A Toca
Harry estava sendo acusado de uma coisa que ele tinha certeza de que não cometera, mas como provar isso a uma banca de jurados enorme.
-Sr. Potter você esta sendo acusado de lançar uma maldição imperdoável, a pior de todas elas, alguns de vocês podem não entender como essa maldição pode ser pior do que a morte. É simples como dizia um grande bruxo, Alvo Percival Wulfrico Briam Dumbledore:
-“Para a mente bem estruturada a morte é apenas a grande aventura seguinte”.
-Contudo a maldição CRUCIATUS eleva a dor a um extremo tão poderoso que todos temos medo de ser atingido por esse feitiço, e você Harry Potter teve a coragem de tentar enganar o ministério da magia?
-O que tem a dizer Sr. Potter?
-O garoto não tem nada a dizer por que ele não fez nada e eu posso garantir. –interrompeu um bruxo alto que Harry não conhecia, mas estava feliz por tentar defende-lo.
-Como é que você pode afirmar isso? E quem é o senhor? –exaltou-se Rufo Scrimgeour, ministro da magia.
-Bom dia a todos, sou John Router. Vice-diretor de Hogwarts, posso garantir que potter é inocente pois entrei em seu subconsciente enquanto estava preso na sala, e pude perceber que Harry foi obrigado a se amaldiçoar pelo Lord das Trevas.
-Como pode dizer isso? –espantou-se o ministro.
-Voldemort esta se superando ministro, está usando legilimencia para controlar as pessoas em seu subconsciente, Harry Potter é inocente.
-Algum auror venha até aqui! –disse o ministro em um tom que Harry jamais ouvira ele usar.
O bruxo que trouxe Harry até o salão veio ao encontro do ministro, e fez uma reverência.
-O examine rápido! –Scrimgeour disse em um tom que assustou até mesmo o bruxo que veio ao seu encontro.
-Claro ministro. Sr. Potter, por favor, feche os olhos, vamos ver o que tem ai nessa cabecinha oca.
Harry sentiu um filete gélido penetrar sua cabeça e adormecer rapidamente. Harry se viu em uma pequena casa onde os moveis estavam encobertos por uma fumaça negra que se movimentava lentamente, as janelas estavam pregadas e um imenso pano preto cobria alguma coisa na parede que Harry não sabia o que era. Ele estava caminhando calmamente ate o sofá que estava descoberto, sentou-se e ordenou a Rabicho que saísse da sala
-Potter por enquanto você esta liberado, mas será averiguado mais tarde. Você será informado sobre a próxima audiência. Obrigado a todos.
Um murmúrio invadiu e a sala e Harry se levantou para agradecer o bruxo que o livrara da audiência, porém Harry não conseguiu encontrar o vice-diretor, o garoto se dirigiu até a porta mais foi chamado pelo ministro:
-Potter! Espere um minuto.
-Se pensa que vou ser o seu garoto propaganda está muito enganado.
-Mas é claro que não Sr. Potter –disse o ministro quase que imediatamente.
-Pois é bom mesmo, o que você quer de mim?
-Quero apenas que você faça um favor para mim. - balbuciou Scrimgeour - Poderia me acompanhar?
O garoto se viu levado mais uma vez por um corredor, mas desta vez pararam no meio de um corredor bem iluminado, com varias pessoas passando para lá e para cá.
-Harry, gostaria que vigia-se Argo Filch, temos umas denuncias contra ele.
-O que foi que ele fez?- quis saber o menino.
-Lamento, mais não posso te contar assuntos do ministério.
Harry não agüentava mais ouvir o ministro. -Ok, faço isso, posso ir embora?
-Pode, mas vou mandar corujas sempre que possível.
Harry acompanhou novamente o ministro. Agora tinha de procurar o Sr. Weasley, voltou ao saguão de entrada, foi até o balcão de informações e perguntou pelo Sr. Weasley.
-O Sr. Weasley está descendo, aguarde um minuto - informou à bruxa que o atendia.
Passado algum tempo, o Sr. Weasley chega aparentemente abatido.
-Olá Harry, como está? O que aconteceu?
-Sinceramente não sei, fui acusado de executar um Cruciatus.
-Por quê? Ah, deixa pra lá, eu não quero saber. - Disse o Sr. Weasley ainda preocupado - Harry quer tomar alguma coisa antes de irmos para casa?
-Sim! Estou faminto, ainda não comi nada.
-Então vamos. Tem uma coisa que quero dizer, e tem que ser em um lugar onde ninguém nos ouça.
Eles foram andando até o bar que ficava próximo dali. Uma conversa agradável foi mantida, não foi nem se quer mencionado a acusação, como também não foi dito nada do sonho que Harry tivera. O garoto esquecerá completamente do real motivo para sair de casa. Chegando ao bar o Sr. Weasley pediu duas garrafas de cerveja amanteigadas e procurou uma mesa mais afastada da aglomeração que se formava no balcão.
-Harry, eu tenho uma coisa muito importante para dizer. - vendo que Harry agirá com normalidade, continuou- Lúcio Malfoy escapou agora há pouco, teremos de sair daqui o mais rápido possível, não podemos ficar longe de proteção.
Harry tomou um demorado gole de seu copo. - Sr. Weasley, como ele conseguiu fugir bem embaixo do nariz do ministro?
-Não sei, ele usou a varinha de um dos seguranças, mas o ministro está tentando abafar o caso.
-Mas isso não irá durar por muito tempo, todos têm o direto de saber! Ele é perigoso, já deve estar longe essa hora.
-Há pouco o viram aqui por perto. – O Sr. Weasley se levantou e foi até o balcão pagar o pedido. Harry virá o homem procurar inutilmente algum dinheiro no bolso.
O garoto foi até o Sr. Weasley perguntou quanto era as cervejas, o bruxo disse tristemente o preço e Harry às pagou.
-Obrigado Harry, fico te devendo essa.
-Não tem problema, até porque eu vou para sua casa, e garanto que eu não como pouco.
O Sr. Weasley sorriu e apontou a porta, voltaram mais uma vez ao ministério, ele estava mais cheio do que antes, seus corredores estavam completamente entupidos de gente. Foram até uma lareira e pararam.
-Vá na frente Harry, e lembre-se: Diga “A’toca” claramente.
Harry se dirigiu até as chamas que exalavam certo calor, pegou um pouco de flú que estava em cima de um banco, entrou no fogo e disse:
-A Toca.
A sensação era conhecida, voltas e mais voltas, Harry jurava por umas duas vezes ter visto uma figura muito alta o seguindo, mal acabará de o vê-lo e chegou à casa dos Weasley, o Sr. Weasley veio logo atrás.
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