O Reencontro
A Toca continuava muito cheia de coisas que tia Petúnia não suportaria nem cinco minutos em sua impecável limpeza. A casa, porém tinha um aspecto abatido, meio largado, ela estava de um jeito que Harry achava que nunca estaria. A Srª. Weasley vinha em sua direção sorridente e feliz, largou os afazeres da cozinha e chamou por Rony.
-Harry querido. – Disse a mulher em um abraço muito apertado. - Como está? Parece um palito! Está com fome?
-Faminto. – Ele se lembrará de que não havia comido nada até então.
A bruxa pegou um prato, e uma frigideira com ovos fritos, bacon e salsichas, e com uma aceno de varinha, pois tudo em cima da mesa e apontou para que Harry se sentasse. Ele foi até a cadeira mais próxima e reparou em um jornal que estava em cima da mesa com a noticia:
Assassino avistado
Foi visto perto dos terrenos de Hogsmeade, o assassino de Alvo Dumbledore, a moradora do local que não quer se identificar alertou o ministério para tomar cuidado com Severus Prince Snape. O atual ministro da magia, Rufo Scrimgeour informou ao Profeta Diário que Snape não tem alternativa, terá de se render, mas os aurores dizem não poder fazer nada.
-“Se Snape for um animago nosso trabalho será ainda mais difícil. Não lembra de Sirius Black? Ele conseguiu fugir de Askaban e morreu fora de lá. Isso vai dificultar e muito nossas buscas”.
-Harry querido, acho melhor não ver estas coisas a esta altura do campeonato.
Ele fez um sim com a cabeça, enquanto se servia de um pouco de bacon e ovos. Rony vinha da sala com um pijama amarelo canário e uma cara mal-humorada que lhe dava medo.
-Oha. Gomo bai? – Disse Harry com a boca cheia de comida. Rony deu um sorriso sem vontade, mas Harry percebeu a melhora.
-Que? Não entendi. Pode repetir?- Harry engoliu com um pouco de esforço.
-Como vai?
-Preocupado, Mione ainda não está curada. Aquela porcaria não quer cicatrizar, ela já está ficando nervosa. E sabe como é, a Mione nervosa, ninguém agüenta.
Gina vinha correndo para a cozinha, seguida de perto por uma coruja das torres muito linda, mas ao ver Harry fingiu não ter visto e voltou rapidamente à cozinha, a Srª. Weasley sem entender chamou Gina de volta à cozinha.
-Gina, diga olá ao Harry.
-Olá. –Disse ela sem entusiasmo, e voltou para a sala.
-... adolescentes, sempre assim, vai e volta.... –resmungou a Srª. Weasley ao se retirar.
Rony fez uma cara de poucos amigos e foi para o quintal, Harry o acompanhou, sua estadia na Toca não estava agradando em nada Gina, que fez e tudo para não ficar no mesmo aposento que Harry até o final das férias.
Harry estava novamente tendo pesadelos com Voldemort, ele apontara sua varinha em direção ao peito de Harry - Avada Ke...
-Harry! Harry! Acorda, temos que ir. –Para sua surpresa, uma menina muito bonita de cabelos ruivos o acordava e estava sentada ao pé da cama. - Vamos estamos atrasados, mamãe quer matar o Rony, ele ficou acordado a noite inteira, acho que ele estava chorando, não tenho certeza.
-Ok, deixe-me apenas me trocar. - Ele se levantou e foi até o armário, pegou umas roupas e voltou, começou a tirar a roupa, o problema é que se esquecera de que Gina ainda estava no quarto.
-Harry! Estou no quarto sabia?
-Desculpa, eu estou muito ansioso para voltar a Hogwarts.
-Está bem, mas ande logo, estamos atrasados.
O garoto terminou de se trocar e se dirigiu até a cozinha, mas nenhum sinal de Rony. A Srª. Weasley estava colocando a mesa, Moody e Lupin estavam conversando tensamente á mesa, o que irritou profundamente a mãe de Rony.
-Olá Harry, como está? –Disse Lupin, agora visivelmente mais calmo.
-Bem e você?
-Bem obrigado, Harry vamos acompanhar vocês até a escola desta vez, vamos todos no expresso de Hogwarts, não é mais seguro você irem sozinhos, tem uma segurança enorme no trem, mas o ministro acha que não é o suficiente.
-Nossa, mas eles não irão no mesmo vagão que nós, não é mesmo?-Indagou Harry.
-Lamento te desapontar, mas sim, eles vão no mesmo vagão que agente.
-Odeio o pessoal do ministério, menos o Sr. Weasley. - Apressou-se a completar a frase ao ver a cara da Srª. Weasley.
-Harry, venha cá um minuto. Temos que conversar. –Era Gina, sua ex-namorada.
Ele se levantou e foi até o funda da cozinha, onde estava Gina, na porta dos fundos. Harry se sentia mal, pois sabia o que estava por vir. Não podia mais adiar esse assunto, seus sonhos não o deixavam em paz e seu coração batia mais forte ao lado da ruiva.
-Olá...
-Harry eu não agüento mais isso, você gosta ou não de mim? Rony me fala todos os dias que você só fala de mim.
-Gina, será que você não entende?! EU TE AMO. Mas é por esse amor que não podemos continuar juntos, Voldemort está atrás de mim e eu não quero correr o risco de perder alguém novamente, eu não agüentaria. –Harry desabafou tudo o que precisava falar, Gina estava estupefata.
-Harry eu te amo. –Um beijo profundo e cheio de amor se apresentou diante de duas pessoas que se gostam.
-Crianças! –A Srª. Weasley vinha correndo desesperadamente em direção aos dois, mas ao ver eles daquele jeito, achou melhor esperar. Assim que terminaram ela disse o que queria:
“Foi vista por trouxas uma ave muito diferente, essa ave era sem sombra de duvidas Fawkes, a Fênix de Dumbledore, ministério teve dificuldade em modificar todas as mentes, já que muita gente avistou o pássaro que voava livremente entre os prédios de Londres”.
Ela lia um pedaço do profeta Diário, o jornal dos Bruxos.
-Não é fabuloso? Fawkes voltou a voar, ela estava deprimida na sala do diretor pelo que Minerva me disse. Mas espero que ela seja mais cautelosa ao sair por aí, se toda vez que ela sair ter esse problema, teremos que prende-la.
-É ótimo, mãe falta muito para irmos?
-Não querida, pode pegar suas coisas. Harry suas roupas estão todas as passadas e dobradas dentro da sua mala.
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