Fuga audaciosa






Enquanto isso longe dali, Harry estava na sala de Lupim , o professor se empenhava em ensina-lo um novo feitiço.
- esse se chama feitiço volvacional - explicava mostrando os movimentos com a varinha - ele te protege com uma barreira magica em volta de você por um tempo limitado, o suficiente para se proteger de um ataque brusco e rápido , pode se estender as pessoas que você toca , mas não muitas .
Harry fazia o máximo para prestar atenção mas não conseguia se concentrar pensando em Hermione .
- tente Harry - mandou Lupim.
- ah , tá - disse distraidamente - volvacius.
Nada aconteceu. Lupim pacientemente insistiu .
- se concentre Harry , esse encantamento pode te salvar a vida um dia , então bote um pouco mais de vontade.
- Talvez ele precise de uma motivação - disse uma segunda voz que acabara de chegar.
- Arabella?! - disse Lupim com o coração aos pulos - como chegou aqui?
- Foi um convite de Sirius - sorriu ela e logo atras vinha Sirius Black.
- achei que Harry devia ter uma aulas particulares de teoria sobre a poção primordial. - disse Sirius de um modo que não era bem só isso o motivo da vinda de Arabella - e também achei que você e ela poderiam botar a fofocas em dia .
Lupim olhou meio sem graça para Arabella .
- quer tomar um chá? - convidou Lupim se recompondo.
- Adoraria - aceitou ela - você ainda sabe fazer aquele chá de frutas que sempre gostei?
- Claro , me acompanhe - disse oferecendo o braço para ela e a guiando para a pequena cozinha, enquanto a conduzia olhou rapidamente para traz e deu uma piscada agradecida para Sirius.
- O que acontece com esses dois? - perguntou Harry intrigado ao padrinho.
- isso é uma longa historia, Arabella foi um dia o grande amor de Lupim, mas foi algo muito complicado, os dois resolveram fugir juntos, mas não foram muito longe , foi Lupim que resolveu voltar , ele sabia que não podia ficar junto dela por causa do ... problema dele, isso deu a maior complicação quase que foram expulsos - explicou Black - mas isso não importa agora , que tal se empenhar mais nesse feitiço?
- para que? Não posso sair para lugar nenhum do que vou me proteger? Do Filch?
- Lembra-se quando eu disse que o inimigo poderia estar mais perto do que imaginávamos? - perguntou Sirius muito sério.
- sim... por que já descobriram quem é?
- suspeito que sim , não tenho muita certeza , gostaria muito que eu tivesse errado, mas existe um traidor entre nós. - disse ele amargamente sem olhar para Harry enquanto fingia que lustrava sua varinha .
- Um traidor... quem poderia ser?
- Eu acho que ... Deus que me perdoe se eu estiver certo , mas eu acho que Rony foi para o outro lado. - disse Sirius abatido, apertando a varinha com força quase envergando-a.
- Rony? - a reação de Harry foi de total incredulidade - Mas isso não faz sentido , Rony nunca faria uma coisa dessa , ele já fez muita besteira, mas isso nunca!
- eu sei Harry..
- Acho que dessa vez não - disse Harry ofendido - sinto muito discordar de você Sirius, mas você está equivocado, Rony nunca se uniria a Voldemort...
- Quem está equivocado é você Harry - tentava explicar Sirius , mas Harry não queria escuta-lo.
- só pode ser uma piada! O pai de Rony trabalha no ministério da magia , Percy também , Rony nem consegue dizer o nome de Voldemort - Harry tentava arranjar explicações para provar que Sirius estava dizendo um grande absurdo, por mais que tivesse enfurecido com Rony aquilo era demais já ultrapassava limite do normal.
- quer parar e me escutar?! - mandou Sirius nervoso - talvez você não acredite agora, mas Rony tinha um motivo muito grande para fazer tal besteira, esse motivo era Hermione, você também gosta dela sabe que por ela faria tudo e qualquer coisa , não é verdade?
Harry se calou por um instante, pareceu ponderar por uns segundos , mas continuou a negar a teoria de Sirius.
- pense o que quiser mas ainda não acredito .
Sirius suspirou fundo frustrado, não tinha jeito achou melhor dar um tempo para Harry arejar a cabeça quem sabe mais tarde ele compreenderia melhor , só esperava que não fosse tarde demais.
- tudo bem Harry , mas não esqueça o que eu disse. - e saiu da sala aborrecido.
Harry ficou sozinho por um tempo pensando no que o padrinho havia dito, mas seria possível? Por mais estranho que Rony agisse ultimamente , aquilo não era um motivo para se bandear para o lado do mal, ou ele começou a agir estranho porque se bandeou para o lado do mal?
- Droga - murmurou Harry entre os dentes. Precisava dar um jeito de encontra-los , mesmo que tivesse de desobedecer Sirius , ele não podia ficar ali parado sem fazer nada .
- quer um chá Harry - perguntou Arabella que apareceu de repente na sala - você precisa se acalmar para raciocinar melhor...
- você tem razão - concordou o garoto se sentando numa mesa de canto - prof. Figg me conte mais sobre a poção primordial.
Arabella sorriu enquanto bebericava o chá, provavelmente estava a lá a pedido de Sirius , pensou Harry.
- Bem , Potter, a poção primordial , é muito poderosa , seus poderes podem beneficiar ou destruir , principalmente se for feita de forma errada , com ingredientes impuros, a única criatura capais de manipula-la com segurança é a escolhida.
- nesse caso a Mione, mas o que vem a ser uma poção impura?
- é quando , um dos ingredientes principais não está certo , isso torna a poção instável uma maquina de matar e destruir , uma bomba relógio.
Aquilo era surpreendente, Harry nunca imaginou que houvesse uma coisa assim e como isso seria terrível em mãos erradas , nas mãos sedentas de poder de Voldemort. Aquela situação estava se tornando insustentável tinha que tomar uma atitude.
- O ministério sabe disso?
- eu e Dumbledore vamos amanhã conversar com Fudge mas acho que é tempo perdido , mas qualquer tentativa vale a pena.
Harry não parecia convencido tomava o chá compenetrado, Arabella o olhou por cima da xícara e perguntou.
- mais alguma coisa te incomoda Harry?
- não... quero dizer sim , sobre o Sirius me disse...
- sobre Rony? - adivinhou ela.
- isso - confirmou Harry - você acredita na teoria dele?
- não sei só o tempo dirá. Mas agora continue treinando , mas não seja não seja inconseqüente, todo cuidado é pouco.
Era uma forma estranha de aconselhar , Harry fingiu estar concentrado mas não tinha se convencido de forma alguma, mesmo sob a ameaça de Sirius ele ainda pretendia dar um jeito de procura-los, mas nem sabia por onde começar.
Sirius reapareceu estava um pouco mais calmo colocou a mão no ombro de Harry e disse.
- está na hora de irmos.
- irmos? - indagou Harry franzindo a testa.
- ãh ,é Dumbledore não te contou? - disse Sirius tentando ser natural - eu vou ficar com você por uns tempos na minha forma canina , assim ninguém desconfia que seja eu...
- para me vigiar? - interrompeu Harry pasmo .
- para te proteger - corrigiu Black - para ter certeza que não vai tentar nada.
- me sinto ofendido com a falta de confiança de vocês - retorquiu Harry chateado, no fundo eles tinham razão , agora com Sirius acompanhando ele literalmente feito um cão de guarda , suas chances de sair seriam nulas.

Rony seguia para a sala de Voldemort junto com Rabicho e Lúcio , se sentia ainda zonzo por causa do ataque de Malfoy , mas sua curiosidade de saber que o lorde das trevas queria era maior que o desconforto que estava sentindo , o que ele tramava agora que exigia a sua presença?
Voldemort sentado na poltrona admirava o fogo dançar na sua frente , não desviou a atenção das chamas quando chegaram , ele apenas fez um gesto com as mãos para se aproximarem.
Os três obedeceram , postando-se ao lado de Voldemort , o bruxo os olhou com um sorriso enviesado no canto da boca sem lábios e disse.
- estou com minha poção quase pronta , só me resta um ultimo ingrediente , que em breve vou descobrir qual , mas preciso de seus serviços - apontou o dedo para Pedro - Rabicho você vai voltar a Hogwarts , tem um trabalho para você , mas antes .. Rony me dê as suas botas.
- hã? - Rony não entendeu o que ele queria com as botas dele?
- faça o que eu digo - mandou o bruxo secamente - as suas botas agora!
Rony obedeceu , tirou suas botas e entregou a Voldemort , então o bruxo conjurou uma caixa com terra gravetos formando uma lama consistente , pressionou o calçado de Rony na terra e entregou a Rabicho.
- Leve isso até o quarto dele, uma isca para um peixe bem grande - sorriu sarcasticamente dando as botas para Pedro - se meus instintos estiverem certos Harry irá perceber que isso é a única pista para ir de encontro aos seus amiguinhos e se a memória dele não falha essa é a terra do cemitério onde nos encontramos a ultima vez...
- mas mestre - interrompeu Lúcio - por que Potter tem que está no cemitério de Little Hangleton se estamos longe de lá?
- é ai que nosso querido amigo Weasley entra - explicou Voldemort olhando profundamente nos olhos de Rony - vocês estarão a espera dele lá e Rony irá destruir Harry para nós.
Rony empalideceu , sabia que Voldemort não ia chama-lo só por causa de suas botas, matar Harry ? Um sentimento estranho apossara sua alma, durante os últimos meses tudo que pensara era se livrar de Harry para ficar com Hermione , mas percebera que tinha ido longe demais e que dimensões assustadoras isso havia tomado, no fundo não queria mais fazer mal a Harry , não tinha coragem.
- O que acha da idéia? - perguntou Voldemort tirando Rony de seus pensamentos.- quero ver o quanto é leal a mim, quero que mate Potter.
- Mas ele talvez me vença... - argumentou Rony.
- mate Potter ou morra tentando moleque - disse não admitindo contestação de nenhum de seus membros - se hesitar a garota paga. A mato sem pensar duas vezes já que tenho quase toda a poção.
Diante de uma ameaça dessa Rony não teve como negar , abaixou a cabeça servilmente e acatou a ordem.
- sim meu mestre, como desejar.
- é assim que gosto, obediência cega, Rabicho vá fazer o que mandei. Lúcio vá ver o que se passa no ministério , quero saber dos detalhes mais sortidos. Principalmente porque você teve essa idéia infeliz de raptar a neta do ministro!
- pensei que sangue de um puro fosse útil mestre - disse Lúcio curvado um pouco desconfortável - sabe lá se precisaremos de tal ingrediente, já que a outra garota não é mais tão inocente .
- é onde esse mundo vai parar, mas sei que você pegou a criança para se vingar de Fudge, tome cuidado com suas vinganças pessoais Lúcio - asseverou Voldemort, Rony achou bem feito para Malfoy - mas não tem importância agora... em breve Fudge estará a sete palmos debaixo da terra junto com Dumbledore e muitos outros.
- Se me permitir , me desfarei dela mestre...
- depois você faz isso, agora preciso de você para algo mais importante , temos que preparar as boas vindas para Potter.
Rony saiu do recinto com a cabeça martelando , não sabia o que fazer , matar Harry? Era mais fácil Harry acabar com ele , mesmo se conseguisse e Hermione ? Nunca o perdoaria, ele nunca se perdoaria, mas ela corre perigo, era um terrível dilema.

Quando rabicho em sua forma de animago escalou os muros da torre do dormitório daquele começo de noite ficava imaginando se Harry seria o esperto suficiente para morder a isca como ele iria reparar nas botas, chegou janela estava cansadíssimo , aquelas botas eram pesadas para ele naquela forma, certificou-se que o dormitório estava vazio e colocou o sapato debaixo da cama , aproveitou que Harry havia deixado um livro em cima da cama , iria joga-lo no chão para que quando Harry fosse pega-lo visse as botas...
Porem, antes de empurrar o livro , Rabicho notou que não era um livro comum era um álbum , com suas patas minúsculas ele abriu e viu as fotos dos Potter, numa dela tinha ele no tempo de escola, por um breve momento olhou ressentido , eram seus amigos, como teve a coragem de os trair? Foi tudo por ciúme, ele não era tão bonito como Sirius , nem tão cativante como Lupim , tampouco inteligente como Tiago , e o pior de tudo sempre gostou de Liliam , mas ela sequer sabia que ele existia. Foi isso que fez ele se juntar a Voldemort ter o que os outros tinham , mas acabou sem o que ele mais gostava, perdeu tudo , agora lá estava ele levando Rony pelo mesmo caminho, uma pontinha de remorso o incomodou , mas ele rapidamente se livrou daquele sentimento idiota e prosseguiu seu trabalho. Jogou o álbum no chão e saiu novamente pela janela, agora era só esperar.
Escutou um barulho e um garoto entra no quarto , era apenas o colega de Potter ,Neville que saiu logo em seguida, Rabicho ficou esperando pacientemente quando ouviu mais passo vindo das escadas, era Harry que acabara de entrar , mas... um momento, ele não estava sozinho um cachorro preto o acompanhava, Rabicho sentiu um arrepio percorre-lhe todo corpo. Aquele cachorro... era Sirius Black!
Mas que merda, pensou Pedro , com Sirius ao lado de Harry podia estragar tudo , o pior é que o cão começou a farejar o ar, será que estava sentindo a presença dele , Rabicho não teve outra escolha a não ser sair de lá imediatamente.
- algum problema Sirius? - perguntou Harry vendo que o cachorro ficou em alerta .
Sirius olhou para ele e meneou a cabeça , Harry deu de ombros e foi em direção a cama mas tropeçou em algo.
- Ei o que isso faz aqui? - se agachou pegando o álbum , então notou que debaixo da cama de Rony havia um par de botas, enlameadas.
Estranho, pensou que as coisas dele tivesse guardada no armário , teve o ímpeto de pegar mas viu que Sirius estava lá e resistiu .
- Acho que vou tirarum cochilo - fingiu Harry deitando-se na cama para despistar , cachorro deitou-se com a cabeça apoiada nas patas , repentinamente ele se levanta e começa a raspar a porta e a latir.
- o que foi ? - perguntou Harry vendo a apreensão do cachorro - tem alguma coisa errada? Tem alguém escondido no quarto ? Pressentiu alguma presença maligna?
Sirius se transfigurou na sua forma humana e disse.
- Eu apenas queria que você abrisse a porta porque quero fazer xixi, bem que eu preferia um banheiro , mas nessa forma tenho que achar alguma arvore lá em baixo...
- ah, porque não disse logo - riu Harry não acreditando na sorte que tinha - pode ir eu não vou fugir não.
- olha lá heim? - asseverou Sirius se transformando logo em seguida em cachorro e saindo correndo para atender o chamado da natureza.
Era a chance de Harry, no mesmo instante se jogou para debaixo da cama e pegou uma das botas queria confirmar o que tinha visto, realmente era lama e folhas , mas parecia tão recente... será que Rony estivera ali? Será que aprendeu a aparatar? Nunca tinha visto folhas assim em Hogwarts.
A porta se abre Harry leva um susto, quase joga a bota pela janela , mas era apenas Neville.
- olá Harry , nossa você viu o cachorrão que tá andando pela escola?
- Ah sim , ele tá comigo, foi Dumbledore que mandou eu tomar conta dele.- comentou Harry mas era o totalmente o contrario o cachorro é que estava tomando conta dele.
- Você perde a namorada e o diretor te dá um cachorro pra te consolar? - brincou neville mas seguidamente se deu conta que foi um comentário infeliz - desculpa foi mal, falando nisso já descobriram alguma coisa?
- nada - disse Harry desanimado - o que andam falando por ai ?
- o mesmo de sempre que Hermione e Rony fugiram para se casar.
- para se casar?! - Harry ergueu a sobrancelha não crendo no que ouvia , bem era melhor que pensassem isso do que outra coisa. Então olhou para a bota ainda na mão dele e mostrou a neville - Longbotton me diz já viu essa planta por ai?
O outro menino olhou para as folhas e examinou com cuidado , Harry sabia que herbologia era a matéria favorita de Neville.
- são folhas de acônito e essa outra é urtiga, plantas que nascem geralmente em cemitérios , mas tem um pouco na estufa da escola mas essa terra não é da escola , é uma terra escura carregada de humo , parece com terra de cemitério mesmo.
- cemitério? - perguntou Harry intrigado, por que Rony andaria num cemitério? Então ele se lembrou do ultimo cemitério que esteve , onde Voldemort ressurgiu , aquela terra parecia com a terra daquele lugar , ele se lembrou perfeitamente . Mas que Rony estaria fazendo lá? Uma idéia absurda lhe passou pela mente , pensou na teoria de Sirius.
Não! Rony nunca faria uma coisa daquela.
Mal ele sabia como estava redondamente enganado , mas era uma pista , quem sabe se desse uma olhada na antiga mansão dos Riddle, ali era um esconderijo perfeito , quem sabe eles não estivessem lá.
- Ei Harry tudo bem?
Era a voz de neville , Harry tinha até se esquecido que o menino estava lá de tão pensativo que estava.
- estou bem. Uma bota cheia de lama que coisa heim , Rony devia ser menos relaxado - deu um sorriso amarelo e jogou a bota debaixo da cama, mas seu celebro maquinava um meio de ele pelos menos ir até Little Hangleton pelo menos para dar uma olhada. Mas como? Com Sirius o vigiando seria quase impossível. Se falasse isso a ele provavelmente não ficaria feliz e Harry não gostaria de sentir a fúria do padrinho. Iria sozinho, antes que Black percebesse, mas como?
Aquela noite demorou para passar, Harry se revirava na cama com sonhos agitados , neles ele via Hermione apavorada acuada por Voldemort que avançava contra ela com um punhal na mão, ele conseguia agarra-la e o punhal desceu , ele acordou assustado ofegante molhado de suor.
Sirius, que dormia nos pés da cama , acordou com o susto do afilhado , ele compreendera que era outro pesadelo, ganiu baixinho e solidário colocou a cabeça no colo de Harry.
- Não aguento mais isso Sirius - murmurou baixinho com a voz embargada - eles podem estar... mortos uma hora dessas.
- não estão - respondeu Sirius agora na forma humana sentado na beira da cama - tenho certeza que eles estão bem.
- queria acreditar em você Sirius - disse Harry amargurado virando-se na cama e olhando pela janela , a lua crescente brilhava debilmente no céu entre nuvens embaçadas Harry suspirou profundamente desolado.
Era para mesma lua que Hermione olhava da janela cheia de grades onde estava presa, acordara no meio da noite , a pequena Tracy dormia encolhida na cama , ela olhava para fora não tinha a mínima idéia de onde estava , parecia ser uma espécie de palacete escondido no meio do nada , somente morros e penhascos , uma massa negra ao sul sugeria uma densa floresta da qual se ouvia os uivos dos lobos, seu estômago doía, sentia fome , depois que saíra da sala de Voldemort foi dominada por um cansaço tão grande que adormeceu , não tinha noção de o quanto dormiu e nem de que horas eram.
A maçaneta se mexeu, Hermione ficou alerta , a mão tateando tentando encontrar a primeira coisa que lhe parecesse para atirar, a porta se abriu vagarosamente , era Rony que entrava.
- Rony! - disse aliviada indo ao seu encontro - você está bem?
Rony a abraçou demoradamente agora mais tranqüilizado por vê-la ainda a salvo , mas por quanto tempo?
- Apesar de tudo estou , mas o mais importante é você, eles te fizeram algum mal? A machucaram?
Hermione ficou calada por alguns instantes , não queria deixar Rony mais preocupado com os assédios de Voldemort, ela o apertou mais contra seu corpo e murmurou.
- eles me obrigaram a fazer a poção, caso contrario eles te matavam.
Rony a fitou abismado .
- Você fez a poção em troca da minha vida? Mione por que fez isso ? Eu não valho o risco , não devia..
- você vale sim , Rony será que não entende o quanto você é importante para mim?
- depois disso mais do que nunca - e a beijou docemente então pegou um pequeno pacote e entregou a ela - trouxe algo para você comer.
Hermione abriu e viu que tinha algumas frutas e um assado, estava faminta e começou a comer tudo com avidez, mas olhou para a pequena Tracy que dormia, Rony também olhou e tranqüilizou Hermione.
- ela já comeu essa tarde , é que eu não queria acordar você , estava tão cansada que tive pena.
- onde é esse lugar que estamos?
- não faço a mínima idéia , vim até aqui por uma chave do portal , os outro aparatam , e não vi nenhum sinal de pó de flu.- Rony disse baixinho olhando para a porta - queria ficar mais com você mas daqui a pouco vão mandar eu sair , voltarei pela manhã.
- esse lugar me deixa apavorada - disse abatida - daria tudo para estar em casa novamente.
- Não quero ver você triste assim - disse ele a deitando na cama e se sentando ao lado dela acariciando-lhe os cabelos, se curvou para beijar a testa dela e sussurrou ao seu ouvido docemente - agora durma não vai demorar muito para o dia chegar e aconteça o que acontecer eu estarei aqui junto de você.
Hermione novamente dominada pela exaustão acabou dormindo e nem percebeu quando Rony saiu, Rabicho o esperava na porta , junto a Dimitri que olhava os dois de modo torto e esnobe.
- obrigado Pedro por ter me dado a chance de falar com ela a sós - agradeceu enquanto atravessavam o corredor.
- foi um pedido que fiz ao mestre e ele concordou por que minha missão foi bem sucedida, me parece que a presa mordeu a isca - disse Rabicho satisfeito - se Potter for do jeito que Voldemort pensa em breve ele virá e estaremos esperando por ele , principalmente você não é Rony?
Rony engasgou , quer dizer que Harry periga a ir atrás deles? Do modo que Rony o conhecia não duvidava muito , ele não teve coragem de contar isso a Hermione, que Voldemort o encarregou de matar Harry .
- eu também estou cansado vou tentar dormir - disse Rony.
- tudo bem Weasley - rabicho deu um tampinha amistoso nas costa de Rony - eu só espero que você esteja preparado para enfrentar Potter.
- eu também .. - divagou Rony preocupado com um tom incerto na voz.
***********
Na manhã seguinte Harry estava na sala comunal pensativo Gina se sentou ao seu lado .
- Harry o que foi? Está tão calado. - perguntou Gina que tinha em seus olhos profundas olheiras , não era apenas Harry que não andava dormindo bem , desde que Rony sumiu todos os Weasley estavam sofrendo muito , Arhtur e Molly estavam desesperados pelo sumiço do filho.
- acho que descobri onde posso encontrar o Rony - disse ele baixinho.
- sério! - perguntou ela num tom audível, Sirius que cochilava num canto se mexeu um pouco.
- Sssssshhhhhhh - disse Harry olhando para Sirius que continuava a dormir - fale baixo , Dumbledore mandou aquele cachorro para vigiar todos os meus passos para que eu não tente sair e tentar ir atras de ninguém.
- por que não diz aos outros que você descobriu alguma coisa. - sussurrou Gina .
- se eles descobrir que andei procurando estou encrencado e não queria que eles encontrasse Rony primeiro..
- por que?
- por umas coisas. - Harry não queria dizer que desconfiavam de Rony - mas não tem jeito Snuffles vai ficar me vigiando, o tempo todo, ele é bem ensinado..
- o tempo todo ? - indagou ela desconfiada olhando para o cachorro , até quando dorme?
- é. - disse frustrado , por um momento se sentiu um ingrato , todos estavam preocupados com ele era para seu próprio bem , mas isso ia contra sua natureza ele não agüentava mais ficar parado .
Gina ficou quieta por uns minutos do outro lado da sala Colin e seu irmão jogavam xadres, outros alunos faziam os deveres, ela olhou para a poltrona onde Hermione sempre ficava estudando agora tão vazia, então repentinamente Gina teve uma idéia.
- Harry eu sei como você pode sair.
- sabe? Como? - perguntou ansioso nunca imaginava que Gina seria sua ultima esperança.
- é um plano muito arriscado - disse ela séria - para não dizer louco.
- eu aceito o risco me diz qual é - pediu Harry aproveitando que um bando de garotas do primeiro ano pararam para fazer festinha em Sirius.
Gina se achegou mais no ouvido de Harry e começou a contar seu plano, enquanto escutava Harry arregalou os olhos, mas ela continuou a falar quando terminou ele fitou Gina espantado.
- Gina esse é o plano mais maluco e arriscado que ouvi... mas é perfeito!
- eu sei - disse triunfante - isso que dá ser a mais nova de seis irmãos.
- mas você se arriscaria assim ?
- Se for para ajudar meu irmão, sim . - respondeu decidida essa tarde botaremos nosso plano em pratica esteja preparado , levarei suas coisas para o local combinado.
- obrigado Gina , não sei como agradecer...
- traga meu irmão são e salvo , isso já é o suficiente . - disse ela saindo em direção ao quadro.
A sorte é que as garotas ainda não largaram de brincar com Sirius , Harry achou graça daquilo pois sabia que o padrinho não podia fazer nada contra os alunos , nem rosnar senão as queixas de que um cachorro bravo estava convivendo na casa iriam parar no ouvido dos pais deles e traria complicações para a escola.
Naquela tarde, que demorou muito para chegar , Harry soube através de Lupim que Dumbledore e Arabella foram ao ministério falar com o ministro.
Harry voltou a sala comunal , Sirius o acompanhava , resolveu treinar um pouco o feitiço volvacional , mas sem muito sucesso , na verdade aquilo era só para matar o tempo enquanto Gina não vinha e não levantar suspeitas em Sirius.
- feitiço maneiro Potter. - disse Dino passando por ele.
- obrigado mas não está completamente bom . - respondeu olhando em volta a sala tinha de estar completamente vazia.
De acordo com o combinado, quando todos os alunos saíram da sala e Harry se viu sozinho com Sirius , Gina entra , vinha de modo decisivo em direção a ele.
- Harry - disse ela se mostrando aborrecida - desde que Mione sumiu você não anda dando mais atenção para mim! Assim não dá, já não basta ter que nos encontrar escondidos , ainda tenho que agüentar isso!
Sirius deitado em frente a lareira levanta a cabeça sem entender o que está acontecendo.
- me desculpe Gina...
- eu sei que você considera ela uma grande amiga e se sente um pouco culpado , mas tudo vai acabar bem , mas me deixar de lado também é demais.
- eu nunca te deixaria de lado Gina - disse Harry olhando de esguelha para ver se Sirius estava prestando atenção - mas eu fico me sentindo inútil.
- você tem que relaxar - disse ela o jogando contra o divã mais próximo fazendo-o cair quase deitado e pulou sobre ele - deixe que Dumbledore e os outros cuidem disso , você vai ver eles vão resolver tudo. Agora vamos brincar um pouco, hum? Estou com saudade dos seus beijos , seu abraço gostoso , sabe que é tão difícil ficar sem você sem suas mão pra me acalmar.
Então ela o começa a beijar ardentemente , Harry sabia que tudo era uma encenação , mas até que Gina estava se empenhando bastante , pois agora ela começava a desabotoar a camisa dele e passeava os dedos sobre seu peito descendo até a barriga.
- você tem razão Gina - disse Harry quase sem fôlego pois Gina o beijava a todo minuto - mas você não acha que aqui seja um lugar meio impróprio para isso. Alguém pode nos pegar... Sirius assistia aquilo com um olhar interrogativo, mas que diabo estava acontecendo? Ele desconhecia esse envolvimento de Harry e Gina.
- Então Harry - disse ela com um olhar sedutor puxando ele pela mão - vamos para nosso cantinho particular...
- mas e o cachorro, vou deixa-lo aqui?.
- deixa de bobagens Harry , é apenas um cachorro se ele quiser nos acompanhar que vá , não é Totó.
Sirius ficou parado boquiaberto, uma reação muito humana para um cachorro , então para disfarçar coçou a orelha se levantou e seguiu Harry e Gina pelos corredores vazios da escola. Ela ia agarrada ao braço dele dizendo bobagens sem importância quando finalmente pararam de frente a uma sala cheia de velhos colchões e tapetes, Harry ficou parado olhando para o local , tinha uma janela aberta perfeita para sair , então ela o cutucou discretamente .
- venha Harry vamos nos esquecer um pouco do mundo lá fora tudo vai se resolver, agora seremos apenas eu e você...
- Será que o Snuffles se importa de ficar sozinho? - perguntou olhando de modo significativo para Sirius , como se dissesse será que posso ter um pouco de privacidade?
Sirius abaixou a orelha , ele não aprovava essas coisas , os dois eram muito jovens que história era aquela? Mas por outro lado não podia dizer nada senão arruinaria seu disfarce, ficaria de guarda na porta, antes isso do que o afilhado por ai atras de Voldemort. Nunca imaginara que Harry fosse tão cedo um garanhão daqueles , prometeu para si mesmo que mais tarde precisava ter uma conversa séria de homem para homem com ele.
Gina trancou a porta e fazendo um gesto urgente com a mão apontou para uma coisa coberta com um lençol enquanto dizia em voz alta.
- vamos meu Harry me possua sou toda sua.
Esse era o plano , iriam simular um encontro muito intimo, enquanto Sirius pensasse que Harry estava lá dentro com Gina , Harry aproveitaria para sair.
Harry tirou o lençol e viu debaixo dele sua Firebolt a capa e uma bolsa com algumas coisas. Sorriu satisfeito, Gina foi fantástica ela merecia um beijo, arrumou tudo direitinho , a garota a olhando pela janela viu se a barra tava limpa enquanto isso continuava a dizer em tom bem auditivo para Sirius escutar do outro lado.
- nossa que fogo , ohhhhhh , isso me abrace mais, aahhhhh.
Ela veio para perto dele e disse baixinho .
- aqui está um pouco de pó de flu , uma bússola magica e essa poção que peguei do baú dos gêmeos, não sei pra que serve mas você descobre depois .- fez uma pausa e alterou o tom de voz de novo - vai com calma Harry , seja gentil .
Harry quis rir do teatro que ela fazia colocou a bolsa nas costas e se preparou para montar na vassoura , mas ante voltou-se para Gina.
- Não sei o que dizer Gina, estaria perdido sem você, está se arriscando por mim?
- Como eu disse é pelo meu irmão também encontre-o , Harry - pediu caridosamente.
- tudo bem Gina - suspirou Harry subindo na vassoura - eu vou traze-lo de volta e obrigado por tudo .
E saiu pela janela voando em direção aos céus noite adentro o mais rápido possível antes que Sirius percebesse sua ausência .
Lá em baixo na janela Gina ainda acenando murmura.
- boa sorte...- então continuou seu teatro , foi até uma pilha de colchões de mola e começou a pular em cima dele fazendo bastante barulho enquanto dizia numa voz insinuante - isso , mais , mais... aahhhhhh. Hoje você está quente ahhhhhhhhh, ohhhhhh.
Enquanto isso Sirius nem percebia que Harry já estava longe , ficou um bom tempo do lado de fora escutando os gemidos de prazer Gina , imaginando que o afilhado estava botando pra quebrar, mas já havia passado um bom tempo mas ele ainda ouvia som vindo detrás da porta quando parecia ter terminando voltava a escutar ela gemer mais alto ainda. Nossa eram insaciáveis que coisa! Tinha uma vontade enorme de romper pelo quarto pois estava achando aquilo muito estranho mas temia que tivesse enganado e flagrasse Harry numa situação constrangedora.
Enquanto isso Gina estava tranqüilamente sentada lendo a revista semanal dos bruxos, de vez em quando proferia algumas interjeições voluptuosas , ela sabia que não poderia ficar nessa farsa a noite toda mas o tempo suficiente para Harry estar longe.
Moody e Lupim apareceram repentinamente no corredor, Sirius automaticamente volta a sua forma humana .
- estávamos te procurando. - disse Lupim preocupado olhando em volta para ver se ninguém se aproximava.
- como conseguiu nos encontrar?
- com isso - disse exibindo um pergaminho Sirius reconheceu o mapa do maroto - estava na sala de Dumbledore, mas onde está Harry?
Siriús apontou para a porta trancada atras de si e fez um muxoxo.
- tai dentro brincando de medico bruxo com a irmãzinha do Weasley, acredita que estão a quase uma hora ai dentro?
Lupim olhou para o mapa e depois fitou Sirius sério.
- Black , Harry não está ai não vejo o nome dele no mapa.
Sirius boquiaberto pegou o mapa da mão de Lupim e seus olhos se arregalaram em confirmar que era verdade.
- mas então quem está... - disse intrigado apontando novamente para a porta.
- vamos ver isso agora - disse Moody sacando sua varinha - Alorromora!
A porta se abre Gina leva um pequeno susto , mas esperava por isso mais cedo ou mais tarde, ela dá um sorriso amarelo .
- olá professores, hum... acho que estou encrencada, não?
Sirius que voltara a sua forma canina correu o quarto todo , olhou pela janela os pelos das suas costas se eriçaram de fúria decepção, Harry o enganou, depois de tanta vigilância Harry conseguira o enganar! Um rosnado irado vinha do fundo da sua garganta e como não podia gritar , deu um longo uivo para o céu.
- Gina onde está Harry? - perguntou Lupim com urgência.
- não sei - respondeu ela - ele não me falou , apenas disse que achava que sabia onde estava Rony.
- ele foi mesmo atras de Rony?
- foi , eu o ajudei por que.. por que - os olhos dela começaram a ficar marejados - eu quero meu irmão de volta, estou preocupada com ele.
Escondeu as mão no rosto e começou a chorar, Lupim não sabia se ficava zangado ou condoído com Gina.
Sirius por sua vez estava puto da vida , como Harry teve a ousadia ! Ele merecia mais do que nunca aquela surra , ah se merecia .
- precisamos avisar a Dumbledore - disse Moody - eu vou ao encontro dele .
- ok , enquanto isso eu e Sirius.. quero dizer Snuffles, vou ver se Gina tem apenas uma pista de onde aquele teimoso foi.

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No ministério da magia as coisas não estavam menos piores.
- Não quero saber se seus alunos desapareceram ou fugiram para se casarem , temos coisas mais importantes aqui. - esbravejou Fudge quando Dumbledore e Arabella foi deixa-lo a par dos acontecimentos e pedir apoio, infelizmente deram de cara com Lúcio Malfoy na sala dele também - minha neta sumiu , isso foi um rapto.
- Eles podem estar juntos , foi obra dos comensais de Voldemort! - disse Dumbledore.
- lá vem você de novo com essa história !- disse ele impaciente - cuidado com o que fala , é muito perigoso para alguém que está quase para ser exonerado do seu cargo.
- Ameaças não vão ajudar em nada - argumentou Dumbledore ficando cada vez mais impaciente - o que tem que acontecer para você se convencer, isso já não é o suficiente?
- Senhor diretor - intervém Lúcio Malfoy - acho que o ministro está ocupado demais para resolver os problemas amorosos de seus aluno problemáticos.
- se fosse você ficaria calado - rosnou Arabella - se eu descobrir que tem seu dedo no meio disso eu terei o prazer de me desfazer de você.
- isso é uma acusação séria senhora Figg, para você os alunos agirem assim deve ser normal , afinal pelo que me lembro você já foi protagonista de algo parecido, não?
- O meu passado não importa aqui - disse ela friamente fuzilando Lúcio com o olhar - você está mudando de assunto.
- me sinto muito ofendido por me acusar de ser um Comensal, já não basta eu estar com um filho doente por causa de um deles e da incompetência de Dumbledore e ainda tenho que ouvir isso! - Malfoy fez-se de injuriado - você terá noticias minhas no tribunal , então em vez de auror você estará varrendo o chão do departamento de mau uso da magia.
- oras seu...- Arabella tinha as intenções de avançar conta Lúcio mas dublador a segurou pelo ombro e balançou a cabeça como se dissesse que ele não valia a pena.
- Melhor os dois se retirarem da minha sala - disse Fudge passando a mão pelo rosto , parecia muito abatido , não era pra menos a neta era a coisa que ele mais amava na vida. - tenham um bom dia.
- como quiser senhor ministro - disse Dumbledore saindo com Arabella que estava indignada com a atitude de Fudge.
Do lado de fora ela não se conformava.
- não acredito que ele fica do lado daquele nojento!
- Não podemos fazer nada contra Malfoy enquanto não tivermos uma prova.
- vou arranjar tantas provas contra Malfoy que Fudge vai se afogar com elas , ele vai ver só.
- Estamos sem o apoio do ministério, estamos por nossa conta , eu já esperava por isso , temos que encontrar os garotos ou pode ser tarde demais.
- Dumbledore ! Arabella! - era Moody correndo na direção deles parecia apreensivo .
- o que foi?
- Potter , ele sumiu, acho que foi atras dos dois.
- ah não mas que merda! - exclamou Arabella - Acho que deviríamos ter amarrado aquele garoto , como é teimoso.
- Sirius está furioso - disse Moody - Harry o enganou.
- Não temos idéia pra onde ele deve ter ido , tomara que seja o mais longe possível de Voldemort.- Dumbledore torcia.

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22 - Aliados novamente.

Hermione acorda com alguém a sacudindo, ela abre os olhos e vê Rony na sua frente , ainda estava escuro , mas o quarto estava tão estranho enevoado.
- Rony? Já voltou, onde está Tracy? - perguntou quando notou a ausência da menina.
- Ela esta bem , no outro quarto... - respondeu se aproximando de Hermione.
- por que tiraram ela daqui?
- sei lá , mas isso não importa fica até melhor para a gente ficar sozinho - as mãos dele seguraram a cintura dela e pressionou contra o corpo dele e começou a beija-la no pescoço.
- o que está fazendo ? - perguntou ela o afastando - Não é hora e nem lugar para isso.
Mas o garoto insiste em agarra-la com mais força e a beija-la com insistência.
- Deixe disso Hermione esse lugar é entediante vamos fazer algo mais divertido pra passar o tempo.. - e caiu por cima dela na cama.
- eu não quero... - lutava ela para se desvencilhar dele - o que está havendo com você?
- nada somente um desejo sem tamanho , eu quero você agora!
- Não! Me larga está me machucando! O que fizeram com você? Você não costuma agir assim!
- Verdade meu bem - disse ele maldosamente e quando Hermione viu seus olhos soltou um grito, aqueles não eram os olhos de Rony , eram olhos amarelados fendidos como de um felino - agora você é minha querida só minha .- e a risada seca e estridente de Voldemort toma conta de tudo.
Ela gritava e no lugar onde estivera Rony aparece Voldemort , Hermione aterrorizada lutou furiosamente para escapar, mas ele era forte demais para ela. Ele estava de joelhos e de pernas abertas , e a prendia à cama com uma força de dez homens rasgava sua roupa, insano de volupia , Hermione deu um puxão com o corpo tentando derruba-lo de cima dela , mas Voldemort nem se moveu.
Num movimento bruto ele arranca de uma vez toda sua roupa e ela desesperada grita.
- NÃÃÃOOOO !!!!!!
Ela acorda abruptamente com os olhos arregalados, ofegante , foi um pesadelo, um terrível pesadelo. O sol já estava alto , respirou fundo levando a mão ao coração , ele batia acelerado , tampou o rosto com as mão meneando a cabeça desolada com uma vontade imensa de chorar , até quando teria que agüentar tudo aquilo, até quando?
- você está bem?
Ela se assustou de novo mas era Tracy preocupada ao seu lado.
- desculpa - disse ela - foi só um pesadelo - fungou enxugando as lagrimas nas bordas dos olhos.
- eu queria acordar desse que estamos agora. - choramingou ela esfregando os olhinhos .
Hermione condoída a abraçou fraternalmente e disse.
- tenha esperança que vamos sair desse pesadelo vivo sim .
Um barulho faz a atenção das duas voltar para a porta, eram vozes.
- quero ver Hermione. - era a voz de Rony que soava abafada do outro lado.
- você não tem permissão. - Dimitri se negava a deixa-lo entrar.
- Rabicho me deu essa permissão, se quiser vai ter com ele - disse Rony friamente e abre a porta, entrando.
- você não pode entrar .- Dimitri entra logo atras - quem pensa que é?
- Rony ! - Hermione corre para ele e o abraça, mas antes dá uma boa olhada nos olhos dele.
- o que foi? - perguntou sem entender.
- nada não - se sentiu envergonhada por desconfiar dele - é que esse lugar está me deixando paranóica.
- então Weasley acha que pode ter acesso livre a todos os aposentos da mansão não é? - perguntou Dimitri de modo provocador - pois melhor baixar a bola aqui , eu fui incumbido de vigiar a sangue ruim e não foi a toa que Lúcio me deu esse cargo.
- e eu com isso - perguntou Rony indiferente não dando atenção a ele .
Dimitri não gostava de ser ignorado segura o braço de Rony e o vira para encara-lo.
- eu gosto que prestem atenção quando falo. Malfoy me deu permissão para fazer o que quiser com a sangue ruim caso houvesse problema e se você quer vê-la em boa saúde melhor me dar mais atenção.
- vai se danar - disse Rony secamente se desvencilhando das mão dele - Rabicho me encarregou de cuidar dela , do bem estar dela então não me impeça.
- Ah é me esqueci ela é sua namoradinha , não é?
- E for isso não é da sua conta.
- Então quer dizer você já transou com essa sangue ruim? Seu pau não caiu não? - zombou Dimitri.
- Cale-se e vai embora.
- você não está em condições nenhuma de exigir qualquer coisa Weasley , mas eu posso tornar as coisa mais fáceis pra você.
Rony e Hermione não entendeu do que ele estava falando, então Dimitri levanta a varinha e aponta para Hermione.
- crucio.
Subitamente ela é atingida por uma onda insuportável de dor que tomou seu corpo por completo se sentindo rasgar toda por dentro, ela gritou alto seu corpo todo tremeu em agonia.
- o que está fazendo - Rony avançou contra Dimitri que o olhou com insolência .
- mais um passo e eu aumento a dose. - ameaçou ele se divertindo com a aflição do garoto .
Rony se virou para Hermione que se contorcia dolorosamente.
- pare ! - implorou Rony - Você vai mata-la assim!
Dimitri abaixou a varinha a libertando do feitiço, com um sorriso enviesado nos lábios, se aproximou de Rony o olhando insinuantemente.
- Podemos chegar a um acordo , se você for bonzinho comigo
- bonzinho?
- isso, se for um bom garoto ela não sofrerá mais. - respondeu Dimitri se referindo a Hermione que naquele momento arquejava banhada de suor no chão, ela sentia uma raiva imensa por dentro , se vingaria daquilo na primeira oportunidade que tivesse, mas no momento não estava nem em condições de se levantar. Dimitri rodeando Rony continuou - sabia que eu admirava muito seu irmão lá na escola?
- Percy? - perguntou Rony ainda sem entender mas não gostando do jeito que o outro rapaz olhava para ele.
- isso , Percy , tínhamos aula de poções e feitiço juntos sempre gostei dele entende? Mas ele me tratava como se eu não existisse.. você se parece muito com ele .. - agora Dimitri tocava os cabelos de Rony.
- mas não sou ele! - respondeu recuando já suspeitando do que se tratava .
- humm adoro carne fresca - disse o outro chegando por trás colocando as mãos sobre seus ombros .
Rony sentiu um arrepio gelado percorrer suas espinhas olhou para Dimitri enojado.
- por que não vai procurar num açougue então. - disse tirando as não suadas de cima dele.
- pra que, se o que eu quero está aqui . - disse ele de forma lasciva passando a mão no rosto de Rony, ele recua impressionado com atrevimento de Dimitri.
- sai pra longe de mim.!!
- qual é Weasley , vamos nos divertir um pouco. - e repentinamente o agarra pelas costas e dá uma chupada no pescoço do garoto.
Tentando se desvencilhar dos braços do outro rapaz Rony exclama .
- tá pensando o que? Não sou o que você pensa!
- talvez seja e ainda não descobriu. Pescoço macio Weasley ... traseiro também - e apertou as nádegas de Rony com força com as mãos chegando a machucar.
- não toque em mim , sai pra lá. - o desespero começou a tomar conta do garoto , alem de um mala aquele cara era um gay ninfomaníaco!
- melhor colaborar Weasley , senão desconto tudo na garota ! - Dimitri o imobilizou com uma chave de pescoço e falava bem junto ao rosto dele ao mesmo tempo que o encoxava por trás, passou a língua asquerosamente pelo rosto de Rony - vamos lá, vai ser rapidinho e elas podem assistir.
Rony sentiu num desespero crescente quando sentiu por cima de suas veste que o rapaz estava mais do que excitado e o empurrava contra a parede.
- Não vai se sair bem dessa Dimitri...- dizia Rony tremendo por dentro de raiva tentando se manter o mais longe do corpo do rapaz.
- Eu garanto que vou - sussurrou bem ao ouvido de Rony aproveitando e mordiscando o lóbulo da sua orelha , com os joelhos tentava separar as perna de Rony que lutava para mante-las juntas - fique parado você é tão irrequieto quanto Draco.
Rony se espantou quando ouviu mencionar o nome de Malfoy, Dimitri notou isso e comentou enquanto tentava a força descer a roupa de Rony.
- isso mesmo Draco Malfoy, aquele me deu trabalho , mas eu consegui subjulga-lo à minha vontade pena que toda vez tinha que ser a força , o miserável odiava quando eu ia visitar a casa dele só faltava se esconder na casinha do cachorro pra fugir de mim, mas sempre acabava nas minhas mãos na marra. - Dimitri apertava o pescoço de Rony com seu braço tentando imobiliza-lo de vez e coloca-lo a sua mercê - mas eu o ameaçava dizendo que contaria tudo ao seu pai que ele não queria nem um pouco se tornar um comensal, ele sabia como o pai dele ficaria triste e furioso com isso, então deixava eu fazer o que quiser.
- você é um demente , um carniceiro chantagista ! Ai! - Rony gritou quando Dimitri agarrou um punhado de cabelo dele puxando sua cabeça para trás.
- sou sim meu Weasley , Malfoy era meu brinquedinho e você o quebrou deixando naquela cama de hospital , agora você vai ter que substitui-lo! - sussurrou-lhe de modo pervetido e com a outra mão livre agarrou Rony pela cintura e a pressionou contra os quadris dele para o garoto ter consciência de quanto ele o desejava.
- NÃO! - gritava Rony aterrorizado ao sentir o membro rijo do rapaz roça-lhe sobre sua roupa - Me Larga!
- Você é surdo ? Solta ele ! - ordenou Hermione subitamente empurrando Dimitri para longe de Rony e o encarando de forma desafiadora, ela conseguira recuperar um pouco das força e foi ao auxilio de Rony.
Furioso num gesto rápido ele a segura pelo pescoço levantando-a a alguns centímetros do chão e ameaça apertando os dedos na garganta dela.
- não tem medo de se machucar não é sua vadiazinha?
- me machuque se for capaz - desafiou ela num tom sufocado - e eu digo a Voldemort que estou impossibilitada de terminar a poção porque uns dos seus seguidores me feriu gravemente, ele vai adorar isso .
Dimitri se deteve com aquelas palavras , pareceu que caíra em si na realidade , com raiva solta Hermione bruscamente , ela cai no chão meio sem fôlego massajeando a garganta machucada.
Ele olha para Rony com desdém , arruma a sua veste e sai do recinto batendo a porta num estrondo.
Rony se levanta corre para Hermione preocupado a ajudando a levantar também.
- você está bem?
- agora sim, deixe eu tomar um pouco de fôlego - respondeu quase engasgada - acho que toquei na ferida dele .
- Aquele.. aquele.. gayzinho nojento - xingou Rony ainda pasmo com a ousadia dele - de tudo que eu pudesse ver não imaginava que ainda teria um desse por aqui.
- ele quase que ia te enrabar - Hermione tentou segurar um riso - ai dele se tocasse em você , mexeu no que é meu mexeu comigo.
Rony a abraça emocionado.
- obrigado , mas estou fazendo tudo errado em vez de te proteger você está me protegendo.
- estamos protegendo um ao outro - murmurou ela - mas até quando?
Rabicho irrompe pela porta de repente e chama por Rony.
- O mestre tá chamando quer que nos preparemos, parece que o visitante está chegando ao destino.
- quem ? - quis saber Hermione.
- não sabemos ainda - mentiu Rony com um aperto no coração ele sabia que estavam falando de Harry, lhe dá um beijo e se despede dela - se cuida , tem certeza que vai ficar bem?
- se está se referindo a Dimitri acho que sim, seja lá o que for tome cuidado.
- tomarei - e deu mais um ultimo beijo - eu te amo.
- eu também. - murmurou ela .


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Voar a noite era mais seguro que de dia , mas ainda sim era muito arriscado se um trouxa o visse estaria encrencado e ainda tinha a possibilidade de Sirius ir atras dele , ele tinha certeza que ele falou serio quanto a castiga-lo, se o padrinho o alcançasse não seria um mero puxão de orelha que ele ganharia.
Segundo o mapa, Little Hangleton não ficava muito longe dali era só seguir as bússola , durante vários trechos teve que seguir a pé porque mesmo protegido na escuridão da noite tinha locais que seria facilmente visto voando.
Caminhava beirando uma vasta plantação de abóboras numa estrada estreita e lamacenta , seus pés chapinhavam da grudenta lama , as vezes se escondia quando algum automóvel passava , bem que uma carona seria bem vinda mas não podia levantar suspeitas.
Já andara um bom pedaço quando chegou a conclusão de que dali podia voar com segurança, faltava pouco, tudo que queria era encontrar os dois , mas desejava profundamente que eles apenas tivessem fugido e mais nada, mas por outro lado se eles tivessem fugido não iria pra um lugar daqueles com toda certeza.
Finalmente chegou ao cemitério aquilo era tenebroso demais mas entrou decidido, o portão rangeu dolorosamente quando se abriu , caminhou cautelosamente por entre mausoléus e covas cobertas de ervas daninhas, filas de tumbas simples sem qualquer marca e decoração , uma vez ou outra por criptas medonhas , sentia uma sensação estranha , seus nervos formigavam e um riozinho de suor escorria de sua sobrancelha para dentro de um olho , fazendo-o piscar, a lua cheia podia ser avistada finalmente, embora borrada pela neblina , as sombras desfocadas das estatuas e lapides pareciam escuras e temíveis, de lá avistou a velha mansão dos Riddle colina acima.
Não tinha nenhuma alma viva naquele cemitério abandonado, Harry resolveu dar uma olhada na velha construção, montou sua vassoura e voou para lá, a mansão projetava imponentemente assustadora, como se a escuridão que vinha dela pudesse se espalhar e invadir toda a vila a sufocando.
Se aproximou mais , a paisagem se tornava leitosa, indistinta, em meio a neblina. A casa estava desmoronando , suas janelas lacradas com tábuas, desceu da vassoura e foi até a porta viu uma campainha , por um momento riu se si mesmo imaginando se por acaso tocasse será que vinha alguém atender? Olhou para os lados uma coruja piou ao longe ,o vento frio varria as folhas no chão, levantou a varinha e disse.
- Alorromora - a porta se abriu , tinha que agir rápido estava usando magia fora da escola poderia ser punido por isso e por outras coisas também , mas será que o encontrariam ali?
Entrou na casa a escuridão era total, ali dentro, havia poeira e teias de aranha por toda a parte. O lugar tinha um forte cheiro de bolor e podridão.
- LUMUS - e a varinha de Harry se iluminou como uma lanterna , o facho de luz varreu as paredes que desprendiam tinta e reboco , por mais que tomasse cuidado seus pés rangiam sob o assoalho velho da mansão.
Era um silencio sepulcral, o que deixava Harry mais tenso ainda , subiu as escadas , os degraus ameaçavam ceder sob seus pés mas agüentaram firmes até que Harry chegasse ao andar de cima , na parede havia quadros dos Riddle que pareciam que o observava de forma reprovadora.
- não há ninguém aqui - dizia para si mesmo enquanto caminhava sobre um tapete podre que desprendia um desagradável cheiro de mofo e umidade , parece que ouviu um barulho, vinha de um cômodo próximo ele tocou na porta ela abriu sem resistência , parecia ser um quarto que outrora foi muito luxuoso , viu uma coisa na parede junto a porta era um interruptor de luz , será que funcionava? O acionou o quarto se iluminou.
- funciona ainda - murmurou para si mesmo surpreso , olhou para o aposento e viu uma cama luxuosa com um lençol que um dia fora branco e agora apresentava uma cor esverdeada graças a grossa camada de bolor que de formou nele.
- Ahrg que nojo - Harry fez uma careta - o que será que tem ali?
Foi em direção a o pequeno aposento do lado , era um banheiro quando acendeu a luz uma infinidade de baratas fugiram da claridade , a pia estava quebrada , na banheira uma água preta e lodosa tomava conta até a sua metade um fedor horrível tomava conta do local .
Resolveu sair de lá, foi quando notou que a porta estava trancada .
- estanho não me lembro de a ter trancado deve ter sido o vento. - pensou Harry mas o estranho que não sentiu nenhuma corrente de ar no local, levou a mão a maçaneta e a soltou no mesmo istante - ai, está quente!
Seu gesto parou no ar quando sentiu que não estava mais sozinho, seu coração disparou fazendo o sangue correr em ritmo de terror por suas veias quando se virou e viu que o quarto estava cheio de comensais da morte!
Harry com os olhos arregalados ficou com as costa junto a porta , em questão de segundo estava rodeado por eles, deviam ser uns sete, todos encapuzados e de varinha em punhos.
- que merda , estou ferrado - praguejou Harry entre os dentes.
Um deles se adiantou vindo em direção a Harry de forma ameaçadora mas antes jogou uma bota velha por cima da cama provavelmente era uma chave do portal .
- oras oras quem temos aqui ? - disse o comensal num tom de mofa, Harry reconheceria aquela voz em qualquer lugar era de Lúcio Malfoy - como o mestre previra, o senhor Potter , sozinho, tsc tsc tsc que imprudência... devia ter ficado na escola. Mas agora é tarde demais pra você.
- onde está a Mione seu pústula! - Harry tremia de raiva seus olhos percorriam ao redor não tinha saída - sei que estão com ela....
- garoto esperto... mas não o suficiente. - Lúcio estava prestes a dar uma gargalhada - uma pena que não poderei te enfrentar tenho coisas importantes a resolver mas não o deixaremos sem ocupação.
Harry não compreendeu , então a mão do comensal aponta para o comensal mais próximo .
- você! O mestre disse que isso seria um serviçinho para sua pessoa e que faça bem feito ...ou morra tentando.
O comensal olhou Harry através de sua mascara , meio hesitante se aproximou, Harry por sua vez estava decidido , o seu adversário era coisa mínima mais alto que ele.
- se pretende me acertar eu digo que te darei mais trabalho do que imagina - disse Harry encarando, seus músculos doíam de tanta tensão.
Antes que esboçasse qualquer reação o seu oponente aponta a varinha e o atinge fazendo ele voar longe quebrando a porta de madeira, o impacto não foi mais violento porque ela já estava podre , Harry se levanta de imediato e consegue bloquear outro feitiço que era lançado novamente contra ele. Ele revida com a magia de telecinésia e atira vários quadros grudados na paredes contra o comensal, este tenta se defender e atira um feitiço a esmo .
- revercius - brada Harry revertendo o feitiço contra o oponente .
Os outros comensais apenas assistiam , Lúcio já havia aparatado para junto de Voldemort que o esperava com Rabicho.
No corredor escuro só se via o brilho dos feitiços sendo atirados , Harry recuava cada vez mais , enquanto o outro avançava com uma fúria enlouquecida .
- droga de escuridão - rosnou Harry mas antes que desse mais um passo seu pé afundou no chão podre perdendo sua perna.
Seu adversário pulou sobre ele com violência fechando a mão em volta do seu pescoço mas o impacto foi forte demais e o chão começou a ceder sob eles fazendo-os cair no cômodo de baixo.
O tombo não foi pior pois foi amortecido pelo sofá o qual caíram em cima, uma chuva de estilhaço de madeiras e estuque caíram sobre eles . Agora estavam na enorme sala de jantar da mansão uma vidraça enorme deixava o brilho da lua passar dando um pouco mais de iluminação ao local.
Harry percebeu que seu adversário estava atordoado e resolveu aproveitar , atirou um Expelliarmus contra ele fazendo-o voar longe contra a enorme vidraça.
A janela se quebrou com o impacto do corpo do comensal , Harry acreditou que ele caíra do lado de fora casa.
- essa deve ter doído - e foi ver se tinha noucauteado seu oponente, quando foi a até a grande janela viu que ela dava para um profundo precipício , Harry lembrou-se que a mansão ficava a beira de um penhasco.
Harry achou que o pobre infeliz caíra pelo buraco, a escuridão não permitia que visse mais longe, resolveu se aproximar mais da janela esticou o pescoço para ver se dava para ver melhor, antes não o tivesse feito, pois no mesmo istante surgindo do nada o comensal pula sobre ele o atirando contra o chão. Ele estivera o tempo todo pendurado na beira da janela esperando Harry se aproximar.
Harry sentiu que estava perdendo terreno, a ultima chance dele estava numa prateleira com um esforço ele apontou a varinha e usou novamente o feitiço da telecinésia , um numero enorme de facas garfos e outros objetos cortantes se ergueram no ar e vinham em direção a eles.
O comensal percebeu a tempo e desviou , mas não o rápido suficiente para uma afiada faca enferrujada fazer um corte profundo no seu braço, ele gritou de dor e o sangue fluiu do seu ferimento . Harry aproveitou para sair de perto dele , sentiu uma dor aguda na perna e viu que um garfo estava espetado no sua coxa , tirou rapidamente soltando um grunhido de dor.
Estavam ambos cansados , Harry sentia sua cabeça latejar por causa de um galo, ia levantar a varinha para mais uma investida , mas seu oponente foi mais rápido e gritou.
- Crucio !
Harry gritou quando sentiu a dor lancinante atingir seu corpo como se milhares de agulhas em brasa entrasse em seu corpo, suas perna ficaram tremulas e sentiu a vista escurecer , no mesmo istante o comensal investiu contra ele , mas não usava mais a Maldição cruciatus , Harry não entendeu por que o servo de Voldemort havia feito isso se poderia domina-lo facilmente com aquela maldição.
O inimigo o prendia pelas costas , pressionando sua cabeça contra o chão. Então Harry ouviu ele sussurrar no seu ouvido.
- ela corre um perigo mortal, você tem que salva-la.
Harry arregalou os olhos, aquela voz... Então uniu todas as forças que restou e se virou agarrou o colarinho das veste do comensal e rolou pela sala com ele , enquanto segurava o pescoço com uma mão a outra arrancou a sua mascara.
O que viu o deixou completamente estático, o horror tomara conta do seu coração , mas era... Rony!
- Oi Harry pelo que vi ficou surpreso... Harry? - Rony viu que o outro garoto ficou num quase estado de choque , boquiaberto não conseguia dizer nada, não reagia a nada se Rony quisesse acabar com ele agora seria um alvo mais que fácil, mas ele não queria isso , Hermione corria perigo ele precisava de Harry para ajuda-lo a salva-la.
- vo você... - Harry finalmente conseguiu falar transtornado afinal Sirius tinha razão - você é um deles , você se tornou um deles?!!
- Harry ... não vou negar que não sou , mas você precisa me escutar...
- Sirius estava certo e eu não acreditei nele , achei que não era possível ...Você merecia a pior das mortes, - sibilou Harry colérico - como pude ser tão tolo , tão idiota! Todos procurando por você , preocupados e você confabulando com eles, seu... desgraçado. - dizendo isso avançou com fúria redobrada contra Rony .
- Harry você deve me escutar - Rony tentava faze-lo escutar mas Harry investia cada vez mais com uma raiva insana tentava apontar a varinha para o peito de Rony - você pode até me matar mas não terá chance nenhuma contra Voldemort.
- dane-se , no entanto que eu acaba com você seu... traidor!
- Chega Harry ! - Rony apontou a varinha - atontiates.
Harry foi jogado contra a parede mais próxima e caiu zonzo .
- Accio - e a varinha de Harry foi parar na mão de Rony - mobilicorpus
As mão e os pés de Harry ficaram presos como se colados , Rony se aproximou e ficou cara a cara com ele .
- você vai me escutar agora, entendeu?
Harry não disse nada , ofegava , o peito arfando rapidamente , um corte lhe enfeitava o canto do olhos e sua perna latejava , Rony também estava todo arranhado , bem machucado a manga de suas vestes empapadas de sangue por causa do corte.
- Harry - prosseguiu Rony - Você precisa salvar Hermione , Voldemort vai mata-la. Precisa dela para fazer a poção primordial para fazer uma pedra filosofal só dele...
- e por que você não a salva , provavelmente foi você que a entregou a eles... - Harry disse entre arfadas - tem medo dele?
- Por Hermione morreria quantas vezes fosse possível - disse Rony - mas se eu tentar algo ele a matará mais rápido , e se ela não fazer o que ela mandar ele me mata e por incrível que pareça ela não quer isso. É como se segurássemos um a corda da guilhotina do outro.
Harry viu pelo olhar de Rony que ele falava a verdade , conhecia o suficiente para saber que estava falando sério , mas nunca imaginou que ele chegasse aquele ponto , se tornar um comensal, ainda mantinha uma certa desconfiança e o desanimo tomara conta dele.
- não posso ajudar em nada , você mesmo me derrotou...
- não derrotei , você deixou suas emoções o dominar , perdeu a concentração . - Rony disse com urgência.
Harry lembrou que foi o que exatamente Sirius lhe falara, ouve-se um barulho eram os outros comensais querendo saber o que ouve. Rony olha para Harry e com um gesto o liberta e rapidamente fala baixinho.
- Harry , você trouxe sua capa?
Harry confirma com a cabeça .Então Rony vendo os comensais chegarem ele pede.
- me bata.
- o que?
- isso que você ouviu, me bata, faça de conta que está lutando comigo e vá em direção a vidraça , tenho um plano ...
- não sei se devo confiar em você .
- mas tem que confiar... ou prefere enfrenta-los - disse apontando com o queixo na direção que os comensais vinham - se eu que sou um iniciante fiz isso com você imagine os outros que são profissionais.
No fundo Rony tinha razão , era tudo ou nada ele resolveu acatar a idéia do garoto, então deu um soco na cara de Rony , e mais outro , Rony ia recuando os comensais pararam quando os localizaram, viam que Harry levava vantagem. Rony iria ser derrotado , como o mestre previra.
Rony entre os golpes disse .
- pule junto comigo.
- vamos morrer - sussurrou Harry .
- não, aqui perto tem uma saliência, foi lá que me segurei.
Harry não sabia porque mas confiou em Rony e num gesto quase desesperado pulou pra cima dele e os dois foram juntos através da vidraça quebrada e caíram para a escuridão da ravina.
- Os dois caíram.... - disse um comensal apontando para a janela , correram mas se detiveram no meio do caminho quando de repente uma mão aparece da borda do batente da janela e Rony surge logo depois subindo com dificuldade.
- É o Weasley ele sobreviveu - disse um deles indo em sua direção - onde está Potter?
- ele.. caiu... eu me... segurei. - disse ele quase sem fôlego.
- LUMUS - e a varinha do comensal mais próximo iluminou a abertura do buraco profundo até onde a luz chegava - não vejo ninguém , é me parece que o jovem Weasley venceu Potter mesmo.
Os outros riam , deram tapinhas amistosos nas costas de Rony.
- foi pura sorte , agora temos que levar o que restou de Potter para o mestre.
- acho que não vai dar.. - gaguejou Rony - ouvi Harry dizer que os aurors vão vir logo em seguida para cá...
- os aurors? Vamos embora cambada.
- eu vou ficar... para confundi-los, enquanto vocês fogem.
- você tem certeza? - perguntou outro bruxo desconfiado - se eles te pegarem.
- estão procurando comensais e não um garoto - respondeu Rony - me deixem a chave do portal que eu volto ao palacete logo que puder.
- tome - disse uns dos comensais jogando a bota velha - volte o mais rápido , daremos a noticia para o mestre.
Dizendo isso desaparatou com os outros , quando Rony viu que a barra estava limpa chamou por Harry .
- foram embora pode vir.
Harry aparece pela janela tirando a capa de invisibilidade, olha a volta para se certificar que foram embora.
- você sabe o que está fazendo?
- acho que sim. Mantenha-se escondido na capa.
- Fazer o quê - retrucou Harry - Mas se conseguirmos o que você fará depois?
- Bem... se Voldemort descobrir que o trai ele me matará , mas se eu escapar vou me entregar...- disse amargamente.
- vai fazer isso mesmo? Eles te mandaram para Azkabam...
- faço isso pela Mione , ela não vai mais querer saber de mim depois de tudo que eu fiz. Mas quero salva-la , não ligo se ela não me perdoar , não mereço mesmo. Vamos embora.
Harry ainda ficou parado , Rony se virou e o olhou interrogativamente , Harry então perguntou.
- você fez isso por ela ? Toda essas cagadas só porque a amava?
Rony ficou calado com a cabeça baixa afirmando, seu braço pendia molemente fios de sangue escorria por entre os dedos e pingavam no chão deixando o piso todo salpicado de vermelho , o esforço foi muito forte fazendo o ferimento dele sangrar mais intensamente, não pôde responder com palavra porque sentia um bolo na garganta, Harry colocou a mão no seu ombro, Rony levantou a cabeça e viu que ele estava sorrindo.
- Rony, agora estou vendo que você a ama de verdade, se expôs a tudo e a todos por ela, tudo por amor.
Rony sorriu apaticamente e respondeu .
- por amor, perdi a cabeça por aquela garota, morreria por ela.
- mas não vai morrer , vamos não podemos perder tempo.
Rony pegou a bota e antes de irem ao seu destino incerto estendeu a mão para Harry.
- sei que foi imperdoável o que fiz , mas mesmo assim desculpa.
Harry olhou para a mão estendida de Rony por alguns segundos e o encarando apertou ela com força ,puxando-o para um abraço camarada.
- agora não importa mais , pela nossa velha amizade.
- pela nossa amizade.- repetiu Rony logo em seguida fazendo uma careta - Ai meu braço!
- Ops desculpa - Harry pegou sua varinha no chão e apontou no ferimento do amigo - Férula .
Ataduras se enrolaram no braço dele estancando o corte provisoriamente.
- Obrigada precisava disso - e então passou a mão pelo queixo e comentou - nossa mas você tinha que bater tão forte aquela hora?
- pode se dizer que de certa forma você mereceu - zombou Harry indiferente, então pegaram o sapato juntos .
Enquanto Rony e Harry ainda estavam longe , Voldemort caminhava de um lado para o outro da sala assistido a distancia por Lúcio e Rabicho, tinha uma taça de vinho de mandragora na mão, suas vestes esvoaçava quando ele mudava de direção continuamente, aquilo chegava a ser irritante.
- qual será o ultimo ingrediente qual será? - dizia compenetrado com a mão coçando o queixo pontudo e níveo, virou-se repentinamente para Pedro parte da bebida entornou no copo -... Rabicho não se lembra de mais nada que ouve?
- não mestre - respondeu Rabicho fazendo um esforço - só de que ela ter ficado muito nervosa , até quebrou o frasco em se feriu...
Os olhos de Voldemort se iluminaram com a ultima frase.
- o que você disse ? - perguntou vagarosamente como se tivesse falando com uma criança.
- que ela quebrou o frasco... - repetiu rabicho encolhendo os ombros.
- não , isso não sobre que ela se feriu..
- isso , mas foi nada grave só um pequeno corte...
- chegou a sangrar? - interrompeu Voldemort ansioso esfregando as mãos maquiavelicamente.
- só a ponta do dedo , eu acho...
Voldemort soltou uma risada, parecia feliz com algo que acabara de descobrir e ainda rindo dizia.
- como não percebi antes ...- levou a mão a testa surpreso com sua distração - oras estava tão ansioso que nem notei esse detalhe , para a poção funcionar deve ter sangue , mas não um sangue qualquer tem que ser o sangue da escolhida , somente dela...
- faz sentido. - disse Lúcio.
- mas para fazer uma poção forte suficiente tem que haver muito sangue , ou melhor dizendo todo sangue dela. - sibilou Voldemort pensativo.
- você está dizendo que vai sangra-la até a morte?
- um corte na jugular faria o serviço - divagou Voldemort friamente sem dar atenção a Pedro deliciado com sua descoberta - ou uma punhalada no peito bem no coração.
- vai mata-la?
- não, vou pedir uma doação pra ela , quem sabe tem alguma bolsa de sangue reserva no banco de sangue , seu idiota - disse Voldemort sarcasticamente - é claro que vou mata-la!
- mas e Rony, ele não vai querer que ela morra.
- quer parar de falar no Rony - disse ele impaciente com a voz esganiçada cuspindo respingos na cara de rabicho - dane-se ele a essa hora deve estar morto ou bem ferido ele não é mais problema , estava duvidando da fidelidade dele. Não é bom misturar trabalho com sentimentos é nisso que dá. - Terminou de virar o resto do vinho na boca.
Nesse momento um dos comensais entra na sala interrompendo a conversa, parecia empolgado.
- desculpe a intromissão mestre , mas o garoto Weasley derrotou Potter...
- O que? - indagou Voldemort com a voz estridente cuspindo todo conteúdo que havia bebido espirrando pra todo lado , engasgado e pasmo, Lúcio ficou boquiaberto , rabicho sorriu satisfeito - isso é verdade?
- vimos quando os dois se jogaram pelo precipício , mas não tivemos tempo de ver o corpo, os auror iriam chegar a qualquer momento.
- onde está Rony? - perguntou rabicho .
- ficou para despistar os auror , em breve vai voltar.
- não acredito , aquele moleque tirou minha oportunidade de eu mesmo acabar com Potter, como ousou! - Rosnou Voldemort num misto de surpresa e raiva .
- desculpe mestre.- intromete-se rabicho quase que humildemente. - mas ele apenas seguiu suas ordens , alem do mais isso prova toda a fidelidade que ele tem pelo senhor.
- eu preciso ver isso de perto , mas antes quero que a poção fique pronta , Lúcio se encarregue disso para mim , quero mergulhar o crânio de Potter na poção e fazer disso meu amuleto.
- Mestre tive uma idéia melhor - intervém Lúcio de modo maldoso - por causa da petulância de Rony por que você não o obriga a fazer o sacrifício da garota, como uma ultima prova da fidelidade dele.
- ele não o fará . - protestou rabicho.
- cale-se rabicho - ordenou Voldemort secamente - isso é uma boa idéia Malfoy esplêndido.
- Rony nunca fará mal a garota deliberadamente - insistiu rabicho chegando a sentir pena de Hermione ela realmente estava em maus lençóis.
- com o império sim. - acrescentou Lúcio - será que tenho permissão de lançar a Maldição Impérius sobre ele, mestre .
- faça o que quiser Lúcio - respondeu Voldemort se retirando - prepare tudo para quando eu voltar, eu quero a poção pronta, mas se realmente os aurors tiverem por lá agora não é muito conveniente aparecer , vou me ausentar por umas horas no caminho irei ver se existe realmente um corpo caído no precipício.
Dizendo isso saiu em direção aos seus aposentos particulares.

Quando Rony e Harry voltaram pela a chave estavam bem no meio de um dos inúmeros quartos , a sorte é que não havia ninguém esperando por eles.
- chegamos - disse baixinho para Harry que continuava oculto sob a capa.
- Caracas, que danado de lugar é esse - perguntou Harry olhando em volta.
- não sei, uma espécie de palacete, mas tem um quarto que tem uma lareira podemos usar pó de flu lá se não de por essa na sala de Voldemort tem outra , isso se for em ultimo caso.
- e que não seja o caso.
- Shhhhh - interrompei Rony com um gesto das mãos - acho que vem vindo alguém vista a capa.
Realmente uma pessoa entrou no recinto era rabicho , Harry ficou o mais quieto possível quase não respirava para que não percebesse que estava lá.
- Rony que bom ser o primeiro a ter encontrar , é verdade que os outros disseram? Que você venceu Potter ?
- Ah, hã é , foi mais um golpe de sorte , o coitado estava na hora errada no lugar errado - Rony riu sem graça.
- Voldemort não gostou nada disso - cochichou Pedro olhando em volta - você tirou a oportunidade dele mas não está mais puto porque ele descobriu o ultimo ingrediente e esse é o sangue da garota.
Rony empalideceu , Harry também isso não era bom , era grave significaria que ...
- ele vai matar a Mione?
Rabicho anuiu e olhou nervosamente para Rony .
- o pior é que ele vai querer a prova de sua fidelidade, vai mandar você executar a menina.
- nunca faria isso, eu me nego...- disse Rony categórico.
- ele vai usar a maldição Impérius caso você recusar.
Harry estremeceu por debaixo da capa , sabia que Rony não seria páreo para tal maldição. Rony ficou sem saber o que dizer.
- o que eu vou fazer?
- não sei ... - respondeu rabicho vagamente , tenho que ir Lúcio quer que eu prepare a sala enquanto ele pega a garota , pegue a chave do portal e fuja.
- e largar a Mione? nunca!
- você não tem chance - argumentou Rabicho, morrerá os dois.
- que assim seja mas ela não morrerá sozinha! - Rony começava perder as rédeas quando sentiu uma mão apertar o ombro , era Harry por baixo da capa , Rony parou por um momento será que Harry teria alguma idéia?
- pense nisso Rony , não posso te ajudar muito , já estou me arriscando demais - disse Pedro saindo.
Quando estavam novamente sozinhos Rony trancou porta. Harry tirou a capa, e olhou pela a janela , tinha que haver uma saída daquele palacete, uma forma de pedir ajuda, e se manter vivo até ela chegar.
- o que eu vou fazer para não me obrigarem a matar a Mione? - perguntou Rony desesperado passado a mão pelo cabelo - A maldição Impérius é muito poderosa... eu não iria suportar...
- mas eu suporto. - disse Harry decidido - e acho que essa é a única maneira de chegar perto dela o suficiente.
- quer dizer que vai resgata-la debaixo do nariz deles todos?
- ahã - disse Harry olhando novamente para fora - é um risco que temos que correr a essa altura do campeonato vale tudo .Mas tenho um plano, Rony tire sua roupa de comensal e a de para mim.
- como?
- você usa a capa de invisibilidade , se eu não tirar a mascara eles não saberão que sou eu e poderão usar a maldição em mim , quando eu tiver perto suficiente de Mione darei um jeito de tira-la daqui até a sala que tem a lareira , usaremos o pó de flu e voltaremos para a escola.
- é uma idéia louca mas pode dar certo - disse Rony se despindo e dando suas roupas para Harry .
- como estou? - perguntou Harry algum tempo depois vestindo a mascara.
- como todos daqui, vamos até onde rabicho está. Mas Harry você tem pó de flu?
- não sei deve ter algum nessas coisas dos gêmeos que Gina me deu...
- deixe-me ver - disse Rony pegando a bolsa que Harry trazia.
- Sim tem um pouco de pó de flu o suficiente para nós três , me lembre de dar um beijo em Gina quando voltarmos - disse Rony entusiasmado mas logo em seguida acrescentou cauteloso - isso se voltarmos.
- claro que vamos voltar - disse Harry mas a incerteza pairava sobre ele também.
- Ei essa é a poção polissuco sem sabor dos meus irmãos - disse Rony tirando um frasco de dentro da bolsa - , ainda está com a essência da Hermione.
- o que uma poção com essência da Hermione faz com eles? - indagou Harry.
- foi uma brincadeira sem graça que eles fizeram - respondeu não querendo prolongar a conversa mas Harry insistiu.
- você usou essa poção? - perguntou Harry desconfiado..
- foi, mas eu não sabia - Rony disse sem encara-lo.
- quando? Você se transformou nela?
- uma vez ... um dia... nas ferias, não gostei nadinha - mentiu ele porque apesar de não ter gostado muito de ter se transformado em Hermione ele não esquecia como ficou fascinado quando viu o corpo dela.
- não diga que foi aquele dia que ela estava no quarto dos gêmeos...
- é...- respondeu vagamente.
O rosto de Harry tomou uma expressão de terror e repulsa.
- quer dizer que era você? Eu beijei você pensando que fosse a Mione? , argh! Blergh - Harry cuspia no chão.
- você acha que gostei? - disse ele sentindo arrepios numa careta - quase vomitei quando senti sua língua na minha boca. Mas foi assim que descobri que ela gostava ainda de mim - disse num tom malicioso.
- sorte que não insisti em agarrar ela, quero dizer você...
- que tal discutimos isso depois , nossa verdadeira Mione nos espera.

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