O Pacto de Nornas
Bastaram poucos minutos para que a imagem de um salão principal apinhado de alunos, conversando calorosamente, fosse substituída por um vazio tumular até então inexplicável. As mesas e cadeiras jaziam completamente livres das presenças antes existentes e mesmo os fantasmas das casas não ousaram permanecer naquele lugar. Foi como se toda a vida deixasse em debandada o grande salão, restando ali apenas Dumbledore, Harry e Hermione. Toda a aflição de Mione pareceu se justificar no instante em que aquela coruja negra cruzou o céu magicamente enfeitiçado do salão principal e encarou, com os olhos tinturados de um vermelho sangue, Harry Potter.
O envelope negro pendia sobre a mesa que Potter antes ocupava e era possível ver, na face de Alvo, uma preocupação intensa. O velho bruxo se aproximou da carta sem tocá-la e pôde observar uma escrita rúnica no lacre da correspondência, composta de três símbolos, além da Marca Negra.
― Perth, Gebo, e Odin... realmente engenhoso o Oráculo de Nornas...
Ao escutar as palavras de Dumbledore, Hermione deixou momentaneamente Harry e se encaminhou para perto do professor. Uma ruga de apreensão da garota fez com que o próprio Potter também se adiantasse alguns passos em direção à mesa.
― Professor, como isso é possível? - questionou a morena. - Acreditava que esse tipo de encantamento tinha se perdido há muito... Gebo? Não é a runa do encontro de almas gêmeas? Seria o presente de Harry?
― Exato, senhorita Granger, o segundo símbolo desse jogo de runas representa, de fato, o momento presente. Fico feliz que continue se empenhando no estudo das runas antigas, apesar do pouco tempo que tem tido - Dumbledore ignorou o casal corar e prosseguiu: - Há alguns séculos, o mundo não presencia magias dessa natureza. Cada uma das três runas representa um instante da vida. A primeira runa, aqui Perth, demonstra o passado...
― Meu passado? - Potter, que até ali se manteve silencioso, aparentou temer o que viria.
― Sim, Harry... e a runa Perth significa que você obteve uma grande dádiva. Poderia ser a obtenção de uma herança ou, até mesmo, o afloramento de poderes mágicos. Acredito que, no seu caso, o segundo significado seja mais adequado. Está no seu passado, Harry, a descoberta do dom de uma grande magia, ainda que você não soubesse da existência dele. Quanto ao segundo símbolo rúnico, Gebo, a senhorita Granger explicou precisamente o que significa, de modo que a runa da união perfeita retrata o seu momento atual.
― Certamente Hermione e eu, professor... Mas isso apenas quer dizer que, nesse instante da minha vida, eu já me encontro com minha alma gêmea - concluiu Harry com um sorriso exultante, enquanto observava atentamente a expressão da namorada. - Bem, então, até agora, confesso que gostei dessas informações. Na verdade, dessas confirmações, porque já sentia, antes delas, que Hermione forma comigo uma união perfeita, mas...
Potter parou um instante, antes de encerrar o que pensava, contudo essa maneira tão simples, direta e carregada dele assumir o que sentia, fez Hermione, pela primeira vez, não enrubescer na presença do diretor. A morena se permitiu entrelaçar carinhosamente a mão esquerda na mão direita do garoto, que apenas sorriu em resposta antes de continuar.
― Professor, tenho impressão de que a terceira runa seja o motivo da pausa do senhor e a razão do medo que vi nos olhos da Mione. Algo me diz que essa runa se relaciona com o futuro, estou certo? É com o futuro que se preocupam, não é? Bem, não sei o que significa o símbolo, mas aprendi com vocês mesmos que não é possível determinar com precisão o que vai acontecer. Acho que algumas previsões se confirmam, mas não posso deixar de viver o hoje porque talvez morra amanhã... Inevitavelmente o amanhã virá, então, tanto melhor que eu esteja fazendo alguma coisa. Não é melhor que eu me concentre em resolver os problemas que já existem ao invés de lutar com outros que ainda nem se formaram?
Enquanto Potter falava, uma breve brisa invadiu o grande salão fazendo seus cabelos balançarem suavemente. Dumbledore fitou o jovem bruxo a sua frente, por entre os oclinhos de meia lua, de forma enigmática, interessada, no entanto sem surpresa em seu semblante. Alvo entendeu quase de maneira imediata que, naquele preciso minuto, uma transformação sutil se completou: o pequeno Harry havia se tornado um homem e não existiam dúvidas: ele estava pronto para o que aconteceria. O professor analisou novamente os símbolos rúnicos, encarou cuidadosamente o casal e prosseguiu nas explicações:
― Harry, as runas sempre foram usadas como um dos métodos de consulta da antiga bruxaria. O runemal, jogo das runas, era uma fonte para conhecer e até prever alguns acontecimentos. Nesse caso, quem enviou essa carta para você fez também um jogo. Na verdade, fez uma consulta ao Oráculo de Nornas, um jogo de três runas para saber o seu presente, passado e futuro.
― Professor, imaginava que apenas cada pessoa pudesse fazer sua própria consulta - ponderou Hermione.
― Sim, entretanto, quando o passado, presente e futuro das pessoas estão interligados é possível uma chave de acesso ao que o oráculo diria ao outro - esclareceu Dumbledore. - Portanto, alguém que mantém um elo com toda a vida de Harry poderia consultar perfeitamente o oráculo por ele, pois não se trataria apenas do futuro de Harry, mas de ambos.
― Tudo bem - assentiu Potter. - Então, provavelmente, Voldemort bisbilhotou o que acontecerá, mas por que me enviar uma prova de que ele já sabe? O segredo não o colocaria em vantagem?
― Oh, Harry, não necessariamente - falou a morena temerosa -, não com o significado da terceira runa e o que elas podem fazer numa carta destinada a alguém.
― Senhorita Granger está correta, Harry - concordou Dumbledore. - A terceira runa aponta para o futuro. É a runa Odin e representa as três Nornas: Urd (passado); Verdandi (presente) e Skuld (futuro). Trata-se do mais complexo e contestado símbolo do oráculo, porque não existe nada mais contraditório que o destino, e essa runa mostra aquilo para o que você está destinado em um futuro próximo.
― Mas, afinal, para que me dizer? Isso continua não fazendo sentido para mim - Potter admitiu.
Dumbledore respirou profundamente e prosseguiu:
― Esse é o problema e a razão para que eu o impedisse de tocar a carta e lê-la na presença dos demais alunos. Harry, uma magia muito antiga foi usada aqui. Chama-se Pacto de Nornas e se você abrir o lacre, com esses símbolos do oráculo de Norna, também estará aceitando o destino que eles contêm. Trata-se de um aviso, a depender de como interpretemos.
― Aviso? - retrucou o garoto. - Em se tratando de Voldemort, com certeza não é um simples aviso. Mais me parece uma maldição...
― Na verdade, pode ser um aviso sim, Harry - anuiu Hermione. - Bem, a runa Odin mostra o destino, mas nada claramente. Aceitar a carta somente dará início à série de acontecimentos prevista no oráculo, mas apenas saberemos do futuro quando o futuro acontecer. A sua escolha está em ler ou não a carta; em dar ou não dar princípio aos eventos que foram nela previstos.
― Então, não há escolha, Mi. Jorge foi preso pelos Comensais e eu não posso simplesmente ignorar esse fato. Voldemort deve querer trocar a Poção da Felicidade por ele e isso não me dá opções. Eu terei de abrir a carta de qualquer jeito - afirmou o garoto decidido, enquanto apanhava o envelope negro sobre a mesa e rompia o lacre.
Harry Potter,
Não poderá ler isso em voz alta. Faz parte do feitiço.
Há muito venho esperando o momento de um encontro a sós com você. Um instante em que nem seus amigos, nem os fantasmas do passado poderão ajudá-lo a fugir mais uma vez. Eis que o momento chegou e, se está lendo essa carta, que somente poderia ser aberta por você, dele não poderá escapar.
Domingo, à meia-noite, teremos nosso encontro no clarão sul da Floresta Proibida. Haverá um guia e você saberá reconhecê-lo para chegar ao lugar. A Poção da Felicidade deve ser levada, bem como sua varinha. Seu amigo da família Weasley é apenas a garantia de que você não faltará.
Dessa vez, não poderá contar a ninguém sobre isso. A quebra da sua palavra estará associada a uma morte dolorosa para alguém demasiadamente precioso para você.
É claro que, quando você comparecer, o Weasley será imediatamente libertado. De todas as partes de mim, apenas sobrará uma, se eu não cumprir o acordo. Portanto, convém que o estabelecido se concretize, sob pena de grandes perdas.
Acordo feito.
Feitiço selado.
Lorde Voldemort
Potter releu mais três vezes a carta com uma expressão avaliadora. Ele retirou da face os óculos, bagunçando os cabelos nervosamente e, então, tomou um dos assentos do grande salão, enquanto Hermione observava-o aflita.
― Bom, não esperava nada melhor que isso. Professor, tudo que está escrito no Pacto de Nornas deve ser cumprido, não é? Quer dizer, trata-se de um compromisso em que os prejuízos são aqueles escritos na carta e os dois lados os sentirão se descumprirem o acordo, certo? - Harry questionou isso como se avaliasse a sinceridade das palavras de Voldemort. O professor Dumbledore anuiu com a cabeça silenciosamente, aguardando que o próprio Harry decidisse que medidas tomaria dali em diante. - Se é assim, valerá o meu silêncio. Não poderei dizer o conteúdo da carta, mas precisarei da poção que está com o senhor. Espero que possa pegá-la.
― Claro que pode, Harry. Suba ao meu escritório e encontrará o frasco com a Poção da Felicidade na terceira gaveta do lado direito da minha escrivaninha. A senha para ultrapassar a gárgula é Sapos de Chocolate e o segredo de onde se encontra a poção é Tiago e Lilian. Fala isso e a gaveta permitirá que pegue o que precisar - explicou Alvo.
― Obrigado, professor. Só mais duas coisas! Bem, amanhã é sábado e tem visita a Hogsmeade... sei que os alunos do meu ano vão, mas gostaria de ficar sozinho com Hermione o sábado inteiro e... teremos aulas extras pela manhã... o senhor poderia...
― Você e a senhorita Granger estão dispensados das aulas para permanecerem no castelo - antecipou-se o professor. - Contudo, não haverá passeio a Hogsmeade, Harry. Não seria prudente.
― Sim, acredito que o castelo deveria ser protegido de maneira especial. Apenas acho... vou ao seu escritório agora... - informou Potter. Harry se levantou, pondo os óculos de volta, ao mesmo tempo em que guardava a carta no bolso. Fitou Hermione nos olhos, tocando-lhe a face e a beijou suavemente na boca. - Mi, preciso que encontre os outros e os reúna - pediu Potter, entregando a moeda mágica para a namorada. - Quero que aprenda tudo que Fred puder ensinar e todos os demais também. Pegarei a poção, resolverei algumas coisas e encontro você lá! - dizendo isto, Harry deixou o grande salão apressadamente e uma Hermione com o olhar penoso e triste. Assim que Potter saiu, a garota abraçou Dumbledore, com lágrimas nos olhos.
― Professor, por favor, ele não pode fazer isso sozinho - afirmou a morena numa voz embargada. Alvo sorriu gentilmente para ela, observando-a com um carinho paternal.
― E não o fará - falou o velho bruxo. - Harry não poderá contar nada do que há naquela carta, nem dizer quando precisará sair para entregar a poção a Voldemort. Entretanto, nada impede que o sigamos, não é?
Hermione começava compreender o que o professor dizia.
― Veja bem, senhorita Granger, Voldemort tem métodos de persuasão muito eficientes. Se Harry nos falasse qualquer detalhe sobre o pacto, provavelmente alguém que ele ama muito pagaria. Portanto, creio que ele não pedirá ajuda, ainda que precise. Mas, tenho certeza de que, mesmo sem dizer verbalmente nada sobre o conteúdo da carta, Harry saberá conduzir as coisas de uma forma para que nos mantenhamos protegidos e informados, como acabou de fazer agora. Se ele quer ficar com você o dia inteiro amanhã, isso nos indica que o encontro com Voldemort só pode ser no domingo. Terei um dia para trazer os membros da Ordem da Fênix e assegurar que o castelo permaneça seguro. Depois, faz um bom tempo que pedi a Dobby que seguisse Harry, a qualquer lugar, sem ser visto. Esteja certa de que saberemos quando ele deixar o castelo.
― Professor, só peço uma coisa: quero estar com Harry quando tudo acontecer - suplicou a morena.
― E de alguma forma estará. Tenha certeza disso - prometeu Alvo, antes de se despedirem e a garota partir para a sala de reunião da AD.
A essa altura, Harry já se encontrava na sala de Dumbledore. O garoto nunca conseguia entrar naquele lugar sem sentir um fascínio por tudo que havia ali. Fawkes, dessa vez, estava em seu lugar habitual e encarava o menino com certa cumplicidade.
― Oi, Fawkes, espero que um dia nos encontremos em uma situação mais calma - comentou o jovem bruxo enquanto dizia a senha para a escrivaninha de Alvo.
A terceira gaveta se abriu, revelando em seu interior uma belíssima caixa de madeira com um “T” e um “L” entalhado. Como não encontrou mais nada nela, Harry presumiu que o frasco da poção estaria ali dentro. Assim, abriu cuidadosamente a pequena caixa, observando que o interior dela era muito maior do que aparentava. Tateou cada canto até que sua mão tocou o fundo e de lá retirou o frasco da poção. Quase fechou imediatamente o curioso cofre mágico, quando um brilho prateado o atraiu para mais uma busca. Estava a ponto de desistir no momento em que sua mão encostou-se a um cordão metálico. Potter puxou-o, trazendo à luz o objeto. Era simplesmente magnífico o camafeu que Harry tinha nas mãos. O prateado parecia brilhar mais quando sobre ele incidia uma claridade, ainda que fraca. Curioso, o garoto o abriu e se deparou com uma das fotos mais lindas que já havia visto da mãe. Lílian sorria de maneira encantadora para ele, acenando de forma um pouco constrangida, mas não menos bela por isso.
O coração de Harry disparou, seus lábios secaram e foi preciso uma força grande para que as lágrimas não o envolvessem naquele momento. Ele olhou para foto e não se saberia precisar por quantos minutos permaneceu assim, apenas contemplando-a, antes de imaginar se deveria ou não ficar com aquela jóia. Analisou por mais um tempo os detalhes exteriores do cordão, percebendo que só poderia ser masculino. Somente então, deparou-se com um discreto “P” que existia na lateral do camafeu.
― “P”? Sim, “P” de Potter. Devia ser de meu pai. Será que devo pegar isso? - pensou o garoto em voz alta.
― Se está se perguntando algo assim, logo se vê que não deve - redargüiu um dos ex-diretores de Hogwarts, que fitava da parede o rapaz como se ele fosse um ladrão.
― Não perguntei a você - rebateu Potter, irritado.
― Insolente! Nos meus tempos de diretor, isso não ficaria assim - falou o ocupante do quadro, ofendido, pouco antes de desaparecer.
― Bem, Fawkes, acho que o professor Dumbledore não vai se importar - justificou Harry. A fênix soltou um leve canto que parecia expressar concordância. Então, o garoto colocou no pescoço o cordão de prata e, no bolso, o frasco com a Poção da Felicidade. Seguiria para a sala precisa, mas antes era imprescindível resolver mais uma coisa.
Percorreu os corredores que levavam à ala hospitalar com passos acelerados e, uma vez verificando que Madame Pomfrey não se encontrava, caminhou sorrateiramente até a cama do senhor Weasley. Para a sua surpresa, o pai de Rony conversava com Lupin.
― Professor Lupin! - Harry falou mais alto do que deveria, contudo a sorte estava do seu lado e Papoula aparentou não escutar o barulho.
― Harry! Já não sou mais seu professor há algum tempo - disse Lupin sorrindo. - Eu imaginava que estivesse em aula...
― Na verdade, não... houve um problema no salão principal... - explicou Potter, um pouco sem graça. - Eu precisava falar com o senhor Weasley.
― Sim, Harry - Arthur o olhava intrigado.
― Bem, gostaria de pedir que o senhor me emprestasse a sua varinha - afirmou o garoto.
― Algum problema com a sua, filho? Trouxeram a minha para cá um dia após o Snape ter me desarmado antes de fugir.
― Bom, é que eu preciso realmente dela - insistiu Potter, sem acrescentar maiores explicações.
― Tudo bem, Harry. Realmente não convém que justo você ande por aí desprotegido e, como eu não vou sair daqui até Madame Pomfrey permitir, acredito que demore mais alguns dias para que possa usá-la novamente. De qualquer modo, o Lupin está aqui e vai ajudar nas buscas de Jorge.
― Tudo dará certo, senhor Weasley - disse Harry, enquanto guardava a varinha de Arthur nas vestes. - Acredito que logo Jorge estará de volta e fico feliz que o senhor já esteja bem!
― Obrigado, Harry. Tenho fé que tudo dará certo. Mas preocupo-me com a Molly e me incomoda estar aqui preso à cama sem fazer nada - confessou o ruivo. - Não era necessário tudo isso...
― Arthur, nós já explicamos que não convém você se envolver agora. Vamos encontrar o Jorge e o trazer - insistiu Lupin.
― Ei, senhor Potter! O que faz aqui na ala hospitalar nesse horário? Vamos, para fora! O senhor Weasley precisa de descanso - gritou Madame Pomfrey que acabara de voltar.
― Acho que estou sendo expulso - constatou Harry. - Professor Lupin, posso falar com o senhor por um instante aqui fora?
― Claro, Harry.
Os dois se encaminharam para a porta da enfermaria, percorrendo ainda uma pequena distância dali.
― Professor, isso era do meu pai? Tem um “P” gravado na lateral. - Potter entregou a Lupin o camafeu prateado. Lupin o abriu cuidadosamente e não pôde conter o riso ao ver a face da amiga no interior da jóia.
― Harry, nunca vi seu pai com essa jóia antes, embora “P” certamente possa ser de Potter, ou até mesmo de Pontas, como costumávamos chamar o seu pai.
― Mas vocês sempre contavam tudo um ao outro, não é? - questionou o garoto, desapontado por não ter obtido a confirmação.
― Em parte sim, Harry. Na verdade, sempre que seu pai escondia algo, Sirius descobria e aí já não era segredo entre nós - Lupin sorriu outra vez ao se lembrar dos amigos, entretanto logo se entristeceu ao recordar também que, dos bons marotos, apenas restava ele. - Não quer me dizer o que o preocupa?
― Nada - mentiu Harry. - Apenas queria ter certeza de que poderia ficar com isso sem me preocupar que outro fosse o dono.
Lupin encarou o garoto e colocou a jóia no pescoço dele.
― Harry, não conheço outra pessoa que merecesse mais ficar com uma lembrança tão linda de Lílian do que você! Talvez seu pai não tenha nos mostrado por ser algo muito particular, ou por medo que seu padrinho iniciasse uma guerra com ele para ver quem conquistaria Lily. Eles faziam isso o tempo todo - encerrou Lupin com um riso largo na face.
Potter agradeceu as palavras do professor e se despediu dele, dirigindo-se para a sala da AD. O moreno, em verdade, não sabia precisar o que efetivamente o incomodava, no entanto era certo que havia alguma coisa. Talvez alguma coisa apenas da sua cabeça. De qualquer sorte, pouco importava. Harry se deu finalmente por vencido. Fosse o que fosse, teria de esperar.
Continua...
Arwen Undómiel Potter
***************************************
Fanfic escrita por Arwen Undómiel Potter
Capítulo revisado pela beta-reader Andy “Oito Dedos”
***************************************
Agradecimentos:
Meus queridos,
Quero agradecer o carinho de vocês e a paciência extraordinária que tiveram na espera do 28. Sei que sentiram com a demora, mas estejam certos de que também sofri por não ter conseguido escrever esse tempo todo. Ao menos, estamos juntos por mais um capítulo, que exigiu de mim um trabalho de pesquisa sobre as tão citadas runas!!! Realmente perfh, gebo e odin estão representadas verdadeiramente aqui na ficção e integram o alfabeto rúnico (que existe).
A pesquisa também foi outro motivo da demora e dela não pude falar, a fim de não antecipar aquilo que estava por vir!!! Bem, acredito que, mais uma vez, muitos perceberão as coisas ocultas e claras até aqui... Veremos o que vai acontecer daqui em diante e, enquanto isso, aproveito para falar com os meus comentadores especiais:
Querida RHAISSA (RAAH) BLACK, fico muito feliz de ter acordado o seu espírito investigativo!!!! O conteúdo da carta já está revelado (O pacto de Nornas)... vamos aguardar o que acontece e, até lá, sinta-se em paz para investigar!!!!! Também adorei o Harry e a Mi na sala comunal de Grifinória e me alegra que tenha gostado também!!!! A pergunta que me fez é a que não cala na obra da JK: confiar, ou não no Snape? Veremos... Mil desculpas pela demora e obrigada, de coração, por ter compreendido os motivos dela!!!! Um grande beijo para você.
OTAVIO BACH, também estava com saudades, querido (muitas mesmo!!!!). Espero ter matado o seu desespero ao esclarecer a terceira jogada!!! Obrigada por continuar presente, Otavio!!!! Beijos.
JERRY MAGUIRE, atualizei, querido!!!! Fica tranqüilo que eu não abandonarei a ficção, ainda que atrase!!! Um beijo e obrigada mesmo por acompanhar!!!!
EDILMA MORAIS, minha linda!!!! Desculpa-me pelo atraso na postagem, mas tem sido difícil mesmo. Sei que, apesar da ansiedade, você me entende!!!! Obrigada por considerar essa fic maravilhosa (é muita generosidade sua, querida!!!!). Um beijo imenso.
Querida PROSERPINE GRANGER, espero que seu problema com a internet já tenha se solucionado (imagino seu sofrimento, pois senti algo semelhante há algumas semanas!!!). Atualizar três capítulos de vez? Aí a ficção acaba, minha linda (risos). É mais ou menos o que falta (talvez 4 ou 5)... Que bom que gostou do capítulo 27!!!! A Mione realmente passou por constrangimentos nele (risos), mas convenhamos que era Harry (acho que nem todas se importariam de passar por essa vergonha para tê-lo rsrsrs). Sim, preciso só de tempo para comentar “Descobertas” (nem que seja quando acabar essa fic, mas eu vou lá novamente!!!!). Também acho aquela coruja esquisita (o que será?). Veremos... Agora, pelo menos, você já leu a carta com o Harry... A frase do Malfoy não foi esquecida, porém adiada... e as piadas do Dumbledore são sempre fantásticas como ele (adoro Alvo!!!!). Pode deixar que, quando entrar na net, avisarei!!!! Acho que no fim dessa fic, entrarei no msn para conversar com vocês, que tanto me ajudam, e saber as impressões para melhorar nas próximas ficções (tenho algumas idéias para algo novo, mas nada definido!!!!). Sempre bom falar com você, querida!!! Beijos.
DANIELA PAIVA, que bom que gostou do capítulo 27, querida!!! Fico lisonjeada por saber disso!!! Entenderá sobre a coruja em um futuro próximo... Um beijão para você!!!!
Minha tão querida ALINE BRAGA, eu realmente gosto muito de você!!!! Um doce de menina!!!! Só você mesma!!!! Adorei também ver o H/H dormindo abraçadinhos, assim como ri muito escrevendo a cena do Dobby. Você, como sempre, consegue captar as sensações de quando escrevo!!!! Tem uma sensibilidade notável, querida!!!! Até o sorriso de Fred, a aceitação do namoro de Gina e Dino por Ron... Bem, só posso agradecer a Deus por essa amizade também!!!! Um beijo especial para você e fique sobre a proteção Dele, minha querida!!!!
FRED~, fico feliz que tenha adorado o capítulo 27 e peço desculpa por tê-lo feito esperar por tanto tempo!!!! Obrigada por continuar a ler, querido!!!! Beijos.
PONTAS BLACK E TONKS BUTTERFLY, não precisam agradecer!!! Eu que agradeço a presença!!! Beijos nos dois.
Minha querida MRS. RADCLIFFE, você gostou do ditado? Que bom!!!! Não consigo imaginar pessoa diversa do Dumbledore para dizê-lo... (“Harry, nem toda poção que cheira mal é presságio de envenenamento. Bem como, por mais doce que seja o aroma dela, isso não significa que estejamos livres de uma morte amarga, assim que a provemos.”). Acredito que Dumbledore tenha razão, contudo resta saber se nosso grande mago está certo também quanto ao Snape, não é? Veremos, querida!!!!!! Obrigada por continuar presente sempre que pode!!!! Beijos grandes para você!!!!
MONIQUE, obrigada, querida!!!! Saber o quanto você gostou me estimula a continuar!!!! Mil perdões por fazer você esperar tanto tempo, querida!!!! Beijos.
Querida CAROLINE MARQUES, maravilhoso para mim que tenha apreciado o capítulo 27 e que goste do modo como escrevo (esforço-me para fazer uma boa história e saber que pessoas como você gostam é o maior prêmio!!!!). Carol, também acho que o Harry e a Mi precisavam de um momento só para eles... Quanto à parte sinistra? Bem, já sabemos que a terceira jogada foi o pacto e o que Voldemort está aprontando começa a se evidenciar... veremos, pois está muito perto!!!! Um beijo grande para você!!!!
Minha querida autora BRUNA S. C., continuo a dizer que adoro o que você escreve (o tempo tem de me deixar visitar Cold Feelings!). Quanto ao seu comentário, saiba que também não gosto muito de sofrimento, contudo, às vezes, é inevitável na história (você bem sabe/ risos). Imagino que o quebra-cabeça esteja bem estruturado na sua mente tão ágil... A carta terminou se mostrando sobre o casal, mas para Harry... e essa coruja é especial, contudo não para o 28... Você logo saberá, se já não souber!!!! Meu pc está sobrevivendo!!!! Tomara que assim permaneça!!!! Saudades grandes de dialogar entre as nossas ficções (vou matá-las, assim que puder!!!!). Beijos, querida!!!!
LARISSA, pois é... não demorei muito para o 27, mas em compensação fui uma tartaruguinha de patas machucadas para postar o 28. Peço desculpas, querida!!! Agora você já sabe o que a coruja entregou, então vamos ver o que acontece, não é? Agradeço muito as palavras de carinho que escreveu pela ficção e por mim!!!! Você é um anjo!!! Um beijão para você, querida!!!!
Querida DIANA POTTER, ainda não posso revelar nada sobre a coruja... como você, também estou torcendo para que tudo dê certo e os pais de Mione nada sofram. Veremos o que vai acontecer, minha linda!!!! Repito que jamais ficaria chateada com você (nem sempre dá para comentar nas fics que adoro e tenho certeza de que os autores entendem, assim como eu sempre vou te entender!!!). Um super beijo para você.
Mais uma vez, obrigada a TODOS pela imensa paciência e carinho, assim como por lerem, votarem e/ou comentarem!!!! Não posso prometer que o próximo capítulo será em breve (continuo com as mesmas pendências), contudo, meu esforço continuará sendo hercúleo para escrever e atender aos pedidos de vocês!!!!!
Beijos em todos, fiquem com Deus e até o nosso próximo encontro,
Arwen Undómiel Potter
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!