Descobertas de uma Herdeira



Capítulo 15: Descobertas de uma Herdeira


Havia um silêncio a sua volta, abriu os olhos cuidadosamente. Harry estava do seu lado parecia cansado e nervoso. Também percebeu que não estava no parque, muito menos em seu quarto, mas sim, em um quarto de hospital.
-Harry! - chamou ela fracamente, senti sua costela doer muito.
-Karen! – disse se sobressaltando. - Como está se sentindo?
-O que estou fazendo aqui?- perguntou olhando a sua volta, realmente estava em um quarto de hospital.
-Você... Não se lembra de nada?
-Sim... E... Não! Só me lembro de estar no parque lá perto de casa e... Ser atacada por dementadores, depois disso... Eu desmaiei. Porque estou no hospital?
-Seu pai contou o que aconteceu antes de você ir para o parque. Lembra dos... dementadores? Você... Fez uma coisa que acabou de descobrir que podia fazer.
-O que?
-Fazer magia com... - Ele olhou para suas mãos. -Você conseguiu impedir que os dementadores te atacassem com as mãos, Karen! Bom, para fazer isso você precisa de treinamento, não tinha noção do que estava fazendo então... Por isso está aqui.
-Quer dizer que... - disse olhando para suas mãos, que tinham leves manchas roxas.
-Se tivesse feito um feitiço mais forte teria morrido. Precisa tomar muito cuidado com isso. Sinto muito pela sua mãe, eu já sabia... Quero dizer, todos já sabiam.
Karen olhou para ele sorrindo.
-Porque está aqui?
-Pedi permissão para vê-la.
Karen riu fracamente. Os dois se inclinaram e se beijaram.
-Ai! – exclamou Karen com dores nas costas.
Eles riram juntos. A porta se abriu e seu pai e sua avó surgiram dela.
-Já está aqui Sr. Potter! – disse Alan apertando a mão de Harry, para depois abraçar a filha, que não demonstrou nenhum entusiasmo.
-Vovó, esse é meu namorado Harry Potter! Harry, essa é minha avó Marília Parker! – disse sorrindo, depois de se desvencilhar do pai.
-Muito prazer! – disse apertando a mão de Marília.
-Igualmente, querido!- respondeu sorrindo para ele.
-Como se sente querida?- perguntou Alan.
-Muito bem! – respondeu sem emoção e atenção a ele.
-Bom, Karen se está se sentindo melhor eu já vou, tenho que voltar para a escola. - disse Harry.
Harry deu em mergulho para beijá-la, mas resolveu estender sua mão mesmo. Ela sorriu e apertou a mão de Harry.
- A gente se vê! – sussurrou no ouvido dele.
- A gente se vê! – respondeu sorrindo.
- Vou levar Potter até a rede de flú! – avisou Alan.
- Foi um prazer conhece-la, Sra. Parker. - disse Harry sorrindo.
- Foi bom conhece-lo também, querido!
Ele sorriu para ela e Karen, saindo logo depois do quarto acompanhado por Alan.
-Queria falar com você um instante, Potter!
-Claro! Pode dizer!
-Quero que fique longe da minha filha.
-Me Desculpe... Não entendi? - perguntou intrigado.
-Não quero que veja minha filha nunca mais, já que agora ela não irá voltar a Hogwarts, nem a Londres. Por favor, ela está passando por um momento difícil, agora que descobriu algumas coisas do passado.
-Desculpe Sr. Mas não posso fazer isso.
-Claro que pode meu caro rapaz. Sei que gosta muito da minha filha, mas isso pode ser uma apaixonite que logo passa.
-Não!
-Se realmente a ama, então a deixe em paz!
Dizendo isso sorriu fracamente para ele e entrou novamente no quarto, deixando Harry perplexo e intrigado com aquela conversa. Sabia que o pai dela não o aceitaria, sendo a filha tão protegida.
Voldemort tentaria pegá-la se Harry continuasse com ela, usa-la para por as mãos nele. Mesmo contra a sua vontade Alan tinha razão, se quisesse Karen viva teria que deixa-la em paz. Deu uma olhada para a porta fechada do quarto. Deu as costas e saiu pelo corredor, com o coração apertado, mas pensando em fazer o que era certo.


****


-O que? Mas porque você está terminando comigo?- perguntou Karen incrédula, quando Harry disse a ela que não estava mais apaixonado.
Estava mentindo para si mesmo, sabia disso. Mas não acreditava que dias atrás estava fazendo de tudo para tê-la de volta, e agora estava tentando com todas as suas forças, se separar dela. Fazia dois dias que Karen estava muito bem no hospital, só estava esperando a hora de ter alta e voltar para casa. Harry pediu permissão, antes de ir para a Casa dos Weasley passar o natal, para vê-la e contar a ela que não podiam ficar juntos.
-Foi isso que você ouviu Karen! Não me peça para dizer mais nada. - disse ele. -Do mesmo jeito, nunca daria certo esse amor à distância. Acho que foi um grande erro a gente ter voltado.
-Ótimo então! Faça o que quiser! – quase chorando. - Só quero que saiba uma coisa, Harry! Eu ainda te amo e se um dia você abrir seus olhos e perceber que tinha uma garota legal do seu lado, lembre que eu estive do seu lado. Mesmo estando separados por... Eu não sei dizer quantos anos vão se passar até lá. Eu não vou esquecer você, está bem? Que droga! Eu sabia que ia ser assim. Quando eu voltasse para o Brasil você ia me deixar... Adeus Harry!
-Adeus Karen! – dizendo isso saiu pela porta deixando Karen sozinha.
Ela limpou as lágrimas que teimavam em cair dos seus olhos.
-Vamos! Já está na hora de irmos. – disse seu pai sorridente na porta. – Aconteceu alguma coisa, querida?
-Não, nada! – respondeu séria.


****


O fato de que os dois já não estivessem juntos (de novo) estava afetando muito Karen. Queria ficar isolada de tudo e de todos. Essa já não era a primeira vez, mas sim a 3ª vez que se separavam, o que era a pior, pois não haveria mais volta. Voltaria a Hogwarts quando ele menos esperar, ele queira ou não. Já começara a aula particular com sua avó, para usar seus poderes perfeitamente. Pelo menos o básico já sabia fazer, sem desmaiar ou se machucar.
-Tente pegar aquilo com uma das mãos. - ordenou Marília.
Karen olhou para uma jarra de água em cima da mesa, se concentrou e a jarra veio até ela.
-Viu querida, sabia que ia aprender rápido!
Ela sorriu para avó. Largou a jarra de volta na mesa.
-Acho que vou subir. – avisou tristemente, aparatou direto no seu quarto.
Atirou seu corpo cansado em cima da cama e contemplou o teto. Por uma fração de segundos, algumas pedras foram atiradas na janela. Karen sabia quem era. Foi cautelosa até a janela e abriu.
-O QUE VOCÊ QUER? – gritou Karen para Andrei que a esperava lá em baixo.
-Podia descer até aqui? – perguntou ele.
Ela revirou os olhos e aparatou sentada em um banco próximo.
-Caramba! Você é boa nisso. –ele comentou se sentando ao lado dela.
-Obrigado! – respondeu forçando um sorriso.
-Aconteceu alguma coisa? – parecendo preocupado com ela.
-Não! Nada! – respondeu séria. – Então o que quer de mim?
-Queria saber se você não quer sair comigo amanhã à noite?
-Sair? – perguntou incrédula, rindo logo depois.
-O que foi?
-O que faço pra merecer isso? – perguntou incrédula para si mesma, com os braços cruzados.
-O que é? – começando a ficar nervoso.
-Porque vocês garotos só me convidam pra sair, quando eu não estou nenhum pouco a fim?
-Será que é porque você fica linda tristonha. – disse ele sorrindo, Karen fez uma careta. – Anda fala o que deu em você? O que fizeram pra você?
-Eu não queria falar sobre isso agora.
-Por quê? Acha que eu não sou um bom amigo? Eu sempre escuto o que você fala.
-É... Você tem razão. - descruzando os braços para fitar as mãos. – É que... Estou apaixonada por um garoto que... Realmente... Parece meu pai... Prefere me deixar aqui... Tristonha a me fazer feliz. – algumas lágrimas rolaram dos seus olhos. - Não queria que todos pensassem no melhor pra mim e me deixarem assim, sofrendo por causa disso. Isso é ridículo, ele disse que não me ama mais. Como pode dizer isso pra mim, sei que está mentindo.
Andrei a abraçou o que fez mais lágrimas rolarem dos seus olhos.
-Eu não quero mais sofrer, Andrei! Dói muito! – disse chorando. – Alguém colocou isso na cabeça dele para me separar dele, sei perfeitamente quem é?
-Ah é! Quem?
-Meu pai! Tenho certeza. Eu amo muito ele, mas ele está estragando minha vida.
-Acho que esse garoto não merece você.
-Isso eu não posso acreditar, até porque você também gosta de mim.
-O que quer dizer? Sei que sempre fui muito chato com você e tudo mais. Até porque eu me lembro quando você disse... Disse gostava de mim. – disse largando-a. - Você lembra? Eu ainda tinha uma mentalidade muito infantil. Sempre ria da sua cara por causa disso.
Os dois riram. Ela limpou as lágrimas e olhou séria pra ele.
-Mas agora eu entendo Karen... Como você se sentia. Um pouco diferente, mas entendo. Eu sempre senti algo por você, mas era muito tonto, não entendia o que era aquilo. Agora é tarde, muito tarde. – continuou lentamente – Sei que essa hora você já sabe o que quero dizer. Quero que seja feliz, está bem? Se gosta muito desse garoto, não pode deixá-lo com essa dúvida. Deve estar confuso entre ter o seu amor e o seu coração de volta ou ver você viva.
-Valeu Andrei! – forçando um sorriso.
O garoto chegou mais perto dela, ela podia sentir sua respiração leve pelo seu rosto.
-A gente se vê amanhã, Andrei! – disse se levantando para aparatar no seu quarto de novo.
Sua coruja Pluma a esperava na janela.
-Olá Pluma! – falou carinhosamente para a coruja.
Olhando para a perna da coruja, desamarrou uma carta.


Oi Karen!

Como você está? As férias estão sendo um saco. Sinto muito a sua falta. Fiquei sabendo pela sua irmã, que Harry está ficando com a Cho, que até o viu beijando ela, só que depois vocês terminaram (De novo) então ela não quis dizer nada. Deve estar super mal por isso. É uma pena mesmo, Harry parece estar realmente apaixonado por ela. Mas pense só! Você é bonita e inteligente, logo vários garotos vão querer ficar com você. Não se preocupe.
Espero que esteja bem.

Muitos beijos.
Pâmela.

Obs: Desculpe por contar isso a você.


Karen respirou fundo para não começar a chorar de novo. “Harry está com ela?” Pensou furiosa. “Espero que ela seja esperta e coloque um bom chifre nele.”
Pegou um pergaminho e começou a escrever uma carta para Pâmela.


Olá Pâmela!

Como você esta? Eu estou ótima (MENTIRA!) Estou realmente muito mal. Como assim ele voltou com a Cho? Que cachorro, safado, sem vergonha. Ele me traiu mais uma vez? Queria mesmo que ele morresse. Diga para a minha irmã, dizer a ele para se f****. Sei que pode ser tudo culpa minha. Mas como pode ter a cara de pau de voltar com essa garota ridícula? Diga que eu não preciso mais dele, estou muito bem com um amigo que com certeza gosta de mim muito mais do que ele. Eu realmente sempre senti uma coisa muito maior por ele, mais do que uma amizade. Pena que com o Harry não foi o mesmo. Bom, pelo que você percebeu minhas férias estão péssimas. Dou graças a Deus por não precisar ver ele, porque se eu o ver de novo, vou quebrar os últimos ossos que ainda lhe restam.
Sinto muito a sua falta também. Espero que venha me visitar um dia.
Boas Férias.

Muitos beijos.
Karen


Ela colocou a carta em um envelope e amarrou-a na perna da coruja, que quase caiu do parapeito da janela, por culpa da força com que a garota amarrou a carta em sua perna. Murmurou algumas desculpas para a coruja, que esta levantou vôo. Olhou para sua cama e se atirou nela e gritou o mais alto possível, abafando o som com a cabeça enterrada no travesseiro.
“Eu não acredito que ele fez isso! Então o que eram aquelas palavras bonitas que ele disse pra mim. Claro, Karen, como você é tonta, com certeza era para rir da sua cara depois. Isso vai ter volta Potter. Vou quebrar os últimos ossos que lhe restam, ou melhor, um balaço pode fazer isso por mim.” E ali adormeceu pensando nas piores coisas que podia acontecer com ele. Ela podia perdoar uma traição, mais duas era demais.


****


Harry,

Espero que você esteja se sentindo bem. Eu e o Rony estamos nos divertindo muito. Não entendemos porque você não quis vir pra cá também. É uma pena que terminou com a Karen. O que deu em você? Olha Harry, eu sei que você tem toda a razão, você só quer o bem dela. Mas veja por esse lado, você fez de tudo para ficar com ela e agora você termina com ela de novo. Bom, deve estar me odiando por falar sobre isso, mas pense melhor, está bem?

Hermione.


Harry amassou a carta e jogou-a no chão com raiva. “O que adianta agora? Ela deve me querer morto, ela nunca vai me perdoar. Como você é burro, Harry Potter!” Pensou ele despenteando os cabelos. Ele olhou a toda à volta do corujal atordoado, abriu a porta e saiu correndo pela escada. Ao chegar ao dormitório pegou o pergaminho mais próximo, um tinteiro e começou a escrever o mais rápido que pode.


Karen Mitzel

Deve estar me odiando nesse momento, querendo me ver morto de qualquer jeito. Palavras bonitas não bastão agora, deve achar que o que te disse no baile é tudo mentira, mas é a pura verdade. Eu nunca senti algo parecido com nenhuma garota, parece que eu conheço você há muito tempo. Só que depois dessa, realmente você nunca vai olhar para a minha cara ou até mesmo sorrir pra mim. Sinto falta dos seus beijos, do teu toque, dos seus sorrisos, da tua boca, do teu cheiro. Devo estar realmente muito maluco em te desprezar. Você é uma garota muito difícil, complicada, linda, inteligente (Claro é uma Corvinal). E é por você ser uma Corvinal que não podemos ficar juntos, acho que o destino pregou uma peça na gente. Sinceramente não sei o que você achou de interessante em mim, sou tão burro que não chamei você pra sair antes. Andar de mãos dadas com você é muito bom, tomar sorvete juntos, cerveja amanteigada no Três Vassouras, comprar Doces na Dedos de Mel, sinto falta disso também. Foi com você que passei as melhores tarde e noites da minha vida, não com outra garota. Seus beijos têm um gosto muito bom, como se fosse chocolate, não sei dizer, só que são ótimos. Ainda não fiz nenhuma loucura por você eu acho, mas quero que tudo esteja bem entre a gente. Eu te amo eternamente e espero que nunca leia essa carta, porque nem eu mesmo sei por que estou escrevendo ela, já que não a enviarei. Talvez seja para deixar essa dor passar, uma dor que eu não sei explicar. Não queria que se zangasse comigo, só não quero perdê-la pra sempre. Acho que logo-logo você vai perceber. Daria tudo por um beijo seu agora. Eu te amo, amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo. (Acho que nem vou escrever, porque demoraria uma eternidade para terminar essa carta).


Muitos Beijos.
Harry


Harry releu a carta, sorrindo pelo canto da boca a cada linha.
“Porque eu demoro tanto para encontrar a garota certa e quando a encontro tudo dá errado?” Pensou ele com um leve sorriso no rosto. Suspirou profundamente e se voltou para a janela.
“Sinto tanta a sua falta! Quando que tudo isso vai acabar? Eu não vejo a hora de poder abraçar você de novo. É tão chato ficar aqui sozinho sem saber se você está bem.”
Uma coruja desconhecida bateu na sua janela, foi até ela e pegou o pequeno bilhete da perna dela.


Lamento dizer Harry, mas as coisas não estão boas. Karen está realmente chateada com você, pensa que você realmente a traiu. Por isso, me contou que está a fim de outra pessoa. Tenho certeza que é o nosso vizinho e, nosso amigo de infância. Olha, Karen tinha uma quedinha por ele anos atrás, pode ser que agora isso virou amor de verdade. Receio que pode dar adeus a ela, porque ela não vai falar mais com você. Lamento muito.

Theury.


Ele ainda sentia um pouco de esperança. Se bem a conhecia, estava mentindo para fazer ciúmes. Mas o que podia fazer? Se ela estava com outro garoto, era um problema pra ele, como também não é. “Se ela pensa que eu vou ficar com ciúmes, pode tirar o cavalinho da chuva”.
“Quem eu to enganando?” Pensou para si mesmo, zangado. “Imbecil, idiota!”


****


Karen se olhou no espelho pela última vez. Estava linda vestida de trouxa, usava uma blusa rosa e uma saia jeans um pouco curta para a ocasião, uma bota de cano comprido. Os cabelos estavam amarrados em um rabo de cavalo, como sempre. Pegou uma bolsa em cima da cama e abriu a porta para descer até a sala. Seu pai e, é claro, Andrei, estavam conversando em nada mais nada menos que Quadribol, enquanto sua avó tricotava algo, que parecia um cachecol. Ela olhou para todos os presentes e sorriu.
-E ai? Como estou? – dando uma volta.
-Está ótima! – disse Andrei ao se levantar sorrindo radiantemente.
-É está linda, querida! – disse seu pai sorrindo. - Se comportem e traga ela mais cedo, está bem?
-Claro... Sr. Mitzel. – disse Andrei abobado com a beleza de Karen.
-Juízo, queridos! – disse Marília dando um beijo da neta.
-Está bem, vovó!
Andrei fechou a porta e se voltou para Karen. Ela pegou na mão dele e seguiram calados até o portal que deva acesso ao povoado trouxa.
-O que vamos fazer primeiro? – perguntou Karen sorrindo fracamente.
-Pensei em irmos ao cinema e depois a gente vê o que rola. – respondeu sorrindo. Karen censurou-o. - Calma! É só modo de dizer. Harry Potter! – murmurou.
-O que? – perguntou surpresa.
-Harry Potter! A senha, Karen. - disse lentamente.
-Ah! A senha!
Em Harry era a última coisa que queria pensar naquela noite, o que seria um problema, porque ultimamente tudo que ligava a namoros ou até em músicas românticas, a faziam se lembrar dele. Andrei resolveu irem até um bar tomar um refrigerante antes de irem ao cinema, se sentou à mesa mais próxima, enquanto Andrei foi pegar as bebidas. Uma música lenta e romântica começou a tocar no rádio.


And dance your final dance
E dance sua última dança

This is your final chance
Esta é sua última chance

To hold the one you love
Para você ter o único amor

You know you've waited long enough
Você sabe que você esperou bastante tempo



-Eu não acredito! – Sorriu ela incrédula, ao prestar atenção na letra da música.
-É engraçado, não é? – disse Andrei, que já bebia seu refrigerante. Estava tão concentrada na letra da música, que nem percebeu a chegada dele. - Música bruxa dar em rádios trouxas.
-Não vejo nada de mais! – respondeu séria.

#FLASHBACK#


-Essa música foi feita pra gente, né? – perguntou ele quebrando o silêncio.
-Foi feita pra qualquer um ouvir, não é mesmo?
-Eu te amo, Karen. E você não pode negar isso. – disse ele de repente, não podia segurar aquilo à noite inteira.
Novamente sua voz não quis sair. Eles se fitaram e suas respirações se tornaram ofegantes e envolvida com os olhos de Harry, Karen tocou seus lábios nos dele, já se entregando a um beijo envolvente. Sentiu como se estivesse flutuando, era a melhor sensação que já sentira na vida.


#FIM DO FLASHBACK#

So, believe
Então, acredite

That magic works
Naquele trabalho mágico

Don't be afraid
Não tenha medo algum

Of being hurt
De ser ferido

Don't let this magic dies
Não deixe esta magia morrer

The answer's there
A resposta está lá

Oh, just look in her eyes
Oh, somente olhe nos olhos dela

And make your final move
E faça seu último movimento


Don't be scared, she want you to
Não fique assustado, ela te quer


Yeah, it's hard, you must be brave
Sim, é difícil, você deve ser valente


Don't let this moment slip away...
Não deixe este momento escapar...


Now, believe
Agora, acredite

That magic works
Naquele trabalho mágico

Don't be afraid
Não tenha medo algum

Afraid of being hurt
Medo de ser ferido

Don't, don't let this magic dies
Não, não deixe esta magia morrer

The answer's there
A resposta está lá


Ela não sabia se chorava ou se ria daquela situação. Sentiu falta daqueles beijos ardentes de Harry.


Oh, just look in her eyes
Oh, somente olhe nos olhos dela


And don't believe that magic can die
E não acredite que a magia pode morrer

No, no, no, this magic can't die
Não, não, não, esta magia não pode morrer

So dance your final dance
Assim dance sua última dança

'Cause this is
Pois esta é


Your final chance
Sua última chance.


-Está sentindo alguma coisa, Karen?– perguntou Andrei preocupado com o silêncio repentino da garota.
-Não, nada!- forçando um sorriso. - Vamos?
Andrei balançou a cabeça sorrindo.
-Claro... Vamos!
Durante parte do filme, Andrei tentou beija-la. Umas das vezes, ele colocou o braço sobre sua cadeira e se inclinou para beijá-la, o que foi inútil, porque Karen foi mais esperta e jogou as pipocas sem querer nele. A segunda tentativa foi de colocar a mão na perna dela. Ela se enfureceu e deu um tapa da cara dele, saindo ligeira para fora do cinema. Andrei correu até ela puxando-a pelo braço.
-O que deu em você? – perguntou Andrei sem entender nada.
-O que deu em mim? Você não tem o direito de pôr a mão na minha perna. – disse zangada. – Porque não me disse que tudo que quer é um beijo e mais nada?
-Porque achei que não seria tão fá... - respondeu malicioso, sem perceber que a garota corria para o banheiro feminino.
Olhou a sua volta e aparatou em frente a sua casa. Abriu a porta e saiu correndo para subir a escada.
-O que houve querida? – perguntou Alan, que se surpreendeu com a chegada da filha. Estava sentado na poltrona da sala lendo o jornal Mundo Mágico.
-NADA! – gritou ela já subindo as escadas sem olhar para os lados.
Bateu a porta, jogou a bolsa em cima da cama e espiou na janela.
“Sabia que isso ia acontecer. Ai Harry, você faz tanta falta.”
Andrei entrava na sua casa com uma expressão de raiva no rosto. Karen riu baixinho.



N/A: Eaeww
Eu disse q eu naum ia demora muito pra posta o cap 15. Bom, eu o achei bem legal. Me digam se gostaram ou naum, tá legal?! Como já disseram pra mim no coment. Naum gostaram da minha pessoa separa os dois. Pois é! Mas é q eu acho a história mais interessante assim. A carta d amor do Harry tá me fazem suspirar até agora... Eu espero q tenham gostado... Vlw os coments passados
Até a próxima.
E não se esqueçam de comentar ;)
BjBjsBjsBjs =***

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.