Aliados novamente
Hermione acorda com alguém a sacudindo, ela abre os olhos e vê Rony na sua frente , ainda estava escuro , mas o quarto estava tão estranho enevoado.
- Rony? Já voltou, onde está Tracy? - perguntou quando notou a ausência da menina.
- Ela esta bem , no outro quarto... - respondeu se aproximando de Hermione.
- por que tiraram ela daqui?
- sei lá , mas isso não importa fica até melhor para a gente ficar sozinho - as mãos dele seguraram a cintura dela e pressionou contra o corpo dele e começou a beija-la no pescoço.
- o que está fazendo ? - perguntou ela o afastando - Não é hora e nem lugar para isso.
Mas o garoto insiste em agarra-la com mais força e a beija-la com insistência.
- Deixe disso Hermione esse lugar é entediante vamos fazer algo mais divertido pra passar o tempo.. - e caiu por cima dela na cama.
- eu não quero... - lutava ela para se desvencilhar dele - o que está havendo com você?
- nada somente um desejo sem tamanho , eu quero você agora!
- Não! Me larga está me machucando! O que fizeram com você? Você não costuma agir assim!
- Verdade meu bem - disse ele maldosamente e quando Hermione viu seus olhos soltou um grito, aqueles não eram os olhos de Rony , eram olhos amarelados fendidos como de um felino - agora você é minha querida só minha .- e a risada seca e estridente de Voldemort toma conta de tudo.
Ela gritava e no lugar onde estivera Rony aparece Voldemort , Hermione aterrorizada lutou furiosamente para escapar, mas ele era forte demais para ela. Ele estava de joelhos e de pernas abertas , e a prendia à cama com uma força de dez homens rasgava sua roupa, insano de volupia , Hermione deu um puxão com o corpo tentando derruba-lo de cima dela , mas Voldemort nem se moveu.
Num movimento bruto ele arranca de uma vez toda sua roupa e ela desesperada grita.
- NÃÃÃOOOO !!!!!!
Ela acorda abruptamente com os olhos arregalados, ofegante , foi um pesadelo, um terrível pesadelo. O sol já estava alto , respirou fundo levando a mão ao coração , ele batia acelerado , tampou o rosto com as mão meneando a cabeça desolada com uma vontade imensa de chorar , até quando teria que agüentar tudo aquilo, até quando?
- você está bem?
Ela se assustou de novo mas era Tracy preocupada ao seu lado.
- desculpa - disse ela - foi só um pesadelo - fungou enxugando as lagrimas nas bordas dos olhos.
- eu queria acordar desse que estamos agora. - choramingou ela esfregando os olhinhos .
Hermione condoída a abraçou fraternalmente e disse.
- tenha esperança que vamos sair desse pesadelo vivo sim .
Um barulho faz a atenção das duas voltar para a porta, eram vozes.
- quero ver Hermione. - era a voz de Rony que soava abafada do outro lado.
- você não tem permissão. - Dimitri se negava a deixa-lo entrar.
- Rabicho me deu essa permissão, se quiser vai ter com ele - disse Rony friamente e abre a porta, entrando.
- você não pode entrar .- Dimitri entra logo atras - quem pensa que é?
- Rony ! - Hermione corre para ele e o abraça, mas antes dá uma boa olhada nos olhos dele.
- o que foi? - perguntou sem entender.
- nada não - se sentiu envergonhada por desconfiar dele - é que esse lugar está me deixando paranóica.
- então Weasley acha que pode ter acesso livre a todos os aposentos da mansão não é? - perguntou Dimitri de modo provocador - pois melhor baixar a bola aqui , eu fui incumbido de vigiar a sangue ruim e não foi a toa que Lúcio me deu esse cargo.
- e eu com isso - perguntou Rony indiferente não dando atenção a ele .
Dimitri não gostava de ser ignorado segura o braço de Rony e o vira para encara-lo.
- eu gosto que prestem atenção quando falo. Malfoy me deu permissão para fazer o que quiser com a sangue ruim caso houvesse problema e se você quer vê-la em boa saúde melhor me dar mais atenção.
- vai se danar - disse Rony secamente se desvencilhando das mão dele - Rabicho me encarregou de cuidar dela , do bem estar dela então não me impeça.
- Ah é me esqueci ela é sua namoradinha , não é?
- E for isso não é da sua conta.
- Então quer dizer você já transou com essa sangue ruim? Seu pau não caiu não? - zombou Dimitri.
- Cale-se e vai embora.
- você não está em condições nenhuma de exigir qualquer coisa Weasley , mas eu posso tornar as coisa mais fáceis pra você.
Rony e Hermione não entendeu do que ele estava falando, então Dimitri levanta a varinha e aponta para Hermione.
- crucio.
Subitamente ela é atingida por uma onda insuportável de dor que tomou seu corpo por completo se sentindo rasgar toda por dentro, ela gritou alto seu corpo todo tremeu em agonia.
- o que está fazendo - Rony avançou contra Dimitri que o olhou com insolência .
- mais um passo e eu aumento a dose. - ameaçou ele se divertindo com a aflição do garoto .
Rony se virou para Hermione que se contorcia dolorosamente.
- pare ! - implorou Rony - Você vai mata-la assim!
Dimitri abaixou a varinha a libertando do feitiço, com um sorriso enviesado nos lábios, se aproximou de Rony o olhando insinuantemente.
- Podemos chegar a um acordo , se você for bonzinho comigo
- bonzinho?
- isso, se for um bom garoto ela não sofrerá mais. - respondeu Dimitri se referindo a Hermione que naquele momento arquejava banhada de suor no chão, ela sentia uma raiva imensa por dentro , se vingaria daquilo na primeira oportunidade que tivesse, mas no momento não estava nem em condições de se levantar. Dimitri rodeando Rony continuou - sabia que eu admirava muito seu irmão lá na escola?
- Percy? - perguntou Rony ainda sem entender mas não gostando do jeito que o outro rapaz olhava para ele.
- isso , Percy , tínhamos aula de poções e feitiço juntos sempre gostei dele entende? Mas ele me tratava como se eu não existisse.. você se parece muito com ele .. - agora Dimitri tocava os cabelos de Rony.
- mas não sou ele! - respondeu recuando já suspeitando do que se tratava .
- humm adoro carne fresca - disse o outro chegando por trás colocando as mãos sobre seus ombros .
Rony sentiu um arrepio gelado percorrer suas espinhas olhou para Dimitri enojado.
- por que não vai procurar num açougue então. - disse tirando as não suadas de cima dele.
- pra que, se o que eu quero está aqui . - disse ele de forma lasciva passando a mão no rosto de Rony, ele recua impressionado com atrevimento de Dimitri.
- sai pra longe de mim.!!
- qual é Weasley , vamos nos divertir um pouco. - e repentinamente o agarra pelas costas e dá uma chupada no pescoço do garoto.
Tentando se desvencilhar dos braços do outro rapaz Rony exclama .
- tá pensando o que? Não sou o que você pensa!
- talvez seja e ainda não descobriu. Pescoço macio Weasley ... traseiro também - e apertou as nádegas de Rony com força com as mãos chegando a machucar.
- não toque em mim , sai pra lá. - o desespero começou a tomar conta do garoto , alem de um mala aquele cara era um gay ninfomaníaco!
- melhor colaborar Weasley , senão desconto tudo na garota ! - Dimitri o imobilizou com uma chave de pescoço e falava bem junto ao rosto dele ao mesmo tempo que o encoxava por trás, passou a língua asquerosamente pelo rosto de Rony - vamos lá, vai ser rapidinho e elas podem assistir.
Rony sentiu num desespero crescente quando sentiu por cima de suas veste que o rapaz estava mais do que excitado e o empurrava contra a parede.
- Não vai se sair bem dessa Dimitri...- dizia Rony tremendo por dentro de raiva tentando se manter o mais longe do corpo do rapaz.
- Eu garanto que vou - sussurrou bem ao ouvido de Rony aproveitando e mordiscando o lóbulo da sua orelha , com os joelhos tentava separar as perna de Rony que lutava para mante-las juntas - fique parado você é tão irrequieto quanto Draco.
Rony se espantou quando ouviu mencionar o nome de Malfoy, Dimitri notou isso e comentou enquanto tentava a força descer a roupa de Rony.
- isso mesmo Draco Malfoy, aquele me deu trabalho , mas eu consegui subjulga-lo à minha vontade pena que toda vez tinha que ser a força , o miserável odiava quando eu ia visitar a casa dele só faltava se esconder na casinha do cachorro pra fugir de mim, mas sempre acabava nas minhas mãos na marra. - Dimitri apertava o pescoço de Rony com seu braço tentando imobiliza-lo de vez e coloca-lo a sua mercê - mas eu o ameaçava dizendo que contaria tudo ao seu pai que ele não queria nem um pouco se tornar um comensal, ele sabia como o pai dele ficaria triste e furioso com isso, então deixava eu fazer o que quiser.
- você é um demente , um carniceiro chantagista ! Ai! - Rony gritou quando Dimitri agarrou um punhado de cabelo dele puxando sua cabeça para trás.
- sou sim meu Weasley , Malfoy era meu brinquedinho e você o quebrou deixando naquela cama de hospital , agora você vai ter que substitui-lo! - sussurrou-lhe de modo pervetido e com a outra mão livre agarrou Rony pela cintura e a pressionou contra os quadris dele para o garoto ter consciência de quanto ele o desejava.
- NÃO! - gritava Rony aterrorizado ao sentir o membro rijo do rapaz roça-lhe sobre sua roupa - Me Larga!
- Você é surdo ? Solta ele ! - ordenou Hermione subitamente empurrando Dimitri para longe de Rony e o encarando de forma desafiadora, ela conseguira recuperar um pouco das força e foi ao auxilio de Rony.
Furioso num gesto rápido ele a segura pelo pescoço levantando-a a alguns centímetros do chão e ameaça apertando os dedos na garganta dela.
- não tem medo de se machucar não é sua vadiazinha?
- me machuque se for capaz - desafiou ela num tom sufocado - e eu digo a Voldemort que estou impossibilitada de terminar a poção porque uns dos seus seguidores me feriu gravemente, ele vai adorar isso .
Dimitri se deteve com aquelas palavras , pareceu que caíra em si na realidade , com raiva solta Hermione bruscamente , ela cai no chão meio sem fôlego massajeando a garganta machucada.
Ele olha para Rony com desdém , arruma a sua veste e sai do recinto batendo a porta num estrondo.
Rony se levanta corre para Hermione preocupado a ajudando a levantar também.
- você está bem?
- agora sim, deixe eu tomar um pouco de fôlego - respondeu quase engasgada - acho que toquei na ferida dele .
- Aquele.. aquele.. gayzinho nojento - xingou Rony ainda pasmo com a ousadia dele - de tudo que eu pudesse ver não imaginava que ainda teria um desse por aqui.
- ele quase que ia te enrabar - Hermione tentou segurar um riso - ai dele se tocasse em você , mexeu no que é meu mexeu comigo.
Rony a abraça emocionado.
- obrigado , mas estou fazendo tudo errado em vez de te proteger você está me protegendo.
- estamos protegendo um ao outro - murmurou ela - mas até quando?
Rabicho irrompe pela porta de repente e chama por Rony.
- O mestre tá chamando quer que nos preparemos, parece que o visitante está chegando ao destino.
- quem ? - quis saber Hermione.
- não sabemos ainda - mentiu Rony com um aperto no coração ele sabia que estavam falando de Harry, lhe dá um beijo e se despede dela - se cuida , tem certeza que vai ficar bem?
- se está se referindo a Dimitri acho que sim, seja lá o que for tome cuidado.
- tomarei - e deu mais um ultimo beijo - eu te amo.
- eu também. - murmurou ela .
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Voar a noite era mais seguro que de dia , mas ainda sim era muito arriscado se um trouxa o visse estaria encrencado e ainda tinha a possibilidade de Sirius ir atras dele , ele tinha certeza que ele falou serio quanto a castiga-lo, se o padrinho o alcançasse não seria um mero puxão de orelha que ele ganharia.
Segundo o mapa, Little Hangleton não ficava muito longe dali era só seguir as bússola , durante vários trechos teve que seguir a pé porque mesmo protegido na escuridão da noite tinha locais que seria facilmente visto voando.
Caminhava beirando uma vasta plantação de abóboras numa estrada estreita e lamacenta , seus pés chapinhavam da grudenta lama , as vezes se escondia quando algum automóvel passava , bem que uma carona seria bem vinda mas não podia levantar suspeitas.
Já andara um bom pedaço quando chegou a conclusão de que dali podia voar com segurança, faltava pouco, tudo que queria era encontrar os dois , mas desejava profundamente que eles apenas tivessem fugido e mais nada, mas por outro lado se eles tivessem fugido não iria pra um lugar daqueles com toda certeza.
Finalmente chegou ao cemitério aquilo era tenebroso demais mas entrou decidido, o portão rangeu dolorosamente quando se abriu , caminhou cautelosamente por entre mausoléus e covas cobertas de ervas daninhas, filas de tumbas simples sem qualquer marca e decoração , uma vez ou outra por criptas medonhas , sentia uma sensação estranha , seus nervos formigavam e um riozinho de suor escorria de sua sobrancelha para dentro de um olho , fazendo-o piscar, a lua cheia podia ser avistada finalmente, embora borrada pela neblina , as sombras desfocadas das estatuas e lapides pareciam escuras e temíveis, de lá avistou a velha mansão dos Riddle colina acima.
Não tinha nenhuma alma viva naquele cemitério abandonado, Harry resolveu dar uma olhada na velha construção, montou sua vassoura e voou para lá, a mansão projetava imponentemente assustadora, como se a escuridão que vinha dela pudesse se espalhar e invadir toda a vila a sufocando.
Se aproximou mais , a paisagem se tornava leitosa, indistinta, em meio a neblina. A casa estava desmoronando , suas janelas lacradas com tábuas, desceu da vassoura e foi até a porta viu uma campainha , por um momento riu se si mesmo imaginando se por acaso tocasse será que vinha alguém atender? Olhou para os lados uma coruja piou ao longe ,o vento frio varria as folhas no chão, levantou a varinha e disse.
- Alorromora - a porta se abriu , tinha que agir rápido estava usando magia fora da escola poderia ser punido por isso e por outras coisas também , mas será que o encontrariam ali?
Entrou na casa a escuridão era total, ali dentro, havia poeira e teias de aranha por toda a parte. O lugar tinha um forte cheiro de bolor e podridão.
- LUMUS - e a varinha de Harry se iluminou como uma lanterna , o facho de luz varreu as paredes que desprendiam tinta e reboco , por mais que tomasse cuidado seus pés rangiam sob o assoalho velho da mansão.
Era um silencio sepulcral, o que deixava Harry mais tenso ainda , subiu as escadas , os degraus ameaçavam ceder sob seus pés mas agüentaram firmes até que Harry chegasse ao andar de cima , na parede havia quadros dos Riddle que pareciam que o observava de forma reprovadora.
- não há ninguém aqui - dizia para si mesmo enquanto caminhava sobre um tapete podre que desprendia um desagradável cheiro de mofo e umidade , parece que ouviu um barulho, vinha de um cômodo próximo ele tocou na porta ela abriu sem resistência , parecia ser um quarto que outrora foi muito luxuoso , viu uma coisa na parede junto a porta era um interruptor de luz , será que funcionava? O acionou o quarto se iluminou.
- funciona ainda - murmurou para si mesmo surpreso , olhou para o aposento e viu uma cama luxuosa com um lençol que um dia fora branco e agora apresentava uma cor esverdeada graças a grossa camada de bolor que de formou nele.
- Ahrg que nojo - Harry fez uma careta - o que será que tem ali?
Foi em direção a o pequeno aposento do lado , era um banheiro quando acendeu a luz uma infinidade de baratas fugiram da claridade , a pia estava quebrada , na banheira uma água preta e lodosa tomava conta até a sua metade um fedor horrível tomava conta do local .
Resolveu sair de lá, foi quando notou que a porta estava trancada .
- estanho não me lembro de a ter trancado deve ter sido o vento. - pensou Harry mas o estranho que não sentiu nenhuma corrente de ar no local, levou a mão a maçaneta e a soltou no mesmo istante - ai, está quente!
Seu gesto parou no ar quando sentiu que não estava mais sozinho, seu coração disparou fazendo o sangue correr em ritmo de terror por suas veias quando se virou e viu que o quarto estava cheio de comensais da morte!
Harry com os olhos arregalados ficou com as costa junto a porta , em questão de segundo estava rodeado por eles, deviam ser uns sete, todos encapuzados e de varinha em punhos.
- que merda , estou ferrado - praguejou Harry entre os dentes.
Um deles se adiantou vindo em direção a Harry de forma ameaçadora mas antes jogou uma bota velha por cima da cama provavelmente era uma chave do portal .
- oras oras quem temos aqui ? - disse o comensal num tom de mofa, Harry reconheceria aquela voz em qualquer lugar era de Lúcio Malfoy - como o mestre previra, o senhor Potter , sozinho, tsc tsc tsc que imprudência... devia ter ficado na escola. Mas agora é tarde demais pra você.
- onde está a Mione seu pústula! - Harry tremia de raiva seus olhos percorriam ao redor não tinha saída - sei que estão com ela....
- garoto esperto... mas não o suficiente. - Lúcio estava prestes a dar uma gargalhada - uma pena que não poderei te enfrentar tenho coisas importantes a resolver mas não o deixaremos sem ocupação.
Harry não compreendeu , então a mão do comensal aponta para o comensal mais próximo .
- você! O mestre disse que isso seria um serviçinho para sua pessoa e que faça bem feito ...ou morra tentando.
O comensal olhou Harry através de sua mascara , meio hesitante se aproximou, Harry por sua vez estava decidido , o seu adversário era coisa mínima mais alto que ele.
- se pretende me acertar eu digo que te darei mais trabalho do que imagina - disse Harry encarando, seus músculos doíam de tanta tensão.
Antes que esboçasse qualquer reação o seu oponente aponta a varinha e o atinge fazendo ele voar longe quebrando a porta de madeira, o impacto não foi mais violento porque ela já estava podre , Harry se levanta de imediato e consegue bloquear outro feitiço que era lançado novamente contra ele. Ele revida com a magia de telecinésia e atira vários quadros grudados na paredes contra o comensal, este tenta se defender e atira um feitiço a esmo .
- revercius - brada Harry revertendo o feitiço contra o oponente .
Os outros comensais apenas assistiam , Lúcio já havia aparatado para junto de Voldemort que o esperava com Rabicho.
No corredor escuro só se via o brilho dos feitiços sendo atirados , Harry recuava cada vez mais , enquanto o outro avançava com uma fúria enlouquecida .
- droga de escuridão - rosnou Harry mas antes que desse mais um passo seu pé afundou no chão podre perdendo sua perna.
Seu adversário pulou sobre ele com violência fechando a mão em volta do seu pescoço mas o impacto foi forte demais e o chão começou a ceder sob eles fazendo-os cair no cômodo de baixo.
O tombo não foi pior pois foi amortecido pelo sofá o qual caíram em cima, uma chuva de estilhaço de madeiras e estuque caíram sobre eles . Agora estavam na enorme sala de jantar da mansão uma vidraça enorme deixava o brilho da lua passar dando um pouco mais de iluminação ao local.
Harry percebeu que seu adversário estava atordoado e resolveu aproveitar , atirou um Expelliarmus contra ele fazendo-o voar longe contra a enorme vidraça.
A janela se quebrou com o impacto do corpo do comensal , Harry acreditou que ele caíra do lado de fora casa.
- essa deve ter doído - e foi ver se tinha noucauteado seu oponente, quando foi a até a grande janela viu que ela dava para um profundo precipício , Harry lembrou-se que a mansão ficava a beira de um penhasco.
Harry achou que o pobre infeliz caíra pelo buraco, a escuridão não permitia que visse mais longe, resolveu se aproximar mais da janela esticou o pescoço para ver se dava para ver melhor, antes não o tivesse feito, pois no mesmo istante surgindo do nada o comensal pula sobre ele o atirando contra o chão. Ele estivera o tempo todo pendurado na beira da janela esperando Harry se aproximar.
Harry sentiu que estava perdendo terreno, a ultima chance dele estava numa prateleira com um esforço ele apontou a varinha e usou novamente o feitiço da telecinésia , um numero enorme de facas garfos e outros objetos cortantes se ergueram no ar e vinham em direção a eles.
O comensal percebeu a tempo e desviou , mas não o rápido suficiente para uma afiada faca enferrujada fazer um corte profundo no seu braço, ele gritou de dor e o sangue fluiu do seu ferimento . Harry aproveitou para sair de perto dele , sentiu uma dor aguda na perna e viu que um garfo estava espetado no sua coxa , tirou rapidamente soltando um grunhido de dor.
Estavam ambos cansados , Harry sentia sua cabeça latejar por causa de um galo, ia levantar a varinha para mais uma investida , mas seu oponente foi mais rápido e gritou.
- Crucio !
Harry gritou quando sentiu a dor lancinante atingir seu corpo como se milhares de agulhas em brasa entrasse em seu corpo, suas perna ficaram tremulas e sentiu a vista escurecer , no mesmo istante o comensal investiu contra ele , mas não usava mais a Maldição cruciatus , Harry não entendeu por que o servo de Voldemort havia feito isso se poderia domina-lo facilmente com aquela maldição.
O inimigo o prendia pelas costas , pressionando sua cabeça contra o chão. Então Harry ouviu ele sussurrar no seu ouvido.
- ela corre um perigo mortal, você tem que salva-la.
Harry arregalou os olhos, aquela voz... Então uniu todas as forças que restou e se virou agarrou o colarinho das veste do comensal e rolou pela sala com ele , enquanto segurava o pescoço com uma mão a outra arrancou a sua mascara.
O que viu o deixou completamente estático, o horror tomara conta do seu coração , mas era... Rony!
- Oi Harry pelo que vi ficou surpreso... Harry? - Rony viu que o outro garoto ficou num quase estado de choque , boquiaberto não conseguia dizer nada, não reagia a nada se Rony quisesse acabar com ele agora seria um alvo mais que fácil, mas ele não queria isso , Hermione corria perigo ele precisava de Harry para ajuda-lo a salva-la.
- vo você... - Harry finalmente conseguiu falar transtornado afinal Sirius tinha razão - você é um deles , você se tornou um deles?!!
- Harry ... não vou negar que não sou , mas você precisa me escutar...
- Sirius estava certo e eu não acreditei nele , achei que não era possível ...Você merecia a pior das mortes, - sibilou Harry colérico - como pude ser tão tolo , tão idiota! Todos procurando por você , preocupados e você confabulando com eles, seu... desgraçado. - dizendo isso avançou com fúria redobrada contra Rony .
- Harry você deve me escutar - Rony tentava faze-lo escutar mas Harry investia cada vez mais com uma raiva insana tentava apontar a varinha para o peito de Rony - você pode até me matar mas não terá chance nenhuma contra Voldemort.
- dane-se , no entanto que eu acaba com você seu... traidor!
- Chega Harry ! - Rony apontou a varinha - atontiates.
Harry foi jogado contra a parede mais próxima e caiu zonzo .
- Accio - e a varinha de Harry foi parar na mão de Rony - mobilicorpus
As mão e os pés de Harry ficaram presos como se colados , Rony se aproximou e ficou cara a cara com ele .
- você vai me escutar agora, entendeu?
Harry não disse nada , ofegava , o peito arfando rapidamente , um corte lhe enfeitava o canto do olhos e sua perna latejava , Rony também estava todo arranhado , bem machucado a manga de suas vestes empapadas de sangue por causa do corte.
- Harry - prosseguiu Rony - Você precisa salvar Hermione , Voldemort vai mata-la. Precisa dela para fazer a poção primordial para fazer uma pedra filosofal só dele...
- e por que você não a salva , provavelmente foi você que a entregou a eles... - Harry disse entre arfadas - tem medo dele?
- Por Hermione morreria quantas vezes fosse possível - disse Rony - mas se eu tentar algo ele a matará mais rápido , e se ela não fazer o que ela mandar ele me mata e por incrível que pareça ela não quer isso. É como se segurássemos um a corda da guilhotina do outro.
Harry viu pelo olhar de Rony que ele falava a verdade , conhecia o suficiente para saber que estava falando sério , mas nunca imaginou que ele chegasse aquele ponto , se tornar um comensal, ainda mantinha uma certa desconfiança e o desanimo tomara conta dele.
- não posso ajudar em nada , você mesmo me derrotou...
- não derrotei , você deixou suas emoções o dominar , perdeu a concentração . - Rony disse com urgência.
Harry lembrou que foi o que exatamente Sirius lhe falara, ouve-se um barulho eram os outros comensais querendo saber o que ouve. Rony olha para Harry e com um gesto o liberta e rapidamente fala baixinho.
- Harry , você trouxe sua capa?
Harry confirma com a cabeça .Então Rony vendo os comensais chegarem ele pede.
- me bata.
- o que?
- isso que você ouviu, me bata, faça de conta que está lutando comigo e vá em direção a vidraça , tenho um plano ...
- não sei se devo confiar em você .
- mas tem que confiar... ou prefere enfrenta-los - disse apontando com o queixo na direção que os comensais vinham - se eu que sou um iniciante fiz isso com você imagine os outros que são profissionais.
No fundo Rony tinha razão , era tudo ou nada ele resolveu acatar a idéia do garoto, então deu um soco na cara de Rony , e mais outro , Rony ia recuando os comensais pararam quando os localizaram, viam que Harry levava vantagem. Rony iria ser derrotado , como o mestre previra.
Rony entre os golpes disse .
- pule junto comigo.
- vamos morrer - sussurrou Harry .
- não, aqui perto tem uma saliência, foi lá que me segurei.
Harry não sabia porque mas confiou em Rony e num gesto quase desesperado pulou pra cima dele e os dois foram juntos através da vidraça quebrada e caíram para a escuridão da ravina.
- Os dois caíram.... - disse um comensal apontando para a janela , correram mas se detiveram no meio do caminho quando de repente uma mão aparece da borda do batente da janela e Rony surge logo depois subindo com dificuldade.
- É o Weasley ele sobreviveu - disse um deles indo em sua direção - onde está Potter?
- ele.. caiu... eu me... segurei. - disse ele quase sem fôlego.
- LUMUS - e a varinha do comensal mais próximo iluminou a abertura do buraco profundo até onde a luz chegava - não vejo ninguém , é me parece que o jovem Weasley venceu Potter mesmo.
Os outros riam , deram tapinhas amistosos nas costas de Rony.
- foi pura sorte , agora temos que levar o que restou de Potter para o mestre.
- acho que não vai dar.. - gaguejou Rony - ouvi Harry dizer que os aurors vão vir logo em seguida para cá...
- os aurors? Vamos embora cambada.
- eu vou ficar... para confundi-los, enquanto vocês fogem.
- você tem certeza? - perguntou outro bruxo desconfiado - se eles te pegarem.
- estão procurando comensais e não um garoto - respondeu Rony - me deixem a chave do portal que eu volto ao palacete logo que puder.
- tome - disse uns dos comensais jogando a bota velha - volte o mais rápido , daremos a noticia para o mestre.
Dizendo isso desaparatou com os outros , quando Rony viu que a barra estava limpa chamou por Harry .
- foram embora pode vir.
Harry aparece pela janela tirando a capa de invisibilidade, olha a volta para se certificar que foram embora.
- você sabe o que está fazendo?
- acho que sim. Mantenha-se escondido na capa.
- Fazer o quê - retrucou Harry - Mas se conseguirmos o que você fará depois?
- Bem... se Voldemort descobrir que o trai ele me matará , mas se eu escapar vou me entregar...- disse amargamente.
- vai fazer isso mesmo? Eles te mandaram para Azkabam...
- faço isso pela Mione , ela não vai mais querer saber de mim depois de tudo que eu fiz. Mas quero salva-la , não ligo se ela não me perdoar , não mereço mesmo. Vamos embora.
Harry ainda ficou parado , Rony se virou e o olhou interrogativamente , Harry então perguntou.
- você fez isso por ela ? Toda essas cagadas só porque a amava?
Rony ficou calado com a cabeça baixa afirmando, seu braço pendia molemente fios de sangue escorria por entre os dedos e pingavam no chão deixando o piso todo salpicado de vermelho , o esforço foi muito forte fazendo o ferimento dele sangrar mais intensamente, não pôde responder com palavra porque sentia um bolo na garganta, Harry colocou a mão no seu ombro, Rony levantou a cabeça e viu que ele estava sorrindo.
- Rony, agora estou vendo que você a ama de verdade, se expôs a tudo e a todos por ela, tudo por amor.
Rony sorriu apaticamente e respondeu .
- por amor, perdi a cabeça por aquela garota, morreria por ela.
- mas não vai morrer , vamos não podemos perder tempo.
Rony pegou a bota e antes de irem ao seu destino incerto estendeu a mão para Harry.
- sei que foi imperdoável o que fiz , mas mesmo assim desculpa.
Harry olhou para a mão estendida de Rony por alguns segundos e o encarando apertou ela com força ,puxando-o para um abraço camarada.
- agora não importa mais , pela nossa velha amizade.
- pela nossa amizade.- repetiu Rony logo em seguida fazendo uma careta - Ai meu braço!
- Ops desculpa - Harry pegou sua varinha no chão e apontou no ferimento do amigo - Férula .
Ataduras se enrolaram no braço dele estancando o corte provisoriamente.
- Obrigada precisava disso - e então passou a mão pelo queixo e comentou - nossa mas você tinha que bater tão forte aquela hora?
- pode se dizer que de certa forma você mereceu - zombou Harry indiferente, então pegaram o sapato juntos .
Enquanto Rony e Harry ainda estavam longe , Voldemort caminhava de um lado para o outro da sala assistido a distancia por Lúcio e Rabicho, tinha uma taça de vinho de mandragora na mão, suas vestes esvoaçava quando ele mudava de direção continuamente, aquilo chegava a ser irritante.
- qual será o ultimo ingrediente qual será? - dizia compenetrado com a mão coçando o queixo pontudo e níveo, virou-se repentinamente para Pedro parte da bebida entornou no copo -... Rabicho não se lembra de mais nada que ouve?
- não mestre - respondeu Rabicho fazendo um esforço - só de que ela ter ficado muito nervosa , até quebrou o frasco em se feriu...
Os olhos de Voldemort se iluminaram com a ultima frase.
- o que você disse ? - perguntou vagarosamente como se tivesse falando com uma criança.
- que ela quebrou o frasco... - repetiu rabicho encolhendo os ombros.
- não , isso não sobre que ela se feriu..
- isso , mas foi nada grave só um pequeno corte...
- chegou a sangrar? - interrompeu Voldemort ansioso esfregando as mãos maquiavelicamente.
- só a ponta do dedo , eu acho...
Voldemort soltou uma risada, parecia feliz com algo que acabara de descobrir e ainda rindo dizia.
- como não percebi antes ...- levou a mão a testa surpreso com sua distração - oras estava tão ansioso que nem notei esse detalhe , para a poção funcionar deve ter sangue , mas não um sangue qualquer tem que ser o sangue da escolhida , somente dela...
- faz sentido. - disse Lúcio.
- mas para fazer uma poção forte suficiente tem que haver muito sangue , ou melhor dizendo todo sangue dela. - sibilou Voldemort pensativo.
- você está dizendo que vai sangra-la até a morte?
- um corte na jugular faria o serviço - divagou Voldemort friamente sem dar atenção a Pedro deliciado com sua descoberta - ou uma punhalada no peito bem no coração.
- vai mata-la?
- não, vou pedir uma doação pra ela , quem sabe tem alguma bolsa de sangue reserva no banco de sangue , seu idiota - disse Voldemort sarcasticamente - é claro que vou mata-la!
- mas e Rony, ele não vai querer que ela morra.
- quer parar de falar no Rony - disse ele impaciente com a voz esganiçada cuspindo respingos na cara de rabicho - dane-se ele a essa hora deve estar morto ou bem ferido ele não é mais problema , estava duvidando da fidelidade dele. Não é bom misturar trabalho com sentimentos é nisso que dá. - Terminou de virar o resto do vinho na boca.
Nesse momento um dos comensais entra na sala interrompendo a conversa, parecia empolgado.
- desculpe a intromissão mestre , mas o garoto Weasley derrotou Potter...
- O que? - indagou Voldemort com a voz estridente cuspindo todo conteúdo que havia bebido espirrando pra todo lado , engasgado e pasmo, Lúcio ficou boquiaberto , rabicho sorriu satisfeito - isso é verdade?
- vimos quando os dois se jogaram pelo precipício , mas não tivemos tempo de ver o corpo, os auror iriam chegar a qualquer momento.
- onde está Rony? - perguntou rabicho .
- ficou para despistar os auror , em breve vai voltar.
- não acredito , aquele moleque tirou minha oportunidade de eu mesmo acabar com Potter, como ousou! - Rosnou Voldemort num misto de surpresa e raiva .
- desculpe mestre.- intromete-se rabicho quase que humildemente. - mas ele apenas seguiu suas ordens , alem do mais isso prova toda a fidelidade que ele tem pelo senhor.
- eu preciso ver isso de perto , mas antes quero que a poção fique pronta , Lúcio se encarregue disso para mim , quero mergulhar o crânio de Potter na poção e fazer disso meu amuleto.
- Mestre tive uma idéia melhor - intervém Lúcio de modo maldoso - por causa da petulância de Rony por que você não o obriga a fazer o sacrifício da garota, como uma ultima prova da fidelidade dele.
- ele não o fará . - protestou rabicho.
- cale-se rabicho - ordenou Voldemort secamente - isso é uma boa idéia Malfoy esplêndido.
- Rony nunca fará mal a garota deliberadamente - insistiu rabicho chegando a sentir pena de Hermione ela realmente estava em maus lençóis.
- com o império sim. - acrescentou Lúcio - será que tenho permissão de lançar a Maldição Impérius sobre ele, mestre .
- faça o que quiser Lúcio - respondeu Voldemort se retirando - prepare tudo para quando eu voltar, eu quero a poção pronta, mas se realmente os aurors tiverem por lá agora não é muito conveniente aparecer , vou me ausentar por umas horas no caminho irei ver se existe realmente um corpo caído no precipício.
Dizendo isso saiu em direção aos seus aposentos particulares.
Quando Rony e Harry voltaram pela a chave estavam bem no meio de um dos inúmeros quartos , a sorte é que não havia ninguém esperando por eles.
- chegamos - disse baixinho para Harry que continuava oculto sob a capa.
- Caracas, que danado de lugar é esse - perguntou Harry olhando em volta.
- não sei, uma espécie de palacete, mas tem um quarto que tem uma lareira podemos usar pó de flu lá se não de por essa na sala de Voldemort tem outra , isso se for em ultimo caso.
- e que não seja o caso.
- Shhhhh - interrompei Rony com um gesto das mãos - acho que vem vindo alguém vista a capa.
Realmente uma pessoa entrou no recinto era rabicho , Harry ficou o mais quieto possível quase não respirava para que não percebesse que estava lá.
- Rony que bom ser o primeiro a ter encontrar , é verdade que os outros disseram? Que você venceu Potter ?
- Ah, hã é , foi mais um golpe de sorte , o coitado estava na hora errada no lugar errado - Rony riu sem graça.
- Voldemort não gostou nada disso - cochichou Pedro olhando em volta - você tirou a oportunidade dele mas não está mais puto porque ele descobriu o ultimo ingrediente e esse é o sangue da garota.
Rony empalideceu , Harry também isso não era bom , era grave significaria que ...
- ele vai matar a Mione?
Rabicho anuiu e olhou nervosamente para Rony .
- o pior é que ele vai querer a prova de sua fidelidade, vai mandar você executar a menina.
- nunca faria isso, eu me nego...- disse Rony categórico.
- ele vai usar a maldição Impérius caso você recusar.
Harry estremeceu por debaixo da capa , sabia que Rony não seria páreo para tal maldição. Rony ficou sem saber o que dizer.
- o que eu vou fazer?
- não sei ... - respondeu rabicho vagamente , tenho que ir Lúcio quer que eu prepare a sala enquanto ele pega a garota , pegue a chave do portal e fuja.
- e largar a Mione? nunca!
- você não tem chance - argumentou Rabicho, morrerá os dois.
- que assim seja mas ela não morrerá sozinha! - Rony começava perder as rédeas quando sentiu uma mão apertar o ombro , era Harry por baixo da capa , Rony parou por um momento será que Harry teria alguma idéia?
- pense nisso Rony , não posso te ajudar muito , já estou me arriscando demais - disse Pedro saindo.
Quando estavam novamente sozinhos Rony trancou porta. Harry tirou a capa, e olhou pela a janela , tinha que haver uma saída daquele palacete, uma forma de pedir ajuda, e se manter vivo até ela chegar.
- o que eu vou fazer para não me obrigarem a matar a Mione? - perguntou Rony desesperado passado a mão pelo cabelo - A maldição Impérius é muito poderosa... eu não iria suportar...
- mas eu suporto. - disse Harry decidido - e acho que essa é a única maneira de chegar perto dela o suficiente.
- quer dizer que vai resgata-la debaixo do nariz deles todos?
- ahã - disse Harry olhando novamente para fora - é um risco que temos que correr a essa altura do campeonato vale tudo .Mas tenho um plano, Rony tire sua roupa de comensal e a de para mim.
- como?
- você usa a capa de invisibilidade , se eu não tirar a mascara eles não saberão que sou eu e poderão usar a maldição em mim , quando eu tiver perto suficiente de Mione darei um jeito de tira-la daqui até a sala que tem a lareira , usaremos o pó de flu e voltaremos para a escola.
- é uma idéia louca mas pode dar certo - disse Rony se despindo e dando suas roupas para Harry .
- como estou? - perguntou Harry algum tempo depois vestindo a mascara.
- como todos daqui, vamos até onde rabicho está. Mas Harry você tem pó de flu?
- não sei deve ter algum nessas coisas dos gêmeos que Gina me deu...
- deixe-me ver - disse Rony pegando a bolsa que Harry trazia.
- Sim tem um pouco de pó de flu o suficiente para nós três , me lembre de dar um beijo em Gina quando voltarmos - disse Rony entusiasmado mas logo em seguida acrescentou cauteloso - isso se voltarmos.
- claro que vamos voltar - disse Harry mas a incerteza pairava sobre ele também.
- Ei essa é a poção polissuco sem sabor dos meus irmãos - disse Rony tirando um frasco de dentro da bolsa - , ainda está com a essência da Hermione.
- o que uma poção com essência da Hermione faz com eles? - indagou Harry.
- foi uma brincadeira sem graça que eles fizeram - respondeu não querendo prolongar a conversa mas Harry insistiu.
- você usou essa poção? - perguntou Harry desconfiado..
- foi, mas eu não sabia - Rony disse sem encara-lo.
- quando? Você se transformou nela?
- uma vez ... um dia... nas ferias, não gostei nadinha - mentiu ele porque apesar de não ter gostado muito de ter se transformado em Hermione ele não esquecia como ficou fascinado quando viu o corpo dela.
- não diga que foi aquele dia que ela estava no quarto dos gêmeos...
- é...- respondeu vagamente.
O rosto de Harry tomou uma expressão de terror e repulsa.
- quer dizer que era você? Eu beijei você pensando que fosse a Mione? , argh! Blergh - Harry cuspia no chão.
- você acha que gostei? - disse ele sentindo arrepios numa careta - quase vomitei quando senti sua língua na minha boca. Mas foi assim que descobri que ela gostava ainda de mim - disse num tom malicioso.
- sorte que não insisti em agarrar ela, quero dizer você...
- que tal discutimos isso depois , nossa verdadeira Mione nos espera.
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