A Nova Ordêm
Era uma noite fria de outubro, ninguém parecia muito feliz com a noite cheia de névoa que se seguia, e ali, bem longe da rua do Alfineiros 4, um grupo de bruxos se reuniram para uma importante conversa, o profeta diário tinha divulgado a noticia bombástica uma semana depois do inicio das férias de verão.
Hogwarts é definitivamente fechada.
O conselho da escola de magia e bruxaria de Hogwarts se reuniu nesta semana para decidir o destino da escola,e eles decidiram fechar por tempo indeterminado a escola até que o Lord das Trevas seja capturado ou eliminado, ou seja sem previsão para abrir.
O ministro da magia Rufo Screemgeor fez sua declaração ao profeta diário sobre o fechamento da escola: Ficamos muito abalados com a repentina morte de Alvo Dumbledore, era fato conhecido por todos que ele era a ultima esperança dos bruxos para que o Lord das Trevas fosse vencido, agora teremos que depositar nossas esperanças em Harry Potter, ou o eleito como todos vem falando nos últimos tempos.
A ex-vice diretora da escola Minerva Macgonagol também fez sua declaração ao profeta:
Sabemos que a ultima coisa que o Prof. Dumbledore queria era o fechamento de Hogwarts, mas não haveria sentido abrir a escola quando todos sabemos muito bem que os pais não iram querer se separar de seus filhos quando todos sabem que Você-sabe-quem esta a solta novamente.
O largo grimoud numera 12 estavam muito agitados naquela noite, vários bruxos esperavam por alguém, estava reunida a cozinha os aurores Quim Shackebolt, Ninfadora Tonks, Olho tonto Moody, Dawlish, outros também estavam o pais de Rony Arthur Wesley e Moly Wesley, Horacio Slughorn, Remo Lupin, Gui Wesley e Fred e Jorge Wesley, ambos estavam esperando a chegada de alguém, quando a porta da cozinha se abriu e lá estava Minerva Macgonagol, ela encarava todos com um ar sério e quando fechou a porta olhou para todos os presentes.
-Imagino que todos já viram que o conselho da escola já decidiu que fechará a escola – Disse Minerva numa voz trêmula. – Agora o que iremos fazer? Sem Hogwarts, sem Dumbledore, estamos perdidos a comunidade bruxa esta indefesa.
-Hora, não precisa ficar assim tão pessimistas Minerva – Disse Lupin numa voz pouco consoladora – Não acho que estamos tão indefesos assim, ainda temos a ordem da Fênix e enquanto estivemos unidos estaremos prontos para o que der e vier, só não podemos desanimar.
-E até onde sei – Disse Arthur Wesley encorajando – Estamos pronto, podemos seguir sem Dumbledore, afinal não podíamos contar com ele para sempre não é?
Porem parecia que nem todos tinham essa visão otimista do futuro, um silencia incomodo invadiu a cozinha até que finalmente Moody deu tom à pergunta que todos queriam a resposta.
-Afinal Minerva – Disse na sua rotineira voz de rosnado – O que estamos fazendo aqui, ainda não encontrei um sentido para nossa reunião tão urgente.
-Bem olho tonto – Começou a professora com há voz um pouco mais firme – Estamos aqui para decidir o futuro dessa ordem, agora que Dumbledore... – Nesse ponto Minerva abaixou a cabeça e respirou fundo e continuou – Agora que dumbledore se foi não vejo sentido de continuar com essa Ordem, ele era quem nos dava as coordenadas certas, ele e Snape... – Mais uma vez a professora respirou fundo, mas dessa vez não só ela, a simples menção do nome de Snape ainda despertava a raiva nos presente – Ele e Snape eram os cérebros dessa ordem, mas agora que eles não estão mais entre nós não temos a mínima pista do que fazer em seguida.
A reação de todos foi a de mesma descrença.
- Acabar com a ordem e deixar com que Você-sabe-quem acabe com tudo? – Disse Fred levantando de sua cadeira dando um soco a mesa – Isso é nos render, acho que Dumbledore não iria gostar nem um pouco disso, temos que continuar com a ordem.
- Para que? – Indagou Gui pensativo – De certa forma concordo com o Fred, isso seria se render, mas também concordo com a Minerva, vamos nos matar lentamente, o que podemos fazer contra Você-sabe-quem quando nem mesmo Dumbledore não sabia.
-Acho que estamos sendo precipitados demais – Disse Lupin de um canto – Acho que essa enquanto a ordem existir será uma arma que teremos contra o partido das trevas, enquanto podermos lutar contra Voldemort (Ouve arrepios coletivos na cozinha) estaremos fazendo aquilo que Dumbledore iria querer, ele amava Hogwarts e agora ela esta fechada para sempre, e agora vamos deixar a ordem de lado? Acho que não.
Mais uma vez o silêncio se apoderou da sala e todos estavam pensativos, pareciam que uns queriam continuar lutando contra Voldemort, outros queriam o fim da ordem.
- Então. – Disse por fim Minerva numa voz trêmula mais uma vez – O que faremos, vamos por um fim nisso.
- Eu acho que não – Disse uma voz jovem e todos olharam para a porta aberta da cozinha, alguém que sem duvida não era esperado estava diante deles. Harry Potter se achava na sede da Ordem da Fênix.
- Harry – Exclamou a Sra. Wesley se levantando para abraçar o garoto, depois de abraçá-lo ela o olhou severamente e disse: - O que você faz aqui?
- A primeira coisa que eu sei que eu deveria fazer quando saísse da casa dos meus tios era vim até aqui. – Ele olhou criticamente para todos. – Não acredito no que ouvi, depois de tantos planos, depois de tantos sacrifícios vamos ficar assim sem continuar o que Alvo Dumbledore tanto lutou para conseguir?
Harry parecia ter adivinhado que aquela reunião estava decidindo o futuro da ordem da fênix, e então ele entrou, deixou o malão e a Firebolt a um canto da cozinha e tornou a olhar para todos.
- Harry. – Começou o Sr. Wesley. Você não deveria estar...
- Isso não é hora para falarmos disso – Disse Harry firme e interrompendo o sermão. – Agora tenho 17 anos e a proteção que Dumbledore lançou sobre a casa dos meus tios secou, agora que estou livro de lá poderei continuar aquilo que eu e Dumbledore começamos juntos.
-E o que seria isso Potter? – Perguntou autoritariamente a professora Minerva, porem Harry estava decidido que aquilo estava agora apenas com ele.
-Como eu disse a senhora eu não recebi ordens de Dumbledore para dizer o que estávamos fazendo.
Nesse momento um homem de barbas negras espessas, duas vezes maior que um homem normal entrou na cozinha, Hagrid trazia uma carta às mãos e tinha uma expressão muito mais triste do que Harry jamais virá.
Moly, eu... – Começou Hagrid sem jeito, e Harry foi tomado por um pressentimento terrível, alguma coisa na voz de Hagrid lhe dava essa impressão, Hagrid fez sinal para que Moly o seguisse até a sala de estar, não demorou nem um minuto e a senhor Wesley deu grito sofrido e choroso, todos correram imediatamente a sala pois o retrato da Sra. Black mais uma vez berrava a plenos pulmões, porem não mais que os presentes e a Sra. Wesley que gritava em desespero:
- POR QUE ELE? POR QUÊ?
Assim como Harry os outros tentavam entender o desespero da Sra. Wesley, Harry procurou o olhar de Hagrid, porem ele estava com o rosto escondido sobre os braços e sentado à mesa, quando Harry olhou para seu pé percebeu um pergaminho enrolado lá, sem hesitação e do desenrolou, e então Harry foi invadido por um pânico instantâneo, algo que ele não esperava aconteceu, a letra da carta pertencia ao seu melhor amigo Rony Wesley:
Mamãe
Mundungo Fletcher acabou de chegar aqui na Toca procurando à senhora e o papai, ele disse que o ministro foi atacado na casa dele por uns comensais da morte mais esta bem, porem Percy morreu tentando salvar o ministro. Sinto muito.
Rony.
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