quer falar, mas, da Dina sim. – disse tom de voz alto.
-Pode pára Harry! Ta todo mundo olhando. E você não acredita em mim?
-Que todos olhem. Eu amo você e a forma que você retribuiu não me parece convincente. – Sabia que falara igual ela, mas, estava realmente muito zangado. Dina era uma amiga e não sua amante. -Quer saber? Eu não vou discutir com você, quem eu trago pra essa casa! E não irei discutir a sua insinuação.
Ele se calou, seguindo para perto de Dina. Todos estavam divertidos, conversando uns com os outros sem se importar que os dois brigassem a um canto da sala.
A porta se escancarou e dela um mulato alto, forte e olhos verdes claríssimos. Sorriu para os presentes, dando um longo abraço em Theury, que sorria ao vê-lo. Cleber veio em sua direção, cumprimentando-a.
-E aí, Karen? Tudo beleza?- perguntou colocando as mãos no bolso. – Ah! Imagino que não. – respondeu a própria pergunta ao perceber Harry rindo com Dina. – O que aconteceu?
-Nada de importante. Quer ponche?
-Não, obrigado. – respondeu sorridente. – Está uma linda noite. Uma ótima noite... Para ver... Lindos olhos... Castanhos... Como os seus.
Karen sorriu.
-Pára essa cantada, ela não funciona comigo. Mas pode funcionar com outra pessoa.
-É mesmo? Quem?
-Karen! Sabe onde coloquei minhas coisas? – perguntou Pâmela vindo até eles.
-No sofá.
Cleber se virou para olhá-la, Karen percebeu no olhar dele, que havia se interessado por ela.
-Pâmela! Esse é meu amigo Cleber Houston. Cleber essa é a minha amiga Pâmela Collins.
-Prazer. – disse apertando a mão dele rapidamente, sem dar tempo dele se apresentar direito. – E o Harry? Ah! Já vi. Parece que Scott e a Theury vão sair daqui alguns minutos, então...
-Volto logo, Karen. – avisou Cleber sentindo estar sobrando na conversa.
Karen o esperou se afastar, tomou um gole reforçado de ponche.
-Você andou bebendo é? Você não percebeu que o Cleber gostou de te conhecer e você nem deu a mínima.
-Quem?
-Meu amigo. O Cleber. Acabei de apresentá-lo pra você. – disse incrédula.
-Ah! Ele não me parece muito atraente.
-Pelo amor de Deus, Pâmela. Depois não reclame que nasceu pra ser sozinha.
Pâmela frangiu o cenho.
-Esqueça. – acrescentou Karen rapidamente.
Rony vinha do sofá até a mesa sorrindo.
-Como estão garotas?
-Ótimas! – responderam as duas.
Rony beijou a bochecha de Karen, pegando dois bolinhos antes de voltar para o sofá. Foi à vez de Theury vir até elas.
-Valeu maninha pela festa, mas... Tenho que ir... Vou passar a noite da casa do Scott.
-Então não faça o que eu não faria.
Theury riu.
-Pode deixar.
Ela abraçou Pâmela novamente, correndo em direção a porta onde puxou Scott para fora.
-Ela não perde tempo. - disse Pâmela pensativa.
-Pode crê.


****


-A noite foi longa hoje. – disse Harry se atirando no sofá.
Karen não disse nada.
-Pelo menos o seu pai resolveu sair essa noite pra deixar a gente a sós.
-Achei que esse “a sós” fosse só você e a Dina. – disse sublinhando o nome dela.
-Se ela fosse casada comigo.
-Idiota! – murmurou ela.
Karen continuou tirando os copos sujos e toda a bagunça que todos deixaram, com a ajuda da varinha. Harry ainda sentado no sofá, pensou no que faria para amansá-la. Levantou rapidamente, segurando o braço dela para não fugiu.
-Vai continuar zangada?
-Queria que eu ficasse feliz pela resposta?
-É lógico que não. Mas também não queria que ficasse brava.
Harry agarrou-a com força.
-Harry pára isso não tem graça.
-Você gostou quando eu fiz isso em você ontem.
-Isso foi ontem. Hoje eu já não gosto...
Ele calou-a logo depois com um beijo. A varinha caiu da sua mão deixando ela livre para acariciar os cabelos dele. Trazendo-a para mais perto do corpo, Harry continuou beijo o seu pescoço, indo até o ponto fraco dela, a nuca.
-Também amo você. – sussurrou ela toda arrepiada, recebendo outro beijo do marido.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.