The Black's Return... to Hogwa

The Black's Return... to Hogwa



Hehe... não resisiti e parafraseei o último capítulo postado pela Belzinha...
Aliás, ela não revisou este capítulo, depois das últimas alterações que fiz, então... se passou alguma coisa, me desculpem.

é que eu queria psotar antes do Natal, e o tempo ficou curto... assim como o capítulo é curtinho... sorry!


=================

Naquela manhã em Hogwarts, Snape não se surpreendeu quando soube quem acabara de chegar ao castelo. Mandou que o encaminhassem diretamente ao salão Principal, como seu convidado para o café da manhã, e para lá se dirigiu, com um sorriso estranho no rosto, que manteve enquanto se sentava, observando a entrada.

Os alunos, que tomavam café antes da partida para os feriados da Páscoa, estavam de repente mudos de espanto. Severo Snape sorrindo? Só poderia significar que alguém estava em apuros, no mínimo.
Quando ele simplesmente convocou uma nova cadeira ao seu lado e, a um olhar perquiridor de Minerva, que obviamente ainda não desenvolvera a mesma onisciência de seu antecessor, apontou para a entrada do salão, centenas de olhos acompanharam seu movimento.
Então, quando a porta se abriu, o silêncio foi instantâneo. O visitante, parado por um segundo, não percebeu o impacto que causava, ele próprio tomado pelo impacto de estar de volta.
- É Sirius Black.
A mesa da Grifinória se agitou mais do que as outras. Claro, o filho de Lupin logo identificou o visitante para os companheiros, e em poucos segundos seu nome era sussurrado entre as mesas, que se agitavam à sua passagem.

Sirius, indiferente ao burburinho dos alunos, olhou à sua volta com profunda saudade e dor. Enquanto atravessava o salão, lembrou-se de todos os amigos que haviam partido dali, cheios de sonhos, a maioria deles tombando com a guerra. Lembrou-se da figura sempre imponente e paternal de Dumbledore e, por um segundo fitou o homem que causara sua morte, com extremo rancor.
Snape, a aguardá-lo na mesa, retribuiu o olhar, sabendo exatamente o que o outro pensava.
Sirius foi até lá, sentando-se na cadeira que o ex-comensal lhe indicava ao seu lado, depois de se cumprimentaram com um breve aceno de cabeça. Também entre os professores a surpresa era evidente. Os dois sempre foram inimigos declarados, mas agora se tratavam com polidez, apesar daquele olhar atravessado.
Somente após o café, em que a tensão de Sirius pareceu relaxar com tantos cumprimentos, perguntas ou comentários, é que Snape o convidou para ir até sua sala, a fim de conversarem mais tranqüilamente.
Mais uma vez, um rebuliço entre os alunos. O grupo que se autodenominava “Novos Marotos” era o mais agitado. Cada um tinha uma idéia mais mirabolante que a outra, sobre o motivo dessa inusitada reunião.

Antes de sair do salão, Snape chamara o filho, na mesa da Sonserina:
- Sr Snape, assim que terminar com suas obrigações, aguardo você e os outros em minha sala.
- Sim, Professor. – Alan respondeu (não chamava Snape de pai durante as aulas ou em situações públicas como aquela), depois de cumprimentar o visitante com um aceno de cabeça. Tinha alguma idéia do que Sirius Black tinha vindo fazer, e mentalmente pediu a Merlim que tudo corresse bem.
- Alan... – Snape disse, surpreendendo o filho – Está tudo bem, pode ir.
- Sim, senhor. Com licença.
Alan deu um pequeno sorriso para Black e se afastou, sem se chatear pelo fato de seu pai ter supostamente usado legilimência naquele momento.
Sirius não disse nada. Acompanhou Snape até sua sala, cumprimentando com um aceno a quem o reconhecesse ou cumprimentasse.
Em poucos minutos, todos pareciam ter se esquecido de que partiam para um feriado, curiosos para saber o que aqueles dois homens tinham para conversar.
Alan tratou de ir chamar Lucy e Peter, que também se mostravam apreensivos pelo encontro inusitado. Em todo o castelo, talvez com excessão de Minerva McGonagall, eram os únicos a imaginarem corretamente os reais motivos de reunião tão ímpar.

Indiferentes a isso tudo, no Gabinete do Professor de Poções, os dois homens agora se encaravam em silêncio, sentados frente a frente.
Sirius fez um comentário irônico sobre Snape não poder lhe aplicar uma detenção, ao que o outro retrucou:
- Não foi para alfinetadas infantis que você me procurou, Black. Que tal irmos direto ao assunto? Por que você acha que vou facilitar sua aproximação de minha irmã?
Sirius o encarou, desarmado. E suspirou. Tinha vindo exatamente para isso, mas sentia-se desanimar. Teria que convencer o Ranhoso de suas intenções? Então, estava perdido. O que poderia dizer?
- Experimente dizer a verdade – Snape disse, em tom estranhamente tranqüilo e, a um gesto de Sirius, completou – Não. Não estou sendo um legilimente agora. Apenas imagino que esteja em dúvida sobre o que dizer. Só quis... ajudar.
Isso era realmente uma novidade e tanto, mas Sirius resolveu não desperdiçá-la com outro comentário sardônico. E fez o que Snape sugeria, foi direto ao assunto, francamente:
- Eu amo sua irmã, você entende isso? Ela é tudo pra mim. Não é apenas um interesse passageiro, uma diversão, como sei que você imagina. E também não é porque essa é a única forma de permanecer vivo, se é o que você pensa. Sem ela, estou vivendo pior do que vivi em Azkaban, ou atrás daquele véu pavoroso.
- E como posso acreditar nisso?
- Estou aqui, não estou? Pedindo ajuda a você! O último homem a quem eu recorreria, se pudesse escolher. Acho que essa é a sua vingança, não? Depois de tudo, estou aqui para implorar por sua ajuda.
Snape sorriu, mas era um sorriso sem alegria.
- Também não estou feliz com isso. Você é o último homem que eu desejaria ver ao lado de minha irmã. Ainda mais nessas circunstâncias. Por sua causa, ela quase morreu, por duas vezes. Espero que você seja mais cuidadoso no futuro, Black, e tenha competência suficiente pra proteger minha irmã de loucos como aquela mulher.
Sirius ia retrucar, mas uma leve batida na porta o impediu.
Alan Snape entrou, acompanhado de dois outros jovens, que ele lembrava de ter visto no St Mungus, visitando Serenna. Todos vestiam roupas de trouxa, e traziam seus malões.
- Estamos prontos, pai. – Alan disse, numa postura completamente diversa da anterior, no salão. Observando-o atentamente, Sirius podia até jurar que não o achava tão parecido com Snape como antes, mas talvez isso fosse pelas roupas de trouxa que o garoto trajava.
- Muito bem, então. Teremos companhia na viagem – Snape disse, surpreendendo a eles e a Sirius – O Sr. Black viajará conosco. – ele deu um sorriso irônico e comentou – Se Serenna fizer você passar pela mesma tortura que me impingiu quando estive lá... já estarei vingado!
Sem dizer mais nada ou responder à indagação muda do homem à sua frente, Snape pegou um pequeno vaso oriental em sua mesa e tocou-o com a varinha. O vaso brilhou numa cintilação azul, obviamente era uma chave de portal que acabara de ser ativada. Depois, virou-se para Sirius, dizendo com frieza.
- Espero que seja menos irresponsável ou impulsivo desta vez, Black, e não ponha tudo a perder definitivamente.
Antes que Sirius pudesse responder a isso, fez a contagem. Todos tocaram o vaso ao mesmo tempo, partindo num flash azul.

===============

como eu disse, foi curtinho, mas só pra vocês não ficarem pensando que vai demorar muito pras coisas se resolverem...

prometo que posto mais uma parte antes do fim do ano... e vai ser um capítulo longo, já que é... bem, não vou estragar a surpresa.
Feliz Natal a todos vocês que continuam com a paciência de ler essa fic pra lá de enrolada...

Beijos a todos!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.