..:: CAP X ::..



Nota


 


Eu quero avisar que como essa fic começou a ser escrita antes do lançamento do sexto e sétimo livros eu não levarei em conta acontecimentos desses dois livros, não se assustem com incongruências é que eu não achei que o final foi o mais adequado (principalmente pelos casais...hehehe) e por isso não gosto de levar em consideração esse final, esta fic também tem um contexto totalmente diferenciado, como vocês podem ver, mas achei melhor avisar para vcs não me acharem louca.....Bjussssss e Boa leitura


 


CAP X


 


Harry voltou para o ministério, ao passar pelas lareiras viu que as pessoas o estavam fitando de maneira estranha, várias pessoas olhavam em sua direção e faziam comentários. Harry sacudiu a cabeça a atribuiu aquela impressão a culpa que estava sentindo, mesmo que ele e Hermione se amassem desde muito antes dela conhecer o marido é fato que eles o estavam enganando. Ele se dirigiu até sua sala e lá encontrou seu secretário particular que parecia em estado de choque.


- O que foi Deniel ? – perguntou


- Se...senhor. Ele...ele apareceu.


- Ele quem?


- Aquele...aquele que não deve ser nomeado. – disse o secretário trêmulo


- Impossível! Ele está morto! Eu mesmo me certifiquei disso.


- Várias pessoas o viram. Hoje ele atacou Londres, vários trouxas foram atingidos e...e a marca apareceu no céu.


- A marca negra? Apareceu no céu?


- Si...sim senhor.


- Algum outro comensal pode tê-la conjurado!


- É...é possível. Mas...mas dizem que era ele.


- Voldemort de volta? Isso é tudo o que me faltava!  - exclamou Harry abrindo a porta de sua sala e gritando lá de dentro:


- Daniel convoque uma reunião de urgência. O ministério tem de tomar providências urgentes e convoque também as testemunhas que dizem tê-lo visto retornar!


Harry se pôs a raciocinar rápido, se isso fosse verdade sua vida seria virada de cabaça para baixo de novo. Mais uma guerra, mais uma vez as ameaças. Então ele pensou em Hermione, precisava dela, precisava dela ao seu lado para enfrentar essa nova ameaça, sendo o retorno de Voldemort ou não, ele precisaria dela. Ele escreveu um bilhete chamando-a ao ministério e o pôs em uma coruja, se certificou que não havia nada de revelador no bilhete no caso da coruja ser interceptada. Levantando-se e respirando fundo ele subiu para a sala do ministro, teria de falar com Mark. Viu que a secretária não se encontrava em sua mesa então se aproximou da porta e bateu. A própria secretária abriu. Na sala estavam reunidos todos os subministros, alguns secretários e inomináveis.


- Potter! Estávamos esperando por você! Ele retornou! – disse o subministro dos esportes todo trêmulo


- Vocês têm certeza? - perguntou Harry olhando para os outros homens ali reunidos e principalmente para seu substituto que havia deixado o posto há apenas algumas horas, Harry evitou fitar Mark, mas essa manobra passou despercebida ao ministro da magia.      


Seu substituto respondeu por todos:


- Ele atacou a King Cross, as autoridade trouxas acham que foram bombas, mas com certeza foi um ataque bruxo, milhares de trouxa morto outros tantos feridos, foi um desastre!


- Algum bruxo?


- Até agora cerca de trinta foram identificados, eram bruxos comuns usando transporte trouxa, nós descartamos a possibilidade do ataque ter um alvo.


- Entre os mortos, algum conhecido ou...


- Não, ele só queria provocar medo, ele queria anunciar que voltou.


- As testemunhas? Quem são?


- Alguns dos bruxos que escaparam com vida, eles afirmam ter vistos vários comensais matando trouxas, explodindo os trens e depois eles viram o mestre deles.


- Potter, o que você sugere?  - perguntou Mark se pronunciando pela primeira vez.


- Eu quero ouvir primeiro ver as testemunhas e depois vamos chamar os inomináveis da reserva e alguns bruxos importantes que me ajudaram da outra vez.


- Você acha mesmo que é ele? – perguntou o ministro


- Eu não sei.


O secretário de Harry entrou acompanhado por um medibruxo e um curandeiro. O curandeiro tomou a iniciativa:


- Os bruxos feridos já estão em condições de falar.


- Eles estão aqui? - perguntou Harry 


Foi o ministro que respondeu:


- Eu achei melhor que trouxessem os feridos para cá assim nós podemos tentar controlar o pânico.


- Onde eles estão? – perguntou Harry para o curandeiro


- Estão em um salão no andar dos julgamentos.


- Acho que nós devemos ir vê-los imediatamente.


O medibruxo se adiantou:


- E...é claro que os senhores querem vê-los, mas é melhor não irem tantos....crio que o senhores me entendem.


- Claro – respondeu o ministro – Iremos somente Potter, McGroi e eu.


- Assim será melhor, ministro.


Harry, o ministro e McGroi, o chefe dos inomináveis, desceram até o andar dos julgamentos acompanhados pelo medibruxo e pelo curandeiro, a porta estava trancada por um feitiço e dois aurores mantinham guarda na frente dela.


- Entrem.


- Acho é melhor começarmos pelo Senhor Polling, ele é o que está em melhores condições teve tempo de fugir, no entanto foi atacado por uma azaração e tem algumas escoriações.


- Como o doutro preferir. – disse Mark


O homem tinha cerca de cinqüenta anos e estava apenas com algumas ataduras no braço esperando o osso se juntar.


- Senhor Polling, esse é o Sr. McGroi, este o Ministro da Magia, Mark Sandernon e este é...


- Harry Potter! Harry Potter o senhor tem de nos salvar novamente, ele tentou matar a todos, foi horrível, foi horrível! – o homem estava próximo a ter um ataque.


- Calma, senhor – disse Harry - O senhor tem que tentar me dizer exatamente o que viu se não eu não poderei ajudar.


- Eram vários, havia mais de cem deles, todos com suas varinhas vestidos de preto com capuz, lançavam feitiços para todos os lados, eles matavam trouxas, bruxos qualquer um que estivesse no caminho deles, mas para quem via de fora parecia uma grande explosão, eles fecharam a estação, ninguém podia sair e nem apartar, eu tive sorte de ficar escondido e conseguir fugir quando os outros trouxas já chagavam no local.


- E sobre Voldemort?


A menção do bruxo fez o homem se sobressaltar e sua voz falhar.


- E..e..ele estava lá. E...ele estava lá.


- O senhor o viu? Viu o rosto dele?


- O rosto propriamente dito não, mas vi os outros e eles o chamavam de mestre.


- Mestre? Apenas mestre, de nenhuma outra forma?


- Acho que também Milorde.


- Mas você não viu o rosto dele, não pode afirmar que o viu realmente?


- Não, senhor. Mas era ele. Era ele!


Eles passaram por todos os outros leitos repetindo as mesmas perguntas e com exceção de um homem que havia recebido um feitiço de confusão mental e portanto não era nada confiável, nenhuma outra testemunha havia visto o rosto dele. Havia sem dúvida um líder que era chamado pelo nome dele, mas não havia provas de que era efetivamente Voldemort.


Eles estavam quase saindo da sala quando Hermione entrou pela porta e foi direto para Harry.


- E verdade? Ele voltou?


- Nós não sabemos ainda. – respondeu Harry olhando de soslaio para o ministro. Hermione provavelmente não havia tido chance de falar com ele.


- O que você está fazendo aqui? – perguntou Mark para Hermione num tom acusador – Você não tem autorização para estar aqui? E, aliás, como foi que você entrou?


- Seus guardas não são muito competentes e eu sou a primeira dama, se você ainda se lembra disso. Eles permitiram que eu entrasse.


- Pois eu acho que nós devemos resolver nossas diferenças particulares em casa e não no meu trabalho. Vá para casa e me espere lá Hermione!


- Eu não vim aqui para vê-lo, Ministro. Eu vim falar com o Harry.


Rubro de raiva o ministro olhou para Harry.


- Potter está em horário de expediente. Depois nos conversamos sobre seu novo guarda-costas, mas como você pode perceber, o Potter é mais necessário aqui no momento.


- Eu não vim falar sobre isso. Vim falar com o ministro da defesa, senhor Potter e com meu superior, McGroi, para me apresentar como inominável e reassumir minhas funções.


- Nem pense nisso! – gritou Mark – Você é a primeira dama! Não deve...


Hermione fingiu nem notá-lo e virou-se para Harry com um sorriso, percebeu a expressão de contrariedade dele, mas mesmo assim continuou:


- O senhor me aceita de volta...


- Mione eu não acho que.... – cortou Harry


- Senhor McGroi?


A expressão de Harry se suavizou com o estratagema, mas mesmo assim ele continuava perturbado.


 - Mione, você está sendo ameaçada! Sua identidade foi descoberta!


- Mais um motivo para eu voltar, já não há mais proteção na minha identidade eu estarei melhor se voltar a agir.


- Você...você...é quem sabe Ministro – disse McGroi – Ela é sua esposa.


- Hermione eu não lhe dou permissão para...


- Você não é meu dono!


- Eu sou o superior aqui!


Hermione respirou fundo e olhou para Harry em busca de apoio, mas este parecia concordar com Mark. Frustrada ela lançou um olhar furioso para o marido e para Harry e saiu da sala.


Harry e McGroi teriam uma reunião com todos os líderes dos grupos especiais e com o ministro dentro de alguns minutos para traçar as novas estratégias. Assim que abriram a porta um memorando veio voando na direção de Harry.


 


 


Encontre-me na sua sala o mais rápido possível.


 


 


 


H.G. 


    


 


Harry sabia que o recado era de Hermione, mas como sabia que aquela reunião poderia retê-lo a noite inteira lhe escreveu de volta dizendo para ela esperá-lo na casa dele. O ministro ficou curioso e olhou para o bilhete:


- Sobre o que é? Notícias?


 -Não, é apenas do meu secretário dizendo para nós irmos para reunião.


Os três chegaram à sala de reuniões e encontraram a mesa repleta, todos os subministros tomavam seus lugares assim como alguns outros bruxo importantes. Eles se sentaram e McGroi fez-lhes um pequeno relatório sobre as entrevistas com as testemunhas.


- Não temos certeza, então?


- Não. – disse Harry – Pode ser ele, mas pode ser algum que está tentando imitá-lo.


- E o que você acha Potter?


- Eu o matei. Eu tenho certeza de que o matei.


- Mas ele já retornou uma vez.


- Não haveria meios de ele retornar novamente.


- Mas como você explica o que aconteceu hoje?


- Eu acho que é alguém, um de seus antigos seguidores.


- Quem?


- Eu não faço idéia, pensei que tivéssemos eliminado todos há tempos.


- Você poderia sugerir um nome?


- Não.


- E o que o ministério fará? Qual será nossa posição?


O ministro se pronunciou:


- Faremos investigações detalhadas, mandaremos nossos melhores agentes. Traremos o pessoal da reserva à ativa novamente e colocaremos agentes em todos os principais pontos, a prioridade número um é que ele não aja novamente, seja ele quem for.


Harry passou horas intermináveis discutindo estratégias de ação e determinando agentes para cumprir as missões de infiltrações e reconhecimento, estava cansado e dolorido de tanto ficar sentado na desconfortável cadeira da sala de reuniões. Eram quase quatro horas da manhã quando finalmente eles puderam dar o trabalho inicial por encerrado, poderiam ir para casa a descansar para o dia seguinte que prometia ser ainda mais difícil do que aquele.


 


Harry apanhou suas coisas e apartou direto em sua sala de estar. Hermione estava encolhida em um canto do sofá adormecida. Harry se aproximou dela e afastou uma mecha de cabelo do seu rosto dando-lhe um beijo na testa. Ela despertou e o olhou ainda confusa:


- Harry? Você já chegou? Que horas são?


 - Está quase amanhecendo, são cinco da manhã.


- Você acabou de chegar?


Ele fez que sim com a cabeça.


- Eu vou tomar um banho e depois a gente pode conversar.


Hermione virou-se de lado e voltou a cochilar, ficara esperando por Harry quase a noite inteira, mas acabara sucumbindo ao sono. Harry saiu do banho com os cabelos molhados e se sentou no sofá


- O que você queria falar comigo? – ele perguntou


Hermione viu o quanto ele parecia cansado e decidiu que qualquer conversa poderia esperar, ela se levantou e o ofereceu a mão a ele.


- Vamos para cama. Depois a gente conversa.


Harry sentira-se grato por poder dormir um pouco, na manhã seguinte teria que chegar às dez horas ao Ministério. Hermione puxou as cobertas e o fez deitar na cama deitando-se em seguida ao lado dele e o abraçando. Harry suspirou e passou a mão pela cintura dela trazendo-a mais para perto. Antes de adormecer ele sussurrou ao ouvido dela:


- É tão bom ter você aqui comigo.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.