Tudo outra vez



Capítulo 16: Tudo outra vez


-Que bom ver você, Harry! – disse a Sra. Weasley abraçando-o.
De última hora, Harry resolveu ir à casa dos Weasley no natal. Achou que sua história com Karen já estava bem acabada.
-Oi Harry! – disse Hermione abraçando-o também.
-Que bom que deixou de ser cabeça dura e veio passar o Natal com a gente. – disse Rony.
-É! Finalmente! – respondeu sério.
-Vem! Quero que nos conte as novidades. – disse Hermione puxando-o para o quarto de Rony.


****


-KAREN! ATENTA A PORTA! – gritou sua avó da cozinha.
Ela fechou a revista que estava lendo e correu para abrir a porta. Levou um susto ao abri-la.
-Profº Dumbledore? – perguntou surpresa.
-Olá Srta. seu pai está em casa? Preciso conversar com ele urgentemente.
-Ah! Claro! Ele está sim. Entre por favor, fique a vontade, vou chamá-lo.
Dizendo isso aparatou no quintal dos fundos.
-Pai! Tem... Uma pessoa querendo falar com... Você. – disse nervosa. Estava com medo de ter que voltar para Hogwarts, também não acreditava que estava com medo de uma coisa que queria muito há poucos dias atrás.
-Quem? – perguntou sem entender, colhia algumas flores para pôr na casa.
-O Profº Dumbledore.
Alan não disse nada e correu para dentro de casa.
-Alan! Como vai? – perguntou Dumbledore bondosamente.
-Muito bem, Profº. - respondeu Alan nervoso.
-Podia falar com você... Em particular? – perguntou observando Karen.
-Claro que sim! – disse forçando um sorriso parecia recear sobre o que seria a conversa. – Karen! Vá lá pra cima, se tentar ouvir – apontando a varinha em direção a escada. - eu vou saber.
-Tudo bem! – disse forçando um sorriso.


****


-Como está se sentindo? A cicatriz tem doído? – perguntou Hermione, após fechar a porta do quarto.
-Estou ótimo. – respondeu sério, absolto em pensamentos, Hermione pareceu compreender o que era, mas não disse nada.
-Soubemos o que aconteceu. – disse Rony. -Acho que está na hora de pararem de brigar. Sei que é difícil, mas você precisa dela.
-Eu sei! O problema é que preciso tanto dela, que precisei brigar com ela, para não vê-la... Morta.
-Está agindo sem pensar. – exclamou Hermione preocupada. - Vocês nunca podem se separar. Não interessa o que o pai dela diz, o importante é que ELE tem que entender que vocês têm que ficar juntos de qualquer maneira. Juntos, ele não poderá pega-la.
-Deixa isso de lado, Hermione. Acho que eu estou totalmente certo. De qualquer forma, se eu não estiver não importa. Pelo menos ela está a salvo na casa dela.


****


-Voltar para Hogwarts? - perguntou Karen incrédula.
-É! Acho que está na hora de você ir atrás desse livro e continuar ajudando o seu amigo, o Potter. – respondeu Alan.
-E porque tudo isso agora? – estava zangada.
-Porque está tão zangada? Não era você que queria voltar a Hogwarts?
-Era! Só que... Eu não quero ver o Potter de novo.
-Ué? O que houve? – perguntou intrigado.
-Ele terminou comigo, por que... Eu não sei realmente o que houve... - ela estava séria e chateada ao lembrar daquilo. - o pior de tudo é que ainda gosto dele.
Ele olhou-a seriamente e lembrou do que disse a ele no hospital.
-Filha! Eu tinha dito pra você que não queria que ficasse com esse garoto, lembra?
-Como não vou me lembrar? – perguntou séria, olhando-o com profundo desprezo. -Foi você que disse pra ele para não ficarmos juntos, não é? – ele não respondeu, ficou de cabeça baixa. -Eu devia saber que foi você esse tempo todo. Sabia que ia fazer isso pra separar a gente. Está sempre estragando minha vida.
-Me desculpa Karen. Devia ter pensado melhor antes de dizer tudo aqui pra ele.
-Devia e muito. Mas não tem problema, pai. Isso não faz diferença agora. – já subindo as escadas.


****


Quando acordou pela manhã sua cama estava cheia de presentes. O primeiro presente que abriu era o presente de Rony, duas caixas de feijões de todos os sabores. Hermione lhe dera uma agenda de anotações, com certeza para anotar os deveres. Hagrid lhe deu uma caixa de chocolates. Para sua surpresa encontrou um embrulho que devia ser de Karen. Abriu curioso, havia ganhado novas luvas de apanhador, as suas estavam gastas e velhas. Observou as luvas em silêncio.
“Pensei que estivesse zangada comigo” Pensou ele.
-E estou. – respondeu alguém, fazendo-o levar um susto.
Karen estava sentada a sua frente, muito séria.
-Estudei Legimência durante um ano. - respondeu logo em seguida, sob o olhar intrigado de Harry,
-Karen? – perguntou incrédulo.
-Olá! Obrigado pelo presente. – disse mostrando uma caixa de bombons.
-Que bom que gostou. – disse sorrindo.
-Ridículo! – disse furiosa. – Como pôde me trair com aquela garota de novo? Acha muito engraçado, não é? Eu acreditei nas mentiras que você falou no baile. Como pude ser tão burra! Você é um idiota e eu te odeio! Passei vários dias esperando rever você pra isso.
Dando um soco no olho dele.
-AI! HEY! – gritou ele. - Pelo menos você bate melhor que o seu namoradinho Michael. – fazendo uma careta de dor, cobrindo o olho que doía muito, logo em seguida.
-Isso é pra você aprender a não mexer comigo! – disse mais zangada ainda.
-Porque não me deixa explicar?
-Não precisa explicar nada. Essa era a sua última chance, Potter e você acabou de perdê-la! Como pôde? – exclamou sem dar atenção ao olho roxo dele. Deu mais um tapa na cara dele e saiu do quarto batendo a porta.
-Droga! – exclamou ainda cobrindo o rosto com a mão.
Quando desceu encontrou Fred, Jorge, Rony, Hermione, Karen e a Sra. Weasley na cozinha. Karen não olhou pra ele, estava mais interessada na conversa com Hermione.
-O que houve com o seu olho, Harry? – perguntou a Sra. Weasley.
-Acho que caí da cama durante a noite. – disse mal humorado.
-Ou talvez ganhado um soco. – debochou Karen.
-Haha muito engraçado! – respondeu zangado.
Fred e Jorge riram baixinho.
-Venha Harry! Eu dou um jeito pra você. – disse a Sra. Weasley apontando sua varinha para o olho roxo dele, que minutos depois estava normal de novo.
-Você me paga! – sussurrou se sentando ao lado de Karen.
-Só dei o que merecia! – respondeu secamente.


****


Esperou a noite cair para subir até o seu quarto. Harry subiu logo atrás.
-Disse para não subir agora! - disse ela séria de costas para ele.
-Eu preciso explicar uma coisa pra você!
-O que? Que se cansou de mim e quis fazer igual ao Andrei? Só queria me beijar e me deixar pra sempre. Dizendo várias mentiras que gostava de mim e que isso e aquilo...
-Karen pára! – disse segurando para ela parar de falar. – Eu não traí você. Só disse aquilo, porque queria que acreditasse que não estava mais apaixonado por você. Seu pai disse que não queria que ficássemos juntos, porque achava que Voldemort ia usar você pra me pegar, entende? Concordei porque podia ficar longe de você por estar no Brasil, mas não por você estar morta.
Karen não respondeu, o olhou profundamente.
-Ridículo! Agora não adianta Harry, já perdi a confiança em você. Se for para eu ficar bem longe de você, conseguiu. Sai da minha frente!- disse empurrando-o. - Você e meu pai são muito realistas, só pensam no pior e não nas coisas boas... Que droga! Você me deixou lá naquela casa sentindo falta de você. Eu te amo!
-E acha que eu não te amo?
-Depois do que você fez pra mim, eu acho que não. – dando as costas pra ele para ir até seu malão.
-Karen! – pegando-a no braço.
-Me larga! – pediu zangada. – Acho melhor você me largar se não quer levar outro soco.
Harry a largou e pegou seu pijama dentro do malão, observando ela com uma expressão de desprezo.
-Eu te odeio Potter!- exclamou ela.
-Também te amo, Mitzel. – respondeu ele.


****


O último café da manhã que tinham na Casa dos Weasley foi celebrado com muito afeto. Estavam quase em família. Todos conversavam sobre diferentes assuntos. Hermione e Gina falavam sobre livros muito bons de transfiguração, já Rony e Gui falavam sobre quadribol. A Sra. Weasley preparava mais ovos. Karen pelo contrário não falava com ninguém e nem ao menos tocava direito na comida. Harry a observou por alguns minutos, em silêncio. A garota arriscou uma olhada em Harry, que este desviou o olhar o mais rápido que pode. Respirou fundo e levantou da mesa para dar uma volta na rua, pegou seu casaco e saiu para a gélida manhã de janeiro. Ainda continuava branquíssima de neve, a vista para o povoado de trouxas era muito bonita dali. Ouviu passos atrás dela, ao se virar viu dois lindos olhos verdes a lhe observar.
-Será que... -disse Harry cauteloso.
Karen se virou sem dar atenção.
-A Sra. Weasley quer que a gente se prepare para voltar a Hogwarts.
Ela continuou calada.
-A vista é linda daqui não é? – perguntou observando a paisagem.
-É! É linda!- respondeu séria.
-Deve ainda estar zangada. Eu sou um idiota! Eu nunca mentiria pra você, sabe disso não é?
-Você já mentiu uma vez, porque não mentiria de novo?
-Por que... Foi pro seu próprio bem.
-Tudo bem! Eu não preciso de você. Assim que toda essa história acabar, eu estarei bem longe daqui. Antes que Voldemort acabe com você ou comigo.
-É isso que você quer? Me ver morto pra deixar você em paz.
-Sabe que não é isso. Se quisesse vê-lo morto eu mataria você com minhas próprias mãos para ter certeza de que estaria morto.
-Você não teria coragem para fazer isso? – disse segurando ela pelo braço.
-Ah é! Experimente! – disse quando seus lábios já estavam próximos.
-Karen! Harry! Precisamos ir! – chamou Rony da porta da cozinha.
Karen se desvencilhou dele com força, já dando as costas.
-MAS IA SENTIR MINHA FALTA!- gritou ele sorrindo.
Karen se virou, levantando o dedo em um gesto obsceno.
Harry sorriu malicioso.


****


O novo trimestre começou na manhã seguinte, com vários cartazes nas salas comunais.

AULAS DE APARATAÇÃO

Se você tem dezessete anos, ou vai completá-los até 31 de agosto, inclusive, poderá se inscrever em curso de aparatação de doze aulas semanais com um instrutor do Ministério da Magia.
Se quiser participar, assine abaixo, por favor.
Custo: 12 galões.


-O que pensa que está fazendo? - perguntou Theury a Karen, que eram cotoveladas por alunos que queriam ler o aviso na Sala Comunal da Corvinal.
-Tentando me escrever para as aulas de aparatação. E você? O que está fazendo aqui?
-Tentando salvar minha irmã de uma burrada. Porque vai gastar dinheiro, se já sabe aparatar?
-Se souberem que já sei aparatar, o que eu digo? É só pra disfarçar, alias não tem mal algum. – respondeu a garota, anotando seu nome na lista enorme de alunos, que já haviam se inscrito.
Theury revirou os olhos para a irmã, que esta, sorriu.


****


-Aulas de aparatação! Vai ser uma boa, não é? - disse Rony, anotando seu nome na lista. - Vocês vão?
-Claro que sim! Deve ser um máximo! – respondeu Hermione, anotando o seu também.
-É... Mesmo não fazendo dezessete até o teste... Tudo bem! Eu faço... Deve ser legal. -respondeu Harry desanimado.
-O que foi Harry? Ainda triste por causa da Karen? – perguntou Hermione, tentando consolar o amigo. – Ela vai dar o braço a torcer, não se preocupe!
-É cara! – consolou Rony também, abraçando Harry pelos ombros, arrancando um sorriso de Harry. - Se anime... Logo vai fazer dezessete e ser maior de idade. Vai ser bom pra você fazer as aulas.
-É verdade... Não posso ficar deprimido por causa disso. Acho que... Acho que logo vai passar! – disse tristonho, enquanto se dirigiam para o Salão Principal.


****


A neve em torno da escola derreteu com a chegada de fevereiro e foi substituída por uma umidade fria e monótona. O resultado disso foi que a primeira aula de Aparatação do sexto ano. Programada para a manhã de sábado para os alunos não faltarem às aulas normais. Foi realizada no Salão Principal e não no ar livre. Quando Harry, Hermione e Rony desceram para o Salão, descobriram que as mesas haviam desaparecido. A chuva chicoteava as janelas altas e o teto encantado girava sombriamente no alto, quando eles se reuniram aos Diretores das Casas.
-Oi pessoal! - cumprimentou Karen.
-Oi Karen! – respondeu Rony e Hermione.
Karen sorriu, mas o sorriso logo sumiu. Quando observava Harry calado demais sem olhá-la. Um bruxo miúdo no fim da sala pigarreou fraco e todos se calaram.
-Bom Dia!- disse o bruxo do Ministério. – Meu nome é Wilkie Twycross, e serei o seu instrutor ministerial de Aparatação nas próximas doze semanas. Espero poder prepará-los para o Teste de Aparatação, neste prazo em minutos de vocês talvez estejam prontos para fazer o teste. Como vocês talvez saibam Hogwarts não se pode aparatar. Mas o Prof. Dumbledore suspendeu o encantamento somente no Salão, se aparatarem fora dessas paredes, não seria muito prudente. Agora quero que cada um se posicione, deixando um metro e meio de espaço a sua frente.
Um grande empurra-empurra aconteceu, durante o qual os alunos tentavam se posicionar.
-Muito bem! – continuou Twycross.
Ele acenou com a varinha. Instantaneamente apareceram aros antiquados de madeira no chão, na frente de cada estudante.
-Agora lembrem que é importante lembrar dos três Ds quando aparatamos! Destinação, Determinação e Deliberação!
‘Concentrem a mente na destinação desejada. No caso, o interior do seu aro. Agora, façam o favor de se concentrar nesta destinação’.
Todos olharam para os seus aros e obedeceram. Harry tentou se concentrar, mas não conseguiu.
-Segundo - disse Twycross -, focalizem sua determinação de ocupar o espaço visualizado! Deixe esse desejo fluir em sua mente para todas as partículas do seu corpo!
Harry olhou para os lados, Ernesto se empenhava tanto que seu rosto estava cor-de-rosa. Parecia que queria pôr um ovo e sufocou uma risada. Ao seu lado, Karen pareceu perceber, fazendo o mesmo que Harry.
-Você me desculpa Harry? - sussurrou ela para Harry.
Harry ficou calado esperando mais instruções do professor.
-Terceiro. - continuou Twycross.-, e somente quando eu der a ordem...girem o corpo, sentindo-o penetrar o vácuo, mexendo-se com deliberação! Quando eu mandar... Um...
De novo Harry olhou para os lados, caindo seu olhar em Karen que esperava o instrutor dizer três.
-... Dois...
Ele tentou fixar seu pensamento novamente no aro; já esquecendo os três Ds.
-Pense nos três Ds, Harry! – murmurou Karen ao seu lado.
-... TRÊS!
Harry girou o corpo, desequilibrou-se quase caindo. Não só ele, mas o Salão inteiro. Karen reprimiu um riso já dentro do aro.
-Muito engraçado! – disse Harry com raiva. -O que você está fazendo aqui? Já sabe aparatar!
-Estou aqui para disfarçar... Não tenho culpa se acordou de pé esquerdo. -disse séria, aparatando para ficar de frente para o aro. – E você também já sabe aparatar.
Harry a olhou muito enfurecido.
-Não faz mal, não faz mal! -disse Twycross. -Coloquem seu aro na posição certa, e voltem à posição inicial...
A segunda tentativa foi muito pior. Mas, é claro, Karen conseguiu de novo, acompanhada de Hermione.
-Porque não se concentra nos três Ds? - perguntou Karen.
-Será que é porque uma garota chata está me azucrinando. -respondeu com mais raiva ainda. -Não preciso de sua ajuda, Karen!
-Tudo Bem! – disse ela levantando as mãos se rendendo.
Mais uma vez todos tentaram aparatar, Karen aparatou de frente para Harry.
-Porque está zangado comigo? Ainda não respondeu minha pergunta, Harry!- disse ela com raiva.
-Se me der licença eu quero aprender a aparatar. Você não entende...
-Porque é tão grosso comigo? Não queria dar aquele tapa em você, além disso, eu estava brava com você. – disse aparatando de volta no seu aro.
Harry suspirou zangado.
-Acho que nossa aula termina aqui. Até o próximo sábado! – disse o instrutor dando um aceno com a varinha fazendo desaparecer todos os aros, quando eles começaram a sair. Karen saiu sem dizer nada, nem a Harry, nem a Hermione e Rony.
-O que aconteceu? O que disse a ela? –perguntou Hermione a Harry.
-Nada! –disse sério.
Ele correu até ela e a puxou pelo braço.


Venha, me note
E pegue minha mão
Porque nós somos estranhos?
Quando o nosso amor é tão forte
Porque continuar sem mim?


Karen parecia furiosa. Sem olhá-la puxou para a sala vazia mais próxima.


E toda vez que tento voar
Eu caio sem minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Eu acho que preciso de você
E toda vez que te vejo em meus sonhos
Eu vejo seu rosto, está me assombrando
Eu acho que preciso de você


-O que você quer? Não me fez sofrer o bastante? – perguntou azeda.
-Karen, desculpa! Estava de cabeça quente. E-eu realmente não fiquei zangado em ganhar aquele tapa. Acho que só me fez acordar. – disse com um leve sorriso nos lábios. – Nesses últimos dias nunca estive tão apaixonado por você. A sua volta pra casa só fez isso aumentar. Eu preciso de você e nun...
-HARRY, CALA A BOCA! – gritou ela séria. – Não precisa falar mais isso pra mim. Eu não acredito no que você fala. – Ela foi uma mesa no centro da sala e quebrou o vaso de flores, depois que o espatifou no chão, começou a chorar. Harry foi até ela e a abraçou. - isso está sendo muito difícil pra mim. Descobrir coisas do meu passado e depois perder a pessoa que mais me dá força. Eu sempre sou a idiota da história e...
-Não precisa falar mais nada, Karen! Eu te amo muito. Você é a garota que eu quero ter pra sempre. Não me deixe agora, você precisa de mim e eu preciso de você.


Eu faço de conta
Que você está aqui
É a única forma que eu vejo
O que eu fiz?
Você parece ter superado rápido


Karen o fitou limpando as lágrimas.
-Desculpa! – murmurou.
Ele chegou cada vez mais perto dela e acariciou seus cabelos, dando lhe um beijo apaixonado logo depois. O coração de Karen batia muito forte como se fosse sair pela boca.


E toda vez que tento voar
Eu caio sem minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Eu acho que preciso de você
E toda vez que te vejo em meus sonhos
Eu vejo seu rosto, está me assombrando
Eu acho que preciso de você


Era emocionante pra ele, ver a garota que achava não querer voltar para os seus braços, estar ali, abraçada nele, o beijando lentamente, explorando cada centímetro de sua boca.


Eu devo ter feito chover
Por favor me perdoe
Minha fraqueza causou seu sofrimento
E essa música é o meu pedido de desculpas


Ohhhhh
De noite eu rezo
Que em breve seu rosto
Vai sumir


A abraçou para mais perto de si, dando beijos na nuca de Karen. A garota se arrepiava a cada beijo que ele dava.

E toda vez que tento voar
Eu caio sem minhas asas
Eu me sinto tão pequena
Eu acho que preciso de você
E toda vez que te vejo em meus sonhos
Eu vejo seu rosto, está me assombrando
Eu acho que preciso de você


Depois de tudo...
Depois de tudo...


-Eu te amo muito, Harry!
-Isso era tudo que eu queria ouvir nesses últimos dias.
Eles riram baixinho ainda abraçados.
-Quer voltar comigo?-perguntou Harry risonho.
-Claro que sim! – respondeu dando um sorriso radiante.
Harry a abraçou mais uma vez, lhe dando mais um beijo.


****


Era 14 de fevereiro e o dia dos namorados foi saudado com presentes e casais passeando por Hogsmeade de mãos dadas. Ele comprou um presente para ela e a esperou no Três Vassouras. Simas e Dino se sentaram ao seu lado e puxaram uma conversa.
-E ai, Harry?! Não temos conversado muito ultimamente, não? – perguntou Simas.
-É! E então? Ninguém a vista? Hoje é dia dos namorados. – Perguntou ele sorrindo.
-Sabe que pra esse tipo de coisa, estamos realmente muito encalhados. Nem no baile nos demos bem. – respondeu Dino.
-Acho que garotas são o que não faltam – disse olhando para as outras mesas, onde vários grupos de garotas de Hogwarts conversavam, parou seu olhar em Karen, que não tinha visto chegar e conversava com Theury e Pâmela.
-Só se for pro seu caso. E você, não tem ninguém de olho? – perguntou Simas animado.
Ele olhou sorridente para a mesa de Karen, que esta vinha em sua direção, sorrindo também.
-Bom... -começou ele.
-Olá meninos! – cumprimentou Karen sorridente.
Harry se levantou e a agarrou beijando-a cada vez mais intensamente, quase a deixando sem ar.
-Harry! – exclamou Karen incrédula, muito corada. Harry deu com os ombros. Dino e Simas riram da cara dele. - Vem, preciso falar com você. – puxando-o pra fora.
Ela o levou até a porta do Três Vassouras.
-O que deu em você? – perguntou Harry sem entender.
-Calma! Só estava me fingindo. – respondeu se defendendo. – Toma isso é pra você. Feliz dia dos namorados!
Karen estendeu um pequeno pacote que continha um livro sobre Quadribol, o jogo do século.
-Não sabia o que dar pra você. Achei a sua cara. É escrito por um escritor brasileiro. O único problema é a forma estranha que ele fala sobre quadribol. Mas não se preocupe, ele é em inglês.
-Obrigado!– disse ele risonho. Ela riu também. - Vou lê-lo assim que puder.
Estendendo também uma coruja de pelúcia com o seu nome e o dele gravados no peito.
-Que fofinho! – exclamou abraçando a corujinha. – Não acredito que foi você que escolheu?
-Claro que fui eu! E quanto a mim, não vou ganhar nada de agradecimento, só a coruja pode ganhar, é?
Karen chegou mais perto dele encostando de leve seus lábios no dele.
-Claro que você também ganha. – sussurrou ela em seu ouvido, fazendo o garoto estremecer. O abraçou e o beijou de novo, só que dessa vez um beijo apaixonado. – Obrigado pelo presente. Vamos dar uma volta?
Ele balançou a cabeça, segurando a mão dela.
-E então já está conseguindo aparatar? – perguntou Karen.
-Claro! Graças aquelas aulas, já estou bem melhor. – respondeu ele. – É engraçado, não é? Primeiro você queria me matar, deu um soco no meu olho, que pensando melhor você soca melhor do que qualquer outra garota. Bom... Que eu senti pelo menos. – acrescentou sorrindo.
-Eu nem dei um soco tão forte assim.
-Não! Imagina! – disse irônico. – Imagina se você mais forte, eu estaria morto essa hora.
Karen riu fracamente.
-Ficou muito interessante com aquele olho roxo.
-É verdade? – perguntou parando para encará-la com um sorriso malicioso.
-É verdade! – ainda risonha.
Harry abraçou e a beijou.
-Ora, ora. O casalzinho perfeito. – debochou alguém as suas costas, fazendo os dois pararem de se beijar, era Malfoy, Clabbe e Goyle. – Aproveite bastante, Mitzel... Enquanto tem tempo, pois logo não estará mais entre a gente.
Karen olhou de Harry para Malfoy incrédula.
-Cala essa sua boca cheia de bosta, Malfoy.
-Olha a boa suja, Mitzel. - caçoou arrancando risos de Clabbe e Goyle. Harry fez menção de ir até ele.
-Não dê atenção a ele, Harry. Não vale a pena. – sussurrou Karen já o puxando para longe de Malfoy.
-Se fosse você acreditava Mitzel. Pode dar adeus ao Potter, antes que seja tarde demais. – disse se virando, depois de lançar um olhar ambicioso a eles.
Karen olhou para Harry perplexa.
-Do que ele está falando? – perguntou.
Ele deu com os ombros.
-Deixa isso pra lá, não se preocupe – dando um beijo estalado nela. – enquanto eu estiver aqui, nada vai acontecer com você.
Ela sorriu.
-Descobri algumas coisas que podem nos ajudar.
-É mesmo? – perguntou curioso, a enlaçando pela cintura. – O que é?
Ela o olhou com um sorriso enviesado.
-Vem comigo! – disse puxando-o.



N/A: Eaewww pessoal! Td na boa?! Cap postado... Ia postar semana passada mais o meu PC estrago, então naum deu. Espero q tenham gostado e irão comentar assim q puderem. Bom, pra quem ficou bravo pq eu separei eles... taí... Eles voltaram (d novo)
Bjs :D:D:D~


Letra da Música:
Britney Spears - Everytime

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