Decisões



Olha...
é a minha primeira fic, espero que gostem!!!!!
=D

ps: a minha historia é mais focada no romance então as cenas de aventura serão mais escassas.

ps 2: eu usarei os nomes dos personagens na versão em portugues, menos o do pai do Harry, que manterei James mesmo pq acho que Tiago não tem nada a ver!!!!

é só isso, espero que gostem, e comentem, por favor!!!! é mt importante!!!!!!!

bjs

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Gina estava deitada em sua cama, sem sono. Estava pensativa e é lógico que seus pensamentos se direcionavam a um certo garoto de cabelos negros e rebeldes e com uns olhos verdes capazes de tirar qualquer uma do sério. Estava pensando na atitude que o rapaz tomara meses antes em relação a ela. À principio, no instante que ele a deixou, ela ficou sem reação, depois uma certa raiva foi crescendo dentro dela “Como ele pode pensar que pode decidir tudo pelas pessoas? Será que ele não pensa que eu tenho vontade PRÓPRIA?”. Porém, hoje em dia, ela já pensava completamente diferente, de certo modo, conseguia entender o conflito que se passava dentro dele, afinal, já perdera tantas pessoas queridas e lá no fundo sabia que ele gostava muito dela, podia ser até muita pretensão, mas ela via, estava escrito nos olhos dele. Mas, pensando dessa maneira um conflito surgia dentro DELA: “orgulho x bom-senso ”. Seu orgulho mandava ela ignora-lo, enquanto seu bom-senso implorava para que ela o procurasse e tentasse voltar, explicando que ela, agora mais do que nunca, queria ficar com ele. Estava novamente em combate com sigo mesma, quando teve uma idéia. “É isso!”. Não iria nem ignorar (o que tinha certeza que não conseguiria, ainda mais nesse momento que ele precisava tanto de apoio), nem tentar reatar. Iria tentar se reaproximar dele, mas não como namorada e sim como amiga. “Ele pode não me querer como namorada, mas como amiga, ele não poderá negar”. Sabia que seria muito difícil ficar próximo a ele sem beija-lo, mas seria melhor do que ficar longe. “Pelo menos assim posso oferecer apoio”. Sorriu. Seria difícil, mas, pelo menos por enquanto, seria a melhor solução.
Com esses pensamentos, adormeceu.
Sonhou que estava em um jardim, um jardim com muitas flores, uma mais linda que a outra. Mais à frente podia ver um lago, águas quase transparentes, ao redor muito verde. E, para completar a paisagem, um magnífico pôr do sol. Começou a caminhar em direção ao lago e, conforme ia se aproximando, foi percebendo que havia alguém sentado à sua margem.
Quando estava há uns dois metros da figura percebeu quem era. Abriu um largo sorriso.

- Quem está aí? – perguntou a voz que Gina conhecia muito bem.

Ela não respondeu

- Quem é? – tornou a perguntar, enquanto se virava lentamente.

Por um momento, perdeu a fala. “Como ele está lindo”. Seus olhos profundamente verdes estão mais encantadores que nunca.

- Harry! O que você tá fazendo aqui? – perguntou depois de um longo tempo apenas admirando-o.

- Eu é que pergunto! – respondeu e, apesar da resposta aparentemente grossa, sua voz estava incrivelmente doce.

- Não sei, quando me dei conta já estava aqui. E você?

- Queria pensar um pouco e achei que aqui seria o lugar perfeito.

- Pensar em quê?

Mas Harry não respondeu, apenas chegou tentadoramente mais próximo., deixando Gina sem sentidos, aquele perfume era extremamente hipnotizante. Sentiu que começou a ficar arrepiada.

- Você não me respondeu – consegui falar, mas percebeu que sua voz saiu apenas um sussurro – Em quê?

- Acredito que essa não seja a melhor pergunta – falou com a voz rouca, o que deixava Gina ainda mais arrepiada.

- Então qual é a melhor pergunta? – retrucou, ainda sussurrando.

- Em QUEM eu estava pensando.

Gina não consegui dizer mais uma só palavra e apenas acenou com a cabeça em um sinal para ele continuar.

- Em uma certa ruivinha...

Gina corou, e ficou ainda mais vermelha quando viu que o garoto aproximava seu rosto ao dela. Estavam muito próximos e Gina sentia o perfume do garoto impregnar suas narinas. “Garoto?! Que garoto? Harry já é um homem!”, ficaram mais próximos ainda e agora ela já sentia a respiração quente dele muito próxima dela. “E que homem!”. Foi a última coisa que conseguiu pensar antes de Harry tomar seus lábios.

- Atrapalho? – e, antes que pudessem aprofundar o beijo, se separaram para procurar o dono daquela voz fria, muito conhecida pelos dois.

- Voldemort! – Harry foi o primeiro a reagir.

- Harry Potter! Que Pazer – falou desdenhosamente – E olha quem está aqui também! – desviou o olhar para Gina, fazendo a garota estremecer – A pequena Weasley! – analisou cada milímetro do corpo da garota, que agora estava tremendo – Vejo que tem bom gosto! Juro que nunca pensei que aquela garotinha ia ficar assim, tão gost...

- Não ouse falar de Gina com essa sua boca nojenta! – explodiu Harry.

- Hum... Protegendo a Weasley , é Potter?

- Maldito! – disse ele já partindo para cima do Lord com a varinha já empunhada.

- Não ouse, Potter! – disse, para logo em seguida jogar um feitiço nele.

Harry caiu e, com a queda, perdeu a varinha. Quando estava se preparando para levantar, sentiu que havia cordas saindo do chão e se preparando para amarra-lo. Tentou se livrar mas estava sem varinha, o que tornou o serviço quase impossível.

- Harry!

Gina assustou-se e foi ajudá-lo, mas também estava sem varinha.

- Harry!

- Pega a minha varinha!

- Aonde ta?

- Não sei! Procura! Tenho que acabar com ele!

Gina saiu em procura da varinha. Andou, andou, andou, mas não achava nada. “Tenho que achar!”Nada. “Se concentra, Gina!”. Então, teve uma idéia, não sabia se iria funcionar, mas tinha que tentar. Se concentrou.

- .Accio varinha do Harry.

Mas nada aconteceu. “Mais convicção! Mais vontade!”. Dessa vez, ficou concentrada por um bom tempo e então repitiu:

- .Accio varinha do Harry.

E então sentiu que algo vinha em sua direção. “A varinha!”. Sim, era a varinha. “Consegui!”.

- Harry!

Começou a voltar e quando há poucos metros dele, viu uma cena horrível: o Lord estava andando em direção a Harry e quando se aproximou, pegou o garoto “HOMEM!” pelo braço e então, sumiram.

- Harry!

Chegou mais perto.

- Harry!

Mais.

- Harry! Onde você está?

Quando chegou viu a capa dele caída no chão. Pegou.

- Harry!

Acordou.

- Harry! – gritou uma última vez, mas agora já acordada.


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- Harry!

Harry se mexeu na cama.

- Harry!

Novamente.

- Harry! Onde você está?

Ainda dormindo, colocou o travesseiro sobre a cabeça.

- Harry!

Acordou assustado, teve a impressão de que alguém o chamava.

- Harry!

Escutou mais uma vez, mas agora acordado!

- O que foi? – resmungou

Mas ninguém respondeu. Tirou o travesseiro de cima da cabeça e tateou a mesa-de-cabeceira a procura de seus óculos. Logo assim que os achou, levou-os até os olhos e levantou. Abriu a porta do quarto e foi até a cozinha. Não havia ninguém lá, pelo que parecia, todos estavam dormindo. Olhou para o relógio: 5:30 da madrugada. Há cinco horas e meia tinha 17 anos, já era maior. Sorriu fracamente. “Já posso usar magia livremente”
Como já ia amanhecer e ele não ia conseguir dormir de novo mesmo, voltou para seu quarto e afundou-se em seus pensamentos. Imediatamente, pensou em Gina. “Que saudade!” Queria ela a seu lado. “Se eu não conhecesse minha ruivinha, bem pediria para ela ficar ao meu lado novamente, mas como amiga”. Mas ela era muito cabeça dura e ele tinha quase certeza que nunca mais ela ia olhar na sua cara. Ficou imerso em seus pensamentos até umas 6:30, quando foi interrompido por uma coruja em sua janela. Era uma coruja de Hogwarts.

- Uma carta de Hogwarts?! – estranhou.

Pegou cuidadosamente a carta e despachou a coruja. Quebrou o lacre e abriu a carta. “Não é possível”. Ele imediatamente reconheceu aquela caligrafia fina e inclinada. “Mas, como?”. Curioso, começou a ler a carta:

Caro Harry,

Espero sinceramente que não tenha necessidade ler essa carta. Mas, se for necessário, peço que leia com atenção e reflita bem sobre o que eu vou lhe dizer.
Se você estiver lendo essa carta, deve estar se perguntando como isso pode acontecer.
Pois bem, irei explicar: você sabe que as aventuras que eu estou passando são demais para um pobre velho como eu, mesmo, se perdoa a sinceridade, sendo um grande bruxo. Estou plenamente ciente que durante essas minhas “aventuras adolescentes” pode acabar acontecendo o pior, então deixei essa “carta de precaução” para uma das melhores corujas de Hogwarts entregar. Sei que também deve estar se perguntando porque não mandei pela fênix, mas creio que, caso você receba na casa de seus tios, chamará muita atenção dos trouxas.
Agora, o assunto principal: por que estou escrevendo essa carta?Bom, para começar, queria dizer que te conheço muito bem, Harry e sei que caso o pior aconteça comigo você vai querer continuar o que eu iniciei, mas o problema não é esse, absolutamente, eu até ficaria muito honrado e realmente quero que você prossiga meu trabalho, porém, como eu já disse, te conheço muito bem Harry, e sei que caso isso aconteça você vai querer largar Hogwarts antes mesmo de concluir, para seguir nessa aventura, então lá vai meu pedido:
Harry, como você mesmo sabe, Lord Voldemort é um bruxo muito poderoso, muito mesmo e você tem que terminar a escola Harry, é extremamente necessário, pois só assim estará com mais condições de enfrentá-lo. Nesse ponto, creio que você pense que irá atrás apenas das horcruxes e não do próprio, mas temo que ele, de alguma forma, possa descobrir que estamos atrás delas e queira partir com tudo para cima de você. Harry, sei que você é um grande bruxo, muito poderoso, mas de que adiantará isso se você não aprender a desenvolver seus talentos? E, com certeza, Hogwarts é o melhor para isso.
Por favor, me escute, apesar de eu achar que não estarei mais aqui se você ler essa carta nas condições imaginadas por mim, a escola ainda é o lugar mais seguro onde você pode estar, pois os encantamentos da escola ainda são os mesmos e enquanto você completa a escola a Ordem, para qual também escrevi uma carta para essas circunstâncias, aprofundará a pesquisa para descobrir quais são as horcruxes e onde elas estão e quando terminar o colégio será só ir atrás delas (pode deixar que pedi para não fazerem isso sem você) e acabar de uma vez por todas com Tom.
Peço que considere seriamente o que te disse. Encare como meu último pedido.
Boa soste!
E feliz aniversário! (se, por acaso, estiver se perguntando como sei que hoje é seu aniversário, saiba que programei para você receber essa carta no dia em que completasse 17 anos).

Atenciosamente,
Alvo Dumbledore.


Harry ficou boquiaberto, como era possível? “Dumbledore pensa em tudo mesmo”. Mas o pior não era isso. “Como ele sabia, antes de morrer, que caso isso acontecesse eu não iria querer voltar a Hogwarts?”. E por falar nisso, e agora? Voltar ou não? Sabia que a escola reabriria, pois alguns dias antes recebera uma carta da escola com o comunicado, quase a jogou fora mas, por alguma razão, não soube qual, preferiu guardar. Ficou um bom tempo com essa dúvida na cabeça até tomar sua decisão. É lógico que seguiria os conselhos de Dumbledore. Não só por sempre fez isso, mas também em respeito à sua memória afinal, como ele mesmo disse na carta, era seu último pedido.
Olhou novamente o relógio, 8:00. “Daqui a pouco começam a chegar as cartas”. E mal acabou de pensar nisso, escutou novamente alguma coisa batendo em sua janela. Era a coruja de Rony.


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