Teste, Hogwarts e casamento



Teste, Hogwarts e casamento

Ao chegar à cozinha viu que todos já estavam sentados à mesa comendo à sua espera.

- Oi Harry, Feliz aniversário. – disse uma Tonks animada.

- Parabéns Harry. Espero que tenha gostado do nosso presente. Achamos que ele viria a calhar esse ano. – disse Lupin com um sorriso.

- Obrigado aos dois. Adorei o presente e pensei o mesmo que vocês. – disse Harry se sentando ao lado de Rony para o café.

- Harry, um pouco antes de vocês acordarem uma coruja chegou avisando que amanhã haverá um novo teste de aparatação em Hogsmeade. Então Lupin e Tonks irão levar você e Rony lá amanhã à tarde.

- Ótimo! Não terei que ficar aparatando acompanhado por aí.

- Nós vamos juntos, pro caso de vocês não passarem e precisaram de apoio. – disse Fred debochado. Todos riram menos a Sra. Weasley.

- Nada disso. Não é seguro. Somente Harry, Rony, Lupin e Tonks irão. Os outros ficarão em casa ajudando com os preparativos pra festa que haverá amanhã à noite para receberem os pais de Fleur. Alias, tenho certeza que os dois irão passar. – disse ela olhando pros dois com uma expressão de orgulho no rosto.

- Claro que irão. Rony, por que você não pega o barbeador de trouxas que papai tem na garagem e faz as sobrancelhas? Assim não terá perigo de deixar uma delas pra trás. – agora foi a vez de Jorge fazer pouco de Rony.

Todos riram menos Rony e Hermione. Rony fez menção de se levantar e pular em cima do irmão, mas Hermione o segurou dizendo algo que parecia ser um “deixa pra lá, não vale a pena”.

Agora estavam todos em silêncio comendo o bolo que a Sra. Weasley fizera no dia anterior e que por sinal estava uma delícia. Harry olhou todos na mesa desejando que todos os dias fossem assim, sem preocupações, só alegrias! Mas seus pensamentos se foram ao ver a expressão na cara de Lupin. O ex-professor parecia muito mais velho, os cabelos mais grisalhos que nunca. Aparentava cansaço e preocupação. Quando ele e Tonks acabaram de comer e se levantaram para se despedirem e irem embora, Harry achou melhor ir falar com ele.

- Posso falar com você um instante lá fora?

- Claro. Espere por mim aqui Tonks.

- Algo o preocupa. E não é de hoje, desde o dia que nos pegou na casa dos meus tios você anda estranho. Alguma coisa da Ordem? – indagou Harry logo que saíram da cozinha.

- Na verdade sim. Ainda não descobrimos o paradeiro dos aurores do Ministério, nem o motivo dos Comensais estarem naquela região. E a cada dia os ataques à trouxas e invasões em casas de bruxos vão aumentando. Estão todos preocupados e cheios de trabalho.

- Mas não é só isso é? É Hogwarts não é?

- Como você sabe?

- Imaginei. Ainda não recebemos as corujas com a lista de materiais, e as aulas começariam daqui a alguns dias. Pensei que talvez o Ministério ainda estaria discutindo sobre o assunto.

- Pensou certo. Mas não está mais. Decidiram hoje, após uma reunião com os professores, a diretora, o Ministro e Dolores Umbridge, que a escola não deverá funcionar esse ano. McGonagall me contou quando veio trazer um embrulho pra você.

- Umbridge? Não acredito. Mas é claro que ela iria fazer a cabeça do Ministro para ele fechar a escola.

- Também achamos que foi ela quem fez a cabeça dele. Mas talvez assim seja melhor sabe. Hogwarts não está mais tão protegida sem Dumbledore lá. E até agora não acharam nenhuma pessoa que quisesse ocupar o cargo de professor de DCAT desse ano. Todos dizem que o cargo é amaldiçoado. Se deixassem, eu mesmo assumiria o cargo. Mas não me deixam por causa do meu problema canino.

- E agora, o que serão dos alunos?

- Temo que eles vão perder esse ano e terão de ficar em casa com seus pais. Claro que a escola não irá fechar as portas, só não irá funcionar. Os alunos que quiserem ficar lá por algum tempo, poderão, até acharem um lugar melhor pra ficarem. Já recebemos várias cartas de pais preocupados com seus filhos, dizendo que acham que eles estariam mais seguros na escola. A esses pais estamos oferecendo ajuda e hospedando seus filhos. E até vocês três Harry, se vocês precisarem de alguma ajuda na “caçada” de vocês, podem aparecer por lá a hora que quiserem.

- Sim, claro. Se precisarmos de ajuda avisaremos ou apareceremos.

- Agora me deixe ir. Tonks está me esperando. Tchau Harry, até amanhã.

Dizendo isso entrou na cozinha deixando Harry sozinho no jardim. Ele não podia acreditar. Como era possível, uma escola como Hogwarts permanecer fechada? Lá era o lugar mais seguro do mundo. Era o que todos o disseram em seu primeiro ano lá. Mas havia um porém, naquela época Dumbledore ainda estava vivo. E tentando não pensar nisso, entrou na cozinha para comer mais um pedaço de bolo com seus amigos. Não queria estragar aquele dia com noticias ruins.

O dia correu bem melhor que Harry imaginará. Hoje os três amigos resolveram dar uma folga nos treinos e foram aproveitar o dia jogando quadribol no jardim. Harry, Rony e Carlinhos contra Gina, Fred e Jorge e Hermione de platéia. As partidas renderam boas risadas e bons hematomas também. Ao anoitecer, quando os sete entraram e casa, estavam cansados, sujos e famintos. Foram se lavar para se sentarem à mesa. Gina, Fred e Jorge ganharam a partida, e durante o jantar só o que se ouvira foram os comentários do jogo.

- Rony sempre tremia quando eu avançava com a goles pra cima dele. – ria Jorge.

- Claro o que você queria que eu fizesse quando você tacava a goles na minha cabeça? – retrucou o irmão irritado.

- Mas o motivo pelo qual perdemos, foi por que eu estava fora de forma. Desculpem-me garotos, fazia muito tempo que não jogava. – disse Carlinhos envergonhado.

- Claro que não. Você não foi o motivo pelo qual vocês perderam. Eu fui o motivo pelo qual nós ganhamos. Dei um toque especial à equipe, um toque feminino. Por isso que ganhamos.

Todos riram da brincadeira da garota. Harry a observou com um sorriso no rosto por alguns instantes. Como era bom vê-la animada, rindo. Harry adorava vê-la feliz, mas ultimamente só a via quieta, mesmo nos treinos que presenciava, falava pouco. Gina olhou pro garoto e retribuiu seu sorriso. Nesse instante Sra. Weasley se levantara e já ia mandando todos pra cama.

- Vamos. Amanhã teremos muito trabalho com os preparativos pra festa. E vocês dois têm que estar bem descansados para os seus testes amanhã à tarde. – disse ela olhando para Harry e Rony. – Vamos, vamos, todos agora. Já pra cima.

E vendo como a Sra. Weasley estava ficando irritada com a relutância dos garotos de irem dormir, subiram todos para seus quartos. Harry deitou em sua cama e antes mesmo que pudesse pensar em como seu dia fora maravilhoso, adormeceu.

Na manhã seguinte, quando acordou, Rony já não se encontrava mais na cama. Vestiu-se e desceu até a cozinha para tomar café. A cozinha estava um caos. A Sra. Weasley estava preparando o jantar para os pais de Fleur já que para o casamento Gui insistiu em contratar um serviço de bufê, para deixar a mãe aproveitar a festa. A mesa estava cheia de ingredientes e livros de receita. O fogão estava cheio de panelas, onde delas saiam fumaça e cheiros deliciosos.

- Bom dia Harry. Ache um lugar na mesa e coma algo. – disse ela por trás de um livro de receita enquanto acrescentava mais ingredientes a uma das panelas. – Os garotos estão lá fora caçando os gnomos e cortando o gramado.

- Está bem, quando eu acabar aqui irei lá fora ajudá-los.

O garoto comeu e foi pro jardim da casa. Caçar gnomos era algo que os Rony e seus irmãos não gostavam muito de fazer, mas Harry pelo contrário adorava. Achava divertido. Fazia tempo que não fazia isso na Toca. Estava prevendo uma manhã engraçada e cansativa.

Enquanto corriam atrás dos gnomos Harry e Rony aparataram algumas vezes, sem deixar a Sra. Weasley os verem, só para treinarem um pouco mais. Quando chegou perto do meio dia, os dois subiram pra tomarem um banho e se aprontarem para seus testes de Aparatação. Durante o almoço, quatro corujas adentraram a cozinha.

- Hogwarts! Até que enfim, estava ficando preocupada. – exclamou Hermione. Harry esquecera completamente de visar os amigos da notícia que Lupin havia lhe contado ontem no jardim.

- Ah não. Não acredito nisso. Não abrirão a escola esse ano. E agora, vou ter que ficar aqui sozinha o ano todo? Não é justo. – disse Gina desconsolada ao ler a carta.

- Gina querida, se o Ministério decidiu assim, deve ser pro bem de todos. – disse a Sra. Weasley tentando animar a garota. – E você não estará sozinha aqui. Terá a mim.

- Isso é uma tragédia. Não podemos deixar isso acontecer. – disse Rony incrédulo.

- Não podemos fazer nada. A cabeça do Ministro já está feita. Umbridge tratou de fazê-la. Lupin me contou ontem quando chamei ele pra conversarmos lá no jardim. Decidiram ontem quando fizeram uma reunião com ela, o Ministro, os professores e a diretora. Esqueci de dizer a vocês pessoal, me desculpem.

- Umbridge? Menos justo ainda. Deve ter alguma coisa que nós possamos fazer pra impedir isso de acontecer. – falou Rony.

- E tem. E é isso que nós iremos fazer depois que sairmos daqui. Temos que impedir o mal de continuar o seu caminho. – disse Hermione confiante. – É o único jeito.

Nesse instante Lupin e Tonks chegaram à casa.

- Prontos garotos? – perguntou Lupin.

- Esperem só um minuto que já volto. – falou Harry e lançando um olhar a Gina se postara a correr até o quarto. Esperando que ela tenha entendido o sinal, ficou no corredor por alguns segundos. Quando ouviu passos, entrou no quarto e começou a fuçar seu malão como se faz quando se procura algo.

- Eu sei que não está procurando por nada, pode parar. – disse Gina.

- Hã? Não eu estou procurando meu amuleto, não lembro onde o coloquei.

- Por acaso é este que está pendurado em seu pescoço?

- Ah, sim. Obrigado. – disse ele quando olhou para a corrente que ganhara de aniversário no dia anterior. - Estava o procurando que nem um louco. Até logo.

Dizendo isso foi até a porta, mas antes que chegasse até ela, a garota o puxou pelo braço e o virou para que ficassem de frente um pro outro. Não esperava que ficassem tão perto.

- Boa sorte. – disse a garota. E antes que Harry pudesse dizer qualquer coisa ela o beijou os lábios. – Desculpe, não foi minha intenção. Não farei novamente. – disse ela envergonhada após ter se afastado.

- Tudo bem, foi por uma boa causa. Agora tenho que ir mesmo. Até depois!

Desceu as escadas correndo, se despediu de todos que estavam na cozinha e foi pra fora onde Rony, Lupin e Tonks já o esperavam.

- Demorou cara. Onde você estava? – Perguntou Rony.

- Procurando meu amuleto. Depois descobri que estava no meu pescoço.

- Descobriu sozinho ou minha irmã te disse?

Harry não respondeu. Por mais que Rony sentisse um ciúme danado de Gina, ele percebeu que tinha um tom de felicidade na voz de Rony. Então preferiu ficar quieto a estragar o momento.

- Certo, vamos logo que já estamos atrasados. Rony, você vai com Tonks e Harry vai comigo. – falou Lupin. E com um estalo os quatro desapareceram da Toca e reapareceram em Hogsmeade.

O exame correu bem, foi bem simples. Os dois amigos já estavam craques em aparatarem sozinhos, de tanto que o fizeram o verão inteiro. No começo ficaram com receio de serem descobertos, mas uma vez que não o fizessem juntos não teriam problemas, pois o Ministério não identificaria quem havia aparatado, então pensariam que era Hermione ou algum dos Weasley. No fim da tarde receberam a notícia de que tinham passado.

Cansados e famintos foram pra Toca, agora cada um aparatando sozinho. Chegando lá o jantar já começara.

- Mamãe, passamos! – exclamou Rony ao entrar na sala, onde estavam todos.
- Parabéns queridos. Sabia que iriam conseguir. – disse a Sra. Weasley dando um abraço nos dois. – Estes são o Sr. e a Sra. Dellacour queridos e esta é Gabrielle. Os pais e a irmã de Fleur. Este é Rony, um dos meus como podem ver pelos cabelos, e este é Harry Potter.

Os dois cumprimentaram Rony e ao ouvir o nome de Harry, os dois lhe deram um abraço de agradecimento. Harry havia salvado a vida de Gabrielle, irmã mais nova de Fleur, em seu quarto ano em Hogwarts, durante o Torneio Tribruxo. Os pais de Fleur pareciam estar emocionados por conhecer ele. Gabrielle deu um abraço e um beijo na bochecha dos dois. Após o jantar, todos foram pra sala. Os pais de Fleur ficaram tentando puxar conversa com Harry o jantar inteiro e ali na sala não seria diferente. Assim que pode, Harry se esquivou da conversa que tentavam puxar com ele e foi até o sofá onde Lupin, Tonks, Moody e o Sr. Weasley conversavam algo sério.

- Olá Potter. Acabei de saber da notícia, parabéns pelo teste. – disse Moody.

- Realmente, parabéns Harry. – disse agora o Sr. Weasley.

- Obrigado. – disse o garoto.

- Não temos nos visto muito ultimamente né meu caro “Eleito”. – disse o Sr. Weasley, e todos riram até mesmo Harry.

- É realmente. O senhor está sempre trabalhando.

- Sim. Está uma loucura, o Ministério. Toda hora chega uma nova confusão para ser resolvida.

- E sobre os aurores já descobriram algo?

- Não. Outros aurores do Ministério estão à procura deles.

- E sobre os Comensais que rondavam o povoado e fugiram de Azkaban?

- Também não. Acredito que você tenha alguma idéia do por que dos Comensais estarem rondando a casa de Slughorn, Potter? – indagou Moody.

- Não posso dar detalhes, mas acredito que os Comensais estavam lá à procura dele. Voldemort quer destruir algo que ele tem. Acredito também que ele previu isso e fugiu logo após as aulas terminarem.

- Você sabe o que é que Voldemort quer destruir que está com Slughorn?

- Sei. É uma lembrança. Mais que isso não posso contar. Prometi à Dumbledore.

- Ah, claro. A misteriosa “caçada” que irão fazer quando saírem daqui. Harry, você tem certeza que não pode nos contar nada? Talvez possamos lhe ajudar. – perguntou Lupin

- Não, sinto muito, mas não posso envolvê-los nisso. Além de ter prometido à Dumbledore que não contaria a ninguém, vocês estarão mais seguros se não souberem o que estou caçando. Se eu precisar de ajuda de vocês pedirei. E é sobre isso que gostaria de falar com vocês. A Ordem ainda está ativada, mas desde que Dumbledore se foi, a sede foi desativada. Acredito que seria mais seguro se ela fosse reativada, tanto pra vocês, quanto pra Sra. Weasley e pra Gina e pra nós três. Se precisarmos de ajuda iremos pra lá. O que vocês acham?

- Acho uma ótima idéia. Mas quem seria o fiel do segredo Potter. Já pensou em alguém? – indagou Moody.

- Na verdade pensei. Pensei em você Moody. Isso se você concordar é claro.

- Seria uma honra pra mim, receber tal responsabilidade. É bom saber que você confia em mim Potter.

- Ótimo. Então faça o segredo e nos conte depois. Obrigado. Agora vou...

- Vá vá, Gina já estava maluca atrás de você pra saber de detalhes do exame. – disse Tonks sorrindo pra ele.

E era exatamente isso que Harry iria fazer agora. Procurar Gina. Encontrou-a no jardim sentada em um banco sozinha. Parecia perdida em seus pensamentos. Como é linda, pensou Harry. Foi até ela e se sentou ao seu lado.

- Parabéns. Soube que você passou.

- Obrigado. Acho que realmente você me deu sorte com aquele beijo.

- Claro que não. Você não passou por causa do meu beijo, e sim por que é talentoso.

- Pode até ser, mas ajudou.

- Me desculpe novamente. Não pensei direito. Só queria te desejar boa sorte mesmo.

- Tudo bem Gina. Eu entendo. Se você não tivesse me beijado, eu o teria feito. Acontece. Mas não pode se repetir novamente.

- Sim eu sei. Eu te entendo Harry, se alguma coisa acontecesse com você eu também ficaria desesperada. E por isso que dói tanto. Eu te entendo.

- Então, se você me entende, então só falta aceitar.

- Mas, por que ao menos não posso ir com vocês? Pelo menos assim eu saberia que você está bem.

- Você não pode Gina, é muito nova. Ainda não pode aparatar sozinha e não tem permissão pra usar magia fora da escola.

- Eu sou apenas um ano mais nova que você. Posso aparatar com você e no momento eu nem tenho escola, não tenho como infringir essa regra.

- Não é só isso Gina, você sabe. Tem muita mais coisa envolvida. Estaremos lutando frente a frente com Comensais muito poderosos.

- Esqueceu que eu estava no Ministério com você no quinto ano? Já lutei com Comensais e não morri certo? Por que iria morrer dessa vez?

- Mas dessa vez é diferente. Não são somente Comensais, são dementadores, lobisomens e sabe o que mais vem por aí. Não sabemos o que iremos enfrentar daqui pra frente. Iremos percorrer vários caminhos obscuros e perigosos demais pra você ir junto.

- Pelo menos me diga o que vocês estão indo procurar. Talvez eu possa ajudar, ir à biblioteca de Hogwarts e procurar alguma coisa lá.

- Não posso. Prometi à Dumbledore que não diria a ninguém. E você estará mais segura se não souber de nada. Alias, não consta nada em nenhum livro de Hogwarts sobre o que estamos indo atrás. Dumbledore falou que os livros que tratavam desse assunto, ou foram queimados, ou estão sob posse de Voldemort.

- Que droga.

- Gina, eu prometo que irei te deixar informada do meu paradeiro sempre que puder. E enquanto eu estiver vivo, estarei me movimentando e irei atualizar o mapa sempre. Mas você tem que prometer que não irá me seguir está bem? Prometa que aquele mapa só servirá pra você verificar a nossa localização e pra ver se estamos bem.

- Prometo.

- Ótimo. Se o alfinete não se mover durante três dias, você avisa alguém da Ordem OK?

- Três dias? Se você estiver sangrando, até lá estará morto.

- Se eu estiver sangrando, chamarei Dobby e pedirei que avise alguém da Ordem.

- Então está bem.

Harry abraçou a menina e os dois ficaram ali o resto da noite, abraçados, contemplando as estrelas. Como gostaria que todas as noites fossem assim, pensou Harry.

Quando os pais de Fleur foram embora com ela e Gabrielle, todas subiram para irem dormir. Estavam todos exaustos e amanhã seria um dia e tanto.

Harry acordou com o barulho ensurdecedor que vinha do andar térreo da Toca. Harry podia ouvir os berros da Sra. Weasley ali do quarto, embora não tivesse muita certeza de com quem ela estava berrando. Resolveu descer pra comer e ajudar no que fosse preciso.

Harry não podia acreditar no que via. Vários elfos domésticos invadiram a Toca e estavam cozinhando, arrumando pratos, limpando a sala, arrumando o jardim. E a Sra. Weasley se postava a ficar atrás de cada um deles para lhe dizer que isso estava fora do lugar, que aquilo não era ali, que aquilo lá estava torto. Os elfos pareciam não dar bola aos berros dela, pois não paravam por um segundo sequer.

Harry entrou na cozinha onde três elfos estavam cozinhando pratos, que pelo cheiro, estariam uma delícia. Os gêmeos e Carlinhos estavam à mesa tomando café.

- Bom dia. O que aconteceu por aqui? – indagou o garoto ainda sem acreditar no que via.

- É o serviço de bufê que Gui contratou pra cuidar do casamento. Ele pensou que desse jeito mamãe teria mais descanso e iria aproveitar mais a festa. Tolo.

- Mas que serviço ótimo que eles fazem né. Além de cozinharem, arrumam, limpam, organizam.

- É, está tudo incluído no pacote. É o melhor da região. Quer o nome pra quando for se casar com nossa irmã? – debochou Fred.

- Por falar em irmã – disse Harry fingindo que não ouvira o que o gêmeo falara. – onde estão os outros?

- Hermione quando desceu e viu o estado da cozinha, soltou um berro e subiu correndo pro quarto. Rony e Gina estão lá junto dela pra tentar fazer ela se acalmar. Mas acho difícil. Ouvi mais berros e socos nas paredes, e algo que soou ser F.A.L.E.. Você sabe o que significa Harry?

- Não. Acho que vou dar uma subidinha também. – mentiu Harry, e após comer subiu pra ver como a amiga estava. Ele sabia como ela odiava ver elfos domésticos serem tratados como escravos.

Realmente não foi nada fácil acalmar Hermione. Ainda na hora do casamento, ela ainda estava com o rosto um pouco inchado de tanto chorar, com as mãos um tanto vermelhas e ainda resmungava “que absurdo” pelo canto da boca.

O casamento foi lindo. Fora celebrado no jardim, onde várias fileiras de cadeiras foram alinhadas deixando espaço entre elas para um tapete vermelho coberto por pétalas de rosas brancas. As rosas estavam por todo lugar da casa e sobre o altar havia um arco dourado.

Estavam todos lá. O pessoal da Ordem, de Hogwarts, colegas de escola e trabalho de Gui, e alguns convidados de Fleur, parentes e amigos. Após a cerimônia, o bolo foi servido e o casal foi embora, rumo à sua lua-de-mel. Os convidados ficaram mais um pouco conversando e dançando. Todos pareciam estar gostando da festa. A Sra. Weasley havia desistido de ralhar com os elfos domésticos percebendo que não ia fazer diferença nenhuma se berrasse ou não com eles. Hermione também já estava mais relaxada com a presença deles e dançava animada com Rony, Harry, Gina e os gêmeos. Quando a noite já estava quase se tornando dia, todos os convidados foram embora, junto com todos os enfeites, cadeiras e elfos. Fora uma noite excitante, estavam todos exaustos. Subiram e foram se deitar.



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Olá, atualizando novamente. Só ia atualizar no final de semana, pra dar mais tempo pra outras pessoas lerem, mas como tiveram muitas pessoas comentando e pedindo pelo novo capítulo, resolvi atualizar hoje. Muito obrigada pelos comentários, estou gostando de ver como eles estão aumentando. Podem ter certeza que comentando na minha Fic comentarei na de vocês sempre que ser OK? então, por favor, continuem comentando!!!

Hoje não vou colocar os nomes de todos que comentaram, devido a falta de tempo... Então é somente um MUITO OBRIGADA! Adoro ler os comentários de todos vocês... É muito bom saber que estão gostando!!

Não sei quando o p´roximo capítulo virá, estou atolada de coisa pra fazer e um pouco sem inspiração no momento... Mas vou tentar atualizar o mais rápido possível, prometo!

Novamente, quem saber como se coloca itálico e negrito, me avise que ainda não sei como fazer isso!

Então, é só...

Divirtam-se... e Espero que gostem...

Beijos,
Mila!

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