na casa dos dursley
Cap.01: Na casa dos Dursley
A campainha tocou em uma tarde quente de verão na rua dos Alfeneiros n°4. Petúnia Dursley atendeu apressadamente deparando-se com 4 pessoas na soleira de sua porta. Harry Potter desceu depressa as escadas ao ouvir a campainha,em tempo de ver o sr. Weasley , Tonks, Lupin e Rony entrando.
A tia de Harry os acompanhou, sem cumprimentá-los, até a sala. Era visível que tais visitas não eram de seu agrado, mas não tivera escolha; no dia do desembarque do expresso de Hogwarts os tios de Harry foram avisados de que precisariam ter uma conversa para tratar de assuntos importantes e que eles escolhessem se deveria ser no n°4 ou na casa do sr. Weasley. A resposta fora óbvia.
Valter Dursley já os esperava na sala quando entraram.
--Muito bem, que assuntos importantes são esses?—trovejou ele assim que se sentaram; Petúnia ao seu lado.
--Bom—começou o sr. Weasley—Primeiramente queremos esclarecer alguns fatos. O diretor de Hogwarts, a escola de Harry e Rony, que esteve com os senhores no verão passado foi assassinado por um dos professores da escola.
Os dois se escandalizaram. Harry viu Duda entrar de fininho na sala e sentar um pouco longe para que não o vissem.
--A escola, contudo –continuou o sr. Weasley—vai continuar funcionando—concluiu. Harry e Rony trocaram olhares significativos.
Fazia um mês que Harry anunciara que não voltaria a Hogwarts. Rony e Hermione renunciaram também à vida escolar determinados a acompanhar o amigo em seu caminho. O garoto via, no entanto, que o amigo não declarara isso abertamente.
--O fato é que—prosseguiu Lupin—Dumbledore tinha a maior preocupação com a segurança de Harry e apesar da sua partida nós continuaremos a fornecer proteção ao garoto, mesmo porque eu não faria outra coisa por se tratar do filho e afilhado dos meus melhores amigos.
Petúnia encarou-o abertamente. Era impossível dizer se sentia vergonha ou saudade. Talvez ambos.
--Por isso-- concluiu o pai de Rony—estamos aqui para levar harry á minha casa onde em breve ira completar a maioridade lhe sendo permitido realizar magia fora da escola e onde se realizará o casamento do meu filho mais velho.
Duda tomou um susto em seu canto;tio Valter parecia bastante zangado e contrariado. O bruxo registrou vagamente o comportamento antes de prosseguir.
--E é claro, o acompanharemos até a estação onde pegará o trem de regresso á escola.
Os garotos se entreolharam de novo e se mexeram inquietos no sofá.
--bom, um outro assunto—Tonks entrou na conversa—é que precisaremos proteger sua casa que é bastante vulnerável.
--que quer dizer com vulnerável!!!—rugiu o tio de Harry.
--quero dizer que paredes não sustentam uma guerra mágica e para o seu próprio bem lançaremos feitiços protetores na casa, quer o senhor queira ou não.
--vocês não tem o direito de fazer isso!!!--trovejou Valter--nós não temos nada a ver com os problemas de gente feito vocês!!!
--tia Petúnia—chamou Harry—os feitiços irão protegê-los daquele que assassinou sua irmã. Vocês estão envolvidos nisso, não tem como fugir ao fato.
--toda proteção, nos dias de hoje, é essencial.—aconselhou o sr. Weasley.
Tio Valter ficou aturdido procurando o q dizer mas a mulher colocou a mão em seu ombro e eles se olharam. Harry viu-a murmurar ‘Duda’ e o tio consentiu com a cabeça.
--bom, precisaremos da planta da casa—pediu Tonks—Harry vá buscar suas coisas—acrescentou enquanto a tia saia da sala.
Ele e Rony subiram ao quarto. A ‘mudança’ de Harry estava toda no malão de Hogwarts. Sua coruja dentro da gaiola piou quando eles entraram. Rony deu uma olhada ao redor.
--é, lá vamos nós—disse Rony. Harry riu.
--Hermione ta na toca?
--não estava lá quando saí mas já deve ter chegado porque nós viemos de trem e demorou bastante...você ta legal?—perguntou ao amigo pois este o olhava meio fora da realidade.
--não posso deixá-los fazer isto—respondeu voltando ao normal. Rony ergueu uma sobrancelha—seria muita insensatez e egoísmo da minha parte.
--também acho—concordou o ruivo para a surpresa de Harry—que seria muito egoísmo seu nos cortar na melhor parte—acrescentou rindo pra depois dizer bem mais sério—você não tem escolha.
--Mas vocês dois tem—retorquiu.
--e a escolha é nossa. Já nos decidimos e não há nada que você possa fazer para nos convencer do contrário—ele sorriu—anda, vou levar as suas coisas lá pra baixo. Mas não acostuma, quando fizer 17 eu não ajudo mais.
Harry riu enquanto o amigo sacava a varinha e fazia com que seu malão saísse do quarto com Edwiges em cima.
Deixaram as coisas no hall e voltaram à sala comentando que iriam sentir falta do campeonato de quadribol. Tonks e Lupin examinavam a planta da casa enquanto o sr. Weasley explicava aos Dursley o que lançariam na casa e também que teriam que ter cuidado e algumas normas de segurança. Ao vê-los Lupin se levantou.
--bom, é melhor irmos. Precisaremos levar a planta da casa e voltaremos depois para fazer a segurança. Qualquer problema avisem imediatamente a sra. Figg.
--me sinto prisioneiro em minha própria casa—resmungou tio Valter.
--você não é o único pode ter certeza; e é para o seu próprio bem, acredite. —comentou o pai de Rony—Agora vamos, Molly vai ficar ansiosa se nos demorarmos muito.
--nós não vamos voltar de trem, né?—perguntou Rony com uma careta.
--Pó de flu. Não temos tempo hoje.
Tonks fez um aceno na varinha e a lareira rompeu em chamas ao mesmo tempo que o sr. Weasley tirava um saquinho do bolso e Rony trazia o malão de Harry para a sala sob os olhares escandalizados e indignados dos Dursley.
--Ah Harry!—exclamou o sr. Weasley enquanto Lupin entrava nas chamas verdes com o malão do garoto sendo seguido por Tonks e a gaiola de Edwiges—esqueci de avisar, me desculpe. Iremos primeiro ao ministério da magia para vocês dois fazerem o teste de aparatação.
Harry arregalou os olhos e Rony sorriu.
--teste de que? Quis saber tio Valter.
--aparatação—respondeu o bruxo e desaparatou e aparatou ao lado da lareira sob os gritos horrorizados dos Dursley—agora andem vocês dois. Irão para o ministério.
Rony e Harry se foram assim como o sr. Weasley, deixando para trás um silêncio chocado sob o calor da lareira.
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