A Audiência



Harry estava em um salão muito claro e cheio de lareiras onde entravam e saiam pessoa a todo o momento, ele se encaminhou ate o balcão onde um bruxo com uma capa negra estava conversando com a bruxa da recepção.

-Já disse que quero falar com o ministro!- dizia o bruxo de capa preta que parecia absurdamente com um comensal da morte.
-E eu já disse ao senhor que o ministro esta em reunião. -respondeu a bruxa
-Sim querido?-disse a recepcionista ignorando o bruxo e negro que ainda esbravejava insultos ao atendimento oferecido.
-Gostaria de falar com o Sr. Weasley -respondeu Harry com pressa.
-Senhor.... Potter –disse a bruxa olhando para o crachá no peito de Harry –sua varinha já foi averiguada na seção da segurança?
-Não... mas eu preciso falar urgente com o Sr. Weasley –disse ele perdendo a paciência.
-Então vá até lá e depois volte. -disse a balconista também o ignorando –Próximo!

Harry foi o mais rápido que pode ate o guichê da segurança.

-Por favor, sua varinha Sr. Potter. –dizia o bruxo mal encarado da recepção.
-Ok, Ok. -disse um Harry já sem paciência.

O bruxo pôs a varinha de Harry em uma espécie de balança de latão prateada e logo após disse:
-Está bem Sr. Potter, gostaria de falar com quem?
-Com o Sr. Weasley. -disse Harry com ainda menos paciência.

O bruxo abriu uma gaveta de sua mesa e retirou um bloco de folhas escreveu alguma coisa que Harry não pode ver, e com um toque de varinha o papel se dobrou formando um aviãozinho de papel que disparou em direção aos elevadores.

-Por favor, me acompanhe. –disse o segurança se levantando para acompanhar Harry.

O bruxo levou Harry ate os elevadores, ao entrar o guarda disse algo tão baixo que harry não pode ouvir. O garoto sentiu que estava descendo mais uma vez, só que dessa vez ele já estava em baixo. Já fazia quase dez minutos que estavam descendo, pelo menos foi o que pareceu a Harry, depois de muito tempo finalmente chegaram. Harry não conhecia aquele corredor.

O corredor parecia sujo, com paredes de pedra batida e archotes bruxuleantes. Pelo corredor havia muitas portas negras e com enormes cadeados, o lugar estava frio apesar do fogo dos archotes que iluminavam o caminho.

-O Sr. Weasley não trabalhava aqui a ultima vez que vim aqui com ele. –disse Harry meio desconfiado.
-Weasley foi transferido para um lugar de mais importância, é logo ali na frente.

O bruxo abriu uma porta muito próxima do fim do corredor, a sala parecia uma cela e Harry pode ver uma cadeira que lembrava muito uma cadeira elétrica, daquelas que usam em presídios trouxas.

-Tem certeza que a sala do Sr. Weasley é aqui?
-Claro. -disse o bruxo fazendo uma reverencia tão forçada que lembrou muito a Dobby o elfo domestico.

Harry se adiantou para entrar na sala mais foi logo recuando ao ver Lúcio Malfoy sentado e amarrado em uma cadeira em um canto da sala, ao recuar Harry sentiu a ponta da varinha do bruxo encostar às suas costas.

-ESTUPEFAÇA! –rogou o bruxo atingindo Harry nas costas e fazendo o garoto desmaiar.

Harry estava mais uma vez voando nos terrenos de Hogwarts com Dumbledore em direção ao castelo, ele já sabia o que estava por vir, Dumbledore morreria na frente dele e Snape fugiria mesmo com o garoto atrás dele.
Harry acordara e estava na mesma sala em que foi atacado, Lúcio Malfoy não estava mais lá e agora Harry ocupava a mesma cadeira que Malfoy estava preso. As cordas que o prendia estavam muito apertadas e Harry não conseguia respirar direito, sua cicatriz formigava e seu coração batia muito rápido.
A porta se abriu com violência e dela surgiram quatro pessoas que entram com demasiada cautela.

-Será que é ele mesmo?-disse um homem que Harry não conhecia. –Pode estar sobre o efeito da poção polissuco.
-Não, é ele mesmo já averiguamos. –respondeu o bruxo da segurança.
-O soltem da cadeira, mas deixe-o amarrado.
Um homem alto e muito forte foi ate Harry.
-Petrificus Totalus!
Harry sentiu seu corpo como se ele estivesse engessado. O bruxo o desamarrou da cadeira e o prendeu novamente.
-Finito!
-Sr. Potter você será levado para uma audiência! –disse o bruxo que mandou o soltar da cadeira.
-Mas o que foi que eu fiz? –disse Harry indignado.
-Lá você saberá Potter.
- Mobili Corpus! –rogou o bruxo para Harry
Harry sentiu seu corpo flutuar a uns dez centímetros do chão.
-Enebresco! –disse o bruxo apontando a varinha para o rosto de Harry, que ficou cego imediatamente.
Harry estava sendo conduzido para a audiência, totalmente cego por causa do feitiço que conjurara uma nuvem preta em torno de sua cabeça, ele tentava gritar com todas suas forças o feitiço também o deixava mudo como o silêncio.
Harry pode ouvir um rangido muito alto de ferro sendo torcido e quando foi finalmente se soltou, percebeu que estava em uma sala circular muito grande, que Harry já tinha visitado antes na penseira de Dumbledore.
Uma conversa acontecia muito alta na sala e Harry pode ver Umbridge em um canto conversando alegremente com um homem que Harry não conhecia.
-Silencio, por favor. –disse Scrimgeour o ministro da magia. -Damas e cavaleiros, estamos aqui para discutir a situação do garoto Harry Potter, em sua varinha foi detectada uma maldição imperdoável.
Varias pessoas inclusive Harry fizeram uma cara de espanto que até mesmo Scrimgeour achou inconveniente.
-Sr. Potter foi descoberta uma maldição tão desprezível quanto o Avada Kedavra.


Pq vcs nao comentam hein?????sem comentarios nao posso saber c tah boa ou naum


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