Confissões



N/A 1: Resolvi postar antes esse curtíssimo capítulo...

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CAPÍTULO 6 - CONFISSÕES

- Malfoy?! - Falou Gina, confusa.
- Isso mesmo, Weasley.
- O que está fazendo aqui? Pelo que saiba é um banheiro de garotas... - Retorquiu.
- ...Interditado. As alunas não devem freqüentar este banheiro, o do terceiro andar está em ótimas condições. - Completou, sorrindo sarcásticamente.
- Ah, é? Então o que faz aqui, já que os alunos não devem freqüentar este banheiro? - Devolveu o sorriso.
- Mais respeito, Weasley! Sou monitor, e posso lhe dar o castigo que quero, ou melhor, que merece! - Riu da cara de espanto dela.
- E eu sou a monitora-chefe, Malfoy. - Hermione havia chegado a tempo, assim que viu Malfoy ir para o banheiro da Murta. Olhava inquisidoramente, encolerada por ele ter sido rápido. Se Gina contasse algo sobre Hermione para livrar seu pescoço, ela perderia imediatamente o cargo de Monitora-Chefe.
- Granger? Já virou festa então! Só falta o Potter! - Ironizou.
- É? Interessante, Malfoy. O que faz aqui? - Perguntou.
- Não é de sua conta o que faço ou deixo de fazer, Granger. - Disse friamente. - Mas aliás, como perguntei para sua amiguinha Weasley pobretona, o que você faz aqui? - Tentou rir.
- Pelo que eu saiba, sou Monitora-Chefe, e é minha obrigação fazer a ronda noturna este horário, verificando se tem alunos fora da cama, praticando atos inadequados ou escusos. - Disse imponentemente. - E posso tirar cinqüentas pontos da Sonserina por sua impertinência, mais cinqüenta por estar fora da cama neste horário e uma detenção, terça à noite. - Completou, ameaçadora.
- Se eu for castigado, a Weasley e o Harris também serão. Aliás, a Weasley mais ainda, pois pelo que eu saiba, preparar poções ilegais às 23 horas da noite não é nada bom, né? - Sorriu vencendor. O sangue de Gina parou de correr. Ele ficou retido em seu nariz e nos membros inferiores.
- O que está insinuando, Malfoy? - Hermione tentou falar com naturalidade, como se não soubesse o que Gina fazia à essa hora. Tentou parecer natural, mas a última sílaba do nome Malfoy saiu um pouco tremida.
- Ora, Granger, que sua amiguinha Weasley está preparando uma Poção do Amor para seu querido Potter. Oh, tome cuidado Granger, senão a Weasley rouba ele de você! - Zombou.
- Gina não esteve preparando uma Poção do Amor, Malfoy. E não meta Harry e eu nestas coisas que não nos envolvem.
- Viu?! Você até se refere à ele citando você junto! Admita Granger! É claro que até o Potter prefere você à Weasley pirralha, porque, mesmo sendo sangue-ruim, até que você é bem gostosinha... - Esquadrinhou o corpo de Hermione com o ohlar.
- EXIJO RESPEITO, MALFOY! - Bradou nervosa.
- Hey, calma, Granger, te elogio e você ainda quer acordar o castelo inteiro?
- Responda, Malfoy. O que está fazendo aqui? - Perguntou, mais nervosa ainda.
- Resolva com a Weasley primeiro!
- Estarei conversando com Gina depois. Fale o que você faz aqui . - Respondeu calmamente. Malfoy permaneceu em silêncio.
- Estou exigindo a resposta Malfoy. Aqui eu não peço, eu exijo.
- Mione, ele é um COMENSAL DA MORTE! - Gritou Gina.
Malfoy não aguentou. Olhou assustado pra Gina, imaginando como a ruiva sabia disso.
- Gina, isso é uma acusação grave, não sabemos se é verdade e... - Começou Hermione, tentando ponderar.
- ELE TEM A MARCA NEGRA! ELE É UM COMENSAL LEGÍTIMO! - Acusou Gina.
- Se ele tem a Marca Negra, saberemos. Mas antes precisamos verificar. - Respondeu.
- O que vai fazer, Granger? - Perguntou, assustado.
- Quem sabe a Veritaserum não desenrole sua língua? - Disse nervosa.
- Mione, não! É proibida! - Gina tentou intervir.
- Eu sou monitora-chefe. O monitor-chefe, que no caso, é o Ernie McMillan, e eu, temos dois frascos pequenos de Veritaserum. Temos permissão de usar em casos extremos, como esse, nada mais.
- Não vou beber sua Poção da Verdade, Granger! - Draco relutou.
- Incarcerous! - Bradou Hermione, e cordas imobilizaram Draco.
- Dê à ele, Gina. - Pediu Hermione.
Gina correu até o louro, que se debatia, tentando se soltar. Ela abriu a boca dele com as mãos, e deixou três minúsculas gotas caírem em sua garganta.
Hermione apenas se aproximou dele, guardou a garrafinha no bolso da veste, aparentemente nervosa.
- Diga-me, Malfoy...Você é um Comensal da Morte? - Perguntou.
- Sim, me tornei ontem, meu pai disse-me que eu era obrigado, devia ser para honrar minha família...
- Certo. Você então, obviamente, possui a Marca Negra, correto?
- Sim, está um pouco abaixo do ombro, no braço esquerdo.
- Pode me mostrar? - Perguntou, temendo o que iria ver.
- Sim. - E dizendo isso, ele ergueu a manga esquerda da veste e mostrou o braço.
Quando viu o que era, Hermione soltou uma exclamção, e abafou o som com as mãos. Um negro crânio estava tatuado no braço de Draco como se tivesse sido marcado à brasas. Uma cobra verde saía do crânio.
- Gina, vamos levá-lo até o Professor Dumbledore. - Hermione nervosa falou.
Mas para sua surpresa, mais alguém adentrou a sala.

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- Harry? - Hermione o olhou. O moreno havia entrado no banheiro. Olhava a cena boquiaberto. Malfoy, à um canto, tinha o olhar vago, como se um dementador o tivesse beijado. Gina estava caída perto do quinto box, seu suéter sujo de uma substânicia malcheirosa, um pouco machucada. Hermione erguia a varinha ameaçadoramente para o peito de Draco, uma expressão selvagem no rosto. Ela, ao contrário de Gina, Draco e Harris (escondido no penúltimo box) estava usando um robe branco, ao invés dos uniformes escolares, assim como Harry.
- O que está acontecendo aqui? - Perguntou, olhando mais uma vez a cena.
- Harry! - Gina exclamou, se atirando nos braços do moreno. - Não sabe a confusão que está acontecendo aqui, eu...
- Ok, Hermione pode me explicar? - Perguntou formalmente.
- Estamos indo levar Draco Malfoy para a sala do Professor Dumbledore. - Explicou.
- E por quê? - Indagou calmamente.
- Malfoy é um Comensal da Morte. - Explicou.
- O QUÊ?? - Falou, assustado.
- Isso mesmo. - Terminou ferozmente.
Mas quando Harry se aproximou de Malfoy para verificar realmente se ele era um comensal, Malfoy caiu no choro e em desespero, para surpresa de todos.
- Eu não queria! Meu pai ameaçou me matar se eu não me tornasse um servidor de Você-sabe-Quem, disse que um Malfoy não-comensal não era útil para a família e tudo mais, eu não queria, só peço que não me mandem para Dumbledore, eu gosto de Hogwarts e não quero morrer...
Harry olhava perplexo a cena que acabara de presenciar. Há cinco minutos atrás, as chances de presenciar Draco Malfoy desmanchando-se em lágrimas eram nulas.
Harry se aproximou calmamente, enquanto o louro olhava vagamente para um ponto inexistente à sua frente.
- Sinto, Draco. Não podemos deixá-lo impune. Será entregue ao Prof.º Dumbledore. - Suspirou pesadamente.
- NÃO!
Dessa vez fora Gina Weasley quem interrompeu. Ela saíra do canto escuro que estava e olhou para Harry e Hermione, depois fitou Draco.
- Gina, Malfoy agora serve à Voldemort. Não podemos nos dar ao luxo de tê-lo aqui. - Explicou Harry como se dissesse à uma criança de quatro anos que dois mais dois sempre serão quatro.
- Por favor, eu imploro. Espero que algum dia entenda, mas saiba agora que tudo está sobre controle. - Insistiu a ruiva. Hermione então lembrou-se que Malfoy sabia da poção, e interviu:
- Por favor Harry, não leve Malfoy. Não hoje.
Harry não viu como ceder e acabou saindo com Hermione. Sobraram apenas Draco e Gina.
- Faremos um pacto, Weasley. - Comentou.
- Olhe Malfoy, eu livrei seu pescoço apenas porque sabia que se você fosse preso, iria contar também minhas atitudes para Harry e minha família, nada mais e... - Contestou Gina.
- Continuarei com o pacto. Façamos o seguinte: você não conta o meu segredo que os seus segredinhos estarão à salvo.
- Feito. - Aceitou a ruiva, desejando se dar bem, acima de tudo.

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Um mês passara-se desde o ocorrido. Nem Gina, Harry e Hermione falaram algo sobre Malfoy, e o segredo de Gina continuava secreto até então. Tudo corria calmamente. Harry tratava Hermione o mais formalmente, e falava o menos possível com ela. A mágoa ainda era um sentimento que ardia em seu peito. Hermione sentia-se culpada em parte, não queria perder a amizade de Harry, e sabia que o amava. Mas seria melhor assim, Harry para um canto e ela para outro.

Mal sabia o quão enganada estava....

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N/A: Ridículo, eu sei, mas tive um pouquinho de preguiça em escrever, e resolvi postar o 1º capítulo da minha outra fic (James e Lily). Bem, tenho outro projeto de fic para quando estas acabarem, mas a idéia principal já foi formada e está em meus arquivos pessoais.
Bom, respondendo às perguntas da Hermione Malfoy Potter, vale lembrar que, em meu subconsciente, Ron sempre fora um pouquinho rude com as pessoas e desinteressado quando elas querem conhecê-lo. Ron não gosta muito de Katie porque a irmã e ela se envolveram em uma briguinha no ano passado, mas Ron remói as coisas e ficara um pouco chateado com a moça. Vale lembrar que Ron nem imagina a confusão que Gina está aprontando, muito menos imagina que Harry e Hermione estejam estreitamente envolvidos.
Bem, o Harry não vai partir, Anna. Ele apenas tentará seguir um caminho diferente do de Hermione, ele sente que vê-la desenvolver a vida com outro homem é muito doloroso. Ele a deixará livre, e tentará sair de sua vida. Mal sabe que, de uma forma ou outra, eles estão ligados, até demais.

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