Lendas



Os jovens já se encontravam na varanda da casa dos Weasley. Estavam entretidos conversando sobre Quadribol, fofocas da escola, piadas...

- Ei, eu tenho uma – começou Jorge – O que é um pontinho rosa e branco na sala de Poções?

- Não sei. – falou Hermione

- Não tenho a mínima idéia.- disse Rony

- É um Malfoy de baby look rosinha fazendo strip para o Snape... – disse Jorge novamente e todos gargalharam ao imaginar a cena.

- Ei Rony, você não iria contar sobre sua fantástica viagem ao Japão? – perguntou Harry com sorriso maroto.

- É verdade... Lá é demais, cada cultura, história... – começou o ruivo.

- Sério, e como são essas histórias – perguntou uma Hermione interessada.

- Bem, é estranho... Eu ouvi uma muito interessante...

Há muitos anos... Quando ainda não se existia o natural, apenas o sobrenatural no mundo, seres mágicos habitavam a terra... Seres elementares, bruxos para ser mais exato: do fogo, da água, do ar e da terra... Estes bruxos eram governados por um mago alquimista poderoso chamado Ronaldos IV, filho de um poderoso rei do ocidente e de uma poderosa rainha do oriente. Também tinha uma irmã gêmea, da qual todos queriam se casar por ser a mais bela. Sua descendência física era por parte de pai, mas seus poderes eram por parte de mãe, já que ela era a mais importante feiticeira de seu reino. Ele era um homem solitário, sua irmã tinha ido para outro país para virar aprendiz de fada, mas tinha uma única pessoa que dominava sua mente e coração: A Lua. A bela e serena moça era a sua grande paixão, mas impossível... Já que ela vivia na bela esfera gigante brilhante e ele apenas na Terra...

- E aí? – perguntou uma Hermione curiosa.

- Não sei, eu li até aí, pois as outras páginas estavam em branco... – respondeu Rony.

- Mas como?? – agora era Harry quem perguntava.

- Eu simplesmente não sei... Foi apenas isso... agora o porquê de estarem em brancos só eles podem saber. – disse Rony meio irritado. – Aliás, eu tenho que mostrar uma coisa a vocês – ele retirou algo do bolso dele e mostrou, era um amuleto de prata com um R dourado no centro, pedras em safiras, ele abriu e dentro também tinham três animais (o unicórnio alado, o leão e o tigre, igual ao de Harry) de um lado e do outro era um espelho. – Eu realmente não sei o porquê de eles terem me dado isso... Eu não sou mulher para ficar me olhando no espelho toda a hora... – falou Rony levemente irritado.

- Ei, eu também tenho um desse – falou Harry e Hermione juntos. Os dois se olharam e os outros se espantaram.

- Como assim vocês também têm um desses? – perguntou Rony confuso.

- Eu não sei... bem, o meu eu ganhei ontem – falou Harry.

- O meu eu ganhei quando estava na Grécia... – falou Hermione e mostrou o dela. O dela era de ouro branco, com um H no meio, como o de Harry, mas este era de diamante e seus detalhes eram florzinhas muito bem trabalhadas em prata e ouro, ela abriu e no lugar tinha um desenho de três pessoas, uma mulher e dois homens e ao redor do espelho tinham detalhes em letras gregas. Harry aproveitou e mostrou o seu.

- Nossa, o de vocês é muito legal! Mas que será que isto significa? Hermione, alguém te contou algo lá? – perguntou Rony admirado com os objetos.

- Er... bem... – começou a menina, mas Gina logo a interrompeu.

- Esperem aí, lá um colar também, só que diferente. E também me contaram uma história um pouco parecida com a sua Rony... – ela mostrou o colar. Era dourado, com uma pedra de quartzo rosa no centro, o pingente não deixava de ser uma flor perfeita, dentro tinha uma tampinha que ela não conseguia abrir de jeito nenhum e do lado, perto de flores que enfeitavam o colar, havia ideogramas chineses. – A história era mais ou menos assim...

Ginevra II, ou Virgínia, como seu povo a chamava por ela ser virgem e a mais bela moça que seu reinado teve, era uma garota encantadora. Herdou a beleza de sua mãe, a força de vontade do pai e também era sonhadora como seu irmão gêmeo. Seu maior sonho era o de se tornar uma fada e já havia se decidido: iria virar uma grande fada. Ela gostava muito de andar pelo jardim de seu castelo, adorava as flores e sempre que estava sozinha, aparecia um de seus pretendentes “enjoados” como ela os chamava. Em seu coração tinha um único homem, ele era arrogante, frio e inimigo mortal de seu irmão. Ela sofria por tal rivalidade e seu irmão a proibia de sair para vê-lo. Seu coração se tornou triste e já que não poderia ter o amor dele iria embora e realizar o seu sonho. Dito e feito, ela foi para a China, onde se tornou uma aprendiz de fada e onde viveu até o fim de seus dias, sem ter seu verdadeiro amor...

- Puxa, mas que triste – falou Harry. Fred e Jorge, que até então estavam quietos, se manifestaram.

- Puxa, por que todos vocês ganham coisas legais e tem histórias para contar... – começou Fred.

- ... É, enquanto nós dois ficamos aqui boiando... – terminou Jorge irritado. Os outros não disseram nada. Mas Rony finalmente disse:

- Oras, nós é que vamos saber? Vocês ficam reclamando, mas nós recebemos isso sem nem ao menos querermos...

- É verdade... Não nos julguem, não temos culpa se vocês não receberam?? Para dizer a verdade, a gente nem sabe o que vai fazer com isso. – falou Gina. Os gêmeos encolheram os ombros arrependidos. Logo todos resolveram mudar o assunto para descontrair o ambiente. Eles ficaram até tarde da noite falando sobre os NOM’S e NIEM’S, quadribol e outros assuntos que os faziam rir. Sra. Weasley aparece na porta:

- Muito bem crianças, eu sei que a conversa está muito divertida, mas está na hora de jantar!!!

- Já estava na hora, estou morrendo de fome... – falou Rony sentindo seu estômago roncar.

- Mas Rony, você sempre está com fome – repreendeu Gina.

- É mesmo, a barriga dele parece a de um dragão... há, há – zombaram os gêmeos.

- He, he... muito engraçado, pelo menos não sou eu que repito sete vezes como o Percy! Ou ainda fico chupando os dedos no meio da comida, né Jorge? – rebateu o irmão.

- OLHA AQUI SEU PIRRALHOOOO!!! – gritou o Jorge correndo atrás de Rony. Gina e Fred riam dos dois, enquanto atrás Harry e Hermione não pronunciavam uma palavra. O silêncio começava a ser torturante e Harry puxou conversa com a amiga:

- Então Mione se divertiu muito lá na Grécia? – Hermione o olhou e sorriu.

- Você não sabe como!!! – falou animada.

- Você havia me dito por carta que tinha lido livros de mitologia??

- Noossaaa!!! Muitos!! Cada história uma mais linda que a outra!!! Gostei muito a de Eros e Psique, Zeus e Hera, Orfeu e Eurídice, Ares e Afrodite!!! Mas nada ultrapassa a Ilíada!!!! A mais linda! – disse Hermione animada e satisfeita.

- Eu já ouvi falar de algumas... mas depois me conta alguma dessas?? – pediu ele.

- Claro! – respondeu ela entusiasmada. Neste instante seus olhos se contemplaram. Harry olhou bem no fundo dos olhos de Mione e seu coração pulsou, seu estômago congelou, num impulso ele acariciou o cabelo da amiga, esta não recuou, ao contrário, gostou. Seus rostos estavam quase próximos, um sentindo a respiração do outro e o bater se seus corações...

- Os dois aí não vão jantar não?! – gritou Rony da porta. Os dois se assustaram e viraram seus rostos, ambos corados.

- É melhor irem rápido, senão é capaz de ele comer a comida de vocês!! – falou Jorge provocativo para o irmão.

- O QUÊ!! – gritou Rony.

- Jorge, não contrarie... não vê que ele pode chorar e acabar por fazer xixi na cueca... Aí sobra para a mamãe... – falou Fred entrando na provocação. A orelha de Rony ficou vermelha de raiva.

- MÃÃEE!!! – Fred e Jorge gargalharam.

- Isso, vai lá correr para a mamãe!!! BEBÊ CHORÃO!!!! – provocaram mais. Gina estava andando lentamente, olhando de lado para Harry e Hermione. Um sorriso malicioso surgiu em sua face. Os dois andavam envergonhados, cada um olhando para o seu próprio pé.

- Ah é?! Eu vou ser um bebê chorão quando eu contar para Hogwarts todinha que você Fred, quando tinha 12 anos você estava jogando quadribol e sua calça rasgou em pleno jogo e você estava com uma cueca de um ursinho que tinha um lacinho rosa e depois daquele dia começaram a te chamar de lacinho rosa. E você Jorge, quando era bebê você estava correndo pelado pela casa e como você ainda não sabia usar privada, e como estava peladinho fez xixi no chão e escorregou no próprio xixi... Há, há, há, há!!! – soltou Rony e depois caiu no chão de tanto rir. Jorge e Fred o olhavam com espanto.

- MAS QUEM FOI QUE TE DISSE ISSO??!!! – gritou os dois ao mesmo tempo.

- Ai, ai... eu tenho as minhas fontes!!! – disse ele se recuperando. Até os outros três que não prestavam atenção ás provocações estavam chorando de rir. Mas a Sra. Weasley apareceu na porta e disse irritada:

- Certo, vocês, cheguem de palhaçadas e se não quiserem comer comida fria, entram imediatamente! – todos obedeceram e entraram.

Enquanto isso...

- Mas papai, eu não preciso de treinamento para acabar com o Potter! – resmungou um garoto de estatura média, cabelos loiros e pele branca como o gelo.

- Precisa sim! Além do mais quem mandou fazer este treinamento com você foi o Lorde das Trevas! – falou um homem mais alto, cabelos do mesmo tom do filho e aparência fria e rude. – Afinal, Harry Potter não vai ser seu único oponente!

- Eu não entendo...

- Mais para frente você vai entender Draco, agora suba e tome um banho... você está fedendo! – ordenou Lucius. Draco obedeceu, enquanto isso Lucius ativou uma espécie de portal, onde uma sombra pareceu. – Está como mandou, mestre! Ele está treinando e logo, logo, começará um treinamento para ser comensal! – terminou o comensal, a figura que se encontrava neste portal não disse nada, apenas deu um sorriso diabólico.

Draco estava relaxando na banheira grande de água quente que havia no banheiro de seu quarto, pensava neste treinamento que estava tendo com seu pai... “O que ele quis dizer com ‘não ser meu único oponente’?”, pensou ele. Bem, de qualquer forma, para ele, poderia treinar para qualquer coisa, menos para comensal. Não suportava a idéia de ser como seu pai, controlado pelos outros. Se já detestava que seus pais mandassem nele, imagine um “louco qualquer que se achava o bruxo mais poderoso do mundo”, assim pensava Draco. Seus pensamentos foram desviados para uma garota, uma em especial. Ruiva de olhos maravilhosamente castanhos como amêndoas. Ele se pegava pensando em Gina Weasley já fazia um tempo.

- Sinceramente, não sei o que vi nela! – sussurrou Draco para si mesmo, mas no fundo ele sabia. Adorava o jeito mandão e nervoso dela. Ficava inebriado nas vezes em que ele mexia com ela e ela conseguia fazer ele ficar quieto! Era isso que precisava: uma pessoa que conseguisse coloca-lo na linha. A única a ter poder para faze-lo ser menos arrogante. Mas havia um único problema: a família dela e a dele. Ambas eram completamente diferentes, uma rica, outra pobre; uma boa, outra má. Sem contar que as duas se odiavam mais que tudo. Draco riu-se com estes detalhes, era muito parecido com um livro que leu de William Shakespeare: “Romeu e Julieta”, mas não seria por um ódio infantil que ia ser infeliz. “Se for preciso, enfrentarei Potter, Granger, todos os Weasley e até Voldemort! Só para tê-la comigo. Ela será minha, ou não me chamo Draco Lucius Malfoy!”, pensou ele determinado. Ao terminar o banho, se enrolou na toalha e foi até seu quarto. Surpreendeu-se com que havia em cima da sua cama. Uma coruja prateada e olhos verdes como esmeralda, ao seu lado havia um pacote. Ele se aproximou da cama e a coruja lhe lançou um olhar aprovador e foi embora. Draco a olhou partir e virou sua atenção para o pacote. Ele abriu o lacre verde que havia em volta do enorme embrulho e dentro havia uma espada, um livro e uma corrente. A primeira coisa que pegou foi a espada, era muito bonita, boa lâmina, a bainha era prateada e tinha uma cobra e um dragão entrelaçados, os olhos de ambas as criaturas havia um par de esmeraldas. Depois pegou a corrente, que era redonda com o mesmo desenho da espada e também tinha detalhes em esmeralda. O brasão se abriu e dentro havia uma espécie de relógio, do lado tinha letras, na verdade, runas! Draco já havia lido coisas em runas, mas aquelas letras eram indecifráveis. De dentro havia caído um bilhete, o menino pegou e leu:

“Guarde isto com sua vida, pois é de grande valor e você terá que usá-lo num futuro não muito distante...”.

P.S.: Leia a página nº 6 do livro”

- Mas o que é isso? Algum tipo de brincadeira? – se irritou o loiro ao ver que o bilhete não tinha remetente. Ele então pegou o livro, que era prateado e tinha o símbolo no centro, abriu na página pedida e leu:

“Drakonis foi um poderoso membro do clã de magos guerreiros de sua geração. Além de muito poderoso era também frio, calculista e arrogante, mas nem por isso era mal. Ele não se importava com ninguém, além dele mesmo. Por esta sua personalidade difícil sempre teve inimigos. Mas seu ódio era maior quando se tratava de Ronaldos IV. O ódio de ambos era algo eterno, disputavam poderes, riquezas, títulos e, principalmente, Ginevra II, irmã de seu inimigo. Ela era a pessoa por quem Drakonis mais se importava, aliás, a única. Ele guardava um amor secreto pela moça e já havia até pensado em fugir com a garota para longe, mas ela havia ido embora e Drakonis sofreu muito e viveu na escuridão de sua solidão para o resto de sua vida.”

- É, até que ele é parecido comigo... – se gabou Draco. Neste momento ele escuta a voz de sua mãe o chamando para jantar, imediatamente esconde as coisas debaixo da cama. – Veremos que utilidade isto tem. – falou e desceu.

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Já havia amanhecido na Toca e todos já estavam de pé. Iriam ao Beco Diagonal para comprar seus materiais. Os últimos a tomarem café foram Harry, Rony e Hermione e logo em seguida saíram. A Sra. Weasley os deixou sozinhos, pois teria que resolver outros assuntos. Compraram tudo, os livros, penas, pergaminhos e resolveram ir tomar cerveja amanteigada. Eles se sentaram e pediram. Neste momento, alguém chamou por Gina:

- Gina! Puxa, que bom que te encontrei! – todos se viraram e Rony paralisou ao ver quem era. Uma menina de cabelos loiros, na altura das costas, pele pálida, olhos cor de mel e aparência serena e sonhadora. Era Luna Lovegood. Gina sorriu ao ver a amiga que a abraçou. – Gina, senti saudades! Olá para vocês... – respondeu ela aos presentes. Todos responderam, menos Rony, que estava vermelho com seu cabelo.

- Luna, que bom que apareceu... preciso falar uma coisa para você... Voltamos já! – falou Gina á seus amigos e irmãos.

- Nossa, a Luna mudou, não é? – falou Hermione.

- É verdade... ela parece mais... animada... – respondeu Harry, ele olhou para Rony – Não é Ro... ei Rony, por que você está vermelho? – perguntou preocupado ao amigo, o que não foi de muita ajuda, já que o fez ficar mais vermelho.

- É... que...er...bem...não sei...ãhn... – Rony tropeçava nas palavras, mas Jorge foi mais rápido.

- Acontece é que o Rony tá afim da amiga da Gina... – todos olharam para Rony, que agora estava roxo de vergonha e raiva.

- Não estou NÃO! – gritou ele nervoso.

- Ah vai Roniquinho... admita que você tem uma queda pela Di-lua... – provocou agora Fred. Mas Rony não rebateu, sabia que se respondesse iriam continuar e, além de tudo, porque era verdade. Rony tinha sentido isso desde de Luna tinha ido visitar Gina nas férias. Não sabia o por quê, mas assim que a viu, seu coração bateu aceleradamente e até perdeu o controle das pernas. Ele nunca havia se sentido assim com alguém, nem por Hermione, da qual vinha guardando um certo sentimento até ver Luna.

Enquanto isso, Gina e Luna discutiam uma forma de fazer a loira se aproximar de Rony.

- Ah Gina, ele é muito lindo!!! – exclamou Luna, corada ao imaginar o rosto do ruivo.

- Sinceramente, não sei o que você vê nele... mas vou te ajudar a se aproximarem... – falou Gina, sem perceber que alguém aparecia por detrás.

- Ora, ora... se não é a Weasley pobre e sua amiguinha Di-lua... – falou a voz fria de Draco Malfoy. Gina se arrepiou.

- O que você quer, Malfoy? – perguntou a ruiva com voz gélida ao pronunciar o sobrenome do garoto.

- Posso mesmo pedir? – falou ele com sarcasmo.

- Larga de brincadeirinhas sem-graça e vá direto ao ponto! – pediu Gina sem paciência.

- Não é nada... só queria te irritar um pouco – respondeu ele com um sorriso irritante na cara.

- Então SOME DA NOSSA FRENTE!! – gritou. Draco gargalhou e saiu. Ela estava bufando, mas não sabia se era de raiva ou de... felicidade... “Não, isso nunca!”, pensou ela.

- Gina, não ligue... Vamos embora... – pediu Luna acalmando a amiga. Elas foram até onde estavam os outros e Rony corou novamente quando Luna sentou ao seu lado.

- Oi Ronald... – cumprimentou a menina com sua voz sonhadora. Ele ruborizou diante da aproximação da garota.

- O... oi... Lu... Luna!!! – gaguejou ele. Ele virou um pouco o rosto e pôde ver seus irmãos rindo dele. Suas orelhas ficaram vermelhas.

- Mione, vamos dar uma volta... – pediu Gina.

- De novo? Mas você acabou de chegar... – reclamou Rony.

- Ah Rony! Não enche... venha também Luna. – chamou pela loira e as três garotas saíram.

- Tá vendo Harry, o que eu disse? Primeiro ela começa de segredinhos com a... Luna... – enfatizou o Luna. – E agora arrastam a Mione... Sei não...

- Que isso Rony. Deixe elas... – falou Harry prestando mais atenção em sua cerveja amanteigada. Ele virou o rosto e viu as três sentadas num banco do lado de fora... elas não tinham ido dar uma volta, tudo foi uma desculpa para ficarem sozinhas

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