Agora essa barata não escapa!

Agora essa barata não escapa!



Morre! Morre desgrama! Eu te mato! EU TE MATO!!!

Início trágico... Infestação de baratas descoberta debaixo do teclado... Um detetizador com equipamentos ruins que fizeram a barata aumentar de tamanho... Fim da história, pode ser? Agora tenho que me livrar de um cadáver de barata de olhos verdes do tamanho de um mamute...

--- Estrondo de barata-mamute de olhos verdes sendo arrastada ---

Talvez seja um sinal que eu deva mudar as coisas... Espera, espera, já está tarde demais pra ficar escrevendo ainda mais! Se concentre!

Agora sim, como sempre...

*CRÍTICA DO CAPÍTULO*
Esse sim é o capítulo! Gostei (Muito!) de escrever, talvez porque eu dividi ele em diversas partes, talvez porque eu tinha idéias sobre algo desse tipo, talvez porque eu demorei 3 dias completos pra editar e escrever as 8 páginas... Pro meu padrão, é muito! Mas enfim, tem partes boas, partes chatas, partes que formam outras partes e coisas que nunca mais deveriam sair do túmulo.

NOTA DO AUTOR: Após ficar totalmente chocado com o episódio final de Lost (2º temporada), que durou 2 horas, e ter vários traumas relacionados a ter uma irmã com muitos causos engraçados de se ouvir (E interpretações pra lá de loucas!), e encher lingüiça a vontade, eu entrego esse capítulo, escrevendo aqui ás pressas... Calma, calma, eu não sou que nem seus chineses workaholics! E não, o papa foi cancelado. Numa filosofia “paz e amor” parecida com a do Buda, ele não queria que a barata gigante fosse morta. Bom, fazer o quê... Ele sumiu antes que pudéssemos usar ele nas filmagens!

No nosso (Na verdade, meu, porque fui só eu que fiz! Calma, calma... Quer dizer, minha e do Távio... Tá bom, tá bom, foi dedicado pra você!) último capítulo, deu pra ver que os Aliens vieram, passaram, dançaram um pouco, cantaram, festejaram mais um pouco, morreram, ressuscitaram, dormiram e foram embora, e ninguém mesmo se deu conta disso porque a “realidade” chamava. Acontece é que eles fizeram bem mais do que isso...

O local do festejamento nada mais era que a nave deles, um prédio quadrado cinza voador. Ou seja, uma coisa que não se percebe muito bem por causa da cor do céu. Acontece que naquela festa, eles pararam diversas vezes, para pegar novos “passageiros”. E esses novos passageiros já estavam tão estupidamente embriagados que a única coisa que pensavam era em como eles iriam ter mais bebida quando a disponível no momento acabasse, já que, em tal estágio de bebedeira, a única forma de rebater uma ressaca é bebendo mais ainda. Nessa festa, diversos conhecidos entraram na nave deles... E dá pra se dizer que não foi coisa boa.

Como já é de se esperar, os vilões da história estão envolvidos nisso tudo. No caso, o cara que ninguém sabe o nome (Já estou ficando tão saco cheio de repetir isso toda vez que em breve vou ter que revelar o nome do maldito ou abreviar!) entrou na festa, tentando achar os tais seres burocráticos do último capítulo. Voldemort e Snape “Comum” também embarcaram, tentando se embebedar e afogar as mágoas por causa da mais nova derrota por um garotinho que segundo muitos (Mas não todos!) adoradores de Anéis chega ao estágio de EMO e festejar uma feliz entrada na MSSSN. A internet, claro, não embarcou, porque ainda estava em dúvida sobre diversas coisas... Inclusive o sentido do maquinário, coisa que, para nós, humanos, é uma coisa irrevelante.

Os Weasleys, com sua mais nova veterinária, não entraram. Pensou que eles iam entrar nessa festa dos infernos, né? Na verdade, eles estavam ensinando galinhas a voar (Com algum sucesso após a apresentação de “A Fuga das Galinhas”) e atirando em passarinhos que xingavam as galinhas de gordas. E sim, mesmo que seja uma coisa pouco provável, mesmo que você nunca tenha pensado nisso, mesmo que você já devesse ter pensado, mesmo que isso não seja um ponto importante, mesmo que isso seja plágio de um livro muito (pouco) conhecido, mesmo que nós não estamos falando da mesma coisa, mesmo que eu continuo a continuar muitas frases com “mesmo que”... E sim, mesmo que alguma coisa, eles falam a língua dos pássaros.

O Snape J, ainda ferrado como sempre, e com cada vez mais cirurgias sendo feitas por engano, estava tranqüilo na sua maca... O problema, como sempre, é que seres tão puramente azarados como ele não podem ficar tranqüilos... Quase que imediatamente que o autor começou a narrar o que aconteceu com o coitado, a tal festa estacionou exatamente em cima, do ponto em que a dor atingiria o seu estado máximo. Quando a nave foi embora, levando ninguém mais ninguém menos que Gandalf (Por mais que eu odeie e despreze Senhor dos Anéis, fui obrigado a ler o primeiro livro), deixou uma quantidade enorme de pedaços vermelho-sangue que deveriam ser Snape J. Infelizmente, a vida dele não acabou, porque ele se “reparou” junto com o prédio, e ainda mais infelizmente, deixou uma bancada enorme de cobradores que acreditou que Snape J. era o responsável por todos os prejuízos no momento.

O autor obrigatoriamente estava na festa, porque tinha que narrar a história toda. E porque o autor tem tantos poderes sobrenaturais sobre uma fic dele quanto Deuses por toda uma vida, Dumbledore apareceu, abastecido de milhares de galões de bebidas variadas. Justamente por isso, foi considerado herói do prédio, e em comemoração, todos ficaram ainda mais bêbados.

--- Enquanto Isso... ---

– Meu Deus do Céu! – Uma pobre, coitada e tão azarada quanto o Snape J. pessoa qualquer – Mike, vem aqui! Olha o tamanho dessa barata!
– Verdade! Espera aí... Olha os olhos dela!
– Que beleza... Será que se a gente pegar e vender podem confundir com esmeraldas?
– Ahh, não sei... Então tá! Pega os olhos dela que eu dou cobertura!
– Então tá! Ei, as patas dela tão se mexendo...

--- Nesse exato momento, num Vaticano não muito longe dali... ---

Senhor, por favor fazei com que as baratas se vinguem; É justo e necessário que todos tenham direito a vida; E principalmente, fazei que ela tenha hábitos cristãos, e antes de mais nada, não destruía nada relacionado a Igreja; Amém. Aliás, eu queria aproveitar e confessar com você, sabe... Esses dias atrás eu tive tanta raiva de um certo diretor (Ei, não fui eu! O Távio me atrapalhou em tudo! ÉÉÉÉÉÉ... Papa? Me perdoa? PELAMORDEDEUS ME PERDOA! TEM RAIO CAINDO DO CÉU! SOCORRO! ISSO É VINGANÇA! PECADO! PECADO!!!) que eu desejei que ele tivesse problema de dedos loucos e escrevesse tudo errado... Bem... É só isso mesmo... Ah, sim, eu comi um pouco demais hoje e estou com indigestão. Dá pra fazer passar a dor de barriga? Tenho quase certeza que você olhou do outro lado quando eu distribuí comida pelo mundo todo...

– Mas as caixas de comidas mataram milhões! Caíram em cima dos pobres coitados!
– Sério? Mas não fui eu que mandei fazer isso!
– Seu irresponsável! Agora tenho que ressuscitar eles e encobrir as provas pra dizer que eles só sofreram um acidente...

--- Vamos deixar esse papo pra mais tarde em nunca mais... ---

– É só um reflexo que acontece quando baratas morrem!
– Tinha esquecido disso...

--- Guincho horrível de barata gigante mamute ---

– C******! A BARATA TÁ VIVA!
– TEM OUTRAS BARATAS GIGANTE CERCANDO A GENTE!
– CORRE! CORRE MIKE, CORRE!
– OLHA! UM PRÉDIO!
– A GENTE VAI SE SALVAR!
– Espera, porque estamos gritando? As baratas sumiram!
– Ei, verdade! Jura que nunca vamos falar nisso?
– Juro!

--- Nesse exato momento, as baratas-mamute explodem do chão e pegam Mike ---

– AAAAAAAAHHHHHH! ELAS ME PEGARAM! SOCORRO! Hum... Lindos olhos... AAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!
– MIKE, NÃÃÃÃÃÃOOOOOO!!!
– NÃO PARE DE CORRER! TEM MAIS ATRÁS DE VOCÊ! Harry? Onde você está? Harry?
– Aqui no prédio!
– Peça ajuda!
– Eu não... Já me cansei de baratas gigantes atrás de mim... Morra sozinho... Só fiz isso pra dar ciúme no Ron (O Menino com Cara de Burro de Carga! Távio, sai daqui, eu não pedi nenhuma pizza! Não me importa que seja de grátis! Er, quer dizer, me importa sim... Ok, você me dá essa pizza de graça e aquele outro capítulo também fica em sua homenagem! Ei, povo, pizza de graça!)... Aquela bucha de canhão disse pra eu não conhecer outras pessoas... Bem, ela estava certa! Agora é seguir os outros conselhos dela... Se embebedar até cair!
– E EU???
– Ah, vá te catar, Mike... Ei, aqui tem bebida alcoólica?
– EEEEEiii, haaajjjyy... – Como seria um Dumbledore bêbado? Bem, lições de moral e pensamentos ficam meio estranhos, ainda mais num velho que não tosa a barba faz muito tempo! – Vochê viu quiem tchirou meuuusssss ossochsss???
– Dumbledore? Você está bem? Eu acho que vi o Voldemort... E DÁ PRA PARAR DE BABAR E CAIR EM CIMA DE MIM?!?!?! Velho nojento...
– E eu to aqui rarrrri-rár-ára!
– Tá bom, Dumbledore e Voldemort bêbados?
– Nóchssss chamos merojes amigos... Nadan nochs schiepararrmmm... – Os dois começaram a cantar.
– Frogo! Penchsei qui jái tivesse morto...
– Quem é Frogo? Eu sou o Harry!
– Bem, não tem ninguém aqui nessa lista dos que já estão bêbados que se chama Harry... Pessoal, temos um novato aqui! – Provavelmente o único sóbrio na festa, talvez o dono, talvez só alguém que entrou na porta errada

--- Uma rodinha se formou em torno de Harry, com um barril de bebida alcoólica ilegal ---

– VIRA! VIRA! VIRA! VIRA!
– EEEIIIIII, eu schóóóó achabei de...

--- Ele desmaiou antes que pudesse dizer mais alguma coisa ---

– GANG-DA-RENA!
– TOM-BAL-ORE!
– Achente não era a meschma pissua?
– IXI! Peor qui era!
– I Eu xou u uriginal!
– Chó eu schou u primeilro!
– SCHÓ EU!
– SCHÓ EU!
– Viai incaram?
– Cje teim maisch di mil anos (A palavra com “u” em vez de “o” não forma algo muito agradável...)!
– I daí? Matchei mutcho mostro!
– Miachs ieu scho méio qui tu! Tenho um barde I ieu… HOOONNNNCCCCC…
– SCHAÍ DI CHIMA DI MIM, VÉIO LOCO DO CACHETE!

Depois disso, Gandalf também desmaiou e os dois formaram mais um grupinho dos bêbados briguentos dorminhocos... Ao que parece, o corpo de Gandalf, mesmo que tenha uns mil anos e um fígado que deveria ser uma uva passa (Ou seriam os rins?), já deveria estar acostumado a constantes bebedeiras e não se afetou. E Dumbledore... Bem, pra alguém que já deveria estar morto, ele estava bem pior... Só estava vivo por causa de Voldemort, mas antes de contar ESSA história (Que eu já contei), tenho que te contar ESTA história! Ou seria o inverso?

Na verdade, a coisa é bem simples: Voldemort quer matar o Dumbledore; Voldemort super-bêbado cai em cima de Dumbledore; Dumbledore empurra Voldemort pro teto, mata ele (Supostamente) e acidentalmente faz uma Horcrux. FIM!

Mas, como Dumbledore fez uma Horcrux? Na verdade, o melhor meio de se fazer uma Horcrux é desejar muito ter uma, mas ter sua atenção desviada no exato momento em que se está restes para se fazer uma. Por exemplo, naquele momento Dumbledore estava muito afim de ter uma Horcrux, a de Voldemort, pra que ele morresse. Então, no exato momento em que ele atirou Voldemort pro teto, Voldemort pensou num meio de fazer uma Horcrux, que é muito útil também pra se transformar numa salamandra. Ninguém sabe exatamente no que seria útil ser uma salamandra, mas o caso é que, quando um homem que parece um morcego super-crescido que supostamente vai te matar e repentinamente se transforma numa mísera salamandra, a atenção de qualquer raio de coisa que se possa pensar é desviada. Captou como é que acontece o processo inteiro?

Na verdade, isso acontece com basicamente tudo, desde que exista uma forma não-plausível de fazer isso acontecer. Por isso mesmo, um humano comum jamais vai conseguir algo parecido, porque nada que um ser humano faça é plausível o suficiente para ser não-plausível, de forma que os ouvintes simplesmente aceitem, balancem a cabeça e xinguem que criou o universo por não fazer ele direito, ao ponto de coisas como essa realmente darem certo, em vez de matar tal pessoa ilógica.

Por exemplo, enquanto um raxuto pode fazer, na mais absurda das ocasiões, bater recordes como “A Maior Geléia de Morango Sabor Framboesa Usada Para Ser Parede De Abrigo Nuclear Que Por Causa Da Radiação Tem Vida Própria E Coloca Em Xeque Muitos Cientistas Que Dizem Que A Vida Não Pode Surgir Do Nada”, algo totalmente inteligível, e que poderia ser real, faz com que a absurdez toda fique lógica, e o principal contra-ativo da fórmula dessa coisa é lógica. Resumindo, até mesmo em ocasiões mais completamente absurdas vindas de mentes ociosas e moradoras do diabo (Aquele velho ditado, cabeça vazia é morada do diabo), o raxuto consegue explicar de forma lógica, chata e formal, coisas que não se pode fazer para se criar qualquer coisa. Resumindo o resumo, coisas absurdas e loucas feitas por loucos, que poderiam fazer a fórmula inteira funcionar, são destruídas porque os raxutos insistem em serem lógicos em tudo, até mesmo nas coisas mais absurdas e nas coisas já-chatas. Resumindo o resumo do resumo, os raxutos não conseguem fazer isso porque são chatos. Não é à toa que criaram companhias de telemarketing, propaganda política, santinhos, etc.

Enquanto isso, um bruxo simplesmente diz a palavra errada na hora de um feitiço muito complicado faz surgir uma enorme barata de olhos verdes. Ele simplesmente aceita isso, e não tenta explicar nem ao menos entender tal absurdo. O mesmo vale para qualquer feitiço: Ninguém sabe como madeiras nobres e coisas características de seres mágicos + a vontade de alguém + um jeito certo de se dizer as palavras e um jeito certo de mover a varinha são = ao feitiço desejado. Aceitou, acreditou, pronto: deu certo. Por isso mesmo auto-confiança é muito importante.

E o melhor exemplo disso é que toda essa teoria nada mais é que uma completa loucura. No entanto, por ter lógica ao ponto da absurdez, se torna algo real. Só que, agora que eu disse isso, ela deixou de funcionar... A mesma história do carro que funciona a guspe! Agora tenho que andar de meios de transporte com combustíveis alternativos e perdi uma teoria super elaborada... É aquela velha história de “Voltei pro passado pra matar meu criador. Mas se eu mato ele, como é que eu existi pra isso?”, a teoria da Auto-Anulação. Então, por ser algo incrivelmente complicado e difícil de se entender, o melhor a se fazer é a chave da fórmula: Acreditar e aceitar mesmo sem entender! Por isso mesmo é possível que a bebida dure para sempre.

Por essa fórmula ser algo um tanto bizarro, se diz em alguns lugares por aí que Deus nada mais seria que a pessoa mais distraída do infinito, por ter conseguido se concentrar tanto em criar um planeta e se distrair no momento-chave com algo num lugar sem absolutamente nada.

Agora que isso ficou claro, e minha mente já está meio absurda demais por ficar pensando em temas estranhos em altas horas da madrugada com aula no dia seguinte, e meus dedos estão quentes, dá pra ir para outras fazes da história...

Mesmo que tudo aquilo tenha acontecido, com Harry, Dumbledore, Gandalf e os demais, o prédio continuou estacionado no chão. O problema é que existiam milhares de milhões de baratas atrás de um Harry capturador de olhos esmeralda da barata-mamute-chefe. Logo após todos os caras que narramos aqui caírem no chão, as baratas irromperam do chão e... Ei, nunca tinha reparado nesse botão vermelho antes...

--- Uma luz apareceu dizendo “não aperte esse botão de novo!” ---

Interrompemos aqui nessa fic para deletar e usurpar de suas mentes e de todas que ainda estão para ler toda a teoria da criação por meio do nada. Essa teoria teve copyright, foi roubada por alguém, e momento esse alguém não quer nem saber de ninguém bisbilhotando nos seus negócios. Por um ser mísero ter estragado a maior fonte de objetos lucrativos da China (E mais uma vez ela aparece nas nossas vidas!) e do Japão, ele será obrigado a nunca mais pensar em tal idéia perigosa. O Esquadrão do (Tempo e Teorias) Malucas Obrigatórias (E.{T.T.}M.O.) nunca existiu e apareceu aqui.

--- O mundo rebobina e volta naquele momento antes de começar toda a teoria... ---

Dumbledore fez uma Horcrux? Como isso era possível? Bem, o processo, por ser muito secreto, não pode ser dito, então... Ele fez uma Horcrux. Mas isso não foi o que salvou ele do coma alcoólico! Se fosse assim, o cara já não teria mais corpo. Não, não, o que aconteceu é que, como as baratas invadiram o local, uma enorme quantidade de gente simplesmente começou a batalhar pra matar as baratas! Mas quem já estava semi-morto não tinha esses problemas, porque, felizmente, baratas foram mais inteligentes que os organizadores da festa, e por isso tinham mais consideração ao próximo (Consideração a matar, consideração a destroçar, consideração por viver uma semana sem cabeça...).

Enfim, a festa virou o maior pandemônio. Uma barata “comeu” Dumbledore, para gritos histéricos de Harry (PORRA! QUAL É A SENHA DA VEZ MESMO???) e Gandalf (EU TE PAGUEI UM PRATO DE PANQUECAS PRA PINTAR MINHA CERCA!). Voldemort, por ser um bruxo do mal, não se preocupou muito. Até que um toquezinho irritante (Festa no Apê, Calypso, Raps, enfim, toda a música que vira um ringtone) começou a festejar num bolso interno em que ele normalmente guardava o coração. A partir do momento que ele viu que estava sem coração, correu para conjurar um novo antes que passasse alguma propaganda em qualquer lugar dizendo que não dá pra viver sem coração. Enfim, ele finalmente atendeu o celular, que mais parecia um tijolar. É que a aproximação entre bruxos e humanos tinha que começar dos primórdios, quando a radiação do celular também era usada na forma de microondas. Quando ele atendeu, pensando ser algum fiel seguidor, ele atendeu da forma mais típica possível:

– E aí, cachorrada? Potranca véia? O baguio tá pronto pra viajar ou os vagabundo tá na morga?
– ISSO É JEITO DE FALAR COM SUA QUERIDA MÃE?
– Madrasta? Como você ficou sabendo do meu telefone?
– Isso não importa! Eu quero saber se você levou o casaquinho!
– Mãe, para com isso...
– Gostou do celular que eu te dei que só tem viva-voz? Custou toda a sua mesadinha, mas ele é bom, né?
– Mãe, você tá me envergonhando...
– VOCÊ NÃO GOSTA DE NADA QUE EU FAÇO! SEU INGRATO! TIVE26 HORAS DE PARTO! DEPOIS TIVE QUE ATURAR VOCÊ, SEU FILHOTE DE CRUZ-CREDO! VOCÊ TEM IDÉIA DO QUE É FICAR DESSE JEITO, ESPERANDO UM FILHO, E ESSE FILHO VEM COM CARA DE JOELHO TORCIDO??
– VOCÊ NÃO TEVE PARTO NENHUM!
– RESPEITE SUA MÃE!
– Tá bom, mãe, só para de gritar...
– O QUÊ??? VOCÊ PENSA QUE MANDA EM MIM? SEU PADRASTO JÁ SE SEPAROU DE MIM E LEVOU TODOS MEUS AMIGOS! EU TENHO QUE ME VIRAR COM AQUELES EX-VICIADOS EM ANFETAMINAS! ELES SÃOUNS LOUCOS, ROUBAM TUDO DA MINHA BOLSA!
– Entendi, mãe, pode ficar tranqüila...
– TRANQUILA?!?!?! COMO VOCÊ QUER QUE EU FIQUE TRANQUILA??? JÁ PASSA DAS 11 DA NOITE! VOCÊ NEM LIGA! ACHA QUE EU NÃO TE AMO?
– Mãe, você tomou todos os seus remédios?
– REMÉDIOS??? QUEM PRECISA DE REMÉDIO É VOCÊ, FALANDO QUE NEM UM VAGABUNDO QUALQUER! EU NÃO TE PAGUEI ESCOLA PARTICULAR PRA VOCÊ FICAR FALANDO BOBAGEM! E AINDA NEM SABE COMO MATAR AQUELE TAL DE POTTER, MEU DEUS, NÃO TE ENSINARAM NADA?
– Mãe, eu vou desligar...
– O QUÊ? DESLIGAR NA MINHA CARA? QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ PODE CONSEGUIR VIVER PELA ETERNIDADE, MAS ISSO NÃO VAI EVITAR QUE EU TE DÊ UMAS BOAS CHINELADAS, DE PREFERENCIA ATÉ QUE SUA CARA FIQUE COMO A DE UMA PESSOA COMUM!
– Mãe, só vem me buscar de uma vez, ok? TCHAU! Véia loca do caramba...

Felizmente, ninguém estava sóbrio o suficiente para registrar a conversa. Se bem que daria um belo furo jornalístico...

Quando Dumbledore e Gandalf voltaram do seu coma alcoólico (Dumbledore só despedaçou a barata inteira com o bafo de onça), a primeira coisa que eles tentaram foi se levantar. Não deu. Depois tentaram sentar. Não deu de novo. Tentaram parar de sentir enjôo. Dessa vez eles vomitaram. Depois, para evitar uma nova onda de vômitos, eles tentaram fazer o mundo parar de girar. Não deu de novo. Começaram a girar lentamente para o lado contrário para diminuir a rotação. Foi aí que veio a dor de cabeça, quando os dois se bateram.

E que dor de cabeça! Os caras simplesmente tinham a sensação de diferentes coisas: Uma cabo de guarda-chuva aberto na garganta, umas reviravoltas na barriga, uma tremenda vontade de urinar, um vazio dentro do corpo, e que diversas fatias de limão estavam sendo pressionadas contra o cérebro por enormes quantidades de álcool na cabeça.

Enquanto isso, Harry passeava por entre os corpos com cicatrizes no corpo. Ele não tinha bebido muito e feitiços da nova guarda faziam ressacas passarem em instantes. Claro que agora ele estava com óculos, nariz gigante e bigode, além de espinhas dizendo “beberrão”, mas a ressaca compensava os efeitos colaterais. Foi então que ele viu que muitas pessoas estavam etiquetadas de forma estranha. Por exemplo, umas diziam “Rim”, outras diziam “Sangue”, e diversas outras diziam coisas como “Cabelo”, “Intestino”, “Figado” e na maioria, “Órgãos Reprodutores”. Estranhamente, o chão estava cheio de gelo. Foi então que ele percebeu que deveria ser tudo um sonho e decidiu ver se conseguia voar, indo no último andar daquele prédio e pulando lá de cima...

O caso era que o prédio tinha sido abandonado pelos aliens, e a estrutura se tornou muito frágil... Por isso, quando ele pulou, nada aconteceu, porque ele estava espetacularmente infestado pela “Síndrome de Polyana”. Para os não completamente cultos, Polyana foi uma garota tão absurdamente otimista que dava tanta raiva ao ponto de desejar que ela fosse atirada no fogo do inferno e que toda vez que ela tentasse dizer algo otimista sua boca se infestasse de seres grandes o suficiente pra calar a boca dela. Mas voltando... Como já era de se esperar, Harry se espatifou de cara no chão, e isso foi particularmente triste pra ele, porque todo o feitiço se quebrou e, além da dor de cabeça da beberreira, foi adicionado de bônus a dor de cabeça da queda. Para sorte dele, ele caiu em cima de Snape J, que teve um problema de coluna insolúvel resolvido.

Harry, em W.O., não importa mais no momento. O que aconteceu é que Snape J. não acreditou que algo bom tinha acontecido pra ele. De teste, entrou no prédio e bateu a porta com a maior força possível, ou seja, uma lesma em câmera lenta. E nada aconteceu... Ao longe, avistou seu pai. Quanto tempo ele tinha sonhado com isso! Seu pai! SEU QUERIDO PAI! Enquanto se encaminhava para ele, ele viu as pessoas ao redor e começou a se lembrar... “Eu fui largado sozinho...”, “Ele me acha uma peste”, “Queria me abortar”... Então, quando ele finalmente chegou ao Snape Original, ele começou a chutar ele com muita força mesmo! Tanta força quanto a de uma lesma em câmera lenta dividida por 10. O que aconteceu é que todo o azar, que tinha sido libertado do Snape O. quando ele deu a luz a Snape J, passou pra ele de novo! Ou seja, Snape J. não é mais um desgraçado! Pensando nisso, ele se dirigiu a porta e... Bem... Você já deve ter imaginado o que aconteceu, né?

ESCORREGOU NUM BICHO! (Homenagem a Távio, que tem um porrete e poder aliciador e violento gigantes)

Acontece que o tal bicho saiu voando e atingiu na testa um dos artistas daqueles cirques du soleri, que fez com que ele se desequilibrasse e claro, fazer muitos caírem! Tudo ao vivo! Por causa de terem sua primeira “derrota”, eles mandaram palhaços negros do mal atacar aquela área... O quem de certa forma, foi suficiente pra Snape J. acreditar que ele é um desgraçado eterno, sempre será, sempre foi, e qualquer tentativa de mudança não alteraria em nada!

Enquanto isso, Dumbledore finalmente acordava, assim como Gandalf, daquele terrível pesadelo de enxaqueca. Só que Gandalf se lembrou imediatamente da velha rixa que tinha com Dumbledore:

– Porque você não pintou minha cerca?
– Que cerca?
– Eu te paguei um prato de panquecas pra pintar minha cerca!
– Aquelas panquecas estavam um lixo!
– E porque não devolveu?!
– Porque era uma panqueca!
– Ora, seu...

Briga entre idosos... Bom, é aquela história de que o primeiro que cair perde!

– Espera, espera um pouco... Eu estou muito cansado, Dumbledore, por isso mesmo te paguei pra pintar minha cerca...
– Mas eu não me lembro de você por isso...
– Sério? De onde você me conhece?
– EI! EU TE PAGUEI UM PRATO DE PÃO DE QUEIJO PRA VOCÊ PINTAR MEU CELEIRO!
– Aqueles pãos de queijo estavam horríveis!
– Ora, seu...

Mais briga entre velhinhos...

– Pausa pro chá?
– Tudo bem, Gandalf, eu sei, você está velho demais...
– EI! Você roubou meu lugar na fila do INSS!
– OLHA QUE EU TE DOU UMA BENGALADA!
– E eu tenho um cajado e uma espada élfica!
– Você não consegue levantar a xícara, deixa de ser louco...
– Louco é a mãe!
– *Feitiço Mudo*
– O que você fez comigo?
– Descubra você mesmo... E você paga a conta, certo?
– Se eu conseguisse me mover...
– Boa sorte! Eu tenho uma conta aqui de 20 anos...
– Filho da...
– BOA NOITE!

É... Dumbledore é mais sacana do que se pensa... Seriam efeitos da Horcrux? Porque, na verdade, Horcrux é a junção de 2 palavras... Hor, de horcarolik, aquele ser viciado em trabalho, e crux, que em línguas desconhecidas quer dizer alma. Ou seja, a alma fica trabalhando dia e noite, e perde, com isso, todas as sensações de timidez, vergonha na cara e todas aquelas coisas que fazem um homem digno. Ou um homem que deveria ser digno...

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