O presente inesperado



O presente inesperado

Agora os quatro se encontravam a poucos metros da Toca. Harry olhou para a silhueta torta da casa e ficou imaginando se essa seria a última vez que a veria. Desde que conheceu Rony no Expresso Hogwarts em seu primeiro ano, fora sempre acolhido como um membro da família, e antes disso, ele nem sabia o que era fazer parte de uma família.

- Harry, você não vem? – perguntou Hermione.

- Hã? Ah, sim claro. – falou Harry acordando de seus pensamentos.

- Quem é? – indagava a Sra. Weasley à porta.

- Somos nós mamãe.

- Ah queridos, que saudades! – afirmou ela dando um abraço apertado em cada um dos três. – Mas olhem pra vocês, parecem cansados. Aposto que estão dormindo pouco e mal, as camas não deveriam ser muito boas naquela casa. E como estão magros, não dera comida pra vocês garotos? Entrem, guardei comida do almoço pra vocês. Você também Remo.

- Não, muito obrigada Molly, vou indo...

- Nem pensar. Você não sai daqui antes de comer. Vamos. Vocês levem suas malas para os quartos, os de sempre, e voltem logo enquanto preparo tudo aqui.

Os três subiram e desceram correndo. Estavam famintos.

- Onde estão todos mãe? – perguntou Rony com a boca cheia de purê de batatas.

- Seu pai está no trabalho. Os gêmeos e Carlinhos só chegarão daqui a dois dias. Gui está passando uns dias na casa dos pais de Fleur, chegará mais perto do casamento. Gina está no jardim.

Gina. Só de ouvir esse nome Harry já se sentiu satisfeito. Ele nem havia pensado como iria suportar todos esses dias perto dela.

- E o pessoal da Ordem? – perguntou ele expulsando, sem sucesso, Gina de seus pensamentos.

- Estão todos fora, fazendo rondas, buscando informações. Com todos esses acontecimentos...

- Que acontecimentos? – perguntou Hermione após um tempo quieta.

- Vocês não souberam? – indagou Lupin.

- Não. Cancelei minha assinatura no Profeta quando uma coruja adentrou a cozinha dos tios de Harry em pleno café. Achei melhor, já que percebi que eles não gostavam muito de correio coruja.

- Dois aurores do Ministério desaparecem quando receberam uma informação anônima e foram averiguar. Alguém lhes disse que víra Comensais em um povoado, perto da casa de Horácio Slughorn.

Harry ouviu aquilo boquiaberto.

- O que? – exclamaram Rony e Hermione juntos.

- Isso mesmo. Agora estamos tentando descobrir o motivo dos Comensais estarem rondando por lá, se tem algo à ver com Slughorn e com o sumiço dele desde que as aulas foram encerradas em Hogwarts ano passado.

Harry olhou para os amigos que retribuíram o olhar. Desde ano passado o professor desconfiava que estivesse sendo seguido.

- Mas enfim, isso não é o que mais nos preocupa no momento. Semana passada houve uma fuga em massa de Azkaban. Os guardas foram rendidos e forçados à abrirem algumas celas, depois foram estuporados e amarrados. Todos os Comensais que estavam presos foram libertados. Stanislau Shunpike afirmou que Snape comandou toda a ação. A boa notícia é que Lalau foi solto agora que fora comprovada a sua inocência.

Harry não podia acreditar no que estava ouvindo. Além de ser incompetente o bastante para deixar dois aurores desaparecerem, o Ministério ainda deixa acontecer uma fuga em Azkaban. Ficam gastando tempo procurando garotos propaganda para melhorarem sua imagem ao invés de agirem, pensou Harry. Nesse instante Gina adentrou a cozinha. Vendo a garota, Harry se pôs de pé na hora.

- Vou me deitar um pouco pra descansar e depois poder continuar a treinar. Obrigado Sra. Weasley pelo almoço, estava uma delícia. Lupin, qualquer novidade me avise.

E dizendo isso saiu em direção às escadas quase que correndo. Ao chegar ao quarto nem teve tempo de deitar na cama quando já ouviu uma batida à porta.

- Podemos conversar? – a garota de cabelos ruivos que muitas noites aparecia nos sonhos de Harry adentrou o quarto.

- Sim, claro. – assentiu ele.

- Sei que você não quer falar comigo, mas estive pensando... Se nós não nos falarmos, será muito estranho. Você saindo de um lugar toda vez que me ver chegando, dando desculpas esfarrapadas pros outros. Então peço que enquanto estiver aqui em casa, não fuja de mim.

- Eu nunca disse que iria deixar de falar contigo. Não, nunca. Apesar de tudo, a sua amizade é muito importante pra mim. Só sai da cozinha por que, mesmo sabendo que tomei a decisão certa, é difícil de assimilar ainda. Ma se você é o que você quer, prometo que não fujo de você.

- Interrompo alguma coisa? – indagou Rony à porta do quarto.

- Não, já estava descendo para ajudar mamãe. Até depois Harry.

A garota deu as costas aos garotos e saiu. Harry ficou a observando até a porta se fechar atrás dela.

- E aí cara, tudo bem?

- Tudo, só que fazia muito tempo que não via e falava com ela. Tenho medo de me arrepender mais tarde. Mas sei que é melhor assim pra nós dois. Que foi? Você que perguntou. – disse ele vendo que o amigo fazia uma careta e olhava para o teto. Antes que Rony pudesse responder, Hermione entrara no quarto.

- Então Harry, o que você acha dos Comensais rondarem a rua onde Slughorn mora. Coincidência ou não?

- Não. Isso não me cheira coincidência. Desde ano passado ele sempre dizia que desconfiava que estivesse sendo perseguido. Eu sempre achei ridículo, o que Voldemort iria querer com ele. Isso antes de ter acesso àquela lembrança dele. Não sei por que, mas tenho a impressão de que Voldemort quer ter certeza que ninguém irá ver aquela lembrança, por isso o está perseguindo. E sabendo que isso iria acontecer, ele deve ter fugido.

- Pensei que você tivesse a mesma idéia que eu.

- E agora Azkaban. É aquele lugar se torna muito desprotegido sem os dementadores como guardas. O que iremos fazer Harry? – indagou Rony.

- Vamos continuar com nossos planos. Treinar enquanto estamos aqui, e depois cair na estrada à procura das horcruxes.

- E para onde vamos por primeiro? – perguntou Hermione.

- Primeiro gostaria de ir visitar a casa e o túmulo de meus pais. Não acredito que tenha algo lá, já que Voldemort foi derrotado antes de fazer sua última horcrux ali e por isso teve de fazê-la em Nagini. Mas mesmo assim quero ir lá, visitar meus pais. Depois de lá partiremos em busca das horcruxes.

- Mas você tem alguma idéia de onde elas estejam?

- Não. Dumbledore falou que Voldemort provavelmente as escondeu em lugares que fizeram parte de sua vida, que foram importantes de alguma maneira a ele. Naquela caverna, por exemplo, lá era o lugar onde ele levava as crianças do orfanato enquanto estavam de férias na praia, para assustá-las. Andei pensando em alguns lugares, mas ainda não cheguei a nenhuma certeza. Estava mesmo pensando em pedir ajuda á vocês dois.

- Vamos ver. Que tal a antiga casa dos Riddle?

- Acho que não. A antiga casa da mãe de Voldemort ficava lá perto e foi nessa casa que Dumbledore achou o anel de Slytherin. Seria muito arriscado colocar duas horcruxes tão perto.

- Que tal o orfanato? Ou a antiga casa de Hepzibá Smith?

- Já pensei nessas possibilidades. Acho que não custa nada ir lá dar uma olhada. Estive pensando em outra possibilidade também, vejam se concordam comigo. Borgin & Burkes. Foi lá que Voldemort começou a agir fora de Hogwarts. E por intermédio daquela loja que ele começou a ficar famoso e achou dois objetos que hoje sabemos que são duas horcruxes.

- Você acha? Não seria arriscado demais colocar uma horcrux em uma loja? Ela poderia ser confundida com mercadoria e ser vendida.

- Não acho que a horcrux esteja dentro da loja. Talvez esteja no porão, nos fundos, ou até mesmo na Travessa do Tranco. Enfim, não custa nada dar uma passada lá também.

- Hogwarts – sussurrou Rony após um longo tempo calado.

- Que foi que você disse Rony? – perguntou Hermione que não ouvira o que o garoto falara.

- Hogwarts. A escola era importante pra Voldemort e ele nunca se desapegou dela. Talvez ele tenha colocado uma horcrux lá enquanto Dippet era diretor, mas quando soube que Dumbledore assumiu o cargo, voltou lá dizendo que queria uma vaga de professor enquanto o que ele realmente queria era retirá-la de lá. Deve ter ficado com medo que Dumbledore a descobrisse.

- Que absurdo Rony. Você acha que se houvesse alguma horcrux em Hogwarts todos esses anos Dumbledore não saberia?

- Dumbledore não estava a par de tudo que acontecia em Hogwarts. Se estivesse, ele não teria sido assassinado por Snape.

Harry ficou furioso ao ouvir as palavras do amigo. Como ele podia falar desse jeito do ex-diretor? Dumbledore cometeu um erro com Snape, mas não era culpa dele já que o ex-professor era um ótimo oclumente.

- Vou dar uma volta no jardim e depois volto para voltarmos aos treinos. – falou Harry saindo e batendo a porta. Não ficaria ali ouvindo Rony falar mal de Dumbledore.
- Olha o que você fez Rony. Vai atrás dele pra pedir desculpas.

- Eu não disse nada mais do que a verdade. Deixa ele ir, logo ele esquece e volta. Mas enquanto ele não volta, vamos aproveitar que estamos sozinhos e...

- Insensível. – disse a garota saindo também do quarto.
- Que foi que eu fiz? Garotas. Vai entender.

Dizendo isso foi atrás dela pela porta, mas sem sucesso por que ela já não estava no corredor. Deve ter ido pro quarto com Gina, pensou ele. Entrou novamente no quarto e deitou na cama admirando o teto, perdido em pensamentos.

Hermione fora atrás de Harry no jardim. Encontrou-o sentado em um banco acompanhando com os olhos os gnomos saírem de suas tocas e correrem livremente pelo gramado, mas percebeu que ele não estava prestando muita atenção neles.

- Harry, vamos voltar pro quarto. Você sabe que Rony não teve a intenção de falar aquilo.

- Se não tivesse não teria falado.

- Mas Harry, por um lado, ele tem razão.

- Agora vai ficar do lado dele?

- Não estou do lado de ninguém. Só acho que Dumbledore realmente não sabia de tudo que acontecia em Hogwarts. Mas mesmo assim, acho a idéia de Rony um tanto meio exagerada. Não acredito que Voldemort tenha conseguido colocar alguma horcrux em Hogwarts, mesmo no tempo de Dippet. Por mais que ele gostasse de Voldemort, sabemos que Dumbledore já naquela época ficava de olho nele. Então acho que quando Voldemort foi pedir emprego à Dumbledore, foi pra tentar colocar um horcrux lá, mas como não conseguiu o cargo desistiu.

- Sim também acho isso. E Dumbledore também achava, ele me disse isso ano passado em uma de nossas aulas. – disse Harry agora um tanto desanimado. Lembrar de Dumbledore e das suas aulas particulares deixava o garoto meio abatido ainda.

- Escuta Harry, sei que você sente falta dele. E sei que ele fará muito mais falta daqui em diante para você do que para mim e para Rony. Mas você tem que ser forte. Não vai poder sair toda vez que alguém falar mal dele. Você sabe que se mostrar fraqueza é isso que Voldemort irá fazer quando estiver em sua presença. Insultar o nome de Alvo Dumbledore. Mas você não pode se deixar levar. Dumbledore cometeu um erro confiando cegamente em Snape, mas ela era humano, e humanos erram pelo menos uma vez na vida. Sabendo disso você tem que defender Dumbledore e fazer o que ele queria que você fizesse, mesmo que para isso tenha que ouvir um monte de insultos seguirem o nome dele.

- Eu sei. Mas ainda não consigo acreditar como Dumbledore foi capaz de errar tão feio assim. De acreditar em alguém que antigamente seguia o lado das Trevas, que me odiou desde o momento que me viu.

- Sim, eu também ainda fico pasma com isso. Mas ele sempre disse que tinha os motivos dele. Então não podemos julgá-lo sem saber que motivos eram esses. Agora vamos, temos que treinar. Rony não queria dizer aquilo, não daquele jeito.

Os dois levantaram e seguirem em direção do quarto. Lá encontraram Rony roncando na cama. Depois de acordarem o amigo os dois garotos fazerem as pazes e começaram a treinar mais algumas azarações do livro de Hermione. Ela já havia aprendido quase todas somente tentando faze-las uma vez só. Mas os garotos ainda apanhavam um pouco. À noite desceram, jantaram e subiram para dormir. Aqueles treinos todos os dias estavam os deixando exaustos.

O dia seguinte correu como todos os outros do verão. Treinos e mais treinos. Mas agora havia uma diferença. Gina ficava no quarto assistindo e ajudando os garotos. Isso dava à Harry um incentivo a mais, pois não queria fazer feio na frente da garota e desaponta-la. Logo ele pegou o jeito da maioria das azarações, quando, se ela não estivesse ali, ele demoraria alguns dias. Naquela noite Harry foi dormir mais animado e ansioso que o normal. Amanhã era seu aniversário. Amanhã se tornaria maior de idade. Não podia acreditar como esse verão tinha passado rápido. Ficou imaginando o que ganharia de presente. Pensando no que Gina iria lhe dar. Talvez ela me dê um beijo, sonhou acordado ele. E imaginando a cena, pegou no sono.

O sonho que o garoto teve naquela noite foi o melhor de todos os últimos tempos. Ele estava sentado no gramado do jardim de Hogwarts, com os pés dentro da água gelada do lago, observando a água se mover com o vento gostoso de verão. Quando Gina chegou e se sentou ao seu lado. Dizendo que não agüentava mais, que não queria ficar mais nenhum dia separada dele, ela o beijou. Nesse momento Harry foi acordado com barulho e pulos em cima dele. Os pulos eram dos gêmeos, Carlinhos e Rony. O barulho era de Hermione, Gina e Sra. Weasley, que dizia para que os garotos não o acordassem.

- Parabéns Harry! – berrou Jorge aos ouvidos do garoto.

- Obrigado Fred! Ou Jorge.

- Parabéns cara. Agora abra seus presentes. – disse Rony.

- Esperem seus afobados. Deixem todos cumprimenta-lo antes. – falou rispidamente a Sra. Weasley lançando um olhar de censura para os garotos. – Parabéns Harry querido.

Após receber abraços e parabéns de todos que se encontravam no quarto Harry foi abrir os presentes. Esse ano havia uma pilha bem maior que ano passado. Do Sr. e Sra. Weasley, o garoto ganhou o típico suéter que todos da família tinham, e ele mesmo já tinha alguns. De Lupin e Tonks o garoto ganhou o livro “Como enfrentar alguns dos piores animais mágicos”. Harry achou que esse livro seria muito útil devido a situação que se encontravam. De Moody ganhou uma esfera metálica que Harry não tinha a mínima idéia do que era, mas tinha certeza que era algo que se utilizava contra os inimigos. De Dobby ele ganhou um par de meias diferentes, como todo ano. Antes de ir para a casa dos Dursley, o elfo doméstico ofereceu o seu trabalho à Harry. “Aquele elfo malvado do Monstro não ajudará em nada o senhor, Senhor Harry Potter. Deixe-me ajuda-lo.”. Disse ele e Harry não pode dizer não. Mas então viu o olhar que Hermione o lançara e combinara de continuar pagando Dobby pelo seu trabalho, como Dumbledore sempre o fizera.

Dos gêmeos ganhou um par de “Orelhas Extensíveis”, um uma mochila. Harry não entendeu direito, e quando foi perguntar Fred já foi explicando o que era.

- Olhe dentro. É uma “mochila sem fundo”. Acabamos de inventar, fizemos três, caso vocês precisassem delas, pois são mais fáceis de carregar do que os malões, então resolvemos te dar uma. Vocês dois terão de comprá-las é claro. – disse o gêmeo se dirigindo à Rony e Hermione. Os dois não gostaram muito de saber disso.

De Hagrid, Harry ganhou um bolo de chocolate. O garoto colocou o bolo em segundo plano, pois conhecia bem os dotes culinários do amigo. Rony lhe deu uma caixa de “feijões de todos os sabores” e um pôster de sua equipe preferida de quadribol. Hermione dera para o amigo o livro “Como ser tornar um Auror de sucesso”. Agora só faltava o de Gina. Quando abriu o presente não entendeu, era um mapa de Londres. Lançou um olhar para a garota que lhe respondeu com outro dizendo “mais tarde” sem pronunciar as palavras. Antes que Harry pudesse agradecer a todos, viu que faltava abrir um presente. De quem será, pensou ele. Quando o abriu, viu uma corrente com um pingente em forma de varinha ambos de prata. Junto do presente havia uma carta. Harry a abriu e começou a lê-la.


“Querido Harry,

Não sei se eu e sua mãe estaremos ao seu lado quando você receber esse presente e ler esta carta, devido aos recentes acontecimentos que você deve saber. Esse foi um presente que eu ganhei de meu pai quando fiz meus 17 anos e decidi me tornar Auror. Meu pai disse que o pingente em forma de varinha era para me proteger de todos os maus que eu enfrentaria pela frente. Pode parecer besteira, mas esse amuleto sempre me ajudou e eu sempre acreditei que ele de alguma forma ele trazia sorte. Espero que você goste dele tanto quanto eu gostava. Feliz Aniversário. Eu e sua mãe te amamos muito e temos certeza que vivos ou não, sempre teremos orgulho de você, seja você a pessoa que for.

Beijos de seus pais,
Lílian e Tiago.”

Harry estava surpreso. Não esperava ganhar aquele presente de seus pais e estava emocionado por ler aquela carta. Sem perceber, lágrimas correram em seu rosto.

- A diretora McGonagall deixou esse embrulho aqui hoje de manhã, dizendo que fora Dumbledore que pedira a ela que te entregasse no dia de seu aniversário. De quem é querido? – perguntou delicadamente a Sra. Weasley vendo que o garoto estava emocionado.

- Meus pais. Meu pai ganhou esse amuleto do pai dele quando completou 17 anos. – disse o garoto colocando a corrente no pescoço e enxugando as lágrimas.

- Tudo bem querido. Vamos te deixar sozinhos para que se vista e vá tomar café conosco. Vamos. Todos pra baixo agora. – disse ela em tom sério.

Todos seguiram a Sra. Weasley até a porta, menos Gina. Ela ficou no quarto e quando Hermione a chamou, fez sinal à amiga dizendo que já ia.

- Tudo bem Harry?

- Sim. Eu só não esperava por isso.

- Eu imagino. Achei o colar muito bonito. – disse ela meio sem jeito. – Então, sobre meu presente. Sei que você não entendeu muito, pra que serviria um mapa de Londres né? Então, ele tem um par. Esse par está comigo. E não sei se você notou, mas ele tem dois alfinetes, um vermelho e outro verde. O verde é você e o vermelho sou eu. Quando você for pra qualquer lugar dentro de Londres, coloque o alfinete verde em cima do local, no mapa. Eu farei o mesmo, mas com o alfinete vermelho. Assim eu sempre saberei onde você estará e você sempre saberá onde eu estarei.

Harry ficou sem palavras. Quando viu o mapa achou que fosse algo ridículo e na verdade era algo tão carinhoso. O garoto até ficara com vergonha.

- Obrigado Gina. – disse sem jeito.

- Que isso. Achei que seria um bom presente, pois é útil pra mim também. – disse ela sorrindo. – Agora vou descer. Desça logo antes que o bolo acabe.

Gina desceu e Harry começou a se trocar ainda pensando no presente da garota e dos seus pais. Esse é o melhor aniversário da minha vida, pensou ele. Desceu, então, para tomar café.



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Aqui está o segundo capítulo galera. Espero que gostem. Eu gostei!!! Por favor COMENTEM após lerem. Preciso saber da opinião de vocês...

Alguém poderia me ajudar e me dizer como coloca itálico e negrito? Não achei as opções ainda...

E se alguém quiser me ajudar com uma capa, queria por uma. Mas não tenho nenhuma imagem no computador e nenhuma idéia! Se alguém quiser, é só me informar deixando um comentário...

Ana Carolina --> Thanks por ler minha Fic. Li a sua e está legal também!

Sirius Black --> Obrigado por comentar!! Lerei as suas quando colocar capítulos, prometo!

Eduardo --> Gostei da sua também... Já deixei comentário lá, comente aqui também!!

Eddy --> Adorei a sua Fic. Espero que goste desse capítulo!!

Stª Lara --> A sua Fic está maravilhosa!!! Estarei acompanhando ela sempre!!

Obrigado a todos que comentaram, ou que somente leram... Estes, por favor comentem dessa vez!!

Beijos pra todoss!!!

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