..:: CAP VIII ::..



Mark andava por seu escritório irritado, deu a volta em sua mesa e a socou com força


- Como vocês não sabem onde ela está! Incompetentes! – gritou o Ministro


- Per...dão....


Sem lhe dar ouvidos o ministro continuou:


- Onde está o incompetente do Potter quando eu preciso dele?


Um dos seguranças respondeu timidamente


-Nós não sabemos! Ele saiu ontem à noite e ainda não voltou.


Mark puxou a varinha das vestes e lançou um feitiço contra um quadro, o homem fugiu para a pintura ao lado reclamando.


- Achem-na! Nem que vocês tenham de virar o mundo bruxo de cabeça para baixo!


Mark sentou-se em sua cadeira e passou a mão pelos cabelos desalinhados.


 


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Hermione acordou, e levantou-se com cuidado para não acordar Harry. Ele dormia tranqüilamente ao seu lado, era difícil vê-lo assim tranqüilo, sem a postura defensiva que adotava normalmente. Harry abriu os olhos e sorriu.


- Bom dia.- disse Hermione


- Bom dia- ele respondeu puxando-a para um beijo demorado.


Assim que ficou de pé Hermione olhou para o relógio. Virando-se para Harry, que continuava na cama, perguntou:


- Mark, sabe a onde estamos?


Harry não respondeu e esboçou um sorriso


- Seu marido deve estar louco atrás de você e pedindo minha cabeça. - disse Harry calmamente – E isso é o mais divertido! – disse Harry sorrindo


Hermione pegou uma almofada do chão e jogou contra ele que se defendeu


- Harry como você é mau! – disse Mione também sorrindo


Harry ficou de pé e se aproximou dela abraçando-a


- Você acha? – perguntou Harry


Hermione levantou a cabeça e o beijou


- Não, não acho.


Tomaram café vagarosamente e quase meia hora depois seguiram para a mansão. Assim que passaram pelo portão o segurança de guarita avisou que eles haviam chegado. Mark saiu apressado de casa para recepcioná-los. No primeiro momento ignorou Harry por completo e abraçou a esposa


- Eu fiquei tão preocupado. Não sabíamos o que havia acontecido!


Mark levou Hermione para dentro, antes de chegar à porta virou-se para Harry


- Você está com sérios problemas Potter!


Harry os seguiu até o hall de entrada onde os outros funcionários da casa aguardavam.


Mark pediu a Hermione que ela fosse descansar. Mione chamou por Wink e subiu para o seu quarto, ela não conseguia para de sorrir e o fato não passou despercebido pela elfa.


- O que aconteceu minha senhora?


- Nada. – disse Hermione suspirando e jogando-se na cama


A elfa olhou-a desconfiada, mas nada disse. A pequena pegou algumas roupas no armário e colocou-as sobre a cama.


- Ainda bem que o senhor vai demitir o Potter, não é? – perguntou Wink – Aquele homem é mau!


Hermione levantou-se abruptamente da cama.


- O que? O que você disse? – perguntou indignada


- Que o ministro vai demitir o Potter.


Hermione não terminou de ouvir e desceu as escadas apressada passando pelo salão e entrando diretamente no escritório.


Assim que Hermione subiu o ministro fez um sinal para que Harry o seguisse até o escritório, mal entraram e Mark começou a despejar um monte de reclamações e xingamentos. A única parte a qual Harry prestou atenção foi quando o ministro o destituía do cargo e chefe dos aurores e ministro da defesa e dispensava seus serviços em relação a Hermione. Harry ia responder quando Mione invadiu a sala.


- Como você pode ser tão idiota? Aqueles seu seguranças inúteis não servem para nada! Eu quase sou seqüestrada e eles não fazem nada e você quer demitir o único que conseguiu me salvar! Se não fosse o Harry provavelmente eu estaria nas mãos de um maníaco agora! Você é detestável Mark!


O ministro precisou de alguns segundos para se recuperar do choque e assimilar as acusações de sua esposa.


- Mas amor, nós estávamos preocupado e esse inútil do Potter havia desaparecido.


- Inútil? Acho que esse adjetivo se aplica melhor a você!


Harry olhava de um para outro, nunca vira Hermione tão brava. Mark parecia assustado com a fúria da esposa. Harry sentiu-se emocionado ao vê-la defendendo-o com tanta veemência.


Mark finalmente se deu por vencido e concordou que nada daquilo era necessário. Ele virou-se para Harry e pediu para que ele saísse. Harry estava distraído e demorou em entender assim que o ministro pediu pela segunda vez ele deixou a sala.


 


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Em uma casa longe dali um homem quebrava alguns objetos e gritou exasperado com outros.


- Como vocês não conseguiram pegá-la! Inúteis! Idiotas! Imbecis!


Ainda exaltado ele sentou-se em uma poltrona.


- Da próxima vez não haverá falhas! Se quiser algo bem feito, tem de fazer você mesmo! – disse.


Pondo-se de pé ele rumou até a lareira. Viajou com Pó de Flu até outra casa. O lugar parecia um barraco; velho e sujo. Uma velha caolha e manca saiu das sombras.


- Bem vindo, Milorde. – ela disse com uma voz aguda.


O homem tirou a capa e jogou-a sobre a mesa


- Onde está a poção que mandei preparar?


A velha foi até a um armário capenga e de lá retirou um vidro amarelado com um liquido e alguma coisa boiando e entregou com suas mãos trêmulas ao homem. Ele mirou o conteúdo para constatar que se tratava da poção correta. Então uma risada diabólica cortou o ar.     


 


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Na manhã seguinte Harry estava sentado perto da piscina, ele já havia verificado o sistema de segurança e já fizera o treinamento da equipe. Hermione se aproximou sorrateiramente por trás dele e colocou tapou-lhe os olhos. Harry teve um sobressalto, mas depois de reconhecer Mione relaxou. Ele puxou-a pelo braço e a fez sentar-se em seu colo beijando-a demoradamente.


- Harry! – disse Hermione socando o ombro dele de brincadeira – Alguém pode nos ver!


- E daí?


- Harry é...


Ele a silenciou com outro beijo. Hermione sentiu-se inconsciente por um instante então um barulho alto de vidro se quebrando a trouxe de volta a realidade.


- Dobby! Você quase me matou de susto! – disse Hermione exasperada pondo-se de pé em um salto.


- Minha senhora? Meu senhor? Juntos! – gritou o elfo


Dobby pulou no colo de Harry e o abraçou. Ele olhou para Mione sorrindo:


- Eu queria tanto servir vocês! Juntos!


- Quando terei meu senhor? – o elfo perguntou para Harry


- Logo.


Edwiges pousou no braço da cadeira em que Harry estava sentado. Ele leu a mensagem e virou-se para Hermione


- É do ministério. Eles precisam de mim urgentemente. – disse Harry ficando de pé.


Hermione segurou o braço dele.


- Tome cuidado.


Harry beijou-a rapidamente nos lábios e partiu. Hermione ficou parada no mesmo lugar com uma sensação ruim no peito.


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