..:: CAP IX ::..
Harry chegou ao ministério apressado, desceu as escadas e entrou no elevador chegando ao andar dos aurores. Entrou em sua sala. Lá estavam seu substituto e Mark. Harry entrou cauteloso na sala e sentou-se em uma cadeira auxiliar.
- Bom dia, senhores – cumprimentou
- Só se for para você, Potter – respondeu o ministro ríspido. Mark abriu uma pasta contendo relatórios e entregou outra para Harry.
- Cento e cinqüenta trouxas morreram no ataque ao restaurante ontem. Estão acusando terroristas árabes da autoria e isso pode causar uma guerra trouxa entre a Inglaterra e o oriente médio. Eu quero os responsáveis! E quero com urgência! – disse o ministro
- Eu entendo, mas por que o senhor me chamou aqui?
- Por que você vai reassumir seu posto. De agora em diante quem cuidará da minha esposa será outro auror.
- Mas...
- Não discuta as minhas ordens!
- Eu só...
Harry fez um sinal afirmativo com a cabeça. Mark dirigiu-se a porta, abriu-a e virou-se para Harry
- Um empregado levará suas coisas até seu apartamento. Estão oficialmente restituídas as suas funções.
- Como o senhor preferir – disse Harry disfarçando a fúria
Harry escreveu para Hermione contando-lhe o que acontecera no ministério e eles marcaram um encontro no jardim botânico naquela mesma tarde. Assim que Hermione avistou Harry se aproximou dele, o abraçou e beijou-lhe nos lábios ante de dizer:
- Eu vou pedir o divórcio.
Harry olhou sério para ela. Por motivos extremamente egoístas ele desejava que Hermione se separasse, que ficasse com ele, mas ele sabia que agora sua vida estava ameaçada. Ele não poderia pedir a ela que deixasse a segurança ao lado de Mark para entrar novamente na vida de incertezas que ele poderia lhe oferecer. Harry sempre a amou demais para permitir que a vida dela corresse risco.
- Não faça isso.
- O que? – ela perguntou confusa
- Eu não acho que você deva se separar.
- Por que não?
- Por que você vai se arrepender de ter deixado seu marido depois que esse caso acabar. – disse Harry tentando permanecer o mais frio possível.
- Caso? É isso que eu sou para você?
- Hermione...
- Saiba que você nunca foi um caso para mim. - disse ela tentando esconder a amargura da voz
- Não foi isso que eu...
- Tudo bem, Harry. Eu só pensei que desta vez...
- Você não entende, não é? – disse Harry exasperado – Mione essa forma de agir, esses ataques! Eles são comensais!
- Eu sei disso, mas eu estarei ao seu lado de novo, como já estive antes.
- É diferente agora.
- Diferente por que, Harry? – perguntou Hermione irritada
- Por que eu te amo.
Ela surpreendeu-se, não esperava ouvir aquela declaração. Harry aproveitou-se dos segundos de estupefação de Hermione virou-se no intuito de ir embora. Hermione esperou ele se afastar alguns metros e gritou:
- Harry!
Ele se voltou, ela correu até ele e o beijou apaixonadamente. Assim que eles interromperam o beijo ela disse:
- Eu também amo você. Eu amo você demais para permitir que você corra riscos por minha causa.
- Mione, eu...
Ela pôs o indicador sobre os lábios dele calando-o.
- Eu não vou continuar casada com Mark. Apesar de tudo, ele é um bom homem, um bom ministro e não merece ser envolvido nessa nossa história. Eu não me sentiria bem estando casada com ele e amando você.
Harry sorriu e a abraçou:
- Se você coloca nesses termos... Acho que posso sugerir um lugar para você morar.
Hermione olhou-o fingindo-se de confusa:
- Verdade? O senhor conhece um bom lugar para eu morar?
Harry ergueu-a do chão e sussurrou no ouvido dela:
- Na minha casa.
Hermione sorriu abraçada a ele, mas quando ele a pôs no chão e pode ver sue rosto fingiu-se de indecisa.
- Sabe, eu não gostei muito do serviço de quarto por lá.
- Verdade? – perguntou Harry rindo – Acho que o serviço vai ter de melhorar então.
- Seria ótimo! - disse Hermione tentando conter um sorriso.
Harry balançou a cabeça e disse:
- Cala a boca e me beija!
Essa foi uma ordem que Hermione adorou cumprir.
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