de volta à Toca!

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E ai, pessoal, beleza? Bom, espero que estejam gostando. Esta é a minha primeiríssima fic postada, por isso as críticas me são por demais valiosas. Agradeço a todos que leram e claro, a todos que comentaram. Eu peço desculpas se o próximo cap demorar, pois ele ainda não está no pc e eu pretendo dividi-lo em 3 partes porque ficou muito, muito, muuuuuuito grande. Só pra adiantar e intensificar a curiosidade (se houver alguma claro...)o próximo (ou próximos)cap será do aniversário do Harry. Beijos Gryffinórios e aguardando coments, Grazy DSM.


Cap 2: de volta à Toca!

--sr. Weasley porque vou fazer o teste hoje?—quis saber Harry enquanto pegavam um dos elevadores do ministério—ainda não sou maior de idade. Só faço aniversário daqui a alguns dias.
--Poderá fazer o teste hoje porque completará 17 anos até o fim do mês. Mas não deve ser difícil pra você, pois já aparatou levando Dumbledore o que é muito mais difícil—respondeu o bruxo e vendo a cara de assombrados dos garotos ele disse—Dumbledore não teria forças para aparatar no dia em que foi morto. Se tivesse não teria sido assassinado—suspirou—é aqui, vamos.
Harry ficou pensando. Era realmente óbvio que o diretor não tinha forças aquela noite e desejou ter bebido a poção no lugar de Dumbledore. Uma hora mais tarde, no entanto, o garoto confirmou o que o Sr. Weasley dissera:era mesmo fácil aparatar;ele e Rony passaram bem no teste. Insistiram então com o Sr. Weasley para irem à Toca aparatando. Meio a contra gosto, mas olhando o relógio e vendo que estavam em cima da hora para o jantar, ele concordou.
Eles aparataram no jardim e se dirigiram para a porta dos fundos da casa. O Sr.e a sra. Weasley trocaram suas perguntas secretas e eles entraram.
--Arthur, como chegaram aqui?—perguntou a esposa.
--Aparatando mamãe!—disse Rony feliz.
--Oh, meus parabéns meu Roniquinho! E ah, Harry querido como está? Meus parabéns também—ela o puxou para um abraço apertado—o jantar estará pronto em um minuto—acrescentou largando Harry.
Eles subiram ao quarto de Rony para se trocarem para o jantar. Minutos depois a porta foi aberta de supetão e com um gritinho Hermione deu um abraço em Harry e depois foi abraçar Rony. Gina veio logo atrás da amiga, mas ficou parada encostada na porta de braços cruzados olhando o garoto.
--Parabéns! –disse ela
--Achei q ia ganhar um abraço também—disse o garoto fingindo decepção. Rony e Hermione se soltaram.
Gina andou até ele e lhe deu um estalinho.
--Não achou que eu fosse engolir esse motivo nobre e idiota não é?
--Do que estão falando?—quis saber hermione.
--Harry terminou comigo—começou ela. Os dois o olharam chocados—porque você-sabe-quem me levou para a câmara secreta ‘apenas’ por ser irmã do seu melhor amigo.
--Você não está pensando que assim ela corre um risco menor não é mesmo Harry? Disparou Hermione—porque afinal ela continua sendo a irmã do seu melhor amigo!
Harry não respondeu; sentou-se na cama sendo imitado por Rony. Gina riu e fechou a porta. Hermione ainda esperava uma resposta.
--Mas Hermione...—começou o garoto.
--Nada de ‘mas’ Harry—cortou ela-- lembra do que o Sr. Weasley disse pro Lupin? ‘Dumbledore gostaria que houvesse um pouco mais de amor no mundo nesses tempos de trevas. A não ser que o motivo seja outro e...
--Não!—apressou-se ele em dizer—só não queria expor mais ainda a Gina. Digamos que não sou uma companhia muito saudável.
--Passou de motivo nobre e idiota para uma desculpa melancólica—caçoou Gina—aliás, o Rony já fez o favor de informar a família sobre o nosso namoro.
Harry virou-se automaticamente para o ruivo enquanto as garotas riam. Rony desviou o olhar com as orelhar vermelhas no momento em que os gêmeos aparatavam no quarto.
--Ah! Como vai cunhadinho?—perguntou Fred com um sorriso debochado.
--Sua sogrinha manda avisar que o jantar está servido—arrematou Jorge com uma reverência e desaparataram antes mesmo de Harry responder (o que o garoto duvidava se conseguiria).
--Eu te mato!—rosnou para Rony—como vou olhar para os seus pais agora?—Hermione ria muito enquanto Rony se protegia das travesseiradas do amigo.
--Como assim?—encrespou Gina—do jeito que você sempre olhou. Ou você acha que está fazendo algo errado?
--Não Gina, mas ponha-se no meu lugar!
Ela riu e desceu com Hermione. Eles a seguiram em tempo de ouvi-la mandar Fred calar a boca.
--Ah, ai está você Harry—disse Jorge—o Fred e eu aqui estávamos justamente perguntando à gina quando é que você vai pedir a mão da nossa querida irmãzinha.
Harry e Gina ficaram vermelhos.
--Fred! Jorge!—ralhou a Sra. Weasley—não perturbem os dois! Harry querido, não ligue pra eles, estamos todos muito felizes. Onde estarão Gui e Fleur?—acrescentou distraída deixando a cozinha.
O Sr. Weasley e Carlinhos já estavam na cozinha. Harry ia sentar entre Rony e Hermione, mas esta vendo o que o amigo ia fazer puxou Rony para sentar-se ao lado dela, obrigando assim Harry a sentar-se entre o amigo e Gina. Hermione encarou-o, divertida, quando ele lançou-lhe um olhar indignado. Rony e Gina riram.
--Antigamente era Gina que ficava com vergonha de ficar perto de você Harry—disse Carlinhos marotamente fazendo todos, inclusive eles, rirem enquanto a sra. Weasley entrava na cozinha com Fleur e Gui.
--Arry!Come sta? Qu ssorte eu ter ficade maiss um die!
--Como vai Fleur?—cumprimentou o garoto—você vai embora?
--Mais ou menos—respondeu Gui que se sentava com a ajuda dela—ela vai a Paris para terminar o vestido de noiva e só volta no dia do casamento que vai ser aqui n’A Toca.
--Arry, você poderie convencerr Ginne a ser dame junto com Gabrrielle—pediu fleur. Gina fez uma careta e lançou a Harry um olhar que dizia claramente “não se atreva” —já que agora vocês estan namorrando.
Harry sorriu sem graça e Gina revirou os olhos.
--Vamos parar de importunar os dois—reprimiu a Sra. Weasley sem conseguir, no entanto, deixar de sorrir ao colocar as travessas sobre a mesa e sentando ao lado do marido—querido, quem vai ser o diretor de Hogwarts este ano?
--McGonnagal. Ela já chamou Alastor para o cargo de DCAT até achar outro e vai somar as tarefas de diretora e professora por enquanto, mas parece que tem sondado Tonks para o cargo.
--Tonks?—abismaram-se.
--Sim, afinal transfiguração é uma piada pra ela não?
Eles riram imaginando tonks de professora. Seria realmente divertido.

Harry dormiu muito na manhã seguinte. Quando acordou não viu Rony no quarto e apressou-se em trocar de roupa xingando Rony baixinho por não tê-lo acordado e se perguntando se seria muito tarde. Acabara de se vestir quando Gina entrou no quarto com uma bandeja de café da manhã.
--Bom dia dorminhoco. Eu perguntaria se dormiu bem, mas pelo jeito que a cama grudou em você seria besteira perguntar.—ela deixou a bandeja sobre a cama e deu um beijo nele.
Ele não agüentou. Ela estava se soltando quando ele a puxou de volta abraçando-a e lhe dando um beijo.
--É assim que você diz que quer terminar comigo?—brincou ela quando se afastaram fazendo-o sorrir e lhe dar outro beijo.
--Onde estão Rony e Hermione?—perguntou ele sentando-se na cama e pegando uma torrada com geléia.
--No jardim—disse ela sorrindo e indo até a janela. Harry imitou-a—parecem pouco a vontade não acha?
Harry viu, mesmo daquela altura, Rony muito vermelho e Hermione meio sem jeito. Ele não iria ver aquilo, se odiaria se o fizesse. Voltou até a bandeja.
--Deixa os dois vai-- disse pra Gina—deve ser bastante complicado pra eles—ela na entanto deu um baita sorriso e foi até a cama—que foi?—perguntou desconfiado.
--Rony perto da Lilá não parece nadinha com o Rony perto da Mione—disse—já marquei 15 minutos e agora é que ele foi segurar na mão dela.
--Você é terrível!—riu ele imaginando o contraste verdadeiro que Gina constatara.—anda vigiando os dois é?
--Sim!—disse ela descaradamente fazendo-o rir bastante.
Algum tempo depois eles desceram com a bandeja de harry e foram ao jardim ‘procurar’ os amigos.
--O que você está esperando maninho?—alfinetou Gina—que a Mione pegue o pomo na final intercasas?—os dois coraram—não precisam anunciar vai, a gente dá um desconto. Afinal, a gente já sabia mesmo—continuou ela apontando a janela do quarto de Rony, bem a vista dos dois.
--Não se tem privacidade nem na própria casa!—ralhou Rony com a irmã.
--Rony!—Gina estreitou os olhos, um mau sinal—minha vingança será maligna—riu ela. Por um momento eles não entenderam, mas Gina apontou para Harry e os dois, Rony e Hermione, gritaram “NÃO” ao mesmo tempo.
--Você não se atreveria—espantou-se ele recebendo um atrevido ‘sim’ da irmã.
--Gina, por favor—era Hermione—eu não te fiz nada, não faz isso, eu to te pedindo.
--Ah mione, vai ser divertido—choramingou a garota—imagina só Harry, iremos dividir com eles a atenção de Fred e Jorge. Não somos os melhores amigos que alguém poderia ter?
Harry não se conteve e começou a rir com Gina. Rony, no entanto, parecia brabo e Hermione chorosa.
--Ta bom, ta bom eu não conto nada—disse a garota por fim—mas vai ser pior pra vocês anunciarem para toda a família.
--Anunciar o que, Gina querida?—sem que ninguém visse, a Sra. Weasley se aproximara do grupo e agora os olhava desconfiada. Hermione parecia querer se enterrar no buraco em que um gnomo acabara de sair.
--Estamos namorando—disse Rony corajosamente.
--Quem?!?—atrapalhou-se espantada a Sra. Weasley.
--Eu e o Harry, quem mais—disse Rony carrancudo pegando a mão de uma envergonhada Hermione fazendo Harry e Gina rolarem de tanto rir enquanto a Sra. Weasley os olhava pasma antes de abrir um enorme sorriso.
--Meu filhinho mais novo namorando! E ainda mais você Hermione! Ah que felicidade, esperem até seu pai saber!—disse ela apertando os dois num abraço—eu sempre soube que vocês iam acabar se acertando, sempre torci pra isso assim como torcia pra vocês dois também.—disse ela fitando a filha e Harry—agora só falta Fred e Jorge tomarem juízo já que Carlinhos tem uma namorada na Romênia...—ela foi saindo apreciando os próprios pensamentos. Eles a observaram boquiabertos até ela entrar em casa. Rony foi o 1° a reagir dando um grande sorriso.
-- Fred e Jorge não poderão rir de nós—disse-- a não ser que um esteja namorando o outro.—os quatro caíram na gargalhada.
Fleur viajou depois do almoço não tendo conseguido convencer Gina a ir junto, mas prometendo que traria um vestido de dama para o caso dela mudar de idéia. Enquanto todos trabalhavam e a Sra. Weasley estava no quintal cuidando das galinhas, os quatro foram até o quarto de Rony pois Hermione os convencera a contar a profecia á Gina; apesar de não lhe agradar a idéia Harry achou que deveria ao menos explicar e avisar a namorada que não retornaria com ela para Hogwarts.
Gina apenas olhava enquanto ele dizia a profecia e apesar do olhar firme e decidido que ela sustentava, o mesmo que ela usou quando Harry terminara com ela, uma lagrima escorreu pelo rosto da garota e ia de encontro aos seus lábios se Harry não a tivesse limpado antes.
--Eu e Hermione também iremos—acrescentou Rony quando o amigo disse que não retornaria à escola—estaremos com o Harry até o fim.
--E não adianta olhar assim Harry—disse Hermione—eu sei o que está pensando e não vai dar certo. Já nos decidimos e você não irá nos convencer do contrário—terminou ela categoricamente sendo apoiada por Rony.
--Sei que seria tolice minha dizer que também vou—disse Gina e todos ficaram alarmados. Eles nem cogitaram em levar a garota.—eu bem que gostaria, mas não posso fazer mágica fora da escola e acabaria sendo apenas mais uma preocupação, e pelo visto vocês já estão cheios delas e não vão querer mais uma, então serei mais útil em Hogwarts fazendo um trabalho de pesquisa porque com certeza vocês vão me contar o que estão fazendo, mesmo que não me digam onde estão.—ela os olhou ameaçadoramente estreitando os olhos.
--Mas não poderemos enviar cartas! É muito perigoso—argumentou Rony.
--Nossa, maninho, que imaginação! –debochou Gina—Hogsmeade, Pó-de-flú e...Ah! Mione, nós podíamos comprar aqueles espelhos de duas faces que vimos no Beco Diagonal!
--Comprar o que?—Harry não entendeu em que um espelho ajudaria.
--É um par de espelhos Harry—explicou Hermione—a pessoa diz para o espelho o nome da outra pessoa que estiver com o par e o rosto dela aparece lá. É como se fosse uma janelinha.
--Ah ta!—fez o garoto lembrando-se do espelho que Sirius lhe dera—meu padrinho me deu um quando soube que eu ia ter aula de oclumência no quinto ano—eles ficaram surpresos com a notícia.
--Então está decidido—disse Gina—quando formos ao Beco compraremos um.

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